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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Primavera
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Pílulas do soldado
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Não estava nesse mundo, não...
Meu nome não era Yoruki, eu não havia subido até o telhado pra olhar as estrelas por não conseguir dormir, eu não tinha nada me atormentando, eu era nada, só um ponto observando a imensidão do céu na minha frente.

- Tão pacífico... Deve ser tão pacífico ser uma delas - Pensei, erguendo meu braço como se estivesse tentando agarrar uma estrela com minha mão. - O que estou fazendo? Estamos em mundo diferentes... Ela está lá, no céu, livre de qualquer preocupação, e eu estou aqui... -

De repente, eu me dei conta de mim mesmo, e a realidade ao meu redor começou a voltar à tona.
Eu estava no telhado da minha casa. Já era tarde da noite e eu tinha ido até lá porque não conseguia dormir.
Já era tarde da noite, e a maioria das outras casas estavam com as luzes apagadas. Talvez por isso tive a oportunidade de ver um céu tão estrelado esse dia.

- Não queria que esse momento acabasse - Pensei, me jogando para trás e ficando deitado, encarando diretamente o céu. - Amanhã estrearei minha vida como ninja... Não sei bem como me sentir em relação à isso. Droga... -
Dei um soco no chão com a lateral da mão.
- Eu nem sei mais o que estou fazendo. Qual é meu plano mesmo? Eu nem mesmo sei se tenho um, só espero que o destino me presenteie com sucesso. -

Fitei fixamente uma estrela no céu, ela me chamou a atenção por algum motivo, não conseguia parar de olhar para ela. Na verdade, eu não queria parar. Imaginei se aquela estrela poderia ser meu irmão. E se nós virássemos pontinhos brilhantes no céu após a morte? Talvez nós ficássemos lá observando o desfecho das coisas que iniciamos, pessoas que amamos, pessoas que odiamos...
Em face dessa possibilidade, minha voz projetou-se pelo telhado.

- Irmão... Amanhã eu vou começar meu trabalho como ninja... Só quero que você saiba, se estiver olhando, você vai me ver fazer um monte de coisas ruins. Muitas vezes vou ser cruel e mesquinho, mas... - Minha feição fechou-se e mais uma vez soquei o chão, mais forte dessa vez. - Mas eu faço isso pra que mais nenhum idiota tenha que ficar aqui, olhando pra uma droga de uma estrela e fingindo estar falando com alguém que se foi! -
Fiquei ofegante por uns segundos, mas não tardei a me acalmar e deitar confortavelmente mais uma vez.
- Uau... Acho que eu sou realmente patético... -

Acabei por adormecer lá mesmo. Quando acordei o sol estava nascendo, lentamente brotando do horizonte.
Sabendo que não havia nada para fazer, decidi que iria atrás de minha missão logo cedo. Agilmente entrei em meu quarto pela janela e tirei meu pijama, colocando minha clássica roupa preta.
Coloquei uma capa velha por cima e me cobri com o capuz, em seguida estava abrindo a porta para sair de casa.
Como era cedo, haviam poucas pessoas nas ruas. Avistava vez por outra alguns vendedores montando suas barracas, mas não era ainda o horário de crianças estarem brincando na rua.
Preferi assim, pude usufruir de uma caminhada pacífica de minha casa até o centro da vila. Quando menos esperei, havia chegado no meu destino.
Um homem alto e forte distribuía missões para os ninjas que apareciam lá em busca de trabalho, aparentemente eu era o primeiro do dia a aparecer por lá.

- Uau, garoto! Você deve estar bem animado. Haha! Vindo aqui tão cedo. Gosto do entusiasmo dessa nova geração. -
Encarei-o com o olhar sério. Entusiasmo não descrevia bem o que estava sentindo. O que sentia se aproximava mais da ansiedade, aquele era um grande momento, mas não num bom sentido. Esse dia seria a primeira peça de uma enorme fileira de dominós. Só esperava que isso acabasse na ruína do mundo shinobi.
- Uhh... Deixa eu pegar sua ficha... - Disse o homem um pouco sem graça ao ver como eu o encarava. - Parece que hoje é sua primeira missão, né? Vamos começar então com algo fácil. -
Ele se abaixou por um segundo por trás da mesa em que se apoiava e levantou-se segurando um papel na mão.
-Aqui! Parece que o pessoal do laboratório tá precisando de uma mãozinha. Você tem que ir até o laboratório e procurar por uma mulher chamada Kara. Ela é uma das responsáveis  pela produção de pílulas do soldado. Lá ela te dirá o que fazer. -

O homem estendeu o braço com o pedaço de papel e eu o peguei, dando mais uma lida nos detalhes antes de partir.
Durante o caminho para o laboratório, aos poucos fui notando as ruas se encherem de pessoas.
Estralei os dedos da mão diversas vezes durante o percurso. Me sentia incomodado caso não o fizesse. Sei que eu devia parar, mas é mais fácil falar do que fazer. De minutos em minutos lá estava eu desfrutando daquele som estranhamente satisfatório.
Chegando perto do laboratório da vila, notei uma agitação perto de onde estava. Vi uma cesta cheia de batatas caindo no chão, ao mesmo tempo que todos por perto soltavam um suspiro de surpresa. Do canto do olho notei um vulto entrando em um beco, a única coisa que pude distinguir fora um cachecol vermelho. além disso, um senhor de cabelo grisalho gritava:

- Moleque idiota, acha que pode simplesmente vir aqui e me roubar?! -

Aquilo era algo bem interessante, não esperava me deparar com algo assim. Mas também não dei mais importância do que aquilo merecia e adentrei nos laboratórios.
Lá, vi diversos cientistas vindo e voltando, mas nenhum se encaixava na descrição que o papel continha: Ruiva, alta, pele clara, cicatriz na bochecha direita. Pedi informação para um dos cientista e me foi dito que o escritório da doutora Kara ficava no fim do corredor à esquerda. Sem dizer mais nenhuma palavra, me virei e fui em direção ao escritório.
Ao abrir a porta, me deparei com a mulher da qual o papel falava. Ela parecia bastante concentrada em seu trabalho, de modo que demorou bastante para me notar na sala.

