Rank D — Biblioteca da Vila
Descrição: A faxina se estende aqui também, só não vale ficar lendo os pergaminhos ao invés de limpá-los.

O sol raiava encontrando-se com minha janela e refletindo no meu rosto uma vez mais. Aos poucos, obrigava-me a despertar e levantar da cama. Vesti uma camiseta qualquer e dobrei os dois cobertores que me protegiam do fio noturno, dirigindo-me para a cozinha e preparando uma xícara de café, ovos e bacon. Após completar a primeira refeição, trajei minhas vestes de batalha, lavei o rosto e aloquei a hip pouch em minha coxa. Parti com destino ao quadro de missões.

Ao chegar no quadro constatei que haviam somente missões corriqueiras, que não me interessavam em nada - a não ser pelo dinheiro. Faria o máximo de missões possíveis consecutivamente, para que o dia fosse produtivo financeiramente. Fiz três clones e o primeiro dirigiu-se para a biblioteca da vila.

O clone teve de lidar com a tarefa entediante de limpar prateleira por prateleira, alegrando a bibliotecária. Enquanto isso, meus passos eram direcionados para um bar, afim de apreciar o doce sabor amargo do álcool, para que o tempo passasse o mais rápido possível. — Mato o tempo pra ele não me matar...

Tudo ocorria conforme planejado, o bunshin realizava a tarefa com empenho, apesar de não estar satisfeito. E, após concluída a tarefa, iria ao quartel receber a bonificação pela missão e em seguida viria de encontra a mim, entregando a recompensa e sendo desconjurado.

Palavras: 226/200.

Rank D — Calçamento das Ruas
Descrição: Algumas ruas estão sem calçamento, estão somente no barro e na terra batida. Ajude alguns trabalhadores na estrada ao norte da vila.

O segundo clone era encaminhado para o norte do vilarejo, com o papel da missão em mãos. — Droga de vila mal-estruturada — pensava a cópia, enquanto corria para as coordenadas. Ao chegar no local pacato e sem calçamento, trabalhou em conjunto com mais dois rapazes. Estes, eram moradores do local e não Shinobis, devido a isso perturbavam o clone ordenando para que efetuasse o trabalho rápido. Parecida comigo, ou melhor, idêntica que era, minha cópia desferiu um pontapé no rapaz esguio e chato que o incomodava de minuto em minuto. A confusão estava instaurada.

Os dois rapazes se armaram com pedras e partiram para a agressão, caminhando com ferocidade em direção ao Bunshin. Que, atento, aplicara o jutsu de paralisação nos homens; — Kanashibari no Jutsu! — tornando-os como parasitas. Em compensação, o clone teria de efetuar o trabalho sozinho. A tarefa durou uma hora e os homens, patéticos, ficaram parados por todo o tempo.

Assim como o primeiro, este segundo clone teria de correr para o quartel, para receber o prêmio e entregar-me. Escrevia o relatório da missão detalhe por detalhe, reportando a falta de respeito por parte dos rapazes, que mereciam algum tipo de punição. Certamente, se eu estivesse passado pela situação do clone, não teria a mesma paciência. Os moradores estariam mortos e eu estaria ferrado.

Palavras: 219/200

Rank D — Fazendas da Vila
Descrição: Alguns animais estão atacando as plantações do vilarejo. Sua missão é aniquilar estes animais.

A tarefa do terceiro era um tanto quanto mais interessante do que a do segundo e do primeiro. Teria de aniquilar animais que estariam atacando plantações de fazendas do Vilarejo. — TSC, virei inseticida — murmurava o clone, enquanto que com passos nem tão acelerados assim, seguia em direção a área rural de Iwagakure. Assim que chegou não foi difícil perceber o desastre: As plantações estavam realmente sendo devastadas. Frutos, vegetais e tudo o que estava plantado ali estava acabando. O que realmente motivou o clone a buscar as pestes foi ver uma plantação, ao norte, totalmente acabada. Mas o detalhe que o motivara, foi o seguinte: era uma plantação de maconha. Os desejos e gostos do conjurador eram idênticos, assim como tudo era idêntico, aos do clone. Assim sendo, era inadmissível a erva sagradas sofrer daquela forma.

Vislumbrou todos os arredores por um momento e aguardou. Quando, por fim, viu um grupo de javalis avançando contra um milharal. Pegou a cópia da espada e avançou: Abateu um por um. Os fazendeiros, alegres, queimaram porcos e fizeram um churrasco em homenagem ao clone. Este clone, devido a isso, demorou um pouco mais para me encontrar e entregar a recompensa; estava se empanturrando de comida. Enquanto isso, eu estava atarefado também.

Palavras: 208/200

Rank D — Ladrões nos Arredores
Descrição: Soube-se que um grupo de bandidos anda roubando os moradores das pequenas vilas próximas. Sua missão é encontrar e enfrentar o grupo de ladrões.

Eu já havia recebido a recompensa pela missão do primeiro clone e aguardava os outros dois quando fui surpreendido. Uma senhora adentrou ao bar desesperada, gritando: — Aonde fica os esquadrões do Vilarejo? Tem ladrões roubando nas pequenas vilas próximas, preciso de ajuda. — como a bebida havia acabado e eu não tinha nada para fazer, ofereci apoio. Abandonei a senhora e com minha velocidade máxima fui para onde ela havia mencionado.

