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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Primavera
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Convidado
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Narrador


Após matar seu próprio irmão, Satoru Uchiha estava imerso em desilusão e sofrimento. Sem ter como lidar com seu luto o ninja caminhava pelas ruas de Kumo, sem um destino enquanto pensava repetidas vezes na sensação de matar seu irmão. Ele o obrigou a fazer isso, mas será mesmo? Satoru realmente precisava ter matado seu irmão? Não poderia tê-lo contido de outra maneira e conversado depois? Tão jovens crianças acreditando que a única solução para obter poder é a morte de seus consanguíneos, tão grande era a maldição de seu clã.

Contudo, eventualmente o jovem infante se encontrava caminhando sozinho à noite, apenas para ser abordado por uma figura encapuzada:
- "Satoru Uchiha. Você agora é um criminoso dentro da aldeia da nuvem. Pelo assassinato de seu irmão, você deve ser condenado à morte. - A figura possuía nenhuma feição à mostra, apenas com uma máscara ornamentada branca.
- "Contudo, veio ao nosso conhecimento que de seu crime resultou uma nova habilidade, portanto, como punição alternativa você deveria se juntar à nossa corporação e responder diretamente ao kage, sob as sombras da aldeia. Acompanhe-me se compreendeu, ou prepare-se para enfrentar as consequências."

Considerações:

Anonymous
Satoru
Genin
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Satoru Uchiha


Aquela cena parecia não sair da mente de Satoru. O Uchiha estava a todo momento vendo o momento em que seu irmão foi morto. Ele mesmo se matou? Satoru forçou aquilo? Satoru na verdade foi quem matou Zelda? Sua mente naquele momento estava conturbada. A única coisa que ele tinha total certeza era que seu irmão tinha sido morto. E aquela era a cena que ele queria esquecer, mas não conseguia. Ao fechar seus olhos a escuridão mostrava a cena. Com os olhos abertos a luz trazia seu irmão já falecido. Até dormindo, Satoru sonhava com aquela cena. Ele não estava tendo sossego. Foi então que resolveu sair de casa e ir andar. Se distrair. Ficar em casa parecia só complicar tudo, aliás, ali era onde Zelda andava e vivia junto dele e de Gray.

Ainda caminhando durante a noite o Uchiha percebeu a aproximação de um homem encapuzado. Sua aproximação foi rápida a ponto de Satoru não conseguir intervir. Na verdade ele nem estaria disposto a isso. O homem logo após abordar Satoru, o acusou de assassinato pela morte de Zelda, chamando o Uchiha de criminoso em Kumo. - Eu sou mesmo... meu irmão morreu... por minha causa... Pensou Satoru, até que em seguida o homem mascarado informou que a pena de Satoru seria pena de morte! No mesmo instante em que ouviu isso o Chunin mudou sua feição que até então era de tristeza e culpa para raiva, ódio e determinação!

Satoru pularia em velocidade (14m/s) na intenção de se afastar permanecendo a cinco metros de distância do homem, de frente para ele e em posição de batalha. - Meu irmão depende de mim! Diria em tom ameaçador, assim como seu olhar e postura. Logo em seguida o homem encapuzado continuou a falar. Ele parecia saber que aquele acontecimento trágico fez com que Satoru ganhasse novas habilidades, por isso fez um tipo de segunda opção para Satoru, que era juntar à corporação em que aquele homem encapuzado e de máscara estranha fazia parte, respondendo diretamente ao Kage da vila, tudo pelas sombras da vila. Em seguida voltou as ameaças. - Acompanhe-me se compreendeu, ou prepare-se para enfrentar as consequências. Disse o encapuzado, finalizando sua fala e já determinando as únicas saídas de Satoru.

Quando o homem terminou de falar Satoru foi forçado a pensar rápido, mas tendo que pensar mais no futuro do que no presente. - Gray... eu não posso morrer e deixar você sozinho!  Mas se eu aceitar a proposta, vou ser um escravo da vila... e se o Kage me pedir algum dia para te matar ou algo do tipo? Eu não posso irmão... não posso aceitar! Prefiro morrer do que machucar você! Pensou Satoru, já sabendo exatamente o que iria fazer. - Vou fugir! Vamos fugir juntos Gray! Ninguém vai nos separar e nem controlar a gente! Nunca mais! Satoru estava determinado a agir, até que sentiu alguém tocar seu ombro direito. Ele estava imaginando? Parecia que sim, aliás, quem o tocou era seu próprio irmão Zelda.

- Sato, não faça isso! Se você fugir da vila, não apenas vocês mas o Gray também será considerado criminoso. Você estará levando o Gray para o perigo... também não deve aceitar morrer Sato, vocês precisam ficar juntos e juntos crescer! Juntos evoluírem! Aceite o pedido do homem! Dizia Zelda. A lagrima passou a surgiu nos olhos do Uchiha Satoru. - Irmão... mas e se eles me obrigarem a fazer algo com o Gray? Voltou Sato a pensar. E como se estivesse lendo sua mente Zelda voltou a falar: - Se isso acontecer, mostre a eles que o Gray não está no acordo! Aceite irmão... aceite o convite, mas irmão... nunca baixe sua guarda... para ninguém! Dito isso Zelda sumiu.

O que foi aquilo? Era real ou apenas uma imaginação de Satoru? Seja como for, ele já sabia a resposta. Limpou seu rosto usando sua mão esquerda quando a direita estava próxima de sua BAG para usos futuros caso necessário. Sua atenção ao homem não seria desfeita, assim como sua atenção aos arredores, aliás, assim como ele chegou do nada, outros também poderiam chegar. Sua substituição seria preparada para trocar o garoto por algum dos bancos que teriam no local. Mas sem tentar algo contra o encapuzado para não fazê-lo pensar que estaria querendo briga, respondeu, mostrando agora - o que antes era tristeza, solidão e dúvida - confiança na fala e ação, assim como determinação para continuar em frente: - Onde iremos? A fala foi curta, mas foi suficiente para mostrar ao encapuzado que Satoru estava de acordo em segui-lo, se movendo junto do encapuzado caso este último começasse a andar.

Satoru estava ainda muito triste, abalado pelo o que aconteceu, estava se sentindo culpado e sozinho, no entanto, sabia que Gray ainda estava vivo e ele precisava de Satoru. Neste momento, pelo menos, precisava ser forte. Não por ele, mas por Gray!

HP: 1600/1600 | CH: 1825/1825 | Cansaço: 00/06

CONSIDERAÇÕES:


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Satoru
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Narrador



Os momentos de reflexão de Satoru pairavam no ar enquanto a figura aguardava uma resposta. Mesmo diante do afastamento brusco e do olhar defensivo de Satoru, a figura se mantinha impávida. Sua máscara era ornamentada com linhas, mas era uma superfície branca sem muitos relevos, o que apenas o fazia parecer cada vez mais um fantasma. Finalmente, após tomar uma escolha, o jovem indagava ao encapuzado qual destino tomariam. Este então respondeu:
- "Para onde as pessoas não olham."
A figura mantinha o rosto voltado para o garoto enquanto apontava para cima e então saltava alcançando o telhado da casa mais próxima. Ele esperava a jovem criança vir em seguida e caso este o fizesse, ele caminharia pelos telhados das casas, conversando enquanto prosseguia em passos lentos:
- "Seu irmão está desaparecido, mas não foi difícil para a aldeia descobrir que ele foi morto por suas mãos. Seu clã é sempre bem vigiado, por razões que imagino serem autoevidentes agora. Seus olhos muito interessam à aldeia, mas podemos avaliar o quanto o ninja em volta deles nos pode ser útil. Antes de adicionar você às forças da ANBU, você será testado, contudo acredito que um período de aclimatação é adequado. Vá até sua casa e despeça-se de seu outro irmão, por hora, saiba que ele também pode acabar envolvido nessa situação a depender de sua cooperação. Você deverá então me encontrar no topo mais alto que está próximo ao gabinete do Raikage. Lá conversaremos melhor e responderei perguntas."
Utilizando-se de um shunshin no jutsu, a figura encapuzada desaparecia, dando ao shinobi tempo para conversar com seu irmão.


Considerações:

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Satoru
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Satoru Uchiha


Satoru tinha perguntado onde estavam indo, no entanto, a resposta vinda do encapuzado seria melhor nem ter dado resposta. "Para onde as pessoas não olham". O que significava isso? Onde é que as pessoas não olham? Na verdade, se parar para pensar tinham muitos lugares para onde as pessoas não olham, logo, esta seria uma resposta com várias entrelinhas... - Entendo! Pensou Satoru, mostrando estar curioso para saber o que o mascarado estava querendo de fato com ele. Novamente este mascarado voltou a agir, agora pulando para os telhados da vila. Satoru seguiu suas ações e também pulou, subindo de parede em parede até chegar no telhado. Obviamente foi necessário a uma certa concentração de Chakra em seus pés através da técnica Ki Nobori no Shugyō, cujo qual permitiria ao garoto subir as paredes e em seguida acompanhar o homem encapuzado pelos telhados presentes no local.

E em meio ao caminho o encapuzado voltou a conversar com Satoru. Este último que aos pouco estava se sentindo mais confiante em conversar com o homem, ainda que não baixaria sua guarda momento algum. Em meio à conversa o encapuzado foi claro em dizer que Zelda tinha sumido, e muito perspicaz e cirúrgico a vila foi certeira em desconfiar de Satoru, aliás, o Clã Uchiha é sempre bem vigiado por eles. Ao ouvir aquilo a língua de Satoru coçou. Estava ansioso para perguntar o porquê então seus pais foram mortos, se a vila observava tanto o Clã? Mas ignorou. Precisava se concentrar e sempre pensar no futuro, em especial, no futuro com seu irmão.

Logo depois foi informado à Satoru que para entrar na ANBU ele passaria por avaliação. Seria testado. No entanto, concordando que Satoru precisaria antes se adequar à tudo aquilo. O homem deixou duas coisas claras para Satoru depois daquilo que já tinha falado. Primeiro que Gray, seu irmão mais novo, também poderia se envolver em tudo isso dependendo das ações de Satoru, fazendo portanto, ao Uchiha pensar que se desobedecesse o Kage, seu irmão seria culpado junto dele, tendo portanto que seguir à risca sua nova função na vila. Por isso, permitindo Satoru ir se despedir de seu irmão para poder se concentrar na ANBU. E segundo que logo depois disso o Uchiha deveria ir no ponto mais alto próximo do gabinete do Raikage, lá eles poderiam conversar melhor e também tirar as dúvidas de Satoru.

- Mas espera... me despedir do meu irmão? Será que antes desse teste eles querem me deixar em treinamento de tempo integral ou algo do tipo? O homem encapuzado não deu nem o tempo de Satoru fazer alguma pergunta. Desapareceu sem deixar o garoto falar. - Ok... Voltou a pensar, agora seguindo em direção à sua casa numa velocidade normal. Chegando em sua casa Satoru seguiria até o quarto de seu irmãozinho. Pelo horário era bem provável que ele estivesse dormindo. Caso ali estivesse, sentaria na cama do lado do mesmo e iniciaria um diálogo. Caso não, procuraria pelo mesmo e, quando achado, também já próximo iniciaria a fala. - Irmão... me desculpe pelo que você viu naquele dia... não conversamos nada desde o que aconteceu... o Zelda... você provavelmente vai me odiar pelo resto da sua vida... mas saiba que eu te amo, irmão! Vou sempre fazer o possível para te proteger! Diria Sato, com seu olhar já cheio de lágrimas. Era sincero no que estava dizendo. Ainda se sentia culpado por tudo, mas tendo feito ou não o que fez, nunca queria que Gray visse algo daquele tipo.

Esperaria uma resposta do garoto. Precisava saber se Gray permitiria a ele continuar a conversa, aliás, ele precisaria se despedir do pequeno. Precisava Satoru pagar pelo seu pecado. Seja como for, Satoru mantinha preparado sua substituição, aliás, Gray poderia não gostar da presença de Satoru e iniciar uma briga. Não queria machucar seu irmão, nunca! Mas precisava se manter atento e pronto para se despedir, brigas naquele momento, ainda que com motivos, não era possível.

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Satoru
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Narrador



Chegando à sua morada, Satoru encontra seu irmão, não na cama, mas do lado de fora, sentado na frente da porta de casa. Ele não conseguia dormir sem seu irmão, agora que perdera outro. Gray estava claramente abatido e infelizmente, sem ânimo ou brilho nos olhos. Com a chegada de Satoru, o irmão mais novo dos três olha para cima e vê o rosto de seu agora único irmão.

Satoru desculpava-se pelo que aconteceu com Zelda, esperando que o mais novo o odiasse para sempre, mas não foi a resposta que recebeu:
- "Não se preocupa, irmão. Eu não te odeio, eu vi o que aconteceu. Eu só estou triste comigo mesmo. Se eu tivesse como desviar, nada disso teria acontecido. Não se culpe, o Zelda também não ia querer que você se culpasse. Você não é um assassino, Satoru. Meu irmão não é só um assassino."
A realidade é que em uma situação como aquela, todos os envolvidos se odiariam. É comum para uma vítima sentir culpa por sua inabilidade de prevenir uma agressão, principalmente para uma criança que ainda não tem maturidade o suficiente para entender a própria vulnerabilidade. Era o mesmo que acontecia com Satoru, que se culpava como um assassino e o que aconteceu com Zelda, que acreditava do alto de seus 10 anos de idade que evoluir era impossível. Todos os três eram reféns de sua idade.
- "Eu também vou te amar pra sempre, irmão." - Disse o garoto dando um abraço em Satoru.
Contudo, o tempo para conversa não era longo, após mais algum diálogo o jovem chunnin precisaria se encaminhar para o local do encontro, portanto sua conversa deveria ser telegráfica.

Após conversar e se despedir de Gray, Satoru se encaminharia para o local indicado, encontrando a figura encapuzada no ponto mais alto, esperando por ele sem encara-lo. Nuvens passavam pelos telhados, como neblina e vento movia as vestes do ninja misterioso:
- "Então... Devemos começar?"

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Satoru Uchiha


Depois das desculpas vindas por parte de Satoru, ele se surpreendeu ao ver que seu irmão não estava com raiva dele. Pelo contrário, parecia na verdade que Gray estava tendo o mesmo pensamento que ele. Agora são só os dois, portanto, precisavam se manter unidos, independente do que acontecer. Claro, tinha ainda o tio dos garotos, Justine, no entanto, ele estava muito longe, logo, os dois eram os únicos e sempre serão. Até então, depois da morte de Zelda Satoru estava muito para baixo. Quando o homem encapuzado apareceu, isso fez com que Satoru acordasse para vida e percebesse que ele precisava se manter firme e mudar sua personalidade, aliás, agora ele precisava proteger ele mesmo e seu irmão muito mais do que antes. Portanto, desde quando conversou com o encapuzado que Satoru estava mantendo uma postura autoritária, duvidosa de tudo, e sempre frio e analítico, atento a tudo. Ainda mais quando soube que poderia ele estar sendo vigiando a todo momento.

No entanto, logo quando Gray o abraçou, ter um contato com seu irmão fez com que Satoru se desligasse daquele instinto protetor. Ele voltou a ser criança, o que já era. O abraço de Gray, um garoto tão inocente da vida, que só pensava em brincar e nada mais, nem mesmo estava na vida ninja ainda... um abraço tão puro, que foi o suficiente para preencher aquele vazio que Satoru estava sentindo. Isso fez com que Satoru começasse a chorar. Abraçou seu irmãozinho. Não apenas pelo fato de os dois serem os únicos agora, e pelo fato dele amar muito seu irmão a ponto de fazer tudo por ele, até virar um peão da vila, mas justamente por agora Satoru ter que criar uma postura totalmente diferente daquele que ele tinha, de um irmão presente, divertido, desligado de tudo, amoroso, para agora não muito presente fisicamente, sério, determinado, frio! Satoru estava mais que ciente que sem Zelda, precisava ele ser o responsável por tudo naquela casa. Ele precisava deixar de ser uma criança... Vai ser difícil. Satoru não irá conseguir isso de um dia para o outro. Mas percebeu que estava entrando nesta organização ANBU justamente para isso. Crescer. Deixar de ser criança.

- Irmão... eu preciso reportar à vila tudo o que aconteceu com a gente por esses dias... isso vai demorar. Talvez eu até tenha que ficar lá hoje e amanhã, e depois disso talvez eles me convoquem para realizar algumas missões. Então vá dormir, está bem? Quando terminou de falar Satoru terminou também de abraçar seu irmão, se afastando um pouco dele, algo em torno de um metro, e em seguida voltou a falar: - Quero que você saiba que nossa mãe, nosso pai e até o Zelda, eles sempre vão estar cuidando da gente, só que lá de cima. Disse Satoru enquanto apontava para o céu, e em seguida continuou: - E eu irmão, também... farei o possível e impossível para sempre cuidar de você! Quando eu e você estivermos juntos, seremos sempre nós dois um confiando no outro, e se por algum motivo eu não estiver do seu lado... se eu estiver por exemplo em uma missão, ou ter que sair, como vai ser agora... saiba que eu sempre vou estar olhando você. Posso estar longe, mas sempre vou estar te protegendo, então nunca se sinta sozinho... e nunca pense que eu não estou te protegendo, tá bom? Agora vá descansar... preciso ir conversar com a elite da vila, e talvez depois farei algumas missões, mas logo eu volto! Boa noite irmão!

