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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Primavera
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Convidado
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Husky Inuzuka
by the order of the black hand


O chão de maneira rangia a cada passo da dupla, ambos se aproximavam da mesa de centro daquela antiga casa com o cheiro do tabaco enchendo cada ângulo do estabelecimento. De forma instintiva, todos aqueles que estavam presentes no local se mantinham calados, bebiam seus destilados sujos amedrontados pela simples presença do Lobo do Deserto. O próprio estava com os olhos semiabertos enquanto podia aproveitar todo o silencio para escutar o queimar do tabaco em seus dedos e lábios, e o arranhar das unhas da loba branca demarcando a madeira. No canto, longe do balcão onde o uísque era servido, havia um antigo aparelho de músicas, com discos antigos a serem escolhidos e tocados. Levando o tabaco os lábios, livrava a mão e vasculhava cada disco, permitindo que a loba branca os cheirasse para escolher uma canção. Um latido agressivo foi o sinal para que o disco entrasse no aparelho e a agulha começasse a marca-lo para que as notas e melodias saíssem dali. Enquanto retornava para o balcão, os olhos curiosos pareciam persegui-lo a cada segundo, e Dibella olhava cada homem como um pedaço de carne. Apesar da natureza dócil, ambientes hostis e ordens de Husky eram o suficiente para transforma-la em uma máquina de matar.

O balcão se esvaziou quando o castanho se sentou, limpando o rastro de poeira que havia a sua frente e dedilhando a madeira com suas unhas afiadas. —— Como estão os negócios, Bjorn? Pode pedir para seus homens pararem de me olhar, quantas vezes eu já não te expliquei que não sou um homem ruim? —— tragava o tabaco com força, sentindo todo o corpo responder a nicotina recebida pelo organismo. Dibella se sentava ao lado do dono, esperando um pouco de carne crua que costumava receber dentro daquele pub. O uísque velho era servido em um copo redondo de cristal, enquanto a cadela recebia seu prato com um belo bife. —— O que tem para mim hoje, Bjorn? Alguma notícia inusitada? Alguém causando problemas? Saiba que você tem a minha amizade e... e não sabe o quanto isso é importante nos dias de hoje. —— bebericava o liquido amargo e quente, espalhando-o pelo canto da boca que sentia a leve dormência do borboun. A cadela devorava o pedaço de carne e, como um dos seus hobbies favoritos, começava a lamber e mordiscar os dedos de Husky, que não se incomodava até ser pego de surpresa por um dos dentes afiados da loba.

—— Dibella, vai com calma, guarde as mordidas doloridas para os outros. Comeu toda a carne? Precisa de mais, minha irmã? —— muitos poderiam estranhar a maneira que o Inuzuka tratava sua cadela, mas era por causa dela que estava vivo e poderia apreciar momentos como aquele no pub. Bjorn, o dono do bar, demonstrava um grande respeito pela cadela e seu dono, entregando ao homem um folheto dobrado, aproximando-se do balcão enquanto fingia limpa-lo com um pano úmido. —— Alguns viajantes vieram aqui ontem à noite, logo quando o senhor foi embora, Husky. Eles conversavam sobre um animal nas dunas de areia, um ser que nunca haviam visto antes. Eles temem uma nova destruição, senhor. —— a voz tremula do barman era digna de pena e o Inuzuka reconhecia isso ao quase quebrar o copo com a força das mãos. —— É por isso que somos amigos, obrigado pela informação. Bjorn, faça uma promoção de uísque a noite, vamos comemorar a morte do monstro! Dibella, vamos caçar! —— sem hesitação o copo de uísque foi finalizado e o Inuzuka deixava o bar.