Ao chegar no pequeno vilarejo pacato não foi difícil encontrar as assinaturas de chakra com minha técnica sensorial. Estavam a cerca de cento e dez metros de mim, e o grupo invadia um casebre. Fui de encontro, invadindo o casebre sorrateiramente. — Kanashibari no Jutsu! — exclamei, paralisando os quatro por completo. Um deles, no entanto, desprendeu-se da técnica rapidamente. — Humpf, um ninja. — falei com desdém, ao ver que um Shinobi ou ex-ninja estava se submetendo a roubos para manter-se vivo. Patético.

Numa ofensiva em direção ao inimigo, meus seis punhos revezaram-se golpeando-o em diversos ângulos. Não foi difícil abater os outros três, que estavam paralisados e nada podiam fazer. Retirei os corpos da casa, que estava vazia, não colocando trauma algum na vida de inocentes. Retornei ao vilarejo e encontrei os outros dois clones, recebendo o relatório de suas missões.

Me dirigi ao quartel general, relatando o ocorrido momentos atrás. E, recebendo, a recompensa pela missão dos dois últimos clones (o primeiro havia pego e me entregue), e pela minha missão individual.

266/200

Rank D — Caçada aos Ursos
Descrição: Nas florestas próximas do vilarejo, existem ursos que estão agindo estranhamente. Ha suspeitas de que estes animais estão sendo manipulados por ninjas de alguma vila inimiga. Derrote alguns ursos e recolha amostras de seus pelos para serem examinados em nosso laboratório.

Após terminar a missão e receber a recompensa, já era noite. O sol havia se posto a alguns minutos e, inquieto, segui em direção ao quadro de missões novamente.

As missões no quadro não eram muito interessantes, com duas exceções: Uma, seria para o dia seguinte pela manhã, pela qual eu deveria cuidar da floricultura do vilarejo por um turno. Por mais que esta missão não traga ação e êxito ninja algum, eu adoro flores (por mais que isso possa ser considerado algo um pouco homossexual). As flores são agraciadas pelo doce aroma e beleza incomparáveis. Eu casaria com uma flor de Cannabis, sem dúvidas. A outra, seria uma caçada à ursos estranhos que estavam agindo de maneira incomum e mais fortes do que o comum, causando caos em casebres próximos à vila. Havia a suspeita de alguém os estar manipulando. Acatei os papéis referentes a estas duas missões e parti de encontro aos ursos.

Ao chegar no local me deparei com dois dos animais perigosos, abatendo-os com uma Kunai. Mais a frente, haviam quatro. Estes estavam mais agressivos e jogavam um casebre da madeira para os lados, quebrando tudo. Avancei e ao tentar desferir o corte no primeiro, fui atacado pelos outros três, que me cercaram. — Kanashibari no Jutsu! — exclamei, efetuando um selo e paralisando os quatro animais gigantes; que, pelo que eu sentia com meu Kanchi, estavam com uma movimentação grande de chakra. Derrubei a cabeça de urso por urso, saltando e desferindo um corte fatal com a Kunai em cada um.

Sentia uma presença de chakra mais afastada, ao norte. Rapidamente, segui em direção ao chakra. E, ao avistar o homem, me escondi. Observei que ele efetuava um selo a todo instante e reunia chakra. — Você é o agente disso tudo? — exclamei, enquanto que o homem voltou sua atenção para mim. Lançou uma Kunai, que bastou eu desviar o corpo para o lado para desviar. Minhas mãos efetuavam selos enquanto que disparei uma poderosa rajada de vento, após exclamar: — Fūton: Atsugai

O corpo do rapaz fora lançado longe, e ao me aproximar, percebi que estava completamente cortado e ferido. Um corte com minha Kunai bastou para acabar com sua vida.

Palavras: 226/200.

Rank D — Floricultura da Vila
Descrição: A garota que cuida da floricultura agora é uma Kunoichi médica muito atarefada. Sua missão é cuidar da floricultura enquanto ela está fora. Se tem alergias a flores, utilize uma máscara.

Dei um leve cochilo, após receber a recompensa referente a missão anterior. O sol acordava: brilhando sobre o vilarejo e acordando-me. Levantei-me do banco que havia servido de cama para mim durante a noite e fui de encontro à floricultura.

As flores eram todas muito lindas. Namorava uma por uma, enquanto sentia seus aromas. Meu olfato parecia estar mais aflorado, devido ao baseado fumado instantes antes de adentrar na floricultura. Por ganhar dinheiro no final, aquele dia seria ainda mais agradável. Eu trabalharia com aquilo com toda certeza, se não tivesse escolhido a vida de guerra.

Havia atendido três clientes e tudo havia ocorrido bem, o trabalho não era difícil. Quando fui surpreendido pela presença da quarta moça que adentrou no local.

— Gabrielle? — exclamei. A moça, sorridente, veio ao meu encontro. Era uma mulher que eu havia dormido alguns dias atrás. Por mais que tenha aparência animalesca, sirvo de fetiche para algumas mulheres. A levei para o banheiro e após alguns beijos e amassos, retornei ao balcão. A moça continuou esperando no banheiro. Fiz um clone e o deixei no atendimento, retornando para o encontro com a moça.

— Sua rosa fica por minha conta. — pronunciava, entregando uma flor à moça, que já estava se retirando após termos aproveitado bastante. Com tudo finalizado, desfiz o clone e fui receber a recompensa pela missão, para poder ir pra casa e descansar. Afinal, não havia dormido direito e estava cansado.

Palavras: 255/200

utilizados:

PS: Vip akat.