Terminado de falar Satoru se retirou do local, seguindo em direção do local mais alto próximo do gabinete do Raikage. Sentiu um aperto no coração por deixar seu irmão mais novo sozinho, mas sabia que o que iria fazer dali para frente era justamente para proteger Gray e, ainda que estivesse longe, estaria sempre o protegendo. Seu olhar voltou a ficar determinado e com convicção do que precisava e do que queria. Ao chegar no local o Uchiha percebera que o encapuzado já estava presente e esperando por ele. Se aproximou do homem algo em torno dos cinco metros e, de frente para o homem, tentaria fazer algumas perguntas... - O senhor disse que se eu passar no teste, terei de agir nas sombras da vila, sob ordens direta do Raikage... o que isso significa ao certo? Eu já sigo as ordens de Akira... sempre faço missões para a vila! Aliás... como assim terei que passar por um momento de adequação? E que tipo de teste terei de fazer? Aliás... porque o senhor pediu para eu me despedir do meu irmão? Satoru tinha muitas perguntas, no entanto, por hora estas eram as que mais ele estava curioso em saber.

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Narrador



Gray chorava com as palavras de seu irmão, mas ele entendia. Aceitando as palavras de Satoru, Gray coçava os olhos lacrimejados e respondia:
- "Tá bom, mas volte logo." - O fato era que Gray, também queria ser forte para proteger seu irmão, mas mesmo criança, tinha o mínimo de maturidade para saber que ele era o protegido por enquanto.
Com Satoru despedindo-se, Gray acenava em despedida reciprocamente. Até que o mais velho desapareceu em um movimento rápido. Chegando à segunda área mais alta de Kumo, o encapuzado havia sido questionado sobre suas palavras anteriores:
- "Certas ações da vila são mantidas sob sigilo da própria população, para evitar um conflito interno. Isso é tudo que direi sobre o que isso significa, por agora. Tudo ficará mais claro em seu devido tempo. E esse será o tempo de aclimatação. Você deveria se despedir de seu irmão, porque a missão, treinamento e adequação pelo qual passará, incluirá ter um novo irmão: Olhe para baixo.
Apontando para a aldeia, poucas pessoas eram visíveis caminhando por entre as luzes noturnas da cidade das montanhas, até que Satoru avistou um homem grisalho e baixo, que aparentava ter entre seus 50 e 60 anos.
- "Aquele homem se chama Kurozumi Kokyuto. Você deverá se passar por seu filho, uma criança, assim como você e que foi sequestrada há 3 semanas. Aqui está a ficha com todas as informações sobre a família e sobre o seu histórico. Sua missão é observar a rotina da família e reportar tudo o que descobrir sobre eles. Você terá um período para se preparar, mas a duração de sua missão é indeterminada. Uma vez que descobrir tudo o que puder, reporte a mim neste mesmo local. Eu aparecerei, quando for a hora. E então espere por novas instruções. Você chegará escoltado por dois homens ao fim de sua preparação que o reportarão como recuperado do sequestro."
As informações sobre o homem e sua família eram nenhum pouco extraordinárias. Parecia ser a família de artesão comum, com esposa e dois filhos. O filho pelo qual Satoru se passaria se chamava Kurozumi Kyaku, seu irmão é Ryuu e sua mãe é Kanabe. Kyaku, agora sendo Satoru, é uma criança de oito anos estava na academia ninja até 5 meses atrás, quando foi sequestrado por indivíduos desconhecidos, com motivos igualmente misteriosos. O disfarce e o plano de ação ficam por conta do próprio Satoru, que deveria descobrir o segredo dessa família o quanto antes, se quisesse voltar para seu irmão.

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Depois da sequência de perguntas feita para o homem encapuzado por parte de Satoru, este homem encapuzado e ainda sem um nome para Satoru rapidamente o respondeu. Deixou claro que os serviços da ANBU precisavam ser ocultos pois existem certas situações que a comunidade não podia aceitar. Ainda falando, informou ao Uchiha que ele precisaria de um tempo para se acostumar com todas essas praticas da ANBU, por isso do tempo de aclimatação, e que pediu para se despedir de Gray pois agora ele teria um novo irmão. Ao dizer tudo isso o homem apontou para baixo. Algumas pessoas estavam andando pelas ruas da vila, no entanto, o que o encapuzado queria que Satoru observasse era um homem grisalho que parecia ser bem mais velho que Satoru. O encapuzado continuou logo em seguida a falar. Estava agora a falar quem era aquele home e qual era a função de Satoru, pelo menos naquele instante. Quando finalizou sua fala Satoru passou a entender que a ANBU parecia ter missões bem mais duradouras do que a que ele costuma fazer, que se acaba em um dia. E aquela missão de agora ele precisava ser alguém que ele não era. Será que isso é ser um ANBU? Sempre nas missões ter de ser pessoas diferentes, mudar sua personalidade, sua atitude...?

- O senhor quer que eu seja o filho daquele homem, então? Ele sabe sobre essa farsa? Ou alguém próximo dele sabe? Satoru tinha feito essas perguntas pois precisava saber se alguém em sua nova "casa" estava ciente de quem ele realmente era. Provavelmente ninguém daquela casa saberia da verdade, nem mesmo aquele homem velho lá de baixo, mas Satoru precisava perguntar para ter a certeza. - Se deseja me dar este serviço, acho que é pelo fato de eu ser bem parecido com o filho dele... preciso me disfarçar então, acredito. Mudar meu cabelo? Meu tipo de roupa? Poderia me mostrar a foto do filho dele para eu saber mais? Após ter dito isso Satoru esperaria receber a ficha da família para saber do básico para assim saber como agir lá dentro. Principalmente em saber o máximo possível do garoto ao qual ele estava substituindo. Depois de tudo Satoru iria se disfarçar. De início esperaria para que o próprio homem encapuzado, já sabendo que Satoru era bem novato nesse mundo misterioso, o ajudasse a se disfarçar, tal como mexer no seu cabelo e até mesmo sugerir roupas e comportamentos, no entanto, caso não tivesse esse auxilio, o faria sozinho, até mesmo usando uma técnica de transformação caso realmente fosse necessário, claro, sempre dando preferência ao disfarce por meio físico, usando do Jutsu apenas se necessário.

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A ficha com informações era suficiente para mostrar o que Satoru precisaria. Nenhum jutsu de transformação seria necessário, apenas um disfarce bem feito. Além disso, obviamente ninguém saberia de sua farsa. No entanto, a pergunta levou à atenção do ANBU, algo que ele acreditou ser óbvio:
- "Ninguém sabe da sua farsa e nem nunca deve saber. Isso é o que envolve seu novo trabalho. Você não existe, enquanto estiver conosco. Se sua identidade for comprometida, garanta o fim das testemunhas, caso contrário, você mesmo será punido."
O ANBU se retirava e deixava Satoru instrumentalizado com a ficha apenas. Ela dava informações sobre rotina, comportamentos, possuía fotos de todos os envolvidos e uma descrição detalhada sobre cada um. Ryuu era um vendedor, que viajava para vilas vizinhas para comercializar os produtos de seu pai Kokyuto. Kanabe era apenas uma dona de casa, enquanto Kyaku, a nova identidade de Satoru, estava na academia.
Era a hora de encontrar sua nova família. Satoru foi enviado para um galpão abandonado e foi ordenado que esperasse. Ninjas de Kumo logo chegaram ao local, dizendo:
- "Encontramos a criança! A dica anônima estava certa! Vamos, levem-no para seus pais."
Chegando à casa nova, os ninjas se despediram, dizendo que voltariam mais tarde para fazer perguntas, mas por enquanto o jovem Kyaku estava a salvo e com sua nova família:
- "Meu filho! Ahh meu filho, você voltou! Eu não acredito. Eu estou tão feliz." - Sua mãe o abraçou com força, quase o sufocando, enquanto soluçava em meio às lágrimas. Em seguida os demais vieram abraçar o jovem. Seu pai e seu irmão, também emocionados, comemoravam o retorno da criança.
- "Você está bem, meu garoto? Lhe machucaram?" - Indagou o pai.
Todos estavam muito felizes e mesmo que Satoru não respondesse, eles todos o levariam para dentro para tomar um banho e jantar.
Após o banho, todos se reuniam para tomar uma sopa feita anteriormente, mas que foi requentada por Kanabe. Foi em meio a refeição que todos sorriram. O irmão mais velho, Ryuu, aparentou abrir a boca por um instante para falar algo, mas logo se conteve e continuou comendo.
- "Os shinobis falaram que voltariam para fazer perguntas ainda hoje. Você está preparado para responder, meu filho? Você falou para eles?" - Perguntou o pai, com um sorriso no rosto.

