- Uma Paz Não Trivial -- 重要な平和 -

HP: 350/350 - CH: 350/350 - ST: 05/05

Um simples movimento de subir descer com a mão. Os pelos do pincel se esfregam na superfície amadeirada, colorindo mais uma das cercas recém colocadas, desta vez, próxima aos portões de Iwagakure. Ieyasu encara o mover de sua mão pra lá e pra cá, enquanto termina a tarefa e parte para a outra. O levar do pincel ao balde de tinta branca, o respirar lento e deprimente do rapaz e o bater de asas de uma revoada de pássaros no céu azul, se tornam o conjunto mais representativo do que poderia ser considerado paz. Não uma paz trivial, como entendível pela maioria, mas apenas paz; paz de se sentir do jeito que gostaria, de poder pensar o que podia e de aceitar o dever dado. Ieyasu estava em paz e aquilo era paz para ele.

Na noite passada, muitos habitantes da aldeia da pedra acordaram assustados com o som de uma explosão próxima aos portões do vilarejo, incluindo Ieyasu, que tentava descansar após um longo dia na floricultura Yamazaki. No dia seguinte, após a receber sua missão, descobriu de seus superiores que um shinobi despretensioso, possivelmente um renegado da pedra, tentou invadir a aldeia ao lado de três colegas, possíveis renegados também, como vinham suspeitando os investigadores. Talvez soubessem de mais coisas, mas por serem informações perigosas e que poderiam colocar em risco o futuro da aldeia, o restante foi mantido em sigilo.

Em uma tentativa falha de vencer uma batalha perdida, visto que rapidamente os shinobis de Iwagakure no Sato chegaram ao local para deter os criminosos, os quatro ninjas se explodiram a partir de um conjunto de bombas instaladas por debaixo de suas vestes. De acordo com boatos, ignorando as informações oficiais, aqueles eram membros de um culto secreto da aldeia, mas isto não deveria ser levado muito a sério.

Após pintar a última cerca, o jovem Kurama relembra do que lhe contaram do acontecido. Imaginava a ansiedade que os criminosos sentiram antes e durante a explosão; imaginava a sensação da carne se despedaçando enquanto o estouro tomava o ser dos criminosos; imaginava que, como aquilo que vinha fazendo como missão no dia atual, seria paz para ele. Não uma paz trivial, como compreensível pela maioria, mas apenas paz. Ieyasu Akazawa queria estar em paz e o que imaginava era paz para ele.

Coisas: