Estava surpreso. As ideias simplistas de Makoto realmente poderiam funcionar, uma das provas era o dito esconderijo - que de esconderijo não aparentava nada - de fácil acesso à qualquer um... literalmente. Atravessava aquela porta de madeira, imitando o gesto do homem ao bater os pés algumas vezes contra o tapete e sua amistosa mensagem "Bem-vindo".

—— Interessante admitia, por dentro era um lugar pacato mas ainda sim bonito. Diferente da torre onde morava, não havia melancolia nas paredes do estabelecimento e quem adentrasse era recebido por um sorriso gracioso de uma atendente linda. Fitei a mulher um pouco mais "que tipo de serviços você consegue fazer?" Refletia até perceber que estavam conversando sobre uma terceira pessoa que não era eu.

"Tristan?" Um nome forte. Imaginava que tipo de pessoas encontraria ao atravessar aquelas portas com Makoto. Por incrível que pareça percebi que não havia falado muito desde que havia chegado, talvez fosse a curiosidade em relação ao local. Nossa base secreta poderia me surpreender ainda mais quando eu percebi que a padaria não era o verdadeiro local.

"Grande ordem?" Olhei para Takasugi em dúvida, era um nome legal para uma organização... mas uma organização criminosa deveria ter um nome mais sombrio, não? Um jovem, um pouco mais baixa que eu, me entregara três cartões que eu manteria comigo até saber a utilidade dos mesmos. Então fomos para a mesa circular. Fiquei encarando o homem das madeixas vermelhas, ele parecia intimidador demais.

—— Certo respondia à Takasugi, apliquei meu chakra nos três cartões. Quando a verdade surgiu, levei um susto. Tristan na verdade era uma mulher e pelo jeito muito habilidosa. Bedivere e Mardred pareciam mais passivas, tirando Takasugi e eu não haviam outros homens na equipe; por mim estava bom, não gostava muito de disputar território. Percebi também que eu era o mais novo entre eles.

—— Takasugi, Bedivere, Mardred e Tristan... fiz uma pausa quando citei o último nome, tive de controlar um ataque de risos, quando consegui me recuperar voltei a falar — vai ser um prazer trabalhar com vocês.

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O clima ficou meio estranho quando Tristan, que na verdade era um homem, confrontou o líder Takasugi; mas tudo se resolveu rapidamente com o mesmo dando risada da situação. O líder continuou a reunião, finalmente apresentando os tópicos da nossa pequena "invasão" na Aldeia do Ouro. Pude ver que todos ali pareciam destemidos e confiantes... podia mesmo confiar nisso?

— Sim respondi para Takasugi — percebo a verdade é que todo o plano girava em torno do hiraishin, só precisavam de mim por ser um usuário conhecido da arte. Minha cabeça explodia com ideias sobre qual tipo de suporte e formação iriam usar nessa missão. Bedivere veio de encontro à mim lançando elogios que me deixaram de certa forma acanhado, a moça por si só tinha seu charme e de todos ali era a que mais parecia delicada.

— Obrigado, você também é bonita para a sua idade respondi, mas logo depois pensei que isso poderia soar como um insulto então tentei consertar na hora — quer dizer... você é bonita de qualquer forma então abaixei a cabeça, acompanhado-a até meu quarto. Chegando lá que pude ver que era um lugar simples: chão coberto por palha, uma cama ao canto da parede e alguns pequenos móveis. Perfeito.

Deitava na cama, encostando minha cabeça no canto da parede, o sono chegou rapidamente. A pior coisa para uma pessoa como eu era não conseguir sonhar. Pelo menos eu não sonhava mais desde que havia deixado Iwa. Despertava de forma rude, meu corpo precisou ficar um pouco deitado até que me levantasse. Já estava na hora.

Caminhava até o salão da padaria, onde estariam me esperando — bom dia disse. Mesmo que meu dia não tivesse começado tão bem, gostava de ser amistoso. Tinha uma expressão de sono no rosto, passava a mão nele sempre que podia e bocejava a cada dois minutos. Mas a verdade era que já estava descansado, tudo isso não passava apenas de um teatro para posteriormente impressioná-los.

— Podemos começar?

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Como eu pensava. Lancelot acreditava em minha falsa indisposição. Segui como planejei, meus passos até a mesa foram lentos e a única coisa que me chamava a atenção era como Bedivere poderia estar entretida naquele pão açucarado. Estava decidido! Queria um daqueles para mim e peguei um na cesta, saciar meu vício em doces com aquele pão foi a melhor coisa que fiz; pude sentir um gosto quente e ao mesmo tempo a leve camada de açúcar me fez ficar nos céus, não literalmente, claro.