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Novamente o encapuzado foi bem claro quanto às obrigações da ANBU. Ninguém deveria sabe do disfarce do garoto. Se alguém na menor hipótese possível estiver para estragar a missão do garoto, ainda que indiretamente ou involuntariamente, este deveria ser eliminado. Caso contrário, Satoru será o punido. De fato, isso era bem lógico. Se os ANBUs realizam missões altamente secretas a ponto de apenas o Kage possa saber, isso significa que a falha da missão poderá resultar em grandes prejuízos para a vila. Por exemplo vir a trazer uma guerra ou semelhantes. Logo, o ninja da ANBU precisa ser o mais preciso possível em sua missão, eliminando qualquer um que venha a ameaçá-la. Seja amigo, seja inimigo.

Enfim, Satoru mostrou estar bem ciente dos seus deveres como ANBU, assim como quanto ao disfarce. O encapuzado deixando o pequeno com a ficha da família, permitindo a ele saber tudo sobre todos, em especial sobre o garoto ao qual ele irá substituir. O Uchiha, agora sendo conhecido como Kyaku - e já tendo todo o perfil do seu disfarce, rapidamente iniciou seu preparo para o disfarce, mudando suas vestes e até mesmo cabelo, caso visse ser necessário. Enfim, iria se disfarçar para ficar o mais idêntico possível com o garoto ao qual ele estava se disfarçando. Após isso o pequeno seguiu até um galpão abandonado e, ali, esperou como foi ordenado.

Ninjas de Kumo em seguida entraram no local e ao notar Satoru - agora como Kyaku, mostraram surpresos por encontrar o garoto através da dica anônima. O levaram até seus pais, local onde deixou o garoto, já dizendo que voltariam mais tarde para fazer algumas perguntas, aliás, por enquanto ele estava a salvo com sua "família". Esta que ao ver o garoto, o recebeu calorosamente e com muita preocupação. A mãe do garoto pareceu não acreditar, abraçando-o com força, até chorando. O pai mais preocupado com a saúde, perguntou se ele estava bem e se alguém feriu o pequeno, Satoru não falou nada. Apenas recebeu todo aquele calor de carinho de todos. Ainda que fosse apenas uma missão, fazia muito tempo que o Uchiha não recebia carinho de alguém ao qual poderia chamar de pai ou mãe.

Logo depois disso Satoru foi levado para o banheiro, onde pôde tomar um banho e se vestir adequadamente. Em seguida foi para a mesa de jantar, se alimentar junto da sua nova família. Ryuu, o irmão mais velho, ia falar algo, mas se calou. Satoru não entendeu, mas resolveu ignorar por hora. Logo em seguida veio a voz de seu "pai". Este que o fez uma pergunta bem pesada para aquele momento em questão. - Os shinobis falaram que voltariam para fazer perguntas ainda hoje. Você está preparado para responder, meu filho? Você falou para eles? Disse seu pai, com um sorriso em seu rosto.

Ainda que o homem estivesse falando com tranquilidade e sorriso, Satoru sentiu que precisava responder algo, diferente de outrora na sua chegada, ao qual a desculpa era a de que ele estava ainda sem entender nada do que estava acontecendo. Agora ele já poderia responder as perguntas do pai. E esta parecia que necessitava de uma resposta. Satoru parou de comer e colocou sua mão direita na cabeça, como se estivesse com dor de cabeça, e logo em seguida respondeu: - Ficar na situação que fiquei... não foi bom pai... Dito isso Satoru agora moveria sua mão direita em direção do seu peito esquerdo, como se estivesse apertando seu coração, tentando representar a dor que sentia. Continuaria logo em seguida a falar: - Fiquei sem minha mãe e meu pai para me proteger... meu irmão... eu achei... achei que iria morrer, ou pior, que todos seriam mortos deixando só eu vivo! Dito isso Satoru passaria a pensar em seus pais que foram mortos, e em seguida na morte de seu irmão Zelda. O que ele iria falar logo em seguida fazia parte da encenação, no entanto, ainda era verdade, aliás, era de fato o que ele sentia: - Não ter mais meu pai ou minha mãe por perto. Não ter mais meu irmão... eu me senti inútil... Foi então que Satoru começou a chorar. Suas palavras eram em resposta ao que o homem dizia, mas pelo fato de também ser o que ele passou em sua vida real, estava ainda triste. Realmente, ele estava sozinho no mundo. Era ele e seu irmão, apenas. E toda a vida que passou com seus pais e Zelda, nunca mais iria voltar. Satoru chorou.

Mas depois de um tempo limparia seu rosto e voltaria a falar, ainda que em um tom triste: - O que me manteve forte e seguro foi saber que vocês estavam bem... eu não disse nada pai... e se o senhor quiser, também não falarei nada agora. Acho que nem estou bem para conversar com esse povo... o que o senhor me aconselha falar para eles? Diria Satoru, já respondendo a pergunta de seu "pai" e logo em seguida fazendo uma pergunta. Obviamente o Uchiha não era bobo nem mais um ingênuo como era antigamente. Sua pergunta foi estratégica, aliás, com ela ele poderia saber o porquê o homem queria saber se seu filho falou algo, e também conseguir saber o que era. Tudo com base no que o homem fosse responder a ele.

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O garoto agora estava infiltrado, pensando estrategicamente a cada momento. Com a reunião na mesa de jantar, o pai de Kyaku perguntou o que ele disse aos shinobis e Satoru respondeu que nada. Percebendo uma certa movimentação psicológica de seu "pai", o garoto supôs que ele queria chegar a algum lugar perguntando se este gostaria que ele dissesse alguma coisa. Para sua satisfação a resposta era sim:
- Meu filho, não conte para eles sobre o lugar que eu lhe mostrei. Como eu já disse, é importante para mim e para seu irmão que aquilo fique só entre nós. Eles lhe sequestraram por causa disso, mas fico feliz que você manteve isso para você. Mas fora isso, não minta para os homens, por mais que sejam shinobis.
Com essas palavras o pai deu as diretrizes para Kyaku e deu pistas sobre a missão de Satoru. Não demorou até a mãe desconversar, claramente nervosa com relação ao assunto:
- Chega de estressar o menino com esses assuntos. Podemos terminar de comer?
Com o encerramento do assunto, o jantar prosseguiria, a não ser que o próprio "Kyaku" quisesse insistir nisso. Ele precisava de um meio-termo entre achar as informações e não levantar suspeitas. O fato é que uma hora após o jantar, shinobis chegavam. Suas dúvidas eram:
- Por que foi sequestrado? Os sequestradores pediram algo?
- Algo indicou as intenções deles para vocês?
- Como você se livrou deles e foi parar no galpão?
- Algo lhe indica quem nos mandou a dica anônima? Foi alguém que lhe salvou?
Seu pai e sua mãe estavam presentes, portanto cuidado. Além disso, será que esses shinobis sabem algo sobre sua missão? Talvez seja melhor tomar cuidado com relação a eles também.

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"Kyaku" ouvia atentamente tudo o que seu pai dizia. Com as falas do mesmo o garoto já sabia agora mais ou menos o que seu pai queria que ele falasse, no entanto, o homem falou um pouco sobre o local misterioso mas não deixou claro onde é e o que eles fazem ali. Satoru concordou com a cabeça quando seu pai falou e em seguida falou: - Pai, sobre isso... não precisa se preocupar... você sabe que eu esqueço rápido das coisas né? A fala de "Kyaku" foi bem sucinta, deixando claro que mesmo se quisessem os interrogadores não iriam conseguir descobrir nada sobre o local. E isso não era mentira. De fato, "Kyaku" não sabia onde ficava nem o que era, então ele iria demonstrar nenhuma expressão duvidosa. Outro motivo para aumentar essa tese era a de que ele era criança, logo, era de se esperar que crianças esqueçam rápido das coisas que não vão ou fazem sempre, por exemplo, decorar locais.

A mãe de "Kyaku" finalizava o assunto. Kyaku balançou a cabeça concordando e em seguida continuou a se alimentar. O tempo passou até que os ninjas chegaram chegaram. Iniciaram o interrogatório com a presença dos pais do garoto. Satoru como Kyaku não sabia se aqueles homens sabiam da real missão de Satoru, então não podia confiar neles para ajudar o garoto a extrair informações dos pais. E até mesmo os pais dele, por estar presentes no local, estavam atentos a tudo o que Satoru fazia ou falava, portanto, o Uchiha disfarçado teria que pensar bem no que ia falar. Por sorte, ele já tinha um plano desde quando estava comendo, e a conversa com seu "pai" deixou claro o que ele deveria fazer.