Trajava um longo quimono branco, surrado pela areia que tocava o tecido e o marcava com mancha amareladas na região das pernas. Fixo por uma faixa negra na cintura, carregava também um par de belas espadas, apesar de serem simples na utilização. O par de luvas brancas escondia as verdadeiras marcas das ideologias que eu carregava comigo e executava com tanta maestria. A proteção de Sunagakure era minha prioridade em todos os sentidos, protegendo amigos, estabelecimentos e a vila como um todo. A notícia do monstro afetava imediatamente meus atos e me fazia ir para os portões com certa pressa, acompanhado fielmente da minha irmã, Dibella. Não me importava com o inimigo, seja seu tamanho ou sua força, enfrentaria a fúria do deserto pelas minhas próprias mãos. Mesmo apressado, esperava que os guardas do portão pudessem me auxiliar com informações, parando ao de lado do mais próximo, acendendo o cigarro que me acalmaria. —— Boa tarde, senhor. O relato dos viajantes é real? Temos um monstro no deserto? —— com a confirmação do guarda, estaria pronto para avançar até o deserto, atento.

Considerações:
Usados:
Bonificações:
Armas:
Dibella:

HUSKY; HP [550|550]; CK [875|875]; ST [00|04]

Anonymous
Convidado
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[Solo em Dupla — Capítulo] Red Right Hand.  D8244a2d0fbff864c6a833faeda9ab83

Ajudar na reconstrução do vilarejo da Areia nunca foi uma opção que Kyoma desejava. O recém graduado só se importava em adquirir mais experiência, principalmente conhecimentos gerais, utilizando seu avô como o principal método de obtenção como foi no treinamento para obtenção de seu novo estilo de luta, utilizando o Satetsu como um manto visivelmente resistente. Sem que sua iniciação militar começasse, o jovem se via sob o telhado de uma das várias casas presentes no centro comercial observando os intensos raios solares invadirem sua veste, entrando em contraste com o colete enegrecido de seu falecido pai. Ali era o lugar aonde Kyoma se sentia a vontade para reviver os fantasmas do passado, de quando perdeu seus pais em meio ao caos que fora instaurado naquela região. Voltar ao mesmo lugar de onde viveu tantos momentos bons e foi brutalmente interrompido pelo puro poder mundano não era fácil, não mesmo. Relembrava diversas e diversas vezes de sua mãe e o quão forte era seu pai.

Os devaneios de Kyoma eram interrompidos por alguns gritos. Ao se levantar de imediato, ainda em cima da casa, observava a viela repleta de poeira e degradada pelo tempo. Cerca de três homens enfermos eram carregados em macas por outros ninjas devidamente abalados. As perfurações, principalmente na parte do abdômen, podiam ser notadas se bem analisado. A quantidade de sangue que escorria dos corpos manchava a areia esbranquiçada, tornando uma areia escarlate. Sem se apegar muito aos detalhes, o jovem seguia a trilha de sangue até o hospital público do vilarejo.
Um ataque isolado aos guardas? Imaginava, levando sua destra ao cigarro, levando-o até os lábios de maneira rápida para sustentar o vício adquirido após os traumas do passado. Acender o tabaco foi rápido, assim como o trago que abraçava o pulmão do jovem, trazendo a si mesmo uma sensação de quietação. O clima que rodeava o portão era alarmante. Diversas mulheres gritavam vendo seus maridos virem a óbito por conta das perfurações.

Um dos guardas pedia um trago de meu cigarro para acalmar-se. Entreguei um novo, oferecendo o isqueiro, também.
— Esse caos... quem é o responsável? — Perguntei quase que sussurrando, respeitando o luto das pessoas que ali estavam. O guarda visivelmente abalado conseguiu soluçar poucas palavras, mas suficiente para me informar o que de fato havia acontecido. — Um ser monstruoso nos atacou quando fazíamos a ronda matinal. Ele surgiu do nada, açoitando meus três companheiros como se não fossem nada. Mas, por mais que as perfurações sejam impactantes, eles morreram envenenados. — Por mais que o guarda quisesse chorar, segurou na frente do jovem, reconhecendo que Kyoma é um dos novos graduados. Com um leve movimento de mãos até o colete enegrecido, respirei fundo, pensando em quais seriam as palavras certas para serem ditas naquela ocasião. — O destino é traiçoeiro. — Minha falta de tato com o trato com outras pessoas não me permitia escolher as palavras certas pra ocasião, mas, como um vulto, deixei os arredores do hospital buscando o portão do vilarejo para enfim recolher mais informações do monstro.