- Ah, você chegou. Deve ser o ninja que me prometeram. Sou a doutora Kara, responsável pela criação de pílulas do soldado. -
O escritório da doutora Kara era bem moderno, meus olhos cruzaram toda a sala antes de pousar novamente nela e responder o que ela havia dito.
- Sou Yoruki. Vim te ajudar na confecção das pílulas. E então? O que você precisa? -
Kara pôs uma mão no queixo e deixou uma risada descontraída escapar.
-Sabe, Yoruki... Você não teria nem ideia de como é complicado fazer essas pílulas. Os ingredientes são bem únicos. -
- Vou ter que ficar no campo da imaginação. A minha área é outra, bem diferente da sua. -
- Ah, meu jovem. - Ela respondeu. - Não se engane. Nossas áreas não são tão separadas assim. Posso dizer só de te olhar que você ainda não encarou a vida de um ninja de perto ainda. Não que eu já tenha, mas convivo com muitos de vocês, vocês têm "algo" diferente. - Disse, começando a rir no fim da sua frase.
Correspondi sua fala com uma risadinha curta e uma concordância.
- Também acho, com certeza tem algo errado com nós. -
- Mas o que eu queria dizer - Continuou ela - É que você ainda enfrentará muitos que usam de artifícios originados em laboratórios ninjas. Não duvido que você venha a usar também, algum dia. -
- Pra o que você precisa da minha ajuda, doutora? - Disse, em um tom que mais parecia uma brincadeira do que uma exigência.
- Como eu disse, os produtos são peculiares. Preciso que você vá até as cavernas no lado sul da vila e me arrume um mineral específico. Você deve reconhecê-lo pela sua cor característica. Ele é um transparente com uma coloração verde. Deve ser meio difícil de encontrar. -
- Entendo. - Respondi. - Mais algo que você precise além dos minerais? -
- Na verdade não, já tenho o resto, para a sua sorte. -
- Entendi. Bom, se isso é tudo, acho que estou indo lá. -
- Boa sorte, garoto. - Disse Kara com um sorriso.

Sai da sala estralando os dedos e me dirigi até a porta do prédio, mais uma vez estava imerso no mar de gente cruzando as ruas da vila.
Cobri-me um pouco mais com o capuz da capa e comecei a andar em direção ao lado sul da vila. Sabia que era bom parar no meio do caminho para comprar uma lamparina, caso contrário eu não conseguiria ver nada lá dentro.
Parei cerca de 400 metros na frente. Uma barraca vendia diversos item, cada um bem diferente do outro. Por sorte tinha uma lamparina entre eles. Um homem de idade com um bigode longo me encarava com um leve sorriso no rosto, mas sem dizer nada.

- Quanto custa essa lamparina? -
- Ah, isso vai custar 300 ryous -
Não queria ter que gastar dinheiro, mas não via outra opção, eu precisaria enxergar algo para ser capaz de encontrar o mineral.
Quando coloquei minha mão no bolso de trás, notei que não sentia minha carteira.
- Estranho, eu tenho certeza que estava aqui... - Pensei.

Olhei rapidamente para trás e me deparei novamente com um vulto entrando em um beco. Também dessa vez, vi um cachecol vermelho voando ao vento.
Não demorei muito para ligar os pontos e começar a correr atrás do ladrão. Quando entrei no beco me deparei com uma figura um pouco mais na frente. Era uma criança, e lá estava o cachecol. Pela velocidade em que se movia, ele era bem rápido, mas calculei que poderia alcança-lo. Comecei a correr em sua direção, ele pegou mais um beco à direita, quando virei, já estava mais próximo dele. O menino parece ter notado que eu ia alcança-lo e tentou ir até uma das ruas principais para se camuflar. Sabendo que o perderia se ele fizesse isso, lancei uma kunai em sua direção. Não mirei diretamente nele, mas se ele visse que eu lhe arremessei algo assim, esperava que desistisse por medo, afinal de contas, era uma criança.
A kunai passou pela sua esquerda e parou alguns metros na sua frente.

- Eu não preciso te matar, só me dê a minha carteira de volta! - Disse agressivamente.
O Garoto parou imediatamente e se virou para mim. Seu rosto estava branco como a neve, eu realmente dei um susto nele.
- D... Desculpa! Não me mate, por favor! -
Olhei para o menino fixamente, e na totalidade daquela interação, um olhar reprovador não saia de meu rosto.
- Não tenho motivos para matar um molequezinho idiota, a não ser que ele me devolva o que é meu... -
- Aqui! - Exclamou o garoto, abrindo as mãos e revelando minha carteira. Tomei-a dele e me virei para ir embora. Alguns passos depois, ouvi a voz do jovem voltar a se elevar.
- Moço... Você é um ninja, né? -
Parei minha caminhada lentamente, estralei os dedos de ambas as mãos e virei somente a cabeça, fitando o menino.
- É isso que parece pra você?... Hmm... Acho que você está certo. -
Em seguida continuei meu caminho, sem olhar para trás.
De volta à barraca, vi que a lamparina já não estava mais lá, o vendedor também pareci ter se ausentado. Frustrado, soltei um suspiro.
- Moleque imbecil. Olha o que você fez. -

Continuei meu caminho, esperando encontrar algum lugar que vendesse no caminho. Mas não dei sorte. Nenhuma barraca pelas quais eu passei estava vendendo e a maioria das lojas ainda estavam para abrir.

