Há um tempo atrás ocorreu um ataque na nossa vila. Eu era bem pequeno e somente tenho lapsos de memórias. E meus pais costumam comentar pouco em relação a isso, reforçando em como é importante valorizarmos nosso tempo; tempos de paz. No que me lembro, o ataque fora tão grande que deixou destruições que até hoje ainda não foram totalmente reconstruídas. Alguns pontos inclusive precisam dessa manutenção. E com essa determinação rumava para a academia a fim de realizar mais uma missão.

Quando cheguei no quadro de missões verifiquei se a missão da reforma da vila ainda estava no mural disponível. Estava, e no mural descrevia alguns pontos que precisam ser pintadas. Principalmente na parte dos muros e cercas da vila. Prossegui para a entrada da vila, para encontrar algum guarda. Quando achei, o mesmo estava de olho na frente da vila, verificando cada pessoa a qual entrava nela. - Com licença, bom dia! O senhor sabe onde posso encontrar tintas para pintar a cerca e o muro da vila? Estou numa missão nesse momento. O guarda encapuzado me cumprimentava com um aceno de cabeçacom uma postura séria, e indicava as ferramentas do lado da porta.

Peguei um balde cheio de tinta marrom para pintar a cerca e o muro. Ao lado tinha um pequeno rolo para utilizar. Peguei os utensílios e segui para o muro, tendo uma companhia de um senhor que fazia o mesmo. Ele me orientava que já tinha passado a tinta, mas seria bom reforçar e após isso deixar ela secar. Graças ao ambiente de Sunagakure, secar seria fácil. Passei o rolo no balde e estendi para o muro, movimentando para cima e para baixo a fim de reforçar toda a região que o trabalhador já tinha pintado. - Fiu, fiu, fiu, fiu. Assoviava enquanto o tempo passava e ao mesmo tempo seguia o velho homem na pintura. O muro da vila é muito grande, mas nós só pintamos uma parte dele e essa parte do trabalho já tinha me deixado cansado. - Ainda tem chão pela frente Roy. Dizia a mim mesmo para me animar. Agora consigo entender como é importante ter pessoas que cuidem da vila, para preservar e valorizar cada vez mais nosso lar.

Após finalizar o muro, acima dele existem algumas cercas. O senhor me indicou que elas seriam interessante darem uma reforçada também. - Sem problemas!! Prontamente segui sua ordem e fui pintando toda a cerca que paralelamente está com o muro. Sem titubear e aos poucos sentindo cada vez mais cansados por estar pintando há um tempo. A força dos meus braços não era a mesma de quando comecei. Sorte a minha que havia poucas cercas e elas são bem menores para passar a mão de tinta. - Pronto meu senhor. O que o senhor acha? Ele tomava um pouco de distância do muro a fim de olhar toda a pintura e com um sinal com a mão me pedia para descer. - Fez um bom trabalho meu jovem.