Não tardei até ver a grande cordilheira que separava a aldeia da Areia de seus arredores, como também observar um grupo conversando entre si. Me aproximei cautelosamente, observando junto de um dos homens, um cachorro de proporções grandes e pelos esbranquiçados
. — Desculpe atrapalhar, senhores, mas fiquei sabendo de um ataque a homens da Areia realizado nos arredores por um monstro. Vocês possuem mais informações sobre? — Perguntei, esperando que obtivesse informações mais claras das quais o guarda no hospital havia dito. A busca por conhecimento me levava até aquele ponto, prestes a ir atrás desse monstro.  

HP: 475 l CH: 875 l ST: 0/5 l Satetsu: 3000Un

CONSIDERAÇÕES:
ITENS:
Ativos:
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Convidado
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Husky Inuzuka
by the order of the black hand


A indagação do Alpha parecia mexer com os sentimentos daquele guarda que durante muitos dias da semana assistia à chegada de seus companheiros feridos e intoxicados pelo monstro das dunas de areia. Seus olhos tremiam e lacrimejavam como se segurassem uma inundação de sentimentos, misturados e intensificados pelo ódio que sentia ao presenciar novamente os danos que sua amada aldeia sofria. Suspirou dando o tempo que o homem precisava para se recuperar, buscando entre os vãos do quimono um maço avermelhado de cigarros e um isqueiro prateado que se abria ao suave movimento das mãos do Inuzuka. A loba branca reconhecia naquele homem a bondade e vontade de lutar, desviando o olhar para o Alpha que apenas assentia com a cabeça, permitindo que a cadela se aproximasse com toda sua gentileza, apoiando as patas dianteiras no peito do homem, esticando o corpo e o presenteando com uma lambida no queixo. A destra se apoiava ao cabo da Token, repousada na cintura do maior, deixando a canhota trabalhar para acender o cigarro, deixando o silencio percorrer o ambiente para apreciar o queimar do tabaco.

O tabaco instigava ao sabor do uísque ou do rum, secando a boca do Alpha que por alguns segundos desejou voltar para o pub e aproveitar um pouco mais da casa. Mas seus objetivos estavam nítidos quando algo ameaçava seu lar, agindo como um verdadeiro protetor, mesmo que não fosse de fato alguém importante para o vilarejo. O guarda recebia as caricias da loba branca com um sorriso e parecia se acalmar para finalmente entregar as primeiras informações sobre o ser que habitava as dunas e distribuía a morte para o vilarejo. Uma voz soou nas costas do Inuzuka, segurando o cabo da lamina com a destra enquanto se virava para verificar a origem. Não surpreso, um segundo membro de Sunagakure se apresentava aos portões com a mesma indagação, levantando as expectativas do Alpha sobre os membros do vilarejo. O guarda, agora com a presença de três membros da Areia Oculta, suspirava para explicar tudo o que havia presenciado nos portões e nos arredores.

—— Eu faço a patrulha noturna, mas com os ataques recentes eu precisei ser realocado de período. Ouvi e vi mais do que gostaria, senhores. —— o gaguejar de sua última palavra apresentava toda a carga que o assunto possuía. —— Muitos amigos morreram, alguns pelas perfurações e outros pelo veneno. Estamos amaldiçoados! A Areia está amaldiçoada com sangue! —— sem hesitar, ele levou as mãos ao rosto, cobrindo-o para que ninguém visse as lagrimas derramadas. Toquei sem ombro com a delicadeza que possuía, retirando a minha destra da arma para fazer. Tragando o tabaco, dei alguns passos ao lado para me aproximar da nova figura, não antes de deixar clara as minhas intenções ao guarda. —— Senhor, tem a minha palavra que nada vai acontecer com o Vilarejo. Está é uma promessa... —— a pausa de um segundo foi o suficiente para que um nome se moldasse em minha mente, um nome que carregaria uma força protetora por onde passasse. —— Está é uma promessa dos Black Hand —— sorrindo, deixei-o com seus sentimentos, gesticulando suavemente para que Dibella me acompanhasse.

