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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Primavera
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Curvei-me devidamente a um dos habitantes do alto escalão militar da Nuvem, junto a mais três companheiros que eu ainda não conhecia.  

– Um clã conhecido entre poucos, mas ainda importante aparentemente, recorreu de “última hora” – o homem fez sinais de aspas com as mãos – ao nosso Q.G, como se houvesse hora para aceitar di-missão. – Disse enquanto se aproximava mais de nós, vindo do fundo da sua sala e onde a mesa principal ficava.

– Os Ruh, pagaram uma quantia generosa o suficiente para designar os três a uma escolta de alta dificuldade, segundo o que informaram, para não muito longe. Deixe-me ver o nome do lugar.

Aproveitei que o shinobi foi novamente à sua mesa e menti.

–  Sinto muito senhor, mas tenho relação pessoal e particular com um dos integrantes, o que não me deixa confortável a aceitar a missão. Sinto muito por recusá-la.  

– Tem é?! – sua voz e olhos soaram como se ainda estivessem decidindo se ficariam irritados ou não – Então tá bom, está dispensado.

– Com licença –  e saí.

Os Edema Ruh eram conhecidos por pouquíssimos, na verdade. Por isso a irritação e a convocação de militares importantes, além da quantia generosa em dinheiro. Menti quando disse já ter relação pessoal com eles, nas profundezas de uma missão distante no tempo algumas informações sobre os Ruh chegaram ao meu saber, me interessei pelos boatos e aquela era a oportunidade perfeita para ir atrás pessoalmente. A pouca fama, mas entre boas perspectivas era a de que haviam pisado em todas as estradas do mundo e sabiam todas as histórias, além de conhecerem todos os lugares.  

 
HP [800/800] | CH [2700/2700] | ST [0/12]
Saiken [4000/4000]

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[cena] estradas NninaeC


Esperei fora do prédio pelos três ninjas que me fizeram companhia desde que deixei o lugar. Afundei-me no Meisaigakure e no começo de uma viela e os esperei, recém tínhamos chegado no meio da tarde e as ordens exigiam que fôssemos prontos para missão, o que me levou a supor que talvez eles já saíssem ao encontro dos Ruh. Embora fossem ninjas treinados, usei a experiência que tinha em rastreamento para me manter distante e ciente de seus movimentos, os sondando através dos ratos pretos como a noite que obedeciam ao meu comando e me emprestavam alguns de seus sentidos. O ambiente pedregoso e cheio de frestas e esconderijos para os roedores serviu ao meu favor.  

Embora minha técnica pudesse se estender por quilômetros, não foi preciso muito para o encontro dos shinobis da Nuvem com os Edema finalmente acontecer. Mesmo através dos ratos observei de longe e os segui de longe, dando ao primeiro dos vários passos já planejados o foco em encontrar o lugar onde o tal clã estava ficando. Entre as bases de algumas montanhas se formava um círculo de extensão mediana, protegido e escondido pelas formações que o cercavam e cresciam para o céu; era onde estavam. Entrei pela trilha devidamente camuflada – para corresponder ao clima do clã – e não fiz questão de esconder minha presença. Inicialmente pensei que fosse loucura tratando-se de pessoas desconhecidas em inúmeros aspectos, mas logo mudei de ideia quando as pernas me colocaram de encontro com um pequeno e organizado aglomerado de carroças, pessoas e vida.

 
HP [800/800] | CH [2617/2700] | ST [1/12]
Saiken [4000/4000]

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[cena] estradas NninaeC


Adentrei o círculo recheado de pessoas, veículos e tendas, rodeado por bases de montanhas o lugar parecia um pequeno vilarejo, móvel e desmontável através das carroças que tanto serviam para transporte quanto para moradias e abrigos para comércios depois de alguns ajustes, umas eram pequenas e modestas, outras mais luxuosas e espaçosas. Não havia estranheza da parte de ninguém conforme eu penetrava o movimento “vilaresco”, homens, mulheres e crianças de idades variadas continuavam seus afazeres como se eu fosse apenas mais um deles a perambular entre todos, embora um ou outro deixasse escapar indícios de curiosidade disfarçada.

Acenei aos dois ninjas da Nuvem quando os vi e estranhei a falta de um, trajados das vestes características daquelas pessoas e disfarçado entre elas. Não imaginei que se sentiriam confortáveis para se aproximar e conversar, seja pelo disfarce da missão ou pela minha reputação. Passei em algumas barraquinhas de produtos, uns comestíveis, outros eram objetos de funções e diversidades variadas, me interessei por meia dúzia e acabei comprando metade disso; um pincel novo e tão bem ornamentando quanto eu merecia, um vidrinho de tinta que combinava com a compra anterior e um conjunto de roupas iguais as que todos – sem exceção – usavam; uma espécie de kimono coberto pelo branco, tampava até poucos centímetros abaixo dos joelhos, prendia-se na altura da cintura por uma faixa preta  e não tinha mangas, Shihakusho era como chamavam.  