Depois das perguntas do interrogador, "Kyaku" respondeu: - Não sei... eu estava andando até que meu rosto foi coberto e eu desmaiei... Aí não sei para onde me levaram ou porquê fui sequestrado... mas uma coisa eu sei... no mesmo lugar que eu acordei eu fiquei até eu ser encontrado... eu senti que estava sozinho o tempo todo... eu não sei se eu fui pego por engano e depois que perceberam me soltaram, ou se me deixaram lá porque iriam fazer algo mas não tiveram tempo... não sei... só sei que eu senti que estava sozinho a todo momento.

Satoru tentou deixar claro que os sequestradores não fizeram nada contra ele. O jeito que falou ele tentou deixar claro também que provavelmente nem eram ele que os sequestradores queriam, ou seja, pegaram por engano. Assim daria para liberar os interrogadores e seus pais não iria precisar se preocupar, podendo eles voltar a fazer o que estavam fazendo - provavelmente de ilegal.

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A refeição após o fim do assunto foi agradável, principalmente graças à mãe de Kyaku. O tempo inteiro era perceptível o quanto ela estava feliz em ter o filho de volta.
- Meu menino. Eu estou tão feliz que você está bem. Marido, podemos deixá-lo livre da academia pela próxima semana? Eu gostaria que ele descansasse e voltasse a ter um período tranquilo conosco.
O pedido da esposa não agradava o marido. Visivelmente ele estava infeliz com o comentário, parando de comer com um instante. Mas logo ele respirou fundo e concordou.
- Ah. Que diabos? Acho que é justo. Mas a criança não pode ficar sem praticar...
- Eu ajudo ele a praticar. - Prontamente falou o irmão mais velho. Os pais olharam para os dois irmãos com um tanto de surpresa.
- Oh... Certo, então, meu filho. Amanhã voltem a praticar. - Respondeu rapidamente o pai.
Foi depois disso que os shinobis vieram e perguntaram o que queriam. O garoto defletiu todas as perguntas.
Na manhã seguinte, os irmãos iam para um lugar fora da aldeia. A intenção de Ryuu era treinar com Kyaku, para que ele pudesse passar a semana fora da academia ninja.
Abaixo das montanhas, em uma região de floresta, havia um lugar onde só os dois ficariam. No caminho, Satoru poderia se lembrar de informações que tinha sobre Ryuu.
- 22 anos, solteiro, um vendedor contido e sem muitos amigos. A relação de Ryuu com Kyaku aparentemente era uma relação amistosa e próxima, então seria o membro da família com maiores possibilidades de detectar a mentira do garoto.
- Muito bem. Vamos começar a praticar, como fazemos na nossa família: Com tudo desde o começo!

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Aquele interrogatório acabou e pelo visto seus pais não ficaram nervosos com a resposta dada pelo garoto. No outro dia logo pela manhã Kyaku junto de Ryuu seguiram para fora da via, numa região de florestas para iniciarem o treino. Ryuu dizia algumas palavras no intuito de começarem o treinamento. Kyaku se deitaria no chão de barriga pra cima e de braços abertos, como se estivesse bem a vontade e descansando. Ficaria a aproximadamente cinco metros de Ryuu, e ali olhando para o céu, ao mesmo tempo que ficava bem atento ao garoto, dizia: - Ei Ryuu... preciso te contar um segredo... promete que não vai falar pra ninguém? Nem mesmo para os nossos pais? Satoru tinha observado o olhar de surpresa dos pais de Kyaku no jantar do dia passado quando Ryuu se ofereceu para treinar o pequeno. E pelas informações que Satoru tinha de Ryuu, ele era solteiro e não tinha muito amigos. Era um vendedor muito contido, apesar da sua idade. Ou seja, se ele era tão seguro, isso poderia significar que ele deveria ser caseiro e, assim sendo, provavelmente era bem próximo de Kyaku. Claro, isso era apenas uma dúvida. Satoru não sabia e precisava se arriscar, mas caso estivesse certo, então ele e Kyaku seriam bem próximos. Próximos a ponto de trocarem segredos. Claro, a proximidade de Ryuu com Kyaku poderia ser prejudicial à Satoru, já que o mais velho poderia identificar as mentiras, no entanto, também poderia ser bom, aliás, isso significaria que ele teria mais intimidade com Kyaku. Fora que pelo fato de Ryuu ser mais velho, assim como Zelda era... Satoru já sentia uma ligação com o mais velho.

- Irmão...eu não menti quando disse que não me lembro onde fica o local que o pai me levou... realmente, não me lembro...na verdade... desde quando fui sequestrado eu acho que acabei esquecendo muita coisa... não sei se eu esqueci por medo de os outros tentarem me torturar... ou se esqueci pela pressão que senti... mas eu esqueci de muitas coisas... eu estou com medo de falar isso para o papai e para a mamãe... eu quero me lembrar de tudo sem que eles percebam que eu esqueci das coisas... me ajuda irmão? Disse Satoru ainda disfarçado e atento à reação de Ryuu.

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O irmão de fato era bem próximo de Kyaku e as apostas de Satoru deram frutos. O fato era que a família normalmente não ia em treinos "com tudo desde o início". Era uma isca que Satoru não mordeu, deitando no chão relaxado e aparentemente "desabafando" para Ryuu. Isso o fez baixar a guarda:
- Entendo. Vamos rever o lugar então... Nosso pai te mataria se você esquecesse a localização.
O mais velho andava pela floresta, guiando Satoru até uma caverna próxima da base da montanha.
- Você lembra da história do nosso clã, certo? Não tem como você ter esquecido isso. - Indagava ao adentrar a caverna criando uma esfera de luz na palma de sua mão. Ryuu esperava uma resposta e Satoru não tinha ideia sobre o que ele estava falando. Provavelmente ele havia chegado aos segredos da família que ele deveria descobrir.

Caminhando cada vez mais até o centro da caverna, eles chegaram a um lugar escuro, mas que logo se acendeu com tochas após Ryuu realizar alguns selos de mão. Um círculo ritualístico, cheio de selos escritos simetricamente marcava o meio da formação. Satoru precisava descobrir do que isso se tratava, antes de sair dali. Requisitar várias vezes para ir até esse lugar poderia ser perigoso. E o local em si não parecia indicar muito sobre o que acontecia ali. Ele precisava extrair o máximo de informações possível.


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Ryuu entendeu a situação em que seu "irmão" se encontrava, sabendo agora que Kyaku tinha esquecido ou reprimido muitas coisas de sua mente devido àquele sequestro. Logo, aceitou de bom grado ajudar o pequeno a se lembrar de algumas coisas, em especial a localização do local secreto ao qual seu pai tinha falado. Ryuu deixou claro que seu pai mataria Kyaku se ele esquecesse do local. Aquilo seria só um jeito de falar ou realmente o homem seria frio a ponto de matar alguém, ou melhor, o próprio filho, apenas por ele ter esquecido do local secreto da família? Satoru não sabia, mas precisava continuar analisando tudo. Concordando, seguiu junto de Ryuu até o local. Enquanto andavam ficava atento a todo seu arredor, mas em especial em Ryuu. Atento o garoto ia decorando o local até chegar em uma caverna próxima da base da montanha.

- Você lembra da história do nosso clã, certo? Não tem como você ter esquecido isso. Disse Ryuu para Kyaku após adentrar a caverna, criando uma esfera de luz na palma de sua mão. Satoru sentiu que não estava mais conseguindo enrolar o mais velho. Na verdade, parecia que a todo momento o irmão mais velho fazia perguntas como iscas para Satoru cair. E se fosse verdade, então isso significava que o mais velho estaria já desconfiando de seu irmão mais novo. Ouvir aquilo e em seguida ver o mais velho criando uma esfera de luz na palma da mão claramente deixou Satoru na dúvida. Nada nas informações da família dizia que Ryuu era um ninja, ou se tinha Satoru não viu.

O Uchiha disfarçado precisava novamente enrolar Ryuu, no entanto, sentia que também precisava saber qual é a história da família que ele deveria lembrar, então tentou juntar o útil com o agradável. - É bem pouca coisa que eu me lembro... na verdade, é bem pouco mesmo Ryuu... a mamãe iria ficar nervosa comigo se ela descobrisse que eu não lembro nem do prato que mais gosto de comer, ou do que eu mais gosto de fazer... A estratégia de Satoru era não falar dos outros, mas sim dele. Perguntar muito sobre a vida de todos iria parecer suspeito, agora falar dele mesmo, daria para mostrar o quão perdido ele - como se realmente fosse o irmão de Ryuu - estava.