- Bom... ainda deve ter uma hora antes de qualquer loja abrir. Acho que tudo bem se eu for lá e procurar por perto da entrada nesse tempo. - Pensei.

Comecei a seguir em frente, me afastando cada vez mais do centro da vila, até chegar em uma área desértica. O terreno era bem irregular e muita das rochas se projetavam para fora do chão, formando estruturas parecidas com pilares.
Em uma certa área, o nível do chão descia e dava passagem para um buraco. Era um pouco escondido, mas nada impossível de se achar.
Me aproximei da entrada. Já estava um pouco escuro mas ainda era possível enxergar. Não se podia dizer o mesmo alguns metros à frente, estava um breu total.
Me agachei e comecei a procurar pelo mineral. Chequei de três a quatro vezes em todos os locais visíveis de primeira. Não encontrei nem sinal. Comecei a afastar algumas pedras e olhar nas frestas para ver se via algo parecido com a descrição da doutora Kara, não tive sucesso. Repeti o processo mais uma vez na esperança de ter perdido algo, e foi quando ouvi o som de pedras arrastando na entrada da caverna.
Virei-me bruscamente e tentei ver algo. Não tinha ninguém lá.

- Quem está aí? - Perguntei.
Não obtive nenhuma resposta.
Nesse momento soprou um vento muito forte do lado de fora da caverna, e na entrada, projetou-se a ponta de um cachecol vermelho, balançando ao vento.
- Droga! - Exclamou uma voz infantil.
Em seguida, o garoto que havia me roubado mais cedo entrou deslizando pela entrada da caverna. Vi que ele estava segurando uma lamparina na mão.
- Onde conseguiu isso? - Perguntei.
- Hm... - Disse em tom envergonhado. - Peguei emprestado... daquele lugar onde você ia comprar... -
- Eu precisava disso e você roubou. Além do mais, porque me seguiu até aqui? -
O garoto estendeu o braço que segurava a alça da lamparina, como se a oferecesse para mim e disse:
- Eu não roubei pra mim, roubei pra você. Pensei que se eu te poupasse de gastar dinheiro você... Bom... Não sei bem o que eu esperava que você fizesse, mas... -
Estava achando aquilo muito estranho, porque esse garoto estava me seguindo?

Não via nenhum motivo pelo qual ele poderia querer me ajudar, era só um ladrão que eu assustei mais cedo. Olhei para ele com um olhar ligeiramente confuso.

- Eu sonho em me tornar um ninja, um super ninja! Eu quero ser legal que nem vocês. E quando você me parou daquele jeito... Eu morri de medo! Mas aí eu parei pra pensar, e você foi incrível, exatamente como eu imaginava que um ninja deveria ser! - Disse o menino.

Encarei-o por alguns segundos, tinha algo sobre isso que me incomodava profundamente. Eu não sabia dizer o que era, mas era um sentimento de medo profundo, um luto misturado com raiva. Eu não sabia qual a origem disso, não sabia porque as palavras desse garoto me incomodavam tanto, mas tentei meu melhor para não deixar isso transparecer.
Estendi a mão e tirei a lamparina de sua mão. O jovem tirou um fósforo do bolso e o riscou na parede, criando uma chama. Ele acendeu a lamparina e agora uma luz laranja inundava as redondezas da caverna.

- Vou aceitar isso dessa vez porque isso é importante, mas não roube para mim, nunca mais. -
- T...Tá bem - Ele respondeu.

Fiquei parado por um tempo esperando que o menino fosse embora, mas notando que ele também não estava saindo, lhe disse:

- Pode ir já. -
O garoto demorou um pouco para responder.
- Mas, eu quero te ver em ação, como é ser um ninja! -

Sinceramente, me incomodava ser chamado de ninja, muito mais ser admirado por isso, mas não fazia sentido explicar tudo isso pra uma criança. Preferi lhe convencer a simplesmente ir embora.

- Você não devia ficar aqui, vou me aprofundar mais na caverna, é perigoso. É escuro e eu não posso me responsabilizar por você. -
- Você não precisa se responsabilizar por mim, moço. Faz muitos e muitos anos que não tenho ninguém se responsabilizando por mim. Além do mais, eu moro nas ruas, estou bem acostumado com lugares perigosos. -

Era verdade, esse jovem tinha cara de quem passara muitos anos vivendo nesse estilo de vida, já eu. Esse era literalmente meu primeiro dia como ninja. Talvez esse garoto tivesse ainda mais condições de realizar essa tarefa de que eu.

- Ótimo... - Respondi. - Mas não quero ninguém me culpando. Se você se perder, o problema é seu, você foi avisado. - E comecei a caminhar mais fundo na caverna.
O silêncio era absoluto, a única coisa que produzia algum som eram nossos passos e o eco que geravam enquanto meu olhar cruzava a caverna em busca do tal mineral.
- Meu nome é Tayako. Disse o garoto. -
- Não ligo. - Respondi.
O garoto não parecia ter se importado muito com a minha resposta grossa, ou ele era muito inocente em relação a isso ou estava tentando muito se aproximar de mim. Estava mais inclinado a acreditar na segunda opção.
- Qual o seu? - Tayako me perguntou.
- Por que quer saber? -
- Pra eu saber do que te chamar, oras. -
- Pode continuar me chamando de moço, não vamos continuar nos vendo depois que eu sair daqui. - 

Estava sendo bem grosso para deixar bem claro que não queria aquele menino me seguindo. Como disse antes, ele me fazia sentir mal, como se lembrasse um sentimento ruim.
Ele ficou calado depois disso, provavelmente ficou chateado, mas eu não me importava muito, estava mais focado em terminar logo o que havia ido fazer.
Andamos em silêncio por bastante tempo, aquelas cavernas eram realmente grandes e eu não estava conseguindo encontrar o mineral em lugar nenhum.