"Somos amigos agora? Eles confiam em mim? Eu posso confiar neles?" Eram coisas que passeavam por meus pensamentos. Afinal, mesmo com Makoto me contando sua história e me apresentando para o grupo, não poderia dizer que estava totalmente seguro de estar ali. Mas, relembrando, de certo modo já tinham me conquistado e cara... o pão era bom abeça! A proposta de Lancelot para afugentar o sono com o café da manhã funcionou, estava com mais vigor que outrora.

Meu líder tinha uma coisa peculiar e, não sabia definir, com certeza todos os outros tinham a mesma sensação. Ele transmitia segurança, me trouxe de Amegakure sem dificuldades e agora lutaria uma batalha onde a desculpa para minha participação seria apenas a "diversão". Diversão? Eu morava em uma vila de assassinos, poderia me divertir como quisesse lá. Talvez esse sequestro em questão fosse a resposta.  

Partimos. Makoto obviamente liderava o grupo, Bedivere vinha logo atrás seguida por eu. Uzumaki Gawian. A moça com a madeixa mais exuberante que eu já vira em toda minha vida, Bedivere parecia ser leal à Lancelot, tão mais que qualquer outro da nossa pequena organização. Minha curiosidade poderia ser notada há quilômetros de distância, mas me mantive quieto. Gostava de ser centrado em meio ao dever, Porpora havia me ensinado isso e era um dos poucos costumes que não deixaria para trás.

As ordens foram transmitidas e ouvidas, o homem sumira sem muito esforço. Preferi não questionar nada no plano de Takasugi, estava ali observando e minha consciência estava tranquila com isso. Os saltos de galho a galho ganharam espaço até que a voz da mulher fosse audível. Bedivere achava que conhecia minha história, o que na verdade era uma piada. Não o seu conhecimento de fato mas sim a minha história.

Relembrando: garoto prodígio, mestre abusivo e um governo desastroso com atitudes impulsivas. Isso me resumia bem. Só de lembrar fazia-me projetar um sorriso no canto do rosto. Entretanto sua proposta era conivente com o que eu buscava; respostas sobre quem era aquela mulher. Penei quando balancei a cabeça negativamente, cerrei um dos punhos aliás, para Bedivere eu deveria ser um homem capaz de me focar na missão — não gosto de me envolver emocionalmente no meio de uma missão, desculpe. Ela também sorria e sem dizer nada prosseguimos.  

Para minha má sorte, pude escutar o som de um fio amarrando-se ao meu tornozelo e senti-lo logo após. Instintivamente movi minha mão até Nuibari onde a arremessei fazendo um movimento de arco, duas navalhas gigantes vindas pela esquerda e outra respectivamente pela direita alvejavam-me com seus fios. O jutsu por qual ficaria conhecido como relâmpago branco era utilizado. Atrás de mim um som estrondoso se instaurou no ar, kibakus fuuda haviam explodido no local que Bedivere estava.

— BEDIVERE exclamei olhando por sobre o ombro o local da explosão e posteriormente virando-me para este. Meu coração acelerou, não havia pensado na colega que estava comigo. Talvez eu fosse a ponta solta do time, minhas inseguranças poderiam por um fim naquilo antes mesmo de começar.

— Está tudo bem disse a voz dócil tocando meu ombro, Bedivere tinha olhos claros mas não como os meus, o verde estava ainda mais intenso — não vou ser pega por armas básicas, sua movimentação foi ainda mais rápida que a minha, devemos seguir ela não se abalou com aquilo. O sorriso gentil ainda estava em seu rosto, prosseguimos.

A sensação de tranquilidade se estabelecia aos poucos em meu peito. Os batimentos já estavam normais quando voltamos a pular entre as árvores. Duas armadilhas foram ativadas, nenhuma das duas fora percebida por mim ou ela e mesmo assim saímos vivos dessas situações. Era correto pensar que o adversário poderia ter visto a explosão de longe, já que sabia que uma hora ou outra os inimigos estariam perto. Preocupava-me de certo com Makoto, sua segurança era questionável no terreno inimigo.

— Quase lá murmurei, ela me encarou mas não voltei a pronunciar mais nenhuma palavra. A vida de uma shinobi era exaustiva e a explosão da armadilha apenas fez me recordar o motivo de estar na solidão daquele castelo: medo. Não admitia para ninguém, nem mesmo para mim. Mas tinha medo assim como qualquer outro, neste momento suava frio. Era um patético ninja com uma técnica boa, apenas isso.



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O destino estaria conspirando à nosso favor? Talvez. Bedivere era quase uma santa, após suas palavras Makoto aparecia frente a nós dizendo algumas palavras - que seriam as últimas que falaria pelo resto do dia - o homem estava diferente. Não sabia o que mudava nele, mas algo me impelia à seguir ambos sem questionar.

