A primeira missão de sua nova vida! Finalmente o dia havia chegado. A empolgação de Estinien com o início da sua jornada shinobi só não era maior que a de seus pais, que haviam preparado um café da manhã farto para comemorar o primeiro dia do filho como um Genin de Sunagakure no Sato. Depois de comer tudo o que tinha direito, o garoto colocou seu uniforme, deu uma última olhada no espelho e partiu em direção à central de missões.

Dezenas de papéis informativos estavam presos a um grande quadro marrom. Estinien correu seus olhos sob alguns dos folhetos e destacou dois, não demorando a partir em direção a uma região da vila que nunca lhe chamou muita atenção. O destino? Um bairro de Suna conhecido por abrigar uma grande parcela da população idosa da cidade. O objetivo daquela missão era simples: ajudar um desses cidadãos com tarefas simples.

A casa em Estinien havia acabado de chegar era humilde, como muitas daquela localidade. Logo na porta, era possível ver uma senhora tendo dificuldades em abastecer seu carrinho de mão com uma diversidade de produtos alimentícios. — Aqui, deixe-me ajudar. Disse o garoto com uma voz doce. Algumas idas e vindas da casa de Yokimi, a comerciante, foram o suficiente para encher o carrinho de alfaces, tomates, batatas e diversos outros legumes e verduras. — Você é muito gentil, rapaz, muito obrigada! Agradeceu a senhora com um sorriso largo. Era isso? Aparentemente a primeiríssima missão da vida de Estinien havia chegado ao fim. Com a conclusão, o jovem retirou de seu bolso o outro folheto e partiu imediatamente ao seu próximo destino.


O objetivo descrito naquele papel parecia ser ainda mais simples do que o anterior, simples o suficiente para fazer o Genin questionar o que ele poderia estar aprendendo ao invés de executar tarefas feitas para cidadãos comuns. O afazer da vez? Coletar baldes de água de um poço ao norte da vila e transportá-los até um centro de distribuição. — Então tá. Ele não estava errado, de fato essa parecia ser uma tarefa designada para pessoas sem nenhum tipo de formação militar. Mas, uma vez que já aceitou a missão, não havia mais como voltar atrás.

Estinien percebeu que chegou no local designado para extração de água quando avistou uma grande estrutura de pedra, era o poço indicado. Alguns baldes de madeira podiam ser vistos espalhados pela região, todos com muitos sinais de uso. Extrair a água do poço foi fácil, o jovem apenas encaixou o balde no local correto e usou das cordas para descer o objeto, fazendo o caminho inverso para trazê-lo cheio. Sem muito esforço, repetiu o processo quatro vezes, momento em que aproveitou-se de um pedaço de madeira largo que estava encostado em uma parede e, com a ajuda de alguns ganchos de metal, prendeu as alças dos baldes no objeto, colocando a tira de madeira sob as costas.

O trajeto até o centro de distribuição foi tranquilo, salvo quando uma criança correndo atrás de um gato quase arruinou todo o trabalho que Estinien havia tido. Ao chegar no local um senhor o recebeu, agradecendo pela ajuda e retirando dos ganchos os baldes cheios de água. — Bom, acho que é isso. Suspirou, limpando o suor da testa enquanto caminhava de volta para sua casa, estava doido por um pedaço de bolo de banana.