Outra manhã nublada na rochosa Komogakure, acordei e coloquei minha roupa, lustrei minha bandana, me despedi dda minha mãe e segui até a central de missões. Foi até simples não tinha fila e logo peguei minha missão. Precisava passar na loja do Joalheiro no bairro mais nobre de Kumo, era uma boa caminhada até lá. Nunca fui ligado nessas coisas, mas seria até interessante visitar e ver as peças sem ter uma atendente te perseguindo.

Cheguei lá era uma casa um belo jardim esculpido, abri a porta e logo um sino anunciou minha chegada.

— Bem vindo, Bem vindo! Veio comprar algo? – Diz um senhor de longos cabelos loiros.

— Não senhor, vim apenas pelo pedido de um Genin, qual a situação? – respondi a ele encantado com as belas peças do lugar.

— Ah, é isso. – falou desanimado. — Bem, uma cliente antiga da loja, levou a joia mais cara da loja, minha obra de arte e me deixou uma saco que deveria ter o pagamento mas só tinha balas. Nunca pensei que seria enganado assim. — Falou puxando uma cadeira para sentar-se.

— Não se preocupe, me passe o endereço que vou la agora mesmo averiguar essa situação. – Ele me passa o endereço e saio de lá, antes que meu consumismo me consumisse.

Lendo o papel sai até a direção da mansão da velha senhora. Cheguei a um portão de ferro com duas letras no meio, já pensei que seria o nome ou indicativo da família que ali morava. Não demorou até que um mordomo viesse me receber. Apresentei a ele e a carta juntamente com a bandana, me apresentando como a genin de Kumo, Uchiha Izanadi. Ele me abriu os portões e pediu para que eu o seguisse.

Ele me levou até um grande salão onde havia um sofá e algumas cadeiras e pediu para que eu aguardasse uns minutos. Após esse tempo chega uma senhora com vestido longo e cabelos muito bem estilizados. Nos cumprimentamos e eu expliquei a situação, ela ficou chocada e me pediu para segui-la até o quarto de sua sobrinha mais nova. Chegando lá ela pega um presente e o abre, na caixa continha um saco muito parecido com o do dono da joalheria, o conteúdo era muitos Ryo, que eu nunca tinha visto tantos juntos.

A senhora ficou com tanta vergonha que não sabia onde se esconder. Pediu mil desculpas e pediu que eu explicasse e levasse o dinheiro até o joalheiro. Neguei e expliquei que minha missão era devolver a joia, caso ela quisesse, poderia comprá-la novamente, mas precisava que ela entregasse a joia. Ela aceitou e me entregou junto com a caixa da mesma. Agradeci e voltei meu caminho até o joalheiro onde devolvi e expliquei a situação.