 
HP [800/800] | CH [2700/2700] | ST [0/12]
Saiken [4000/4000]

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Eu continuaria caminhando, comprando e observando cada detalhe daquele pequeno vilarejo móvel se não fosse a aproximação sorrateira de uma das pessoas.  

– Eu não esperaria que o Demônio dos Olhos Vermelhos de Kumogakure pudesse passar tão livremente por nossas barreiras e precauções. – Disse e manteve a simpatia em cada segundo de voz e centímetro de feições.

Era um velho de idade avançada, coluna um pouco curvada, mas seus movimentos firmes e passos decididos entregavam a possível boa forma dos músculos.  

– Devo dizer que não encontrei nenhuma barreira ou precaução na vinda, senhor. Bastou “identificar” o caminho e observar uma coisa ou outra. – Respondi sem qualquer pretensão na voz.

– Acredite garoto, você passou por elas. Venha, sou capaz de arriscar dizer que não será uma perda de tempo um pouco de conversa com você. Pelas histórias que ouvi a seu respeito, o imaginava como alguém um pouco mais velho no mínimo.  

Ignorei o “garoto” e o segui a passos lentos pelas ruas imaginárias que as carroças dispostas da forma correta formavam, é seguro dizer que o velhote tinha idade para chamar qualquer um ali de garoto. Conversamos sobre as histórias que a Nuvem carregava a meu respeito, a maioria delas exagerada e vários passos longe da realidade, embora a essência sempre pisasse perto dela.

– Quando eu disse que certamente você passou por elas, é porque não existe forma de desativá-las ou burlá-las. As barreiras, é claro, nenhuma que tenhamos sabido pelo menos. – Disse depois de entrarmos por uma fenda em um dos limites inferiores das rochas nas montanhas e nos afastarmos do burburinho de conversa.

– De forma simples, nossa barreira é invisível e intocável, se você tem qualquer intenção ruim ou propensão a ter, automaticamente ela altera a percepção do ambiente dentro dela e nos torna sempre inalcançáveis, além de nos avisar é claro. Você ter passado só pode significar que suas intenções aqui não são hostis.  

 
HP [800/800] | CH [2700/2700] | ST [0/12]
Saiken [4000/4000]

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– Não são realmente, muitas vezes sou movido apenas pela curiosidade e essa é uma delas. –  Respondi sem explorar minha vontade de saber mais sobre a defesa daquele povo.

– Ouvi falar de vocês.

– É uma pena. Trabalhamos para que isso não aconteça.  

–  Por que? – Perguntei.

– Nosso trabalho e cultura, duas coisas que se misturam para nós, exige que sejamos silenciosos e inexistentes. Se ficar um pouco mais conosco, talvez veja um pedacinho do que sua curiosidade quer ver.

Por quase quarenta  minutos o velho me enrolou com perguntas e histórias que me colocavam mais perto do seu entendimento sobre meu ser, o interior da entrada na rocha também era um círculo, dessa vez preenchido por poucos móveis característicos de quem precisava de facilidade ao movê-los. Por mais que eu evitasse transparecer muitos aspectos que me formavam, seus olhos pareciam faróis a cegar uma pequena jangada em meio ao mar, impossíveis de enganar. Acabei descobrindo que a falta de um dos shinobis que me fizeram companhia na sala do Quartel General fora repelido pelo sistema de defesa dos Ruh. Supus que talvez fosse o único com a missão secundária de coletar informações sobre os contratantes, não seria uma oportunidade que eu deixaria passar.

–  A situação pode ficar delicada e muito complicada, como já ficou claro – na verdade, nada tinha ficado claro – nos acompanhe e saberá mais sobre nós sem perder esse conhecimento no fim, desde que mostre seu valor.

