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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Primavera
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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Sly
Prévia do Personagem: Reken foi o vendaval do caos durante toda a marcha com seu companheiro, no entanto, ao concluírem o plano de tomar Iwakagure "Shi" se viu na situação de contradizer certas crenças pessoais. Tendo que domesticar a fera dentro de si para canalizar sua força na direção de seus objetivos, o mau maior; ao ingressar na força de infiltração do vilarejo e tornar-se a cabeça por trás do braço militar ditatorial da Pedra, investigou um crime ligado à rebeldes da RNP (Revolução da Nação da Pedra). No local onde chegou para sua perícia encontrou Chie, uma Anbu que no passado era responsável por manter Reken em cárcere desde sua infância. Chie afirma ter mandado o relatório da RNP até Tunize e após um conflito no local ela foge deixando para trás dúvidas e algumas respostas..
Sugestão de História:  Uma missão não oficial que envolva grupos rebeldes dentro do vilarejo e Chie como aliada de alguma maneira. Chie é uma agente Anbu ainda e encontrou-se com Reken de maneira oculta quando procurou contato; pretendo criar uma ficha para ela em breve, mas é uma Yamanaka com esteriótipo anti-herói.
meu plot ai

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Vestimenta; Palavras: 469; O.B.J.: Missão S + Conhecimento Bijuu. (VIP Akat.)

Aquela aura mística da noite abraçava minha epiderme; era acolhedora naquele escritório tanto quanto o frio da tarde havia se feito ao longo do dia. "Besta de cauda?" Os kanjis dourados cintilavam à vela. Todas as Caudas de Uma Besta. As escrituras em minhas mãos apresentavam um material paralelo àquele que passei o dia exercendo um trabalho de cunho intelectual e investigativo, buscando esclarecer o ocorrido na casa do subúrbio e a respeito de Chie. "Interessante." As capacidades das reservas de chakra já eram minhas companheiras de algum tempo, vinham auxiliando no processo de cura que estava enfrentando e de certa forma, eu apresentava um certo controle incomum sobre esta propriedade; no entanto, aquelas linhas me saltaram aos olhos. Tomar nota de Feras compostas inteiramente de energia espiritual e dotadas de autonomia e vida, impressionou-me. "Hmm." A fumaça do cigarro atrapalhou a vista e fez com que a forçasse para enxergar e crer de fato no que vinha a seguir: Seres humanos eram utilizados como receptáculos para tais formas bestiais. "Também pudera, temos noção desta força por mais imaturo que sejamos." Traduzido à minha mente as escrituras traziam consigo o símbolo do yin-yang perfeito e retratado entre chakra e ser vivente. Deveria haver uma sinergia elemental entre portador e bijuu, afim que o demônio utilizasse da racionalidade do hospedeiro para canalizar seu poder e o receptáculo de seu intelecto para expandir suas fronteiras.

Os traços subsequentes levaram-me à um território mais confortável de conhecimento; o fuinjutsu. Após passar pela sugestão hipotética do livro que sugeria uma relação impar entre jinchūriki, bijuu e sua comunicação telepática e níveis de consciência da besta, alcancei a forma utilizada para que elas fossem presas aos seres vivos. "Não me é estranho ser algo do gênero." Técnicas de selamento são versáteis e se ramificam por tantas variações que são quase uma carta suporte essencial para se ter na manga, tão essencial que tratei de especializar-me naquela arte. "Devem ser de altíssimo nível." Não havia possibilidade alguma de conter tanto chakra de forma controlada dentro de um hospedeiro ou receptáculo qualquer sem que os signos utilizados para a vedação não fossem de força suficiente para subjugar aquela energia quando necessário. "Eles tem vida, devem lutar contra as barreira. O interessante seria um fuin que se auto preservasse." As batidas na porta romperam a corrida que meus neurônios cobiçavam entre si. Estava aguardando, só não esperava que chegasse de forma tão rápida.

-Entre! O tom foi claro apesar da tranquilidade amedrontadora cortar as paredes e o ambiente sombrio. Aquela máscara vermelha adentrou a sala; seus olhos grandes e brancos e a boca alongando-se como um funil no material de porcelanato. -O que conseguiu para mim, Kayjin? Ele curvou-se e após gesticular uma permissão para sentar-se, assim o fez. -É sobre Chie, chefe, você não vai acreditar.

CH: 3650/3650; HP: -/-; ST: 0/3

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[MISSÃO S] Seja mestre de uma única coisa. Original

Vestimenta; Palavras: 499; O.B.J.: Missão S + Conhecimento Bijuu. (VIP Akat. +  Redutor.)

