A Monster in the Shadows

( 1 ) — Não havia se passado muito tempo desde que deixei Sunagakure de uma vez por todas. Sabendo que eu seria procurado por qualquer lugar que eu fosse, a primeira coisa que pensei em fazer foi iniciar meus trabalhos em busca de obter algum abrigo temporário, até que eu enfim tivesse a oportunidade de me aventurar pelo mundo shinobi. Sem hesitação, vaguei pelo deserto até alcançar o extremo sul, onde se colocava um pequeno vilarejo - Com pouco mais do que duzentos habitantes. A estrutura do mesmo era demasiadamente simplória, bem como seus cidadãos. Com minha aparência, muitos buscaram se afastar simplesmente ao ver aquela 'coisa'. Coberto pelas bandagens que escondem as cicatrizes de meu passado, aproveitei da luz do dia para cometer o primeiro crime. Não fiquei mais do que uma única hora parado nos guetos daquela favela solitária, perdido nas sombras até que as pessoas se esquecessem de minha presença. Quando o ocorreu, enfim, observei com cautela as ruas mais afastadas, e abordei o primeiro habitante que por ali passou. Com a luva do Vita roxa, enforquei-o enquanto o leveia té a parede, ameaçando perfurar sua carne e toamr para minha aquilo que ele conhecia como vida.

— "Cale a boca e me dê tudo o que você tem, seu desgraçado de merda!" — Ditei, extremamente agressivo.

O homem, no desespero, cedeu a mim todos os bens que carregava no momento. Naquele instante, quando guardei tudo o que me entregou, finalizei minha jogada - Cortando suas jugulares com a ponta da luva metálica do Vita enquanto o arrastei para trás de sua própria residência, enterrando-o com areia enquanto o sangue jorrava. A morte do homem passou despercebida - Ao menos naquele momento. Porém, havia alguém por perto, que presenciou toda a ação. Com meu primeiro ato como nukenin concluído, percebi que era a hora de descansar um pouco. A viagem havia sido longa, afinal de contas.

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( 2 ) — Duas horas se passaram, e eu consegui arranjar um pequeno lugar para me manter na região, ao menos naquele dia. Havia muito tempo que eu não utilizava de minhas verdadeiras habilidades, e pretendia aprimorá-las o quanto antes. Porém, ao me levantar, me deparei com uma figura armada a minha frente, mas que não parecia possuir nenhuma intenção contra mim. A pessoa se revelou como um homem barbado, com aparentemente vinte anos de idade, no máximo.

— "Percebi o que fez há algumas horas atrás. Noto que você tem alguma experiência nesse assunto. E para evitar ser descoberto no futuro, optou por manipular a vítima a entregar todos os bens antes de eliminá-la. Você é bom...Acho que seria de grande ajuda se pudéssemos unir forças. Também sou um bandido local. Meu nome é John. Se você possui interesse no assunto, mate o homem da Rua 4CB, mais especificamente na esquina. Aquele cara vêm atrapalhando meus negócios. Estarei aqui para recompensá-lo." — Ele finalizou.

— "E eu posso confiar em alguém como você, por acaso? Acha que eu tenho cara de otário?" — O Questionei.

Porém, ele apenas desapareceu rapidamente, com uso do Shunshin no Jutsu. Frustrado, simplesmente me levantei de onde estava e rumei até o local em que o tal homem se encontrava. Me esgueirando pelas sombras e becos locais, pude facilmente me aproximar da residência, visto que não havia qualquer tipo de proteção, uma vez que o local era pobre. Quando o fiz, invadi o interior da casa por uma das janelas do fundo, obviamente fazendo barulho por conta dos pesos enrolados em meus tornozelos, mas sem me importar. Quando o proprietário da residência correu para sua cozinha a fim de verificar o que estava a ocorrer, não hesitei em lançar uma shuriken contra o mesmo, que perfurou o seu crânio, levando-o a óbito instantaneamente. Com isso, retirei o arremessável de sua testa e rapidamente o retornei para a bolsa de armas. Agora, fiz questão de simplesmente esconder o corpo no banheiro, trancando-o e bloqueando a entrada móveis que ocultariam a existência do mesmo. Então, fugi do local por onde entrei, retornando para o abrigo cerca de vinte minutos depois. Com as mãos manchadas de sangue, ao retornar, percebi que havia um saco de dinheiro no chão. O segurei com cuidado, verificando se eram moedas reais. Quando tive certeza...Enfim percebi, que ao menos eu havia conseguido uma maneira de me sustentar no meio daquela miséria.

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