Caminhando mais para dentro da caverna, Satoru junto de Ryuu chegaram num lugar escuro que logo se acendeu com tochas após Ryuu realizar alguns sinais de mão. Aquilo confirmou que Ryuu não era apenas um vendedor. Era também um ninja, ou pelo menos praticante do Ninjutsu. Ainda observando o local Satoru viu um círculo ritualístico cheio de selos escritos simetricamente marcando o meio da formação. Não dava ao certo para descobrir o que era tudo aquilo apenas olhando, e sabia que se pedisse para ir várias vezes no local iria parecer estranho. De certo modo o Uchiha poderia em outro momento tentar refazer os selos que Ryuu usou para iluminar tudo aquilo, no entanto, se Satoru não sabia o que tudo aquilo era, de nada aqueles selos teriam utilidade. Precisava portanto, aproveitar aquele momento para tentar descobrir o máximo possível, para conseguir voltar para a casa e descobrir mais algumas coisas com o pai e mãe.

- Irmão... Disse Satoru, enquanto observava tudo aquilo no local. - Depois que voltei desse sequestro... eu não consigo me sentir dentro da família, sabe? Não sei porque eu esqueci tantas coisas da nossa família... Foi então que Satoru colocou suas duas mãos na cabeça como se estivesse desesperado, e continuou a falar num tom de não pertencimento: - Eu não me lembro de quase nada irmão... não me lembro do que eu gosto, do que eu não gosto... eu sei que o papai faz produtos, isso está bem nítido na minha mente, como se eu nunca fosse esquecer, mas eu não sei o que são esses produtos... Ryuu... eu não me lembro de nada desse lugar que estamos...e eu tenho medo de nunca me lembrar de nada... o papai, eu sinto algo estranho... sinto que se ele descobrir que eu sou um inútil... algo de ruim vai acontecer.

Satoru aproveitou que não sabia muito da família como uma vantagem, ao invés de desvantagem. Já tinha observado algumas coisas da família, portanto, juntou isso à sua fala para mostrar que estava falando verdade sobre tudo. Por exemplo, no momento em que disse que estava sentindo que algo ruim iria acontecer com ele se seu pai descobrisse que ele era um inútil, agora que tinha esquecido das coisas. Satoru já tinha percebido que o homem parecia ser bem frio e calculista. Claro que isso poderia ser apenas sua impressão, mas a resposta que Ryuu fosse dar já iria esclarecer sua dúvida, assim como também descobrir se Ryuu estava desconfiando de Satoru ou se apenas estava preocupado com o que poderia acontecer com seu irmão mais novo se seu pai descobrisse do esquecimento e, caso a segunda resposta fosse a certa, então provavelmente Ryuu iria ajudar "Kyaku" a lembrar de tudo sobre aquele lugar e até sobre a história de sua família.

Aquela sem dúvidas foi uma fala arriscada por parte de Satoru, mas ele sentia que estava indo no caminho certo, e sentia também que a proximidade entre Ryuu e Kyaku permitiria a ele falar tais coisas sem que o mais velho fosse tentar algo contra ele. Claro que ele poderia estar errado. E era por isso que estava bem atento a tudo ao redor e até mesmo ao irmão mais velho.

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Com o fim das palavras de Satoru, uma kunai viajou em sua direção. Um ataque de Ryuu.
- Deve ser ruim ser um ninja. - Dizia o homem após realizar o ataque surpresa.
- Onde está o meu irmãozinho? Só alguém disfarçado não perceberia que "papai te mataria" era uma hipérbole. "Algo de ruim vai acontecer se ele descobrir que eu sou um inútil?" Esse é o tipo de psicopatia que só um ninja teria na família dele. Nosso pai só iria ficar bravo e se a situação de Kyaku fosse tão grave a ponto de esquecer de coisas cotidianas, nosso pai nunca faria mal a ele. - Enquanto falava isso, o homem jogava uma bomba de fumaça na direção de Satoru, que explodiria ainda no ar, seguida de um Katon: Goukakyuu no Jutsu ainda mais violentamente potencializado por um Katon: Kasumi Enbu no Jutsu.

O homem estava seguro de que Satoru não era seu irmão, portanto ele deveria ser morto ou posto em um genjutsu. De qualquer forma a missão estaria comprometida se o restante da família também descobrisse. Satoru deveria conseguir lidar com isso rapidamente.
- Você vai me dizer onde meu irmão está! O que vocês shinobis fizeram com ele? Ele é uma criança! Quer descobrir o que é esse lugar não é? Eu vou te mostrar depois de arrancar suas pernas e achar Kyaku.

O homem esperava um ataque vindo de Satoru. Caso algo viesse diretamente, ele tentaria se defender com Doton: Doryuuheki. Aproveitando-se da explosão de chamas, ele ativou Doton: Domu, para eventuais ataques rápidos demais para ele.

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Satoru Uchiha


O plano de Satoru não tinha dado muito certo. Quando o garoto tinha terminado de falar, notaria uma Kunai indo em sua direção. Isso não era tão difícil de perceber, haja vista que Satoru estava atento às ações de Ryuu - aliás, já estava desconfiando das ações do homem desde quando começou com as perguntas suspeitas para com ele -. Por isso o ninja disfarçado poderia notar a ação de Ryuu e agir em sua velocidade máxima se movendo para a direita o mínimo possível, suficientemente para se esquivar da direção onde a arma inimiga estava percorrendo.

Feito isso Ryuu voltava a falar enquanto também agia. Ele já tinha percebido o que os pais dele não perceberam: que Kyaku na verdade era um ninja disfarçado. Como Satoru pensou, realmente este homem era bem próximo de Kyaku, aliás, descobriu sua farsa. Seria um problema se o homem saísse dali. Iria colocar a missão em risco. Satoru deveria fazer algo quanto a isso. Matar? Ameaçar? Torturar? Capturar? Seja o que for, ele não teria muito tempo para pensar. A única certeza era que Ryuu não poderia sair daquele local para avisar seus pais.

Enquanto o homem falava, também lançava uma bomba de fumaça provavelmente na intenção de cegar Satoru para tentar algum ataque surpresa. O Uchiha rapidamente ao notar a bomba de fumaça sendo lançada, ativaria seu Sharingan no terceiro estágio. Com ele Satoru poderia não apenas visualizar o fluxo de Chakra de Ryuu em meio à fumaça e, com isso, poder ver onde Ryuu estava, mas também poderia analisar o fluxo de Chakra do inimigo podendo, portanto, perceber a quantidade de Chakra e as ações feitas pelo homem, podendo com isso prever o que o inimigo faria e qual a imensidão do ataque. Isso podia ser feito pois os selos de mão feitos pelo inimigo dariam um norte de que técnica (ninjutsu, Katon, Suiton) seria feito, e a quantidade de Chakra liberado por ele dentro do seu corpo permitiria ao Uchiha supor o Rank da técnica e, com isso, supor a força do ataque.

Enfim, todo seu poder de análise advindo do Sharingan em seu terceiro nível permitiria ao Uchiha prever os movimentos do inimigo, podendo ele supor o que estaria a acontecer. Ao notar que uma técnica Katon estaria a ser feita, Satoru tentou em sua velocidade máxima mover suas duas mãos à frente e em seguida as juntar. Diferente de muitas outras técnicas, este movimento já era os “selos de mão” necessários para converter seu Chakra em Suiton e em seguida expeli-lo para aproximadamente um metro à frente de seu corpo para criar um tipo de redoma feito de pura água.

Isso seria o suficiente para impedir o ataque inimigo, no entanto, não apenas isso, Satoru também faria com que aquele vórtice de água se explodisse indo em direção do inimigo assim como de todo o local, deixando apenas ele livre dos efeitos da técnica. Claramente o Uchiha não estava interessado em destruir aquela caverna, no entanto, no mínimo queria fazer com que sua técnica apagasse todas as tochas que tinham no local ao mesmo tempo que poderia lançar o inimigo contra a parede na intenção de o fazer desmaiar com o impacto.

No menor dos casos tudo ali ficaria em escuridão total, no entanto, para sua sorte seu Sharingan ativado daria “luz” para localizar o inimigo e ver claramente o que este estaria a fazer.

