O dia estava prestes a tardar. A missão que realizava está a instantes de ser concluída. Era um objetivo simples, assim como as missões que executei durante algumas semanas. O dia estava um tanto calmo, sem muita agitação nas cercanias da aldeia, o mesmo se caracterizava na chuva. A ventania agitava meus fios de cabelo, que tocavam minha face de forma singela. Em um momento súbito, enquanto estrategicamente me posicionava para atacar um grupo de criminosos, sinto-me em um único segundo, zonzo, perdendo minha consciência. Eu sabia o que isso significa, eu havia sido atacado. Eu percebo-me debater contra o solo gramado da floresta em que estava.
Desperto com uma dor infernal sobre minha cabeça e completamente desorientado, abrindo meus olhos vagarosamente, mas ainda com uma visão turva. Meus entornos são completamente estranhos, não possuo familiaridade com um sequer centímetro do ambiente. Ao meu redor também há um grupo de pessoas que também desconheço. Por instinto, espanto-me, me levantando, sacando minha kunai através de um dispositivo por debaixo de minha manga, questionando-os em seguida: — Quem são vocês? O que significa tudo isso? — Digo um tanto apavorado, mas tentando camuflar minha confusão através de uma voz atemorizante, o que constrasta com meu tom natural apaziguante.
Eu começo a observar meus entornos, a procura de compreender a dimensão do lugar onde estava e talvez, métodos simples de fuga, como janelas ou talvez ventilações que pudesse adentrar. Também aproveito a oportunidade para memorizar os rostos dos integrantes, olhando suas expressões faciais após eu sugestionar declarar inimizade com aquela pergunta. Eu tentava encontrar alguma forma de escapar do local, mesmo que fosse uma porta trancada, poderia tentar arromba-la através da tranca. Uma janela poderia ser quebrada e uma ventilação, acessada a partir do momento que eu pudesse abrí-la.

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Repentinamente sinto-me preenchido com receios. Aquele homem de cabelos verdes provavelmente estava tentando intimidar-me como resposta a meu questionamento, provavelmente acreditando que, por ser uma criança, estava em desvantagem, mas não posso negar que o medo alcançou minha garganta, fazendo-me fraquejar. Em seguida, um outro homem tomou a palavra, sanando parcialmente minhas dúvidas. O que ele me disse entretanto, não me acalmou minimamente. Me vejo em um lugar onde devo matar para sobreviver, algo completamente fora de minha própria realidade. Externizo minhas preocupações com uma súbita paralisada e sinto meu suor frio escorrer por minhas mãos.
Em seguida, homens adentram o recinto, guiando-nos até um lugar que acredito eu, será onde nós nos enfrentaremos. Não posso negar que minha cabeça ainda dói consideravelmente devido ao golpe que recebi, mas posso perceber os eventos a meu entorno. A princípio, uma decisão impulsiva poderia levar-me a sérias consequências futuramente, o quem significa que a última coisa que deveria fazer é subestimar meus oponentes. Assim que os guardas algemam-me, escondo a lâmina que possuo por debaixo da manga e acompanho-os silenciosamente. Em minha cabeça, ocorre uma disputa, entre meu lado emotivo, apavorado com a situação, e meu lado racional, que busca desesperadamente formas de contornar aquela situação, seja buscando formas de escape como fraquezas que poderia explorar para derrotar meus oponentes. A princípio, mantenho-me calado e apenas passivo.