O outro homem a surgir nos portões compartilhava do mesmo interesse que eu e minha irmã sobre o monstro. Dibella parecia calma o suficiente para que eu pudesse confiar em me aproximar, estendendo a minha mão para cumprimenta-lo formalmente. —— Parece que temos o interesse na mesma criatura, senhor. Meu nome é Husky e está é minha irmã Dibella. Dibella, cumprimente o homem, por favor. —— confiando nas minhas ordens, a cadela rapidamente saltava esticando suas patas no peitoral do homem, latindo e descendo ao solo novamente. Traguei uma última vez o tabaco, descartando-o no chão apagando com a sola do sapato. Daria algum tempo para ser respondido, voltando a questionar o interesse do albino. —— É sempre bom ter mais um na alcateia, o que me diz de trabalharmos juntos? Vejo em seus olhos um grande interesse por esse animal. Sou muito observador, sabe? —— Com um sorriso no rosto, voltei a apoiar a destra ao cabo da lamina, permitindo que a canhota repousasse por cima da outra mão.

Considerações:
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HUSKY; HP [550|550]; CK [875|875]; ST [00|04]

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[Solo em Dupla — Capítulo] Red Right Hand.  D8244a2d0fbff864c6a833faeda9ab83

O guarda se mostrava ansioso, com os olhos carregados d'água e muito confuso com as perguntas disparadas contra si. A mão tremula seguida da voz rouca, quase falhando. Sequer conseguia passar as informações das quais possui-a, mas, com uma ultima demonstração de coragem decidiu compartilhar tudo o que sabia sobre o monstro das dunas. Não eram informações tão precisas quanto Kyoma imaginava, mas eram suficientes para conseguir um norte de onde e como começar sua pesquisa. Imaginar que somente uma criatura carregada de toxinas e brutalidade estava conseguindo tirar o sono de todos os guardas do vilarejo, pelo menos os que continuavam vivos só demonstrava o despreparo da Areia e talvez indicasse o motivo pelo qual havia sido destruída em tempos longínquos. Os tempos remotos que assombravam o vilarejo trazia um pequeno calafrio ao dobrador de areia de ferro que escutava as considerações finais do guarda.

O de fios medianos e castanhos escuros tomava a frente em agradecer pelas informações. A forma com que ele tratava as palavras era impressionante pra Kyoma que invejava o trato dele para com as outras pessoas. Infelizmente, muito por conta do passado, o jovem não tinha a mesma habilidade e só agradecia com um sorriso estampado no rosto, de orelha a orelha, tentando transmitir um pouco de respeito, pelo menos da sua maneira para com o luto do homem.
— Sua informação é de grande valia, senhor. Agradeço. Não vou prometer que salvarei nossas terras, mas tem minha palavra de que tentarei até meu ultimo suspiro. — sua voz protuberante ecoava pelas areias do local firmando o pacto que só voltaria para a vila da Areia quando conseguisse resolver o problema do monstro. A intenção do jovem não era matar ou capturar o alvo, mas sim pesquisar sobre suas toxinas e, pelo que tudo aparenta, mutação genética.