Apenas assenti com a cabeça e guardei para mim todas as perguntas, passei os últimos minutos tentando tirar informações do lugar e das pessoas de todas as formas, de sutis à indelicadamente diretas, mas o ancião se mostrava ágil e hábil na esquiva com as palavras. Os poucos pontos que consegui ligar diziam que eram de fato um clã, ainda que a diversidade fisiológica fosse como a de um pequeno vilarejo. Trabalhavam e viviam por uma causa própria, aparentemente importante, e isolavam-se no mundo que eles mesmos criavam por onde passavam. De fato viajavam por todos os lugares, as informações de suas conversas condiziam com algumas que eu já sabia e a propriedade e firmeza na fala se sustentavam com detalhes e respostas rápidas a questionamentos precisos da minha parte. Uma coisa era certa e inconfundível, o ar de alguns ali trazia o sentimento que precedia uma guerra ou caçada.  

– Aquele Shihakusho que comprou, poderia colocar ele para nos acompanhar?! – Perguntou retoricamente enquanto abandonávamos o interior da fenda, seu tom deixou claro que era uma exigência.

 
HP [800/800] | CH [2700/2700] | ST [0/12]
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– Me surpreende você ter nos encontrado sem ser capaz de usar muito bem o Kanchi. – Comentou enquanto eu me trocava em um banheiro não muito distante da sua voz.

– Bom, tenho um tanto de experiência e meios.  – Imitei a vagueza das suas respostas.

– Talvez você se interesse por Oku, ele pode querer ensinar umas coisas a um Uchiha.  

– Aprender umas coisas é sempre bom. Aliás, isso me leva a perguntar – respondi – ficou nítido meu interesse em saber sobre seu clã. Por que não tem interesse em saber sobre o meu? Ou será que já sabe tudo que gostaria de saber? – Deixei escapar um começo de risada quando percebi a resposta na expressão do velho.

– Você não é burro. Sim, por que eu gostaria de saber tudo que eu já sei sobre os Uchihas?! – E me acompanhou na risada.  

O sopro longo e grave de uma corneta artesanal, provavelmente de chifre, soou sutilmente no interior do círculo que várias bases de montanhas formavam. Todos foram capazes de ouvir e entender de imediato e no mesmo instante começaram a arrumação das coisas; primeiro os produtos foram agilmente guardados, seguindo pela recolha dos móveis e depois o desmonte das barracas e carroças, as deixando preparadas para partir a qualquer momento.  

– Nosso dever não é muito distante da sua Nuvem e parte de nós voltará pra ela depois das funções, então não se preocupe com o destino nem trajeto. Aproveite a oportunidade única de saciar sua curiosidade, ela pode acabar a qualquer momento. – Conversou após poucos minutos do andar das carroças.

Ainda que fosse uma conversa muito vaga e passível de desconfiança, a lábia do velhote escondia um suspense agradável por trás, me cativava a continuar explorando os limites da curiosidade. Enquanto me aventurava pelos vales da observação e informação, o som de criaturas longe da humanidade e próximas de formar um cerco sobre nós ecoou das montanhas. As crianças e os que deduzi serem incapazes de lutar entraram em uma carroça gigantesca e protegida por uma barreira vermelha e todos os outros rapidamente se prontificaram para o combate; alguns sacaram espadas e ativaram transformações, outros camuflaram-se nas enormes rochas e no próprio ar, poucos simplesmente esperaram imóveis e inexpressivos. Eu fui um desses.


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Os primeiros a aparecem ocuparam os esforços apenas dos Edema da linha de frente, boa parte dos homens e mulheres trajados de branco usavam espadas e seus ataques apoiavam-se na agilidade e força, cortando os inimigos e suas técnicas ao meio, os desmembrando e espalhando seus diversos pedaços pelo chão pedregoso dos arredores da Nuvem. Inicialmente os atacantes compunham-se apenas de criaturas provavelmente irracionais, os corpos animalescos e pouco detalhados e os rostos escondidos atrás de máscaras brancas. Surgiam do solo e das rochas e buscavam ataques sorrateiros, mas tudo que encontravam era o fim nas lâminas daquele povo.

– São apenas lacaios – o velho comentou, tão impassível quanto eu – Vieram apenas para testar nossa força e ver do que somos capazes. Talvez seja bom nos mexermos agora.

– Vamos, Genri. – Respondi e finalmente tirei a espada da bainha.

A quantidade massiva de seres mascarados cessou subitamente, tanto pela diferença de poder entre eles e os Ruh, quanto pelo evidente recuo em resposta ao soar de uma corneta. Não tive tempo de cortar ninguém antes de fugirem, mas as palavras do velho vieram logo em seguida para espantar a decepção.

– Agora que já mediram nossas forças, a parte séria começa. – Sua voz passou a carregar seriedade e preocupação.