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Sinto-me cada vez mais sobre uma aflição intensa. Os homens cujos rostos escondem através de máscaras organizam-nos por fileiras enquanto nossos braços antebraços permanecem atados por algemas. Em minha mente, perdurava a encruzilhada. Eu estava completamente desorientado, em uma situação nada amistosa e repleto de pessoas que não denotam comportamento amistoso. Tudo nessa situação atiça os sentidos, como se a qualquer momento, um evento inesperado pudesse dar fim a minha própria vida. Ao mesmo tempo que esses pensamentos comprometíam minha postura ereta, eu ainda estava aflito, a procura de um meio de fugir desse lugar e buscar por ajuda.
Após algum tempo, fomos levados a um novo ambiente, onde despimo-nos, o que eventualmente ocasiona em um sermão, seguido por um golpe me meu rosto. A lâmina que escondia no mecanismo retrátil foi perceptível após eu retirar meu hatori. Não demorou muito até que fossemos largados em um campo selvagem, com arbustos nos arredores. Portões se abrem, as algemas afroxam e caem sobre o chão e nos segundos depois, rosnados ferozes propagam-se. Instintivamente eu decido por avançar, até perceber que os rosnados estão por todos os lugares daquela arena. 15 cães aproximam-se do local. A princípio, uma luta seria apenas uma táctica exaustiva, mas a única possível.
Sendo cães os meus adversários, esconder-se do olfato das criaturas seria no mínimo, uma tarefa complicada demais. Eu aguardo até que todos os cães aproximam-se suficientemente para que estabeleçam contato visual e em seguida, utilizo de uma técnica ilusória: — Genjutsu: Deslizamento de Pedra — Faço-a observamente os cães enquanto que o chão abaixo deles desmorona como um deslizamento de terra, ao mesmo tempo que o local é coberto por explosões com sons estrondosos. Aproveitando de minha capacidade de realizar Genjutsus através do corpo, para evitar ser pego desprevenido por algum dos cães com um ataque pelas costas, aproveito para realizar um preparamento para uma técnica de substituição.

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Através da ilusão, consigo facilmente me livrar da ameaça dos cães. O fácil a deduzir-se é que esses animais não possuem um intelecto suficientemente capaz de sobrepujar uma ilusão, principalmente colocando sobre perspectiva que uma técnica como essa seria uma façanha considerável até mesmo para uma pessoa inteligente. Eu comemoro meu sucesso com um leve sorriso de canto, e percebo que aqueles outros homens que também foram colocados para lutar ao meu lado apreciaram minha eficácia: — Bom, é o mínimo que eu posso fazer. Acho que se não seria inteligente enfrentar cachorros raivosos assim, sem preparo nenhum, além do mais, eles poderiam morder nossos membros e resistirem o suficiente para não largarem, e isso mahucaria bastante, e também... —
Me vejo falando sozinho por algum tempo, até que percebo que o maior desafio ainda estava por vir. De repente, me vejo abaixo de um emaranhado de rochas que caem sobre nossas cabeças. Eu posso facilmente, na maior parte dos meus desafios, me safar de oponentes pensantes, mas rochas não são um tipo de oponente que você diria pensante. Não me restando muita alternativa, aguardo o momento certeiro para que uma rocha esteja apenas alguns centímetros de meus cabelos brancos e em seguida, transformo meu corpo em uma tora de madeira. Em seguida, começo a correr, desviando um tanto desajeitado, tentando me esquivar das restantes.

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Não houve tempo suficiente. A partir do momento em que os rochedos começaram a cair do céu, tive somente a sagacidade necessária para me esquivar de uma das pedras, entretanto, fui atingido pouco tempo depois. Sinto-me sobre um impacto devastador, que arde meu busto e a lateral de meu tronco. Eu caio lateralmente enquanto a rocha se depôs ao meu lado. Eu toco meu corpo e sinto uma dor imensurável. Tateando apenas levemente, consigo facilmente sentir que houve a quebra de uma de minhas costelas devido a alguns conhecimentos anatômicos que possuo. A princípio, apenas me concentro em manter minha respiração e minha consciência.
Mas não houve muito o que pudesse ser feito. Após as rochas, um homem aproxima-se segurando em sua mão dominante uma lâmina. Instintivamente tento me levantar, mas acabo paralisado sobre o chão, momentaneamente incapacitado. O homem diz algumas poucas palavras que decido ignorar por completo e focar em planejar uma estratégia. Não há de onde aqueles rochedos terem surgidos a menos que tenha sido uma técnica ninja, e diga-se de passagem, bem eficiente. Pelo fato de ele ser o único em pé, posso deduzir obviamente que ele foi o responsável pelo uso da técnica.
— Ei, ei, ei! Porfavor, não me mate! Eu sou só uma criança indefesa! Você não tem coração?! Porfavor! — Digo isso enquanto me levanto o suficiente para me sentar, um tanto ofegante. Eu esboço um semblante que demonstra medo, um terror indescritível apenas possível por uma criança. Após isso, eu desfaço a feição, e apenas levantando um dos meus dedos, digo: — Brincadeirinha. — Em seguida, utilizando de meu próprio corpo, utilizo a técnica mais poderosa que possuo em meu arsenal: — Nirvana. — Digo enquanto faço chover nos arredores da arena diversas plumas brancas.