- Como é essa pedra? - Perguntou Tayako.
- Transparente, mas com uma coloração verde. - Repondi.
- Que nem aquela que a gente passou? -
Parei a  caminhada e me virei para ele.
- Passamos por algo assim? -
- Sim -
- Você tem certeza disso? não quero desviar do caminho pra nada. -
- Eu tenho certeza, moço. -
- Hmm... - 

A minha busca não estava dando frutos, e pra falar a verdade, era um avanço que o Tayako tivesse pelo menos pensado ver o mineral, mesmo que eu tivesse certeza de não ter deixado passar nada.

- Mostre o caminho. - Disse para ele.
O jovem começou a andar na direção contrária a que estávamos indo. Quando comecei a segui-lo, ele me alertou:
- Agora que já passamos não vou ter certeza se consigo encontrar ou não, principalmente estando tão escuro assim. Mas não custa tentar. -
Não respondi, o fato de continuar seguindo-o já devia ser resposta o suficiente.

Alguns minutos de caminhada depois, Tayako disparou na frente dizendo que era aquele o lugar.
De fato lá estava a pedra, na beira de um buraco. Tayako foi na frente, e eu, achando que aquilo podia ser perigoso, alertei-o para voltar.

- Ei! Não chegue perto, você pode cair aí. Droga, não queria ficar de babá. --

Ao me ouvir repreende-lo, Tayako parou enquanto eu avançava devagar em direção ao mineral.
Dei uma olhada no buraco, era relativamente grande. Eu não morreria se caísse lá, mas seria um pouso bem desagradável, além do mais, não faria a mínima ideia de como voltar.

- Espera... Aquilo é uma... luz? - Pensei

De fato, ao pedir que Tayako segurasse a lamparina e parasse de iluminar o buraco, notei que lá embaixo podia ver o reflexo de uma luz vinda de uma passagem entre as pedras.
Não fazia a mínima ideia do que aquilo poderia significar, não deveria ter ninguém lá além de nós dois. Independente do que fosse, eu não queria ficar lá para descobrir, principalmente com aquele pirralho na minha cola. 
Querendo sair rapidamente de lá, agachei-me de comecei a forçar a pedra, tentado tirar o mineral do chão. Vendo que não estava adiantando, peguei minha kunai e comecei a golpear o solo ao redor do mineral, na esperança de fazê-lo se soltar. 
Foi então que eu ouvi o barulho de pedras rachando. A princípio eu não entendi o que era aquilo, mas ao ver a reação de Tayako, percebi que o chão na qual me apoiava estava cedendo com meu peso.
Tudo aconteceu muito rápido para que eu tivesse alguma reação, no momento seguinte eu estava sendo engolido pelo buraco, em queda livre.
Estava pronto para tentar fincar uma kunai na parede e prevenir a queda, mas foi aí que senti algo me segurar. Quando olhei para cima, Tayako estava na beira do buraco, segurando meu braço.
Pela sua expressão, estava bem claro que o garoto estava usando todas suas forças. A lamparina jazia atrás dele, a julgar pela direção que a luz vinha, até que o garoto era rápido. Foi o que pensei na época.

- Tayako. Eu posso aguentar uma queda dessas, o chão onde você está é fraco, se você não me soltar ele vai... - Fui interrompido pelo som de rochas se quebrando mais uma vez.

No próximo segundo, eu e Tayako estávamos em queda livre.

- EU NÃO QUERO MORRER! - Berrou o garoto.

Odiava estar de babá de um garoto no meio de uma missão. Mas ele tentou me salvar, e por mais que ele me despertasse um sentimento ruim... Não sei explicar, é como se uma vontade cuja existência até eu desconhecia tivesse feito meu corpo mexer-se sozinho.
Girei no ar, de modo que pudesse apoiar o pé na parede para pegar impulso e, com um chute, projetei-me para a frente, em direção à Tayako.
Quando cheguei nele, agarrei-me nele e girei meu corpo, de modo que eu atingisse o chão em seu lugar, minimizando os impactos nele.
Tudo isso aconteceu muito rápido, quando atingimos o chão o impacto me fez soltar um urro de dor. 
Ficamos ambos deitados imóveis, contemplando o fato de ainda estarmos vivos depois disso.
Quando vi Tayako se levantar, admirei-me ao ver que ele estava praticamente intacto. 

- Muito obrigado, moço... - Disse ele, estendendo a mão para me ajudar a levantar.
Eu estava ofegante no chão com a mão na testa, tentando reunir forças antes de me levantar.
- Agora não.... Só me dá um momento... - 

Fiquei mais alguns segundos deitado e me levantei por mim mesmo.

- Obrigado moço. Isso que o senhor fez foi incrível! por um segundo eu... -
- Shh! - Fiz, tampando sua boca com a mão.
- Você ouviu algo Hyn? - Ouvi uma voz masculina dizer na direção em que havia visto a luz.
- Sim... Tenho certeza de que era uma voz... Tem alguém aqui. -
- Quer dizer que nos acharam? Mas como? Nós nem fizemos nada ainda! - Disse uma terceira voz.
- Não sei, mas nós podemos perguntar isso nós mesmos, vamos rapazes... -

Em seguida, ouvi eles se levantando e o som dos passos crescendo em nossa direção.

- Droga! Isso não parece bom! - Pensei.