O Uchiha precisava saber mais do local, e sentia que o homem poderia falar ainda mais. Logo, independente de a sua técnica Suiton ter sido efetiva ao ponto de escurecer o local e acertar o inimigo - neste caso, provavelmente desmaiando-o devido ao impacto -, desfaria o Suiton para realizar os sinais de mão de uma outra técnica. Feito isso e batido suas mãos no chão Satoru ativaria a técnica da prisão da boca do sapo. Com ela o local todo se transformaria em poucos segundos no intestino de um sapo. A dureza daquele intestino garantiria que a caverna fosse preservada e em nenhum momento destruída, assim como também impediria que o inimigo tentasse fugir. A habilidade adesiva do intestino também faria com que Ryuu não conseguisse fugir, aliás, nem mesmo conseguiria se mover. Ademais, Satoru faria com que o esófago fosse flexível e rápido a ponto de capturar não apenas as pernas, mas também os braços do inimigo, capturando-o por completo na intenção de não permitir ao inimigo tentar fugir ou realizar alguma técnica.

E com a oportunidade tentaria barganhar com o homem: - Ainda que não pareça, seu irmão ainda está vivo. Se não tivesse eu não iria saber me disfarçar nele. Vamos combinar aqui... me fale tudo sobre sua família, tal como o que vocês realmente fazem, quem é você, seu pai e sua mãe, assim como o que é aquela caverna que estávamos e para que ela serve, e em troca deixo você, seu irmão e seus pais vivos. Caso contrário, irei arrancar estas informações de você. Depois irei te matar, matar seu irmão. Irei arrancar mais algumas informações dos seus pais e por fim, também os matarei. E espero que você acredite em mim... aliás, para quem já matou a própria família, matar alguns estranhos é fachada! Satoru estava sendo sincero no que dizia. Não tinha a intenção de matar aquela família, no entanto, faria se fosse preciso, e tinha a coragem para isso, aliás, a morte de seu irmão somado com a morte de seus pais e o desejo em proteger Gray era um gatilho para fazer o Uchiha fazer tudo o que fosse possível, até entrar para a AnBu, servir o Raikage, ou matar alguns estranhos.


HP: 1600/1600 | CH: 1675/1825 | Cansaço: 01/06

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Satoru
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Narrador



A ofensiva do homem logo foi contra-atacada pelo shinobi, que o mandou para longe com uma onda explosiva de água. Contudo, apagando a iluminação do local, o garoto se colocou em uma má situação, pois seus olhos falhavam por um momento. Talvez falta de costume com o novo potencial de sua habilidade visual.
De qualquer forma, Ryuu conhecia o ambiente mesmo de olhos fechados e com uma simples manipulação de Katon, como as que ele usou para acender as tochas, jogava uma iluminação na direção do teto do que agora era um estômago de sapo.

Com a revelação de sua posição, o homem com a pele enegrecida estaria atrás e à esquerda de Satoru, correndo na direção deste em um instante, golpeando-o com uma sequência de dois socos na altura do rosto, com um chute de esquerda que, caso o atingisse, o mandaria voando na direção da parede mais próxima.

O homem sabia que não poderia dar tempo para Satoru fazer selos de mão, interrompendo esses colocando sua mão no caminho, enquanto ambos estivessem no combate próximo.

Caso conseguisse jogar o garoto contra a parede, seguiria com uma joelhada voadora em seu tórax e um chute de cima para baixo para esmagar o garoto no chão.

- Eu não duvido que você torturaria minha família. Isso é o que revela quem você realmente é. Como eu disse, vou quebrar suas pernas.
Comentaria ao tentar dar um chute na canela de Satoru que quebraria sua perna caso o atingisse.

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Satoru Uchiha


O plano de Satoru não surtiu o efeito como queria. Seu Suiton se ergueu como um redoma protegendo-o do ataque Katon de Ryuu. Logo em seguida o Uchiha fez com que a água em controle fosse dispersada se espalhando pelo local na tentativa de afastar o inimigo e cancelar possíveis ações do mesmo. De fato, conseguiu afastar, mas não cancelar sua técnica de defesa. Seu Sharingan ao tentar ser ativado falhou. Satoru estava aos poucos se acostumando com o novo poder de seus olhos. Acabava as vezes gastando mais Chakra ou mesmo menos, por se confundir com os gastos de cada nível de seus olhos. Precisava treinar ainda mais o uso deles. E sentiu que agora era o momento. Seu Sharingan novamente seria ativado, agora com uma concentração precisa e atenta aos arredores. Em especial à Ryuu, agora com sua localização já descoberta pelo Uchiha - com base no seu antigo ataque Katon.

O local ficou escuro por pouco tempo, haja vista que Ryuu novamente com seu controle em Katon trouxe a luz ao local. Ainda que agora o esófago do sapo esteja no local, firme, resistente e bem pegajoso para com inimigos, que não era o caso de Satoru, portador e amigo do sapo em questão.

Satoru tentou ficar de frente para Ryuu para atacá-lo, no entanto, em pouco tempo o inimigo se aproximou do Uchiha e desferiu uma série de golpes. Satoru detinha de um conhecimento avançado em Taijutsu, logo, somado com as habilidades do Sharingan e sua alta inteligência, ainda com sua velocidade máxima, daria ao Uchiha a capacidade e habilidade para se esquivar dos golpes do homem.

Supondo onde o primeiro golpe seria direcionado o Uchiha - agora já de frente para Ryuu - moveria sua cabeça para o ladro contrário ao soco vindo de Ryuu se movendo o mínimo possível apenas para se defender do primeiro golpe, logo, se Ryuu desferiu o primeiro soco com sua mão direita, moveria a cabeça para a esquerda.

Ao fazer isso Satoru em seguida tentou realizar as técnicas para confecção da sua técnica Chidori, no entanto, antes que pudesse sequer iniciar os selos, Ryuu continuaria sua sequência de socos, forçando Satoru a novamente tentar esquivar sua cabeça para o lado contrário ao soco vindo do inimigo, ainda movendo o mínimo possível apenas para se defender desse segundo golpe. Ao fazer isso as mãos dos Uchiha também estariam frente ao seu corpo prontas para iniciar os selos, no entanto, com seu poder analítico Satoru poderia notar claramente que o inimigo não estava nem um pouco afim de deixar ele realizar quaisquer selos de mão. - Se quer Taijutsu, então vamos lá! Pensaria depois de se defender dos dois primeiros socos, supondo que agora viria outro soco ou mesmo algum chute.

Nisso o Uchiha através do seu domínio da técnica Kage Buyō tentou se mover ainda em velocidade máxima e em sentido horário na intenção de se defender do próximo golpe de Ryuu, desaparecendo da frente do homem e surgindo a aproximadamente um metro atrás dele, combinando suas ações de tal modo que ele parecesse ser a sombra de Ryuu.

Agora atrás do homem e ainda ciente que este não o deixaria realizar selos, Satoru liberou Chakra para suas duas mãos de tal como que o Rasengan pudesse ser criado nas duas mãos. Esse seria seu famoso Rasenrengan.

O Uchiha faria tudo em velocidade máxima, e tentaria acertar o primeiro Rasengan usando sua mão esquerda nas costas do inimigo. Se tudo desse certo, provavelmente Ryuu ficaria desnorteado após Satoru desaparecer de sua frente, nem que seja por apenas um segundo para descobrir que o Uchiha estava atrás dele. Este mínimo tempo seria o suficiente para o Uchiha criar o Rasengan e acertar suas costas, tendo ainda o Sharingan como auxílio para garantir o momento perfeito para que a ação pudesse ser efetivada com êxito.

Apenas o Rasengan da sua mão esquerda seria lançado em direção do inimigo. O Rasengan da mão direita seria criada apenas para rebater alguma técnica ou mesmo goles Taijutsu que o inimigo tentasse fazer contra ele neste meio tempo e, caso não precisasse ser utilizado, seria desfeito.

E se tudo desta vez saísse conforme seu plano, o Rasengan acertado nas costas de Ryuu iria simplesmente se expandir e rotacionar de tal modo que Ryuu fosse lançado para uma das paredes do estômago do sapo de modo desgovernado. Com isso suas mãos e pernas ficariam grudadas no intestino do animal, impossibilitando o homem de fugir, atacar, ou no pior dos casos, tentar se matar.

- Mudança de planos. Você vai morrer me dando ou não as informações que preciso. Porém, se der, seus familiares serão poupados e seu irmão solto. Caso não me fale o que preciso saber, pegarei as informações dos outros. Matando um por vez. Se Satoru estava blefando ou não, nem ele sabia. No entanto, o Uchiha tinha a certeza de que Ryuu deveria ser morto. Não por ter descoberto quem ele era, mas por ter irritado o Uchiha a ponto de não aceitar suas condições e tentar lutar. Sua maldição do ódio estava agindo naquele momento, e o ódio que sentia por Ryuu era tanto a ponto de manter ele vivo apenas por precisar das informações dele, matando o garoto logo depois de conseguir o que precisa.