Kayjin havia sido um achado! Após garimpar entre aqueles membros da inteligência e do time de investigação do vilarejo -ou o que restava deles- encontrei a peça com o perfil que se enquadrava no que eu buscava. Não necessitava de alguém que fosse ao combate, para isso eu estava ali; aquele homem foi alcançado pelas suas capacidades de obter informação. Ele conhecia pessoas, sabia adentrar nos lugares e agir entre as multidões como poucos. Suas habilidades shinobi não deixavam de ser menos imponentes, visto que agia como um gatuno, esguio mas com classe. Fato é, havia solicitado que Kayjin trouxesse até aquela sala no Quartel General um dossiê sobre Chie; a mulher havia surgido levantando questões inquietantes sobre meu passado e o fato de ter deixado claro seu ligamento com o vilarejo, me deixou crente de que haveria resquícios seus não só nas ruas como também nos registros.

-O passado dela não existe. Cruzei os braços e o encarei. -Como assim? Recostei-me na cadeira enquanto minha expressão navegava de águas calmas para mares de ira. -Não há nada sobre ela nos registros. Apenas seu atual estado como Chie Yamanaka, membro do esquadrão Anbu. Aquelas informações rebatidas não me eram de interesse. Acendi um cigarro e apoiei os cotovelos sobre a comprida mesa de madeira. -O que eu consegui foram apenas boatos de superiores do esquadrão. Pessoas que afirmam que esta garota é uma prodígio, entrou na equipe com onze anos e continua até então. E então uma informação relevante, rasa porém relevante. "Ela deixou com que eu fluísse os ataques com tanta facilidade e a pregasse contra o chão, então?" Um trago longo no cigarro. Sentia o cuidado com que Kayjin me observava por trás dos grandes e redondos olhos brancos daquela máscara. -Não tem mais nada para me falar? Indaguei, fitando o horizonte e o empalando com a aura. -Apenas que ela faz parte da equipe Anbu que está cuidando das retaliações aos atos de rebeldia política. Minha feição mudou de súbito. Arqueei a sobrancelha e o mirei com o olhar. -Enfim algo útil. Obrigado, Kayjin! Vou pedir que volte a colher informações sobre essa Yamanaka e qualquer coisa, me reporte. Acenou positivamente com a cabeça e então sumiu daquelas limitações tão rápido quanto pude perceber.

"Tudo estava tão claro." Observava silencioso sob uma árvore. Apesar de ser noite as luzes dos fundos estavam acessas, o comercio aparentava ser a extensão de uma residência; bonita, detalha por fora na sedimentar em que era cavada e de maneira perfeccionista, moldada. "Ficou nítido com o sobre nome." Aquelas flores entalhadas sobre a rocha que decoravam a entrada da loja eram o alvo dos meus olhos. "Só há uma floricultura na cidade." E pelo menos uma vez anterior já havia visto aquele lugar. Chie se movimentava como o vulto do meu passado. Era ela! Se movia contra a luz como no penhasco me limitava contra o sol. A observava. "Ainda há tempo para mais um cigarro, eu presumo." Risquei o isqueiro.

CH: 3650/3650; HP: -/-; ST: 0/3

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Vestimenta; Palavras: 518; O.B.J.: Missão S + Conhecimento Bijuu. (VIP Akat. +  Redutor.)

Existem questões do passado que deveriam ficar guardadas em suas profundezas, ao menos, era assim que eu imaginava que deveria ser. Esse era o motivo da casa que me serviu de prisão desde a infância ter sido totalmente destruída assim que coloquei meus pés dentro do vilarejo; isso que movia meu intuito de querer apagar os resquícios antigos que mencionavam meu nome nos documentos de Iwa. No entanto, ao encontrar aquela kunoichi no incidente dos rebeldes me veio lembranças não tão agradáveis de uma época que forjou aquele que hoje carrega o agnome de Shi, a morte que vagava pelas vielas da Pedra. Recordo-me de ainda mais novo observa-la no alto do penhasco, era a única que se permitia ser vista dentre os guardas que não permitiam minha saída. Não conhecia seu rosto, ou sequer suas características físicas; muito embora observa-la por tanto tempo tenha gravado em minha mente o modo como apenas seu vulto, aquela penumbra inquietante se movia. Ela foi uma incógnita por tanto tempo que agora, próxima demais para ser alcançada, surpreendia a paciência de aguardar o fumo que nos separava. A fumaça subiu ao ar enquanto meus olhos a seguiam dentro da residência. A luz se apagou de forma estranha. "Ela sumiu! O cigarrou rumou ao chão no passo que guiei a mão até o cabo da kusanagi. -Olá, Tunize.

"Ela é rápida! Devo julgar alguma habilidade sensitiva ou que alguém lhe avisou que eu viria." Sua voz era suave e soou despreocupada em meu flanco. -Como vai, Chie? A retruquei, retornando a lâmina para sua morada e voltando-me para a garota. Visualizava sua coxa enfaixada como consequência do nosso último encontro, suas mãos adentravam os bolsos e sua presença, como sempre, ocultava-se o máximo possível sob as sombras intensas da noite e das arvores que lhe acolhiam. -Estou levando. Disse retirando a mão igualmente protegida, levando curativos para os ferimentos. -Você foi rápido para me localizar, vejo que o vilarejo já é realmente o território da Morte. Sorri de forma irônica. -Havia somente algo que me faltava. Mas levando sua inteligência em consideração, presumo que tenha me trazido até aqui também. Ela deu passos que lhe retiraram das sombras e a trouxeram com sua pele nevada para mais próximo de mim. -Eu irei contar sobre o seu passado, mas preciso da sua ajuda. Minha feição fechou-se em pensamentos. "Ela joga comigo." Parecia o exercício intelectual mais complexo que vinha fazendo até então. Era a segunda vez que de súbito confirmava ter feito o que a Yamanaka planejou, e aquilo não me agradava. "Tortura-la para obter a informação não ajudará, ela demonstrou isso da última vez." Dei de ombros de forma fria. -É o que me resta, não é? Acendi um cigarro e alcei passos na direção da floricultura. -Mas você irá me servir um café e contar todos os detalhes do que precisa. O rastro de fumaça trilhava como uma locomotiva. -Se não colaborar com o que eu almejo, eu irei empalar seu corpo, Chie. Uma breve pausa e aquele sorriso diabólico, diferente de todas as expressões que emanava; genuíno demais para ser falso.

CH: 3650/3650; HP: -/-; ST: 0/3

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Vestimenta; Palavras: 729; O.B.J.: Missão S + Conhecimento Bijuu. (VIP Akat. +  Redutor.)

O raciocínio de Chie era algo sobrenatural. Saboreei o café enquanto a observava discorrer frente à um Mapa Mental preso à parede. -Estes são os sujeitos ligados à RNP e que vem sendo a ameaça crescente contra o governo de vocês dentro do vilarejo. Ela apresentava algo a meu favor pela primeira vez em todo aquele tempo. "Está botando mais peças no jogo?" O centro daquele emaranhados de fios que se ligavam por retratos de rostos conhecidos, outros nem tanto, figurava um grande ponto de interrogação; presumi que o líder ainda era a grande questão oculta a ser esclarecida ali. -O que você tem para me dizer sobre esse sujeito aí? Minha destra mirou o centro da rede de pensamento exteriorizada no recinto. -Ele é ardiloso e até então não botou suas mãos em literalmente nada que fosse contra o Estado. Só pegamos duas cartas que ligam peixes pequenos à uma ordem enviada por alguém que adota as siglas de G.W. Ela apoio os braços sobre a mesa e permaneceu em pé, inerte e com os olhos presos à mim. Sorri. -Bom, presumo que você queira ajuda para acha-lo, certo? Ela balançou a cabeça de maneira afirmativa enquanto sentou-se na mesa, apanhando um cigarro do meu maço que ali em cima estava.

O local era pequeno e aparentava ser um escritório. Discorríamos sobre as futuras ações dos rebeldes enquanto Chie mostrava-me seus relatórios sobre os atentados que o grupo havia cometido anteriormente ao assassinato na casa da periferia dias atrás. -Eu descobri que na casa eles queriam, na verdade, apagar o vestígio de algo que parecia ser um futuro ataque. Aquele pergaminho que sumiu, inclusive de minha posse e que os homens estavam atrás era uma das cartas criptografadas utilizadas para comunicação entre os homens de G.W. Ela riu. A forma fria, porém, sincera com que se manifestava perante minha presença demonstrava um respeito além de nossa hierarquia; ela carregava culpa e era nítido. -Por sorte eu já havia trabalhado para solucionar o código que eles utilizam. Já havia notado uma espécie de abcedário diferenciado preso à parede, junto as demais provas daquela investigação, mas ao escutar sua afirmação e ter minha atenção voltada aquelas letras novamente entendi do que se tratava. "Ela realmente é excepcional para isso." Um talento deve ser observado de perto. -Continue. Deixei a fumaça correr até ela que se esquivou. -Eles pretendem atacar o banco da vila em dois. Não sei como nem o motivo ainda, mas eu preciso do seu auxílio nessa investigação, você é o único dentro deste vilarejo que pode me dar o suporte correto dentre desta operação, Reken. A gargalhada foi inevitável. Apanhei os papéis que eram de posse da Yamanaka e os coloquei por dentro do casado. -Bom... Apaguei o cigarro sobre o tampo da mesa de pinho. -Você não precisava estar trabalhando com chantagens aqui, estaria correndo menos risco de morte. Eu tenho obrigações com o vilarejo agora, por mais que eu não concorde com isso.

[...]

Chie demonstrou uma personalidade fria, sagaz e permeável o suficiente para lidar comigo distanciando-se da agressividade eminente que aflorava quando contrariado. Havíamos nos organizado de forma simples naquele começo de investida onde precisávamos alcançar mais informações. Sabíamos que o grupo revolucionário adotava por símbolos e uma de suas principais atividades era o recrutamento de jovens marginalizados na periferia; a Yamanaka se predispôs a ir verificar o que conseguia naquela região. "Se o banco é o alvo, aqui é um bom local." Por mais instável que fosse a situação do vilarejo aquele local era realmente imponente. Observar o prédio publico que guardava a riqueza de nosso povo erguendo-se colossal, quase tanto quanto o gabinete, era de alegrar os olhos. "Nunca havia reparado assim em você." Era como se fosse uma montanha, no entanto, forjada pela mãe natureza de maneira peculiar; brotava do chão de forma aguda, mas não larga, e ali era escavado o Banco Central. Com pilastras e grandes portas em sua entrada e o tom amarronzado que era característico por todo o vilarejo. O prédio residencial do lado oposto da rua não competia em altura, no entanto, me permitia uma visão ampla e isolada da rua que se abria em uma bifurcação ao chegar no banco. "Será que virão observar hoje?" Sabia o que procurava, apenas não havia encontrado ainda entre o vai e vem da multidão abaixo de mim.

CH: 3650/3650; HP: -/-; ST: 0/3

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Vestimenta; Palavras: 445; O.B.J.: Missão S + Conhecimento Bijuu. (VIP Akat. +  Redutor.)

"E você, quem é?" A primeira vez que havia o visto ele trajava preto; era um sobretudo que lhe ocultava de forma parcial o rosto e aquela distância tornava impossível qualquer identificação. Naquele momento achei curiosa apenas sua movimentação ao parar em frente do banco e ler o jornal em suas mãos enquanto sua atenção real era detida pelo edifício. No entanto, agora, notando-o voltar do caminho tomou na ida com roupas totalmente diferentes e podendo afirmar sua identidade apenas jeito inconfundível de se mover, pude ter certeza que algo ali fugia do padrão. "Vamos ver melhor quem é você." Movia-me entre os telhados próximos de forma a me esgueirar pelas costas do sujeito. Parei ao atingir o ponto cego entre sua parte anterior e seu flanco. Os cabelos claros desciam até os ombros e seus olhos me fugiam o alcance da vista; sua pele era de tom moreno e contrastava com a neve que emergia de si. Desta vez optou por tomar posição do lado oposto da rua; com um cigarro em mãos e um olhar fixo e forçosamente desatencioso. "Então você veio mesmo conferir o local." Muito da caça envolvia a paciência, saber onde aguardar e quando agir; ainda não era hora para este último. Não tinha concretizado de fato se aquele era o terrorista ou apenas um dos envolvidos. "É melhor segui-lo."

Movia-me entre a multidão, seguindo aquele homem de cabelos claros como a lua que encurtava seu surgimento. Minha presença era nula e esforçava-me para não ter contato algum com aqueles que encontrasse como obstáculo. Tão pouco tempo havia me rendido uma compreensão verdadeira do que era aquela Vila e como havia sido realmente projetada, a lógica por trás de suas ruas e becos e soube quando aquele misterioso sujeito entrou dois corredores afrente, que se eu cruzasse à esquerda poderia alcança-lo de forma isolada através de uma intercessão. "É, vocês não escolheriam um local distante do atentado." Ele subiu uma estacada que era resultado final do corredor que ligava ambos os becos distintos em que estávamos; pude vê-lo. Avancei de forma veloz já desfeito em papéis e de maneira cautelosa ao alcançar o prédio, acompanhei os passos pelo lado de fora, deslizando sobre a parede ao lado das janelas dos andares. De súbito ele parou; o acompanhei. O barulho de chave denunciou qual porta se abriria. Esperei que se fechasse e então adentrei as escadarias. "É aqui! Encarava a porta de madeira e o número três vezes par que se pendurava em dourado de forma centralizada. Afim de verificar se aquele homem estava de fato sozinho aguardei em silêncio e nada pude ouvir. Decidi avançar disperso pela fresta da porta.

CH: 3525/3650; HP: -/-; ST: 1/3

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Vestimenta; Palavras: 475; O.B.J.: Missão S + Conhecimento Bijuu. (VIP Akat.)

O local era frio e nada aconchegante. As paredes com tinturas simplórias e gastas enquanto os móveis daquela pequena sala se limitavam à uma mesa de centro com jornais empilhados e uma poltrona. Ele avançou pelo corredor a esquerda e entrou no que pareceu ser o quarto; me vi sozinho na escuridão daquele lugar, os papéis juntaram