Fui pego de surpresa quando o animal, que mais parecia um lobo se aproximou de mim enquanto o humano aproveitava para se apresentar. A cadela apoiava as patas superiores sobre meu peito, forçando todo seu peso dela sobre meu corpo que aguentava o impacto com certa dificuldade, mas me mantinha em pé durante o processo. O latido servia para me desnortear um pouco, sentindo meus tímpanos vibrarem por alguns meros segundos. De súbito ela descia, dando brecha para que minha resposta acompanhasse os movimentos do animal.
— Duvido que nossos interesses sejam iguais, ou no mínimo, parecidos. Mas é ótimo conhece-los. Me chamo Kyoma... Kyoma Satoru. — levei minha destra até o colete enegrecido, buscando o maço de dunhill e o isqueiro com o símbolo da Areia ornamentado em dourado. Acender o tabaco foi uma ação rápida e prática e o fumo podia ser visualizado por todos ali presentes. — De fato. Possuo um interesse particular nesse monstro, como costumam chama-lo. A ideia é excelente, diga-se de passagem. Acho que formaremos uma boa dupla, ou melhor, trio. — seguido das palavras, estiquei a canhota na direção do animal tentando acaricia-la no focinho.

Por mais que não fosse de meu feitio, tomei as rédeas a situação por um instante, orientando por onde poderíamos começar as buscas pelo monstro venenoso.
— O guarda disse que esse animal ataca nos arredores, correto? Se utilizarmos a visão panorâmica que os dois penhascos nos concede, acredito que teremos um norte a ser seguido. Não sei se Dibella consegue escalar nossa colossal defesa natural, mas eu irei até o cume e analisar por onde poderemos seguir. O que acha? — indagava ao homem de nome Husky, apontando na direção dos dois penhascos a nossa frente, pouquíssimos metros separando nossos corpos. A parte da escalada foi fácil, ainda mais utilizando uma técnica básica como meio de facilitar o processo. Do topo, conseguia ver a vastidão arenosa que circunda o vilarejo e, me atentando a qualquer diferença no ambiente, algumas partes da areia a noroeste de onde estávamos se encontrava coberta por sangue, mesclando o carmesim quase vívido ao mar esbranquiçado. Sorri ao perceber a primeira pista e, tendo o rumo de onde deveríamos seguir, voltei minhas atenções a Husky. — Nessa direção existe diversas poças de sangue mescladas a areia. Talvez seja interessante irmos até lá para buscar alguma trilha, por mais difícil que seja. — dizia, dando minha opinião de como deveríamos prosseguir realizando mais um trago em meu dunhill.  

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Husky Inuzuka
by the order of the black hand


A medida em que o tempo avançava, a vontade do Alpha que ir nas dunas de areia só aumentava, precisando saciar o desejo impulsivo de encontrar a criatura com o cigarro que aquecia todo o seu corpo. O guarda retornava para suas atividades após a palavra dos dois homens presentes nos portões, ambos com interesses no monstro da areia, mas com detalhes gritantes que o diferenciavam a razão daquela caça. Procurou relaxar a guarda, notando naquele homem uma certa bondade apesar de transparecer ser alguém com poucas falas e sentimentos. Foi possível notar este fato graças as atitudes de teste de Dibella, verificando através da apresentação se o homem era confiável ou não. A caricia no animal retirou um sorriso do rosto do Inuzuka, que movia seus dedos da destra chamando a loba até sua direita. —— Ela é um pouco exagerada, não é Dibella? —— com um sorriso no rosto, o Alpha ria ao provocar sua própria irmã.

Kyoma era um homem direto e isto agradava tanto o Inuzuka quanto sua ninken. Desta forma, utilizando a proeza natural dos Inuzuka, marcava o cheiro daquele homem na mente, respirando profundamente de forma discreta para poder identifica-lo a distância caso algo acontecesse durante a empreitada. Formávamos um trio ao unir os interesses, mesmo que os detalhes fossem divergentes. A estratégia de utilizar a panorâmica da aldeia soava bem nos ouvidos do Alpha, assentindo com a cabeça para Kyoma e rindo suavemente ao escutar sobre as capacidades de Dibella. —— Vá na frente, iremos te acompanhar até lá em cima —— buscou um novo cigarro no maço de faixa vermelha, acendendo-o mesmo com os latidos de Dibella dizendo para largar o vício.