Em seguida, segurei Tayako pelo braço e me escondi junto com ele nas sombras atrás de uma rocha.
Notei que a respiração e Tayako estava forte. Não querendo que eles ouvissem, tentei acalma-lo:

- Tayako, calma. É só você fazer silêncio que eu dou um jeito. -

Não tenho certeza se isso o acalmou, mas podia dizer que ele estava pelo menos tentando não fazer barulho.
Os passos foram se tornando mais próximos, até que de uma curva saiu uma pessoa. A escuridão e a posição da luz não me deixavam ver direito detalhes, mas depois de analisar um canto daquele espaço, ele se virou, ficando contra a luz.
Era um homem musculoso e alto. Tinha cabelos verdes espetados e um olhar assassino no rosto. Seu olhar só era reafirmado pela espada que carregava em sua mão.

- Achou algo Hyn? - Disse uma voz um pouco mais distante.
- Ainda não. Vou continuar olhando, tenham cuidado para não deixar nada passar. - Respondeu o homem na nossa frente.

Aproveitando que ele tinha virado o rosto para responder, peguei uma pedra no chão e a rremesse até o outro lado.
O impacto da pedra no chão ecou por toda a caverna, chamando a atenção de Hyn imediatamente.
Ele se virou na direção do barulho e começou a andar lentamente, como se quisesse surpreender quem quer que estivesse lá.

- Essa é sua chance de acabar com ele. - Sussurou Tayako.
- Não... Essa é nossa chance de dar o fora daqui. - Disse levantando-me e pegando o braço do garoto.

Andamos rapida e silenciosamente até o caminho por onde Hyn tinha vindo.
Podíamos ver que havia alguém lá na frente, por sorte ela estava virada de costas. As paredes tinham algumas fissuras nas quais poderíamos nos esconder se ele viesse a se virar.
Andamos silenciosamente. Não dava para ver a pessoa lá na frente com clareza, mas podia dizer que era bem menos musculoso que aquele Hyn, seu cabelo era longo e tinha uma coloração vermelha.
Quando estávamos no meio de caminho, notei uma forte fonte de luz vinda de uma fissura. Poderia ser de lá que vinha aquela luz?.
Coloquei o rosto lá cuidadosamente caso houvessem mais deles. Me deparei com uma espécie de acampamento. Tinham algumas barracas, sacos de dormir, panelas, e uma fogueira.

- Por que esses caras estão acampando aqui? - Perguntou Tayako.
- Não sei... Mas meu palpite é que eles não querem ser achados. - Repondi.

Vendo que não tinha ninguém lá, aproveitei a chance para me mover até lá e procurar por algum novo caminho. Afinal, se eles estavam lá, devia ter alguma saída possível.
Agradeci por aquela fogueira estar lá. Quando eu e Tayako caímos, a lamparina ficou lá em cima. Se não fosse por isso eu não teria conseguido enxergar uma fresta bem estreita do outro lado do acampamento. Estava esperançoso que aquele caminho fosse ao menos levar eu e Tayako para longe daquelas pessoas.
Não sabia se aquilo nós levaria para fora, mas era um começo. A fresta dava passagem pra uma espécie de corredor, e mesmo que agora estivese bastante escuro pois muito pouco da luz da fogueira passava para lá, dava para notar que o caminho subia.

- Comece a andar, Tayako, sempre na minha frente. Vá. - Ordenei ao menino.
Ele começou a andar na frente, um pouco devagar por causa do escuro.
Estávamos ambos tateando as paredes na escuridão, dando nosso melhor para continuar o caminho sem tropeçar, dar de cara em uma rocha, ou ainda pior, cair em algum outro buraco.
Permanecemos desse modo por mais um tempo até notarmos que pouco a pouco o ambiente se tornava mais iluminado, e a escuridão ia ficando cada vez mais amena até que chegou um ponto em que, por mais que ainda estivesse escuro, podiamos enxergar as coisas.

- Ficou bem mais claro, isso quer dizer que tem luz entrando por algum lugar. Eu diria que ela está longe, meu palpite é que se continuarmos seguindo reto vamos chegar numa saída desse lugar. -

Tayako concordou com a cabeça e ambos seguimos em frente.
A iluminação se tornava mais e mais forte, até que chegou um ponto onde conseguíamos enxergar sua fonte: um ponto de luz bem mais a frente. Era uma passagem.
Não conseguia ver com detalhes pois a luz incandiara meus olhos, mas era a saída, não se havia dúvidas quanto a isso.
Eu e Tayako apertamos o passo e fomos diretamente em direção à saída. Contudo, conforme meus olhos se acostumavam mais uma vez à luz, percebi que haia algo parado bem no meio da saída. Não entendi muito bem no princípo, pensei que deveria ser só uma formação rochosa, mas conforme chegávamos mais perto, percebi que aquilo era uma pessoa.
Não havia outra coisa a se fazer, se aquela era a saída, eu tinha que passar por ela de todo jeito. Eu teria que lutar.

- Fique atrás de mim. - Ordenei a Tayako enquanto tirava minha kunai da bolsa.

Nós nos aproximamos da figura em silêncio, sem nenhum dirigir uma palavra. Quando cheguei perto parei de me mexer, e ficamos um encarando o outro.  
Ele era maior que o de cabelo longo, mas menor que Hyn. Em seu rosto estava estampado um sorriso malicioso enquanto seus olhos analisavam a mim e Tayako.