Era da minha vontade pedir para liderar essa missão. Afinal, se formos analisar, eu era o que tinha o poder e a mente mais poderosa dentre todos ali; mas estava tudo bem. Apoiei as costas em uma árvore quando finalmente paramos e pude refletir sobre tudo o que acontecera até agora. Apenas um tolo faria o que eu tive coragem de fazer, concluí, sentava na posição de lótus para polpar energia.

—Merda disse em um tom quase inaudível. Não tinha o hábito de falar palavrões ou praguejar ao nada. Só não gostava de como aquilo estava sendo conduzido. Esperar pelo restante era o mais sábio mas porque ele não explicava o plano para Bedivere e eu? Estarmos prontos para seguir o plano caso um ataque repentino fosse feito seria astuto. O terreno ainda era do inimigo e nós apenas continuávamos abusando da sorte.

— Merda.... merda! Fechei ambos os olhos, o tom continuou o mesmo. Não queria transparecer a minha preocupação, era bom em mentir para os outros. Esperaria Tristan e sabe-se lá o nome do restante. Não iria me recordar nesse momento de aflição.  Bedivere e Makoto ficariam um pouco distantes de mim, pareciam respeitar o meu espaço, o que no momento era muito bom.

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Me sentia mal. Deveria levantar e ir falar com os outros dois [i]"é mesmo o certo?" questionava-me incansavelmente. Por horas aguardamos. Pude ver as estrelas surgirem no céu. Minhas ideias aos poucos foram concentradas, espiava com o canto do olho o que Bedivere fazia, sentia-me encantando pela mulher mais velha e saber como reagir à isso ainda era um mistério para mim. Aguardei mais um pouco até a chegada dos outros dois.

E chegaram. As sombras borradas tomavam forma. Reparei que Mardred estava vestindo sua armadura e tinha o cabelo preso, Tristan também vestia uma armadura mas manteve as madeixas escarlates soltas. Era hora de me aproximar. Levantava-me como se aquele tempo em que estivesse sentado não tivesse diminuído minha confiança neles. Conforme andava pude olhar para Makoto de uma forma diferente; estava cauteloso. Talvez a pressão por estarmos próximos de realizarmos a missão que o pai dele não conseguiu estivesse atingindo-o.

Ele começou com a explicação do plano, era uma tática boa para falar a verdade. Nem queria saber o que ele fez para encontrar o tal esgoto. Tentei formular seu esclarecimento em minha cabeça; todas as peças como em um tabuleiro. Até que finalmente entendi, possivelmente seu plano poderia ter alguns furos. Esperei naquele pequeno intervalo alguém se manifestar. Não o fizeram, a confiança sobre Makoto era absoluta. Admirava isso.

— Eu tenho outro plano tinha que fazer isso... e ao me manifestar tive receio de continuar. Todos os rostos me encaravam.

—Encare como uma sugestão líder antes de prosseguir retirei um pequeno doce da minha bolsa de armas e após colocá-lo em minha boca poderia dizer o resto.

—Uma vez me infiltrei em Sunagakure no sato revelava, mesmo sabendo que alguns deles vinham de lá — utilizei um método de infiltração similar, sem alardes. Mas a questão é que; a vila sofria um momento crítico, ninguém iria se importar com um garoto de treze anos andando por aí. Eles tinham com o que se preocupar tive medo de não estar sendo totalmente claro — o meu ponto é: e se tentarmos fazer totalmente o contrário do que foi dito? Lembrava-me que todos eram nukkenins rank S como eu. Poderia estar morto em alguns segundos.

A dúvida poderia surgir então tratei de seguir com minha própria explicação ignorando quaisquer que fossem as falas — o elemento surpresa que podemos usar aqui é: Mardred-san e sua habilidade incrível com o shoton, fora seu taijutsu excepcional. Mandaríamos ela para chamar a atenção dos guardas no portão principal enquanto Tristan faz a mesma coisa no portão oeste. Entraríamos pelo leste, onde suponho que fique mais próximo do nosso alvo, e atacamos tinha um sorriso convicto no canto do rosto.

Meu semblante demonstrava confiança, sabia o que estava falando, queria utilizar todas as habilidades ali para obter sucesso — como Makoto, nosso líder, nos reuniu... é mais do que justo ir comigo e Bedivere até o alvo principal, fora que suas habilidades com o genjutsu poderia vir à calhar para derrubar os sentinelas do leste e se algum inimigo poderoso aparecesse, e pode aparecer, Bedivere-san e eu apenas vamos dar suporte ao grupo. Daria uma kunai com o selo hiraishin para cada um de vocês e os buscaria quando necessário.

Poderia respirar agora, expliquei o meu plano. Era natural querer agir como líder, talvez minha discordância com Makoto fosse por causa disso, tentei não agir com arrogância e clarear minhas ideias de uma forma que todos vissem mais vantagem nas minhas palavras do que nas palavras de Lacelot.  