Sem dificuldades, e com as técnicas básicas da academia, acompanhei o garoto de cabelos brancos pela enormidade da muralha de Sunagakure, tratando de ordenar que Dibella utilizasse suas garras e uma parte de sua velocidade para subir sem muitos esforços. O vasto oceano de areia que formava os arredores do Vilarejo era de certa forma amedrontador para mim, relembrando por alguns segundos aquele dia. Consegui até mesmo olhar para a direção do acontecimento, podia sentir e ouvir os gritos e dores que todos os Inuzukas sofreram naquele ataque. Com um longo trago que preencheu meu organismo de nicotina, relaxei a mente ao mesmo tempo que prestei atenção nas falas do outro, olhando para as dunas avermelhadas com o liquido vital dos guardas.

—— Compreendo. Pela forma que estamos sofrendo os ataques, a criatura deve se esconder dentro da areia para atacar seus alvos, isso pode ser preocupante. Vamos nos aproximar das dunas, Dibella utilizará seu olfato para achar as poças mais frescas de sangue ou rastros da mesma. Tome cuidado com areia fofa durante a caminhada, pode ter sido recentemente remexida para ser o esconderijo do monstro. —— jogando o cigarro para o oceano de areia, liberei a fumaça do corpo olhando para a loba. —— Dibella, guarda levantada a todo momento, vamos! —— mesmo que parecesse agir de forma impulsiva e imprudente, havia total atenção em cada movimento que eu faria a partir daquele momento. Dibella e eu trabalhávamos todos os cheiros que pudessem diferir daqueles que já estávamos sentindo a um bom tempo, sendo este o próprio ar do deserto, os guardas, Kyoma e as amostras de sangue que aumentavam o aroma ferroso enquanto nos aproximávamos. De forma a me preparar, ambas as espadas foram sacadas de suas bainhas, permanecendo atento enquanto Dibella rastreava com seu olfato as amostras mais frescas de sangue nas dunas e, com o tato de suas patas se preocupava com a areia mais fofa.

Considerações:
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Bonificações:
Armas:
Dibella:

HUSKY; HP [550|550]; CK [875|875]; ST [00|04]

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[Solo em Dupla — Capítulo] Red Right Hand.  D8244a2d0fbff864c6a833faeda9ab83

O homem junto de sua companheira seguia os movimentos de Kyoma, escalando o enorme penhasco. As garras do animal serviram para escalar com facilidade, superando os dois em questão de segundos, chegando ao cume primeiro que os demais. Por fim, o local para onde precisavam ir já estava traçado pelo trio e antes que Kyoma pudesse corroborar seu pensamento perante ao oceano de areia circundando os rastros de sangue, Husky partia junto de Dibella. Se esse monstro ataca pelo solo, ele com toda certeza utiliza da areia para se camuflar é atingir suas presas desavisadas. Se eles forem pela areia, correm grande perigo de serem alvejados. Merda. Raciocinava em instantes observando a velocidade notavelmente superior das quais eles utilizavam para chegar no rastro de sangue.

Já sabia o que deveria ser feito e liberando uma parcela significativa de Satetsu de meu colete, asas eram projetadas em minhas costas. O movimento após a criação foi rápido e sem qualquer pausa. Me joguei do penhasco buscando alcançar voo com as asas enegrecidas, mantendo uma altura considerável da areia branca presente ali. A discrepância de velocidade entre eu e Husky diminuía consideravelmente, conseguindo segui-lo de perto até o líquido carmesim que se mesclava com a areia. Dibella parecia tentar seguir o rastro de sangue pelo cheiro do mesmo, assim como Husky mimicava os movimentos da cadela.