- Pra onde pensam que vão? - Disse ele em tom de riso.
Saquei minha kunai e assumi uma pose de batalha.
- Embora daqui. Saia da frente em silêncio e nós deixe ir. -
Senti tayako apertando minhas roupas.
- Hmmm, vocês nos viram aqui, então vocês não podem ir pra lugar nenhum... Não, não é bem isso, acho que eu só quero matar vocês mesmo. -
- Saia! Eu não estou afim de ficar discutindo, e muito menos de sujar minha roupa lutando com você!  Droga, eu só precisava pegar uma droga de uma pedra, olha onde me meti! -
- Hahaha! - Riu o homem na minha frente. - Você é bem corajoso, ou seria confiante? Talvez burro... Bom, vamos ver isso agora. - Disse ele tirando uma espada de suas costas e preparando-se para a batalha.

Virei meu rosto um pouco de modo que pudesse ver Tayako do canto do olho sem tirar o oponente de vista.

- Tayako... Fique aí... -

No próximo segundo estávamos eu e ele correndo um em direção ao outro. Ao nós cruzarmos, minha kunai colidiu com sua katana criando uma chuva de faíscas no ar. O tempo parou enquanto nós encarávamos por milésimos de segundo.
Nos separamos e ele começou a desferir uma chuvarada de ataques com sua espada. Desviei dos 4 primeiros até que o quinto pegou de raspão no meu ombro.

- HA! - Gritou ele.

Aproveitei a abertura para lhe desferir um chute na face, o qual o fez se arrastar alguns metros para trás.

- Desgraçado! - Berrou atordoado.

Usei essa oportunidade para correr em sua direção e usar todo o impulso para me jogar e lhe desferir uma joelhada na barriga. O ataque funcionou e pude ouvi-lo berrar quando recebeu o impacto, contudo, enraivecido, o homem não se deixou abalar pelo golpe e agarrou-me pelo pescoço no ar, arremessando-me com tudo no chão.
Enquanto eu estava atordoado, ele aproveitou para acabar com a luta lá mesmo. Agachou-se por cima de mim e pegou sua Katana, estava pronto para desferir o golpe final. Vi sua a espada descer em direção ao meu peito, e quando achei que estava acabado, uma pedra acertou-o no olho.

- Não mexe com o moço! - Gritou o menino.

Quando voltei o olhar para o inimigo, ele estava com a mão de olho, com uma expressão de dor absoluta no rosto. Ele berrava e dizia algumas palavras que eu não conseguia entender de tanta raiva que havia na sua voz.
Senti o peso de seu corpo começar a sair de cima do meu, sabia que ele iria atrás de Tayako.
Jogando meu corpo para cima com tudo, desferi-lhe um cabeçada que o fez cair para trás. Livre, tentei me levantar. Já de pé, estralei os dedos de ambas as mãos e lhe disse.

- Isso está só começando. -

O homem já estava de pé mais uma vez. Quando tirou a mão de seu olho, vi que ele estava fechado e um pequeno filete de sangue saía dele.
Com a mão suja de sangue, ele guardou calmamente a espada na bainha e disse:

- Eu vou acabar com vocês... Na porrada! -

Mais uma vez ele avançou contra mim. Minha guarda estava montada, então comecei a me defender de sua sequência de socos e chutes.
Aquele homem era rápido, eu estava só na defensiva agora, e era difícil qual seria seu próximo golpe.
Entre seus ataques, ele desferiu-me um chute na perna, tirando ambas minhas pernas do chão. Contudo, enquanto eu estava no ar, indo de encontro com o chão, ele me desferiu mais um chute com toda sua força, fazendo-me voar até a parede.
Dei de costas na parede e caí ao chão. Enquanto estava atordoado, ele aproveitou para me dar um soco na cara, e mais um, e mais um. A verdade é que ele estava planejando me matar com sucessivos socos na cara. Ele não parava de me bater, devo ter tomado uns 8 antes de finalmente reagir.
No intervalo de ele levantar o braço, peguei minha kunais e a finquei em sua perna, fazendo-o cair pro lado.

- Tayako, agora! Sai! - Gritei.

Vi de relance o menino passando por mim, indo em direção à saída. Quando olhei mais uma vez para a frente ele já estava do lado de fora.

- Ótimo, uma coisa a menos pra me preocupar. - Pensei.

O inimigo ainda estava no chão segurando a própria perna.

- Você não disse que ia me mat... - Comecei a dizer mas fui interrompido por um chute na barriga que me fez rolar por vários metros.

Nunca imaginei que alguém pudesse dar um chute tão forte. Fiquei sem ar por vários segundos e não entendi o que havia acontecido. Não fora aquele com quem eu estava lutando. primeiramente que ele não tinha tanta força assim, segundamente que eu estava olhando para ele na hora. Virei o corpo para ver quem era e me deparei com os outros dois que havia visto mais cedo. A julgar pelo chute, Hyn, o maior deles fora quem me atacou.

- Tendo problemas de lutar contra esse pirralho? Ryu. - Disse o de cabelo longo, com tom sério.
- Cala a boca! Eu estava prestes a matar os dois! Se vocês não tivessem chegado.... - Respondeu o homem que agora sabya se chamar Ryu.
- Sim, sim. Tenho certeza que esse seria o caso. De todo modo, vamos acabar com isso agora. Hyn -

Eu estava machucado, além do mais, já estava tendo dificuldade contra um, não tinha condições de eu lutar contra os 3 e vencer. Precisava pensar em algo imediatamente.
O chute de Hyn havia me arremessado para perto da saída. De fato, ela estava bem atrás de mim. Será que eu conseguiria fugir? Não... Tayako era um criança, e no estado em que estava, eles me alcançariam rapidamente.

- Pensar Yoruki, pensa! - Disse para mim mesmo em minha cabeça.