O burburinho de rosnados, gemidos, gritos e sons animalescos indecifráveis havia cessado, mas aos bons ouvidos ecoava o barulho de passos rápidos e pesados batendo em corridas e saltos ao nosso encontro. Aumentavam conforme as respirações passavam, até o primeiro surgir na frente dos dois Edema Ruh mais distantes e transformar suas cabeças em amontoados de ossos e cérebros ensanguentados.  


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Ao contrário das primeiras, as monstruosidades que atacaram em seguida ainda abrigavam traços humanos que resistiam em sucumbir para o lado bestial. Pareciam pessoas transformadas de alguma forma, a pele dominada pela coloração escura amarronzada que trazia deformações e características de algo não humano. Talvez por estarem mais próximos de nós, suas forças eram várias vezes maiores que a de boa parte dos Edema, o que levou a facilidade do início da batalha ao chão, destruída e pega de surpresa.

Embora mais fortes, o número de inimigos diminuiu drasticamente e a perda de combatentes do clã viajante se estabilizou depois de quase metade estarem ensanguentados ao chão. Genri – o velho – lidava com os humanoides apenas com as mãos, os músculos do corpo destacavam e o distanciava da maioria dos idosos que eu conhecia. Em comparação aos outros shinobis que se apoiavam na exploração de suas capacidades ninja, a diferença de poder entre eles e o velhote era gigantesca.  

Horas abraçaram a batalha e durante todo o tempo permaneci ao lado do líder dos Edema Ruh. Gostaria de ter demonstrado a facilidade que o homem teve ao lidar tanto com as dificuldades físicas ao enfrentar inúmeros inimigos, quanto com controle psicológico ao perder vários companheiros e talvez familiares, quem sabe, e ainda ter a frieza de mover-se como se movia. Meus olhos privilegiaram-me com vantagem sobre os oponentes e a espada que eu usava cortou inúmeros corpos e partiu músculos em quantidades que eu não imaginaria para uma simples tentativa de matar a curiosidade sobre umas pessoas. Sentia o olhar atento de Rokubi e tão observador quanto o meu enquanto eu emprestava parte de seu poder para me livrar de três criaturas de uma vez. Aproveitaram de um momento de descuido ao me entrepor entre um Ruh e o ataque que certamente o finalizaria, entretanto, a energia explosiva da biju liberada de uma só vez inundou meus músculos e alcancei seus pescoços com o fio do ferro antes que pudessem reagir.

– Me surpreende sermos procurados por um Uchiha. –  Disse o garoto um tanto mais velho que eu ao se aproximar durante a batalha.

–  Ainda que um pouco desajeitado em combate físico.

– Oku?! – Perguntei logo ao me lembrar das palavras de Genri mais cedo.


HP [800/800] | CH [3200/2700] | ST [1/12]
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– Então o velho já andou falando de mim pra você –  o garoto tornou a falar.

– Não muitos detalhes – respondi e cravei a espada em uma das criaturas prestes a golpeá-lo por trás enquanto ele cuidava da segunda –, como você já deve imaginar.

– Se você quer detalhes, tá no lugar errado – disse novamente o rapaz.

– Eu percebi – e gastei o fôlego escasso que chegava aos meus pulmões com uma risada fraca.  

Aquele era o maior combate já experienciado na minha curta vida. Naturalmente o tempo decorrido seria o bastante para me levar ao chão e esgotar completamente meu vigor em épocas “normais” , mas parte dos poderes emprestados por Rokubi influenciavam significativamente na resistência física.  

– Você luta errado – Comentou depois de minutos lutando ao meu lado, incalculáveis metros longe das carroças e do ponto inicial da guerra. Oku era esguio, os cabelos tão brilhantes e dourados quanto a luz do sol no início da manhã, pele clara e alguns centímetros mais alto que eu. Naquele instante estava coberto de sangue e suas roupas não guardavam sequer cinco centímetros de tecido sem um rasgo. – Nos observe, os nossos mais habilidosos conseguem sentir e lidar com múltiplos ataques, mesmo que simultaneamente. Não temos um sharingan para nos ajudar a enfrentar combates físicos, mas ele acaba deixando você muito dependente para lidar com situações como essa, por exemplo.

Passei a observar aqueles que minha visão alcançava e percebi o que Oku dizia no segundo deles a lutar perto de mim. Por um momento várias criaturas o atacaram de forma sequenciada, incluindo o ponto cego da nuca. Entretanto, suas defesas e contra-ataque moviam-se com precisão e velocidade, como se soubessem os passos daquela dança e tudo aquilo não passasse de apenas mais um ensaio.

– Sensores? – Perguntei quando conquistamos alguns minutos de descanso e cobertura do radar inimigo.

– Até que você não é burro – Oku respondeu e vi o velhote refletido nele.