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A situação que me encontro é um tanto desesperadora. Estou completamento estirado, com um hematoma de coloração quase roxa sobre a letaral de meu busto e também, desarmado. Com meu corpo completamente exposto e quase sem esperanças de continuar. Nessa proporção de dificuldade, o que seria recomendável é aguardar, afinal, eu não posso fazer nada. Nunca pude fazer nada, sempre um fraco que recorria a mãe quando não sabia o que fazer. Nunca fui forte, apenas um ridículo fraco, e agora, essa é a prova. Não há nada que alguém que se considera um shinobi, sem ao menos poder lutar, pode fazer. Talvez eu devesse morrer aqui:
— Brincadeirinha. —
Isso é ridículo. Um fraco sempre será um fraco, e eu sei a vastidão de miga própria fraqueza, mas é isso que me torna algo que nenhum ser que se considera forte terá. Eu sou fraco, e por isso, penso, penso cinco, dez, cem, mil passos a frente de qualquer pessoa, aprisionou sua mente em seu próprio corpo e a desorientou. Sim, eu sou fraco, e por isso, não devo ser subestimado por ninguém, e é por isso que vou me levantar e pensar, porque apenas posso fazer isso. Estando em último na cadeia alimentar, deve me munir de minha inteligência para permanecer firme e ileso, e eu já ultrapassei essa barreira, não será a dor de uma costela quebrada que me fará ser subjugado.
A princípio, engatinho em direção a lâmina que outrora era utilizada por aquele homem. Em seguida, coloco-a sobre seu pescoço. Após isso, desfaço a técnica ilusiva que coloquei sobre o mesmo e digo: — Não se mova nem um único músculo. A ponta dessa lâmina está sobre uma artéria de seu pescoço, o tronco tireocervical. Vou me poupar a dizer que se você se mover, romperei essa artéria e você pode ter certeza que os resultados não te mataram, mas te deixaram incapacitados permanentemente. Só quero que fique parado e me responda as seguintes perguntas. — Digo ao mesmo tempo que coloco-o sobre outra ilusão de mesmo calibre que a primeira. Esse genjutsu consiste em hipnotizar seu alvo e forca-lo a lembrar-se de eventos que não se recordava, como fatos que, sem o uso dessa técnica, seria impossível que pudesse lembrar-se com clareza, e através dela, faço-o contar-me sobre tudo que já vivenciou nessa arena, detalhando todos os eventos que já presenciou, e também os indivíduos que já enfrentou, também listando os rostos daqueles que possa ter matado.
Após perguntar-lhe, acertarei um golpe sobre um ponto fraco de seu pescoço, e caso o mesmo tente mover-se antes ou depois do interrogatório, farei questão de olhar sobre seus olhos e colocá-lo sobre outra ilusão, uma simples porém eficaz, que tornará seus arredores escurecidos e impossibilitará-lo de ver-me temporariamente, por tempo suficiente para que consiga derrubá-lo com um golpe eficiente.

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— Bom, valeu a tentativa. — Digo enquanto pressiono meu busto, dolorido com o impacto do golpe da técnica defensiva efetuada pelo homem e também, pela dor da costela quebrada: — Bom, acho que terei que partir para o plano B. — Baforejo  suspirando e um tanto desolado. Me levantando vagarosamente, eu engatinho em direção a algumas das rochas que encontram-se nos arredores. A técnica daquele homem era extremamente poderosa, talvez se não fosse por minha substituição, os estragos que ela poderia causar em mim seriam imensamente maiores que uma única costela quebrada.
Em suma, eu começo a procurar por debaixo das pedras, especificamente se poderia encontrar o corpo dos meus aliados ou talvez uma poça de sangue, que poderia indicar a morte deles, algo que me dava um certo resseio: — Ei! Vocês estão me ouvindo? Acho que o pior já passou! — Brado, na tentativa de ouvir alguma resposta que indicasse a segurança deles. Estava um tanto dificil locomover-se, principalmente com uma dor infernal sobre o corpo. A respiração também estava um tanto complicada. Muitas vezes eu sentia como se estivesse perdendo a consciência. Eu estava em uma condição um tanto complicada, mas não pretendia deixar a situação prolongar-se, eu precisava encontrar uma forma mais eficiente de sobreviver nesse lugar.