Nesse momento, Hyn colou uma kibaku fuuda em uma kunai e a arremessou em minha direção.
Enquanto a arma cruzava todo o caminho até chegar em mim, o tempo parecia ter parado. Talvez aquilo pudesse ser minha salvação. De repente eu sabia o que fazer, mas era uma grande aposta. Alí, eu apostaria minha vida. Se ganhasse, derrotaria os três ao mesmo tempo e retornaria para a pedra, se desse errado... Talvez Tayako se aproveitasse da confusão do momento para escapar.

- É tudo ou nada! - Pensei.

Saquei uma shuriken de minha bolsa e arremesei-a em direção à kunai.
Assim que a shuriken saiu da minha mão, comecei a correr atrás dela. Quando ela atingiu a kunai e a kunai começou a girar no ar, apanhei-a e dei um pulo para cima.
Girei no ar de modo que meus pés encostassem no teto e me prendi lá com meu chakra.
O papel estava prestes a explodir, eu não tinha muito tempo.

- O que ele vai fazer? - Ouvi dizer o homem de cabelo longo.
- É tudo ou nada! - Gitei.

Finquei a kunai no teto bem a tempo de pôr os braços na frente do corpo para tentar me proteger do impacto da explosão.
Foi a primeira vez em que havia sido atingido por algo assim. O impacto da explosão destruiu quase que a totalidade da minha roupa e me arremessou com tudo para o lado oposto, que era onde ficava a saída.
Meu plano era que a explosão me arremessasse longe o sufeciente para que eu passasse pela saída, mas isso não aconteceu. Chegou perto, mas ainda faltava pouco mais de 1 metro até que eu tivesse sido de fato jogado para fora.
Contudo, a segunda parte do meu plano havia funcionado. Com a explosão no teto, aquela parte da caverna começava a desabar. Eles seriam soterrados pelas pedras, só era uma pena que eu também.

- Eu preciso... Sair... - Pensei.

Mas era inútil. Eu já estava machucado antes, agora que havia encarado aquela explosão, meus corpo mal conseguia se mover. Meu estado era crítico, e por maiores que fossem meus esforços, eu estava acabado.
As últimas palavras que ouvi antes de desmaiar foram as de Ryu:

- Esse desgraçado quer nos soterrar! Ele é maluco!!.... -

E então eu apaguei.

Não sei dizer quanto tempo fiquei apagado. Só sei que acordei sob a sombra de uma pedra, com Tayako sentado do meu lado.

- Oque....? - Tentei dizer.
Na hora em que Tayako ouviu minha voz, seu rosto se virou para mim e um sorriso brotou imeiatamente em seu rosto.
- Moço! Você está vivo!! - Ele berrou.
- Sim, mas... Como? Eu devia ter sido esmagado pelas pedras. -
- Hehe! Eu entrei lá e te salvei. -

Tayako entrou na caverna que estava desabando para me tirar de lá? Não entendi na hora porque ele havia feito aquilo. Ele podia ter morrido e era só uma criança.

- Porque fez isso? Você podia ter morrido -
- Eu te ajudei porque você me ajudou, moço -
- Não, eu só fiz... -
- Além do mais - Ele me interrompeu. - Como posso me tornar um ninja legal como você se eu não me arriscar pelos outros? -

"Um ninja legal como eu"? Isso era irônico, com certeza.

- É, irmão... Acho que eu sou mesmo bem patético... - Pensei.

Aquele garoto com certeza me fazia sentir mal por algo, mas me fazia sentir bem ao mesmo tempo, era um sentimento reconfortante de nostalgia que eu não sabia explicar de onde vinha.

- Não diga coisas idiotas assim... - Disse para ele. - Inclusive, meu nome é Yoruki. -

Pude ver no rosto dele que ele havia ficado bem feliz em ouvir de mim qual meu nome. De repente, a forma como eu via aquela criança havia mudado. Ele não era mais somente alguém que estava me seguindo. Eu o havia reconhecido.
Era uma pena que ele quisesse seguir o caminho dos ninjas, e me entristecia ele me ver como exemplo de ninja, mas assim como a maioria dos meus problemas, eu só joguei isso para debaixo do tapete e esqueci por aquele momento. Talvez eu mudasse aquela criança, ou ela me mudasse, ou o mundo sozinho fizesse isso com algum de nós dois.

- Inclusive, eu acho que você vai querer isso, Yoruki. -  Disse Tayako, tirando uma pedra verde-transparente da bolsa e entregando pra mim.

Nós havíamos nos metido em tanta confusão que eu já tinha esquecido até do porque ter ido lá inicialmente.

- Onde você... -
- Quando nós caímos no buraco eu peguei. Mas aconteceu tanta coisa depois disso que eu não vi um bom momento pra te entregar isso. -

Levantei o braço para pegar o mineral e percebi que conseguia me mover relativamente bem.

- Obrigado, Tayako... -
- Hehe! Sem problema deu pra ver direitinho você em ação hoje. Foi tão legal! -

Não pude conter o riso. Eu e Tayako começamos a rir alegemente, tudo parecia ter dado certo no final.
Me levantei devagar, para ter certeza que não cairia. Eu estava bem, pelo menos bem o suficiente para chegar até um hospital.

- Então... Vamos indo Tayako. -
- Sim! - Ele respondeu.

Começamos então a caminhar de volta para a vila, conversando sobre tudo e nada específico ao mesmo tempo. de lá eu passaria no laboratório e depois no hospital.

- Ei, Tayako. -
- Oi. -
- Acho que vou precisar de umas roupas novas depois disso. Vai querer algo? -





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Floricultura da vila
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- Bom, eu acho que todo mundo tem que começar de algum lugar... - Disse para Tayako, a criança que havia conhecido alguns dias antes.