— Não sei o que estão fazendo, mas se o monstro utiliza as areias para camuflar as investidas contra os guardas, estamos correndo perigo. Subam nessa plataforma e confiem em mim. — vociferava próximo o suficiente para que eles escutassem. Do colete saia mais uma quantidade de Satetsu moldando em uma espécie de plataforma sólida. Serviria para que ambos voassem assim como eu, caso aceitassem a ajuda. — Manter contato direto com esse oceano de areia é suicídio. Pelo que pude notar Dibella conseguiu pegar o rastro do sangue pelo cheiro, correto? Aliás, estranhei você fazer os mesmos movimentos que ela com o nariz.  Mas, seguindo ao que interessa, acha que podemos seguir esse rastro enquanto voamos? Assim minimizamos as chances de ataques surpresas. — direto no assunto como sempre, destrinchava minha ideia é esperava uma reação do homem e sua companheira para seguirmos. Por onde quer que Dibella apontasse, ou até mesmo Husky apontasse, eu irei ordenar para que a plataforma siga o caminho, assim como minhas asas também. Por ser uma manipulação mais maleável do que o comum, a velocidade dos dois moldes serviriam para diminuir o tempo até achar as pistas necessárias.

HP: 475 l CH: 840 l ST: 0/5 l Satetsu: 2960Un

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Husky Inuzuka
by the order of the black hand


A exposição do Alpha para o campo do inimigo era algo natural e que ele havia certeza de que não se surpreenderia ao ser atacado por baixo da areia. Seus instintos animais proporcionavam habilidades que nenhum humano comum poderia ter, facilitando a defesa e percepção de movimentos bruscos que possivelmente surgiriam do solo. Dibella e o Alpha já haviam memorizado o conjunto de aromas que o liquido ferroso possuía, trabalhando na concentração de analisar a direção em que o vento trazia mais daquele cheiro. Dibella latia, apontando com seu focinho para a direção em que o rastreamento a guiava, permitindo que o Inuzuka guardasse sua lamina nas bainhas, mesmo sem abaixar sua guarda para o solo.

Em poucos instantes podia reconhecer o cheiro de Kyoma se aproximando, destacando-o dos demais. Contudo, algo também de aspecto ferroso vinha consigo e o Inuzuka se preocupava, virando rapidamente para a direção indicada pelo cheiro. —— Ferro? —— sussurrou consigo mesmo enquanto olhava a plataforma que Kyoma estava. Pelo cheiro férrico, o garoto parecia domar o controle daquele material que estava visivelmente em pequenas partículas como a areia em que pisava. Presando pela própria segurança e a segurança de Dibella, o Alpha subiu na plataforma de ferro cedida pelo albino, agradecendo-o com um movimento positivo da cabeça. —— Já descobrimos onde ele pode estar, siga naquela direção —— apontava para o Norte.

—— Não se preocupe comigo ou com Dibella, somos atentos a tudo. Dibella é uma grande rastreadora, assim como todos os membros do meu Clã. Possuímos uma ligação extremamente forte com nossos Ninkens e até possuímos algumas características naturais dos cães. Podemos lamber nosso próprio... você sabe... haha! —— não havia porque segurar uma típica piada sobre o meu próprio Clã enquanto fornecia algumas informações para o dobrador de areia. Seguiamos a direção que Dibella não parava de indicar, latindo cada vez mais conforme nos aproximávamos da área. O cheiro começava a ficar ainda mais intenso, coçando minhas narinas e trazendo um pequeno desconforto pela potência do aroma de sangue, talvez pelo frescor e pela quantidade de liquido.

Finalmente chegávamos onde tudo parecia estar em pleno clímax de destruição. Seguro naquela plataforma, consegui observar e sentir o cheiro da morte daquele local, observando alguns detalhes na areia que pareciam volumes mortos, literalmente. Pedaços, grandes coágulos misturados na fina areia amarelada. Jurei até mesmo notar uma perna despedaçada afundando dentro do oceano. —— Ela está aqui, com certeza absoluta —— minha afirmação tinha uma base extremamente importante: Dibella estava totalmente diferente, rosnava, suas garras saltavam e ela não parecia nada com a cadela dócil que o domador de areia havia conhecido.