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Observando atentamente a situação em que estou, começo a imaginar que talvez eu devesse estar bem mais desesperado. Devido ao hematoma e a fratura na costela, não só minha respiração dificultou-se, como também a dor incapacitante não me permite me concentrar adequadamente. Além do mais, a dor causada pela fratura paresse propagar-se pelos canto do meu corpo como se estivesse se transportando pelos vasos sanguíneos. Eu me sento sobre uma das rochas para recuperar o fôlego, quando repentinamente, minha sorte parece tripicar-se. Eu ouço a voz de um homem a distância, que aproxima-se: — Como assim eu estou aqui? Por onde vocês andaram? Achei que tivessem se machucado! Estão todos bem? Vocês não se encontraram com mais ninguém? — Respondo ao cumprimento do homem com uma série de perguntas.
No final, ele acaba me arrastando até um acampamento subterrâneo, aparentemente construído pelos integrantes do grupo que havia conhecido dentro da prisão que outrora estava. O aroma de comida permeando sobre o ar é convidativo, além do mais, poder descansar é um luxo que devo aproveitar, mesmo que temporariamente: — Uma cama só pra mim? Que amor! Muito obrigado pessoal! — Digo me curvando e em seguida, sentando-me sobre a cama: — Agradeço de verdade. Tentem não se esforcarem demais. — Finalizo com essa sentença, por fim, me deitando sobre o amontoado de folhas e descansando.

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Eu desperto sobre o período da manhã. Meu grupo já estava de pé, e após eu despertar, todos começam a arquitetar um plano para conseguir escapar. A estratégia consiste em um túnel no subterrâneo da arena até os portões que levam a saída. Todos arrumam-se e em seguida, um homem de cabelos verdes, através de uma sequência de selos e uma técnica ninja, projeta a passagem por onde nós passamos. Percorremos 500 metros até alcançarmos saída, entretanto, um pequeno imprevisto torna-se um contratempo desastroso. Nós nos encontramos com um outro grupos de shinobis que provavelmente também tiveram a mesma ideia.
Tudo ocorre muito rapidamente, com o grupo lançando sobre nós uma massiva bola de fogo em nossa direção. Observando meus entornos, não há muitas alternativas restantes, então digo: — Pessoal, para o túnel! — Em seguida, partindo em direção ao túnel que havíamos feito, numa tentativa de buscar uma forma de fugir da técnica. Ao mesmo tempo que corro, realizo uma sequência de selos manuais para, em último caso, utilizar de uma substituição e evitar que eu seja afetado, afinal, meu chakra havia sido restaurado com o descanso que fiz. Enquanto corro, começo a pensar em alguma alternativa de imobilizar os novos adversários.

HP: (320 • 425) | CH: (825 • 825) | ST: (02 • 03)

Observando os meus entornos como um mapa tático, estávamos bem próximos da saída do local, entretanto, a principal adversidade é um grupo de shinobis com uma técnica de área capaz de atingir-nos em uma velocidade considerável e também, a uma distância razoavelmente boa. Tivemos sorte de conseguirmos escapar, mas não acredito que poderemos usufruir da sorte de tal forma a colocar-nos novamente no campo de batalha sem uma estratégia plausível. Eu me ponho a pensar e então, acabo optando por um plano que consiste basicante em um movimento arriscado, que protegerá o grupo se tivermos sucesso, com uma movimentação semelhante ao roque no xadrez.
A estratégia consiste na distração. Um dos integrantes do grupo deverá colocar-se a distrair o grupo e fazer com que eles aproximam-se o máximo possível da floresta. Em seguida, aquele que possui a técnica de liberação de terra, o mesmo que fez o túnel por onde passamos, fará novamente uma trilha logo abaixo dos oponentes. Em seguida, assim que aquele que serviu de distração for encurralado, eu farei uma última técnica ilusória, que será suficiente para cega-los temporariamente. Por fim, o túnel feito servirá para que, assim que os oponentes estiverem no genjutsu, o solo abaixo de seus pés cairá, e eles ficaram presos dentro do túnel por tempo suficiente para que escapemos.
A ilusão provavelmente será desfeita rapidamente, mas servirá por tempo suficiente para que o homem de cabelos verdes consiga traçar o túnel, a distração consiga fugir e por fim, por tempo suficiente para nós corrermos para bem longe, evitando um com até direito.
Nós colocaremos nosso rei, a distração, na frente de nossos inimigos, apenas para movimentar-se por mais casas do que deveria e ser colocado em proteção pela torre, que nesse caso, é a técnica do homem de cabelos verdes.
Eu explico tudo aos integrantes do grupo, definindo quem será a distração, para onde ele deverá atrair o grupo, o caminho pela qual a técnica passará e por fim, me posiciono a postos para colocar os shinobis em meu genjutsu!