Nós dois havíamos nos tornado bons amigos, e vez por outra ele me acompanhava em caminhadas pela vila.
Hoje eu estaria cumprindo uma missão. Uma garota responsável pela floricultura havia se tornado uma kunoichi, e agora era preciso de alguém para cuidar do estabelecimento por hoje, já que ela estaria atarefada.

- Da última vez que te acompanhei numa missão, nós demos uma sura nuns caras maus. É meio patético você ter que vender flores agora. -
Olhei para ele com cara de irritação e retruquei:
- O que quer dizer com "nós" demos uma surra nuns caras maus?. - Estralei meus dedos - Eu fiz tudo, você só me arrastou no final -
- Nem vem! Você estaria morto se não fosse por mim. -
- Não. "Nós dois" estaríamos mortos se não fosse por mim -

Essa discussão continuou até chegarmos na frente da floricultura. Era um espaço bem bonito por fora, e ainda mais bonito por dentro. Quando abri a porta, um barulho de sino anunciou minha chegada.
Ao me ver cruzando a porta, uma garota branca de cabelos loiros veio me cumprimentar. Ela trajava a roupa padrão de Iwa e parecia muito animada.

- Você chegou! Ainda bem. Hoje vou sair na minha primeira missão rank C e não quero chegar atrasada. Todas as informações que você vai precisar sobre as flores estão detrás do balcão. Boa sorte!-

Dito isso, a garota saiu quase pulando de alegria.

- Idiota, por que está tão feliz? Das três uma: ou ela vai matar alguém hoje, ou alguém vai matá-la, ou nada vai acontecer e ela reclamará mais tarde que sua primeira missão rank C foi chata. - Pensei.

O resto do dia foi bem chato. Algumas pessoas apareceram e me perguntaram o preço de algumas plantas. Eu checava na lista que a garota havia me dito e lhes respondia com o valor especificado. Muitos reclamavam que estava caro, outros de fato compravam.
Tive sorte de ter tido a companhia de Tayako pra espantar o tédio. Passamos a tarde conversando e só parávamos quando aparecia algum cliente.

No fim, nos despedimos e fomos cada um para um lado: Eu para minha casa, e ele para seja lá qual fosse o lugar que conseguisse encontrar para passar a noite. Isso me pesava na conciência. Mesmo assim, havia completado mais uma missão, esperava que não demorasse muito para ser chamado a coisas mais perigosas, que me tornassem mais poderoso.






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Reformas da vila
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Havia terminado minha missão de mais cedo. Voltei para casa, mas não me senti confortável para dormir. Já era da noite e as estrelas iluminavam o céu. Voltei mais uma vez para o telhado de minha casa e comecei a ler um livro de poesia que havia comprado alguns dias antes.
O tempo passou, e quando me dei conta, o livro havia acabado.

- Uau... Acho que não tem nada pra fazer, e eu não estou conseguindo dormir. E agora? - Foi o que pensei.

Não sei porque disso, mas não queria ficar parado, então decidi que iria fazer uma missão. Talvez fazer duas missões num dia só mostrasse proatividade para os superiores. Talvez isso me colocasse na linha de frente. Talvez isso me fizesse mais forte.
Coloquei minha roupa e andei até o centro da vila. Não tinha certeza se me dariam um trabalho, afinal de contas, já era relativamente tarde. Mesmo assim, cruzei as ruas silenciosas e escuras de Iwagakure, aproveitando apenas da companhia do vento e das estrelas.

Ao chegar no palácio do Mizukakage. Me deparei com um homem fechando as portas e se preparando para ir embora.

- Com licença. Eu gostaria de fazer uma missão. É tarde demais pra fazer isso agora? -
O homem me olhou de cima a baixo e respondeu:
- Bom, um minuto a mais e seria, porque estou de saída. É tarde, não precisa fazer isso agora se não quiser, mas se estiver realmente a fim, estão realizando uma obra nos muros do lado leste da vila. Precisamos que alguém vá lá dar uma ajuda. -

Sem arrodeios, me virei e comecei a andar em direção ao lado leste da vila. A caminhada foi tranquila, e em pouco tempo eu havia chegado no local.

Eram poucos os trabalhadores, mas haviam sim alguns homens lá.
Me surpreendi ao ver que havia um buraco no muro. Vi um dos trabalhos passando e decidi me apresentar, aproveitando para procurar saber o que tinha ocorrido.

- Oi. Meu nome é Yoruki, fui chamado pra ajudar na obra. -
O homem deu um largo sorriso ao ouvir isso.
- Ah! Um ninja! Agora sim essa obra vai pra frente, haha! Tudo bem filho, só vamos precisar que você carregue alguns materiais e coisas do tipo. -
Concordei com a cabeça.
- O que aconteceu com o muro? - Perguntei.
- Ah! Ninguém sabe dizer, mas parece que o pessoal da segurança externa relatou uma atividade suspeita de três indivíduos perto da vila. Podem ter sido eles, ou não, não sei. -

Três homens? Me perguntei se poderiam ser os mesmos três que havia encontrado na caverna. Mas isso seria impossível, eles deveriam estar mortos, fiz questão de que fossem soterrados.
De todo modo, deixei para pensar sobre isso depois, tinha uma missão pra concluir.
O trabalho fora bem o que o trabalhador havia descrito. Passei boa parte da noite carregando sacos de cimento de um lado para o outro. Ficando vigas no chão, esse tipo de coisa.
Em um dado momento, me arrependi de ter decidido fazer uma missão a essa hora da noite. Conforme fazia o trabalho braçal, ficava mais cansado,  e conforme ficava mais cansado, o sono batia.
Agradeci quando tudo acabou. Estava completamente exausto e finalmente com sono. Esqueci sobre aqueles três, só queria ir para casa dormir.




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