– Você é filho dele? – Questionei novamente.

– Quem sabe?! Talvez não encontre ninguém entre nós que vá deixar qualquer informação escapar para quem não consegue sentir sequer os próprios inimigos. – Respondeu, dessa vez o sarcasmo riscava um sorriso no seu rosto.  

Não houve tempo para respostas, uma explosão roubou as atenções e nossas mãos foram automáticas aos cabos das espadas. Batalhamos novamente, agora eu dividia o esforço com a tentativa de me adaptar ao combate. Não deveria, mas me envergonhei por não sentir meus inimigos em meio a pessoas que o faziam de forma tão natural. Eu também deveria senti-los.  


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[cena] estradas NninaeC


Lutamos por pouco mais de uma hora e fomos abençoados com outro espaço de tempo para descanso, dessa vez muito maior que o primeiro. Oku e eu conversávamos sobre os instintos de batalha e o quanto meu sharingan os atrapalhava às vezes, pelo menos na sua visão. Ainda que o cenário parecesse confuso se analisado friamente, as características daquela experiência ultrapassavam os limites da análise fria. É claro, encenei um garoto a mergulhar em um desconhecido clã e, ainda sem muitas informações sobre eles – quase nenhuma –, me coloquei a combater o que não conhecia por motivos que não iluminavam meu conhecimento; loucura. Porém, nós humanos capazes de entender quase tudo a respeito do mundo sentimos uma atração indescritível pelo mistério nas coisas que existem. Além da perspectiva fria de um garoto curioso em busca de algo a distrair sua mente, alguns olhos também nos viam como um encontro improvável orquestrado pelo destino. Independentemente do que fosse, para mim bastava apreciar e aproveitar um dos momentos que no dia eu ainda não sabia o quão único era.

Recuperamos uma boa porção do vigor – Rokubi fez-me recuperá-lo completamente – e mergulhamos na batalha uma vez mais. Ceifei vidas e mutilei corpos ao lado de Genri e Oku, aproveitávamos uma brecha ou outra entre as mortes e trocávamos uma ou duas perguntas, respondendo com engenhosidade elaborada entre um corte e outro. No fim quem mais deixou escapar informações acerca de si fora eu, deles apenas soube que seguiam uma tradição milenar e que uma porcentagem da segurança do mundo shinobi, talvez pequena, talvez grande, pertencia aos esforços deles. Tanto eles quanto seus oponentes dançavam aquela música fazia muito tempo, e assim como no primeiro dia que ouvi falar sobre eles, é provável que continuem nas sombras e inexistência. Embora parecessem excêntricos, conseguiram tocar uma parte do meu ser e despertar o sentimento de familiaridade.  

– Nosso ciclo continua para mais distante da sua Nuvem – disse Genri ao se aproximar pelas costas enquanto eu me despedia brevemente de Oku. Seu pessoal estava reunido e, apesar de a maioria das carroças terem sobrevivido a guerra, o mesmo não poderia ser dito sobre os Edema Ruh. – E pra ela você deve voltar.

– Suas baixas não são preocupantes? – perguntei ao estranhar a leveza nas palavras de quem parecia ser o líder.

– Nós vivemos e morremos por características nas nossas vidas que você não conhece. Morrer faz parte de nós, é uma consequência inevitável e todos estavam preparados para isso. E também, somos apenas uma célula dos Edema Ruh. Mas, é claro que nossos corações carregam o pesar de perder um companheiro. Lamentar e deixar suas mortes dignas influenciarem negativamente nos nossos seres seria uma desonra as suas memórias. – Respondeu Genri.

Apertei a mão do velhote e me despedi com a consciência de que nunca mais o veria, embora o calor na alma dissesse o oposto. Na volta dei um descanso ao meu sharingan, caminhando pela estrada confiante apenas nas capacidades naturais do corpo. Ainda que nenhuma informação detalhada sobre os Ruh fosse dada para matar a fome da minha curiosidade, havia contento ao carregar entalhado em mim algumas características que remetiam a eles, mesmo que através de algo tão bestial quanto a experiência no embate contra inimigos e a possibilidade de senti-los.  

Notei a carta escorregada quase completamente para debaixo do tapete na sala de casa um momento antes de dar ao corpo o descanso que merecia. O conteúdo combustava os propósitos para tanto treinamento nos últimos anos e me convocava para uma missão delicada alguns dias à frente.

– Faz muito tempo que deixaram? – Perguntei ao Rá.

– Uma hora e três minutos – O lobo respondeu.


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Que se inicie o caos pois a rocha continuara firme!
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