HP: (320 • 425) | CH: (818 • 825) | ST: (02 • 03)

Com uso daquele plano, um dos shinobis do grupo de dispõe a avançar contra a floresta e em seguida, é facilmente incapacitado, entretanto, o grupo havia previsto ou simplesmente deduzido as intenções por trás da distração e então, apenas um único indivíduo, e que segundo eles, aquele cuja habilidade é a pior dentre os outros shinobis, acabou caindo na armadilha. Observando a situação, eu poderia lidar com ela de duas formas distintas. A primeira, e provavelmente a mais fácil, seria apenas me aproximar suficientemente dos integrantes do grupo e em seguida, colocá-los em um genjutsu poderoso o suficiente para neutralizar a ameaça.
A segunda opção seria tentar estruturar algum plano mirabolante que reduziria os gastos de chakra, evitaria a fadiga pelo uso de uma técnica com essas proporções e consequentemente, eu teria fôlego suficiente para continuar um possível eventual confronto caso haja a possibilidade de acabarmos nos deparando com uma outra ameaça. A segunda opção é tentadora, entretanto, não posso prolongar muito o confronto. Não sei das possível ameaçar que esperar aqui na floresta podem trazer, como a aparição de um oponente ainda mais formidável. Eu me viro para o grupo com um suspiro: — Bom, eu tive uma outra ideia um pouco mais prática. Contem até 15 segundos e em seguida, venham até o portão. Eu irei até lá pessoalmente e fingirei que estou me rendendo. Provavelmente eles irão aceitar a ideia. Quando chegarem, ou eu terei vencido todos eles ou teremos realmente nos rendido. Desejem-me sorte pessoal! —
Digo ao mesmo tempo que me levanto e parto em direção ao grupo com as mãos sobre a cabeça e uma expressão um tanto vazia, esboçando principalmente fadiga e dor: — Vocês venceram! Eu vim como mensageiro do grupo para dizer que estamos nos rendendo! Vocês poderiam reconsiderar nos deixar vivos? Não causaremos problemas! — Digo enquanto começo a direcionar-me para um dos integrantes daquele grupo, entretanto, antes de sair do túnel subterrâneo, eu realizo uma sequência de selos manuais preparando uma técnica de substituição.

HP: (320 • 425) | CH: (818 • 825) | ST: (02 • 03)

Percebo os movimentos manuais daquele homens no instante que ele começa a executá-los, o que indicava que um técnica ninja estava prestes a ser realizada: — Ei! Cuidado! — Brado em direção ao meu grupo e novamente direciono-me para aquele shinobi, que agora, projetou sobre nós um colossal dragão d'água. Eu já havia previsto um eventual ataque, imaginando que a partir de minha presença, provavelmente escolheriam atacar-me, apenas não imaginei algo com essas proporções. Entretanto, assim que o dragão atinge-me, eu substituo meu corpo com um tronco, com uma técnica de substituição simples previamente preparada: — Minha vez! — Vocifero sobre os ares por dentro de uma cortina de fumaça.
Em seguida, tendo o visual de todo o grupo de shinobis, executo uma técnica ilusória. Utilizando-a, eu desgastados completamente meu corpo, e os efeitos da fadiga me impediriam de executar alguns movimentos ou usar alguns jutsus, entretanto, não acredito que isso será de grande valia considerando a distância dos portões da saída dessa arena. Eu crio dos céus um amontoado de penas, que caem planando em sintonia com as brisas do ar. Elas pairam até o solo, colocando qualquer pessoa que as vejam sobre um poderoso genjutsu. Em seguida, eu caio sobre o chão, imaginando que aquele jutsu de liberação de água possa ter criado um imenso lago ou uma superfície líquida, então, concentrando chakra sobre meus pés, tento posicionar-me estável e observar os resultados do uso do genjutsu.

HP: (320 • 425) | CH: (743 • 825) | ST: (03 • 03)