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A plataforma criada por Kyoma era aceita de bom grado por Husky e Dibella, evitando demais problemas com relação a ataques inesperados da monstruosidade que habita as dunas. Demonstrar sua real habilidade sanguínea foi necessária e mesmo que tivesse a intenção de esconder o máximo, uma hora ou outra na tentativa de achar o monstro, o dobrador de Satetsu teria de mostrar sua verdadeira força. O fato do homem e seu animal conseguirem rastrear a trilha de sangue fazia com que o de fios esbranquiçados esboçasse um sorriso genuíno em sua face, afinal, estava próximo de desvendar o mistério e, quem sabe, se tudo desse certo, realizar algumas pesquisas sobre a anomalia genética do ser. Consentindo com a cabeça, começou a manipular a plataforma na direção apontada por seu parceiro de missão, seguindo a mesma com as asas, planando em uma distância segura do solo arenoso.

Husky me contava sobre suas habilidades, também. O olfato apurado foi meio que nítido quando percebi os dois tentando assimilar o cheiro do sangue na areia para conseguir as pistas de onde seguirmos. Mas, de fato, a piada era totalmente inapropriada. Esbocei um sorriso totalmente forçado segundos após entender sobre o que ele tentava brincar. Voltando ao meu semblante sério, decidir por disparar algumas palavras ao mesmo, explicando melhor como funcionava minha maior força.
— Pelo visto já entendeu do que se trata minha habilidade, correto? Digamos que, basicamente, eu consigo manipular o Satetsu, ou areia de ferro, se preferir. As manipulações podem ser feitas da forma que eu bem entender, sendo extremamente útil para qualquer tipo de situação, seja infiltração, buscas ou lutas diretas. — uma breve explicação era dada ao pseudo cachorro conforme sua parceira se mostrava cada vez mais agitada, latindo mais forte a cada instante que nos aproximávamos do destino final.

O destino final era macabro, pra dizer o mínimo. Restos humanos espalhados por toda a areia que circundava uma caverna feita de rochas tornavam o clima completamente pesado. O cheiro de podridão exalava a cada instante, causando certa náusea no dobrador de Satetsu que levava sua destra à boca, segurando a vontade de vomitar durante alguns instantes. Husky não tardou em afirmar que o monstro estava nas redondezas e por mais que Dibella dissesse o mesmo, ela se mostrava mais enfática, rosnando e mostrando as presas na direção da caverna. Uma voz atípica ecoava por toda a região, forte o suficiente para causar calafrios em qualquer ser desavisado dos reais problemas que teria de enfrentar. — Vocês são criaturas magníficas. — a gargalhada de desprezo e desdenho vinha diretamente da caverna, como se fosse um convite nada ortodoxo. — Não sentem esse cheiro? O cheiro da morte persegue seus frágeis e suculentos corpos, senhores e.. err... senhora? — Kyoma buscava olhar diretamente para a caverna, tentando trocar alguns olhares com Husky como forma de apontar de onde estava vindo a voz perturbadora.

Sem hesitar e servindo como uma defesa antes mesmo de um possível ataque, diversas penas eram moldadas utilizando as asas como meio enquanto me aproximava da plataforma aonde a dupla se encontrava. Acima dela, cerca de dois metros no máximo, as penas eram disparadas na direção da caverna utilizando da parte pontiaguda para tentar atingir o proprietário da voz intimidadora. um ataque simples, com dimensões maiores do que aparentava, serveria não para matar o monstro que com certeza resistiria com facilidade, mas fazer com que o mesmo mostrasse a real face para só então eu pensar em meios de lutar.
— Precisamos ir com calma, Husky. Incontáveis guardas já sofreram golpes desse monstro, e poucos tiveram a sorte de sobreviver. Não podemos errar. — vociferava, repousando sobre a manipulação que estava a poucos metros abaixo de meus pés, elevando um pouco mais a altura dela com relação ao solo arenoso.

HP: 475 l CH: 805 l ST: 0/5 l Satetsu: 2920Un

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