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"O que?" Por um momento fiquei surpreso. Lancelot estava contando com a minha participação na hora de decidir sobre o plano? E os outros, supostamente, já sabiam de suas intenções. Meu semblante estupefato mudaria assim que ele desse a ordem para partir. O grupo não demorou muito para se prontificar, Bedivere me lançava seu olhar gentil, enquanto os outros pareciam animados.

— Certo assenti com um sorriso bobo no rosto.

Era reconfortante estar ali. O desespero de outrora não tinha sentido agora. Todos nós estávamos focados naquilo que foi planejado... eu mesmo não pretendia falhar, afinal era meu plano. Deveria impressioná-los, crescer com eles e, com toda certeza concluir a missão. Aos poucos o céu mudava, logo estaríamos perto da Vila do Ouro. Olhei para todos uma última vez antes de saber qual seria o desfecho, estava satisfeito.

Não imaginava que renegados poderiam viver esse tipo de vida - claro que, mesmo que errado - feliz. Os passos rápidos na grama rala eram as únicas coisas que a gente escutaria, em algum momento Mardred se despediu e não muito depois foi a vez de Tristan. O tempo estava correndo. Lancelot, Bedivere e eu tomamos uma direção para o leste, onde esperávamos não encontrar muita dificuldade para se infiltrar na vila.

"Eu vi muita coisa em minha vida" tinha finalmente visão da entrada leste "mas essa é a primeira vez que estou vivendo". Como pensei, sem sentinelas. Os guardas do portão também não estavam lá, por hora o plano estava indo bem. Sorrateiramente nos movíamos entre os becos da Vila e, mesmo que estreitos, era melhor evitar ruas principais. Pelo menos foi o que eu achei até notar um esquadrão não muito longe e se quisesse continuar teria de passar por eles.

Pude ver a expressão de Lancelot, ele queria lutar, mas não pude deixar; revelei-me para o inimigo, com um sorriso no rosto. Não dei tempo para reações além do espanto, teci selos o mais rápido que pude e bati minhas mãos contra o solo. O nível do chão que os cinco guardas pisavam seria alterado, diminuindo em velocidade suficiente para alterar a gravidade por alguns segundos. Vinte e cinco metros abaixo do nível normal estariam aqueles homens.

Me aproximaria aos poucos, ainda não havia acabado, quando fiquei na beira do buraco pude ver suas expressões de ódio. O chakra fora concentrado na minha mão direta, usaria a terra para conduzir o mesmo até aqueles homens, o estilo raio seria perfeito naquele momento — prometo compensá-los depois ironizava com uma mentira deslavada. Não me importava de fazer aquilo, desde que não os matasse sem motivo para tal.

Olhei para a esquerda e pude ver mais guardas correndo em minha direção. Dessa vez portando lanças e espadas, fiz um movimento com o braço esquerdo levando-o a uma altura mediana quase próxima ao cabo da Nuibari mas não saquei a arma. Não sabia ainda, mas estava me divertindo com aquilo, conforme meu coração batia mais rápido devido à adrenalina... deseja mais. Um gesto para a direita foi o suficiente para manipular o solo e criar uma parede densa, isso iria segurar aquele grupo.

Não poderia perder tempo. Iria de encontro com Bedivere e Lancelot novamente, teríamos de ir até nosso alvo, em disparada fomos para o prédio principal da vila e dessa vez pegávamos estradas principais; nada mais importava, seria difícil para guardas comuns acompanharem nossa velocidade e estava confiante de que poderíamos acabar com aquilo logo. E então, a realidade caiu sobre mim.

"Esperem!" Quis gritar, minha pupila estava dilatada, minhas sobrancelhas levantadas e minha boca ligeiramente aberta. Parei. Percebia agora que Mardred e Tristan não estavam com as marcações Hiraishins que deveriam estar —e- esperem pela primeira vez em minha vida titubei — esperem! E por fim o grito. Lancelot e Bedivere poderiam me ver como um estorvo, mas ainda havia tempo, precisava chegar nos outros dois.

— Mardred e Tristan... hesitava em falar na minha própria falha — estão sem suas marcações, preciso encontrá-los era um contra-tempo que Makoto poderia não desejar nesse momento, mas se autorizasse eu poderia chegar neles. Ele só precisava dar a ordem e depois eu estaria de volta como se nada tivesse acontecido, era o que eu pelo menos esperava.

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Minha presença ali era irrelevante. O medo me consumiu. Voltava pelo mesmo caminho que fazia outrora; meu objetivo era meu lar. Amegakure me aguardava e para lá voltaria. Tomaria cuidado com os guardas e usufruiria do pânico gerado como distração.  


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