Claro, mesmo Satoru dando as duas opções para Ryuu, ele precisava ter algum plano caso Ryuu não desse as informações que outrora Satoru pediu. E caso esta fosse a escolha de Ryuu, de não dar as informações, Satoru teria de apelar. Para isso usaria sua mão direita para agressivamente segurar o cabelo do homem e direcionar seu olhar para os olhos do Uchiha, prendendo Ryuu no Genjutsu do Sharingan, ao qual seu efeito seria obrigar a vítima a revelar as informações que fora solicitada.

HP: 1600/1600 | CH: 1621/1825 | Cansaço: 02/06

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Satoru
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Narrador



Satoru evitava os ataques com o auxílio de sua acuidade visual avançada, no entanto seu taijutsu não era tão avançado. Tentando se mover o mínimo necessário para desviar, a economia de movimentos se mostrou um problema. O primeiro ataque atingiu o rosto, assim como o segundo. A movimentação em sentido horário foi muito oportuna, dado que viria um golpe de esquerda e este de fato veio, tornando-se um chute giratório. A canela enegrecida de Ryuu certamente causaria estragos, mas foi defletida por uma esfera espiral de chakra usada defensivamente. Com a resistência da técnica exaurida, o outro rasengan acertou em cheio o peito do homem, que foi mandado voando na direção da parede que o segurou, cobrindo seus braços e pernas com a musculatura lisa do estômago do sapo.

Ao ameaçar a família do rapaz, que por acaso era o mais poderoso entre todos eles, ele contou a verdade:

- Tudo bem! Eu conto! Esse é um local onde nossa família é capaz de realizar um ritual de selamento. Nossa intenção era selar o chakra de toda a aldeia da nuvem. Ninjas só causam guerra, morte e destruição. O mundo ninja precisa acabar. Olhe para você! Uma criança ameaçando destruir uma família inteira! Isso é correto? Você deveria estar brincando e fazendo amigos! Deveria estar com a própria família! Chakra é algo que se usa como arma. Mesmo eu me vi obrigado a aprender ninjutsu, para poder me defender. Por favor, não faça nada a meus familiares...

O homem em seguida seria morto pelo Shinobi, caso este não mudasse de opinião e consequentemente, Satoru poderia reportar de volta ao homem mascarado.
Ao chegar ao ponto mais alto de Kumo, ele o receberia novamente, aguardando as boas notícias: Você descobriu o segredo da família. Após Satoru reportar a ele, este diria:

- Bom! Você fez bem. Perceba que caso isso tivesse acontecido, estaríamos sujeitos a ataques externos imediatamente. No entanto, a vila nunca saberá desse risco, pois você unirá os três ao jovem Kyaku... - O homem encapuzado entregaria a roupa e máscara da ANBU para Satoru, que agora seria oficialmente parte das forças especiais.
- Agora vá e elimine os pais. Nenhum registro deve ficar dessa capacidade. Mandarei homens para estudar o selamento na localização que você.

Assim, o homem sumiria com um shunshin sem dizer mais nada. Cabia a Satoru matar os pais de Ryuu e Kyaku. A aldeia foi protegida de um ataque terrorista, mas... Ryuu estava realmente errado?
Após completar sua última diretriz, matando um casal mais velho e sem chances de defesa, o garoto seria consagrado ANBU, ou seria considerado inepto caso tentasse poupá-los. Três shinobis das forças secretas matariam o casal caso Satoru não o fizesse e confiscaria seus equipamentos ANBU, sem maiores cerimônias, deixando apenas o aviso de que o vazamento dessas informações resultaria em morte.
Caso completasse a missão, poderia voltar para casa.

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Satoru
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Satoru Uchiha


Ainda que o Uchiha estava a um tempo treinando Taijutsu, ainda não era bom o suficiente. Pelo menos não contra aquele homem: Ryuu. No entanto, agia sabiamente em conjunto do seu Sharingan, conseguindo até mesmo formar o Rasengan e atacar o inimigo mesmo após ter levado uma sequência de golpes. Como esperado daquela técnica, o Rasengan foi forte o suficiente para lançar o inimigo para longe, batendo na parede do intestino do sapo. Este mesmo intestino foi o que paralisou o homem e agindo sabiamente resolveu entregar as informações que Satoru tinha pedido. E agora já ciente do que aquela família estava tramando, Satoru rapidamente sacaria uma Kunai de sua BAG e realizaria um corte horizontal da esquerda para direita usando sua mão direita no pescoço do inimigo. A ação era feita na intenção de matar Ryuu, conforme Satoru disse que faria. O garoto Uchiha ouviu tudo o que o inimigo tinha a dizer, e em nenhum momento o respondeu. Se ele estava certo ou errado Satoru não queria saber. Queira apenas proteger sua família, e agora proteger seu lar, Kumo, seja lá o que for preciso para isso.

Desfez todas suas técnicas, inclusive a do intestino do sapo que foi usado mais na intenção se preservar todo o local, que aliás o fez com perfeição. Seguiu logo em seguida até o ponto mais alto de Kumo onde o mascarado tinha dito que estaria. Ali Satoru próximo do mesmo iniciou um diálogo na intenção de fazer todo o relatório do que descobriu, assim como também avisou que teve de matar Ryuu. O mascarado concordou com o que Satoru tinha feito, mas deixou claro que os outros dois também deveria ser mortos, fazendo com que os três se reunissem com Kyaku. - Então Kyaku está morto? Pensou Satoru após tirar a conclusão com base no que o homem dizia.

Logo depois disso o mascarado sumiu após deixar as vestimentas da AnBu com o Uchiha.

Satoru ficou parado olhando a vestimenta ainda em suas mãos.

- Esse Ryuu... ele tinha que ser morto. Era claro suas intenções maldosas para com a vila, que acabaria afetando o Gray... o pai deles também deve ser morto, pois ele está bem envolvido nisso. Mas o garoto Kyaku... ele precisava mesmo ser morto? E a mãe deles... ela não parece estar envolvida em nada. Satoru continuou olhando a roupa mesmo depois de ter pensando tudo o que pensou, e continuou pensando:

- Um inocente foi morto... Um outro culpado foi morto... um outro culpado ainda será morto... e uma inocente está viva mas também deve ser morta... Após ter pensando nisso o Uchiha voltou a pensar em sua família. Não Zelda, que aliás foi morto por ele. Mas seus pais foram mortos de forma suspeita. Será que eles foram mortos por Anbus da vila? E se foram, o que eles fizeram? E porque eles não mataram também os filhos? Satoru estava com dúvida sobre tudo.

Foi então que uma luz novamente surgiu em sua mente: Gray.

Satoru precisava proteger seu irmão custe o que custar. Gray estava em Kumo, então para proteger seu irmão consequentemente o Uchiha precisava proteger Kumo. E se aquela família estava ameaçando Kumo, Satoru precisava fazer algo. Este foi o pensamento que surgiu em sua mente.

Mas novamente o garoto voltou a pensar na mulher, que estava viva e era inocente. - Não... não... mesmo que eu tenha que proteger o Gray, e agora preciso proteger Kumo, só tenho que matar o pai... a mãe não tem nada com isso, ela não precisa ser morta! Pensou Satoru, ainda encarando aquela vestimenta.

Foi então que o Uchiha sentiu alguém tocar seu ombro, e novamente ao olhar, viu a presença de seu irmão Zelda. - Satoru, sua família é apenas o Gray! Você precisa proteger apenas ele. Kumo é apenas uma condição que você tem que proteger para que Gray continue seguro. Então não importa quem você mate... desde que Gray continue seguro! Disse Zelda.

Desde quando era vivo o garoto era muito frio. Esta fala realmente só podia ser dita por ele. E foi forte o suficiente para consolar o coração e mente de Satoru, que que moveu sua cabeça mostrando concordar com o que ele disse. Foi então que Zelda desapareceu como se nem estivesse no local, tudo como se fosse apenas fruto do pensamento de Satoru.

Logo depois deste pensamento Satoru se retirou dali, e num local seguro se vestiu com a vestimenta da Anbu. Feito isso o Uchiha seguiu em sua velocidade máxima em direção da casa da família de sua missão, e friamente agiu para assassinar a todos usando uma de suas Kunais. Tudo Satoru tentou fazer na surdina, sem que os dois notassem sua presença. E sem que o Uchiha percebesse, ele estava fazendo exatamente a mesma coisa que os assassinos de seus pais fizeram... mataram na surdina e em seguida desapareceram. Com provavelmente sua missão finalizada, Satoru saiu do local e novamente num local seguro, voltou a trocar sua roupa e seguir para sua casa como se nada tivesse acontecido.

HP: 1530/1600 | CH: 1712/1825 | Cansaço: 03/06

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Satoru
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Considerações: Parabéns pela sua graduação, espero que a minha narração e considerações tenham te dado algumas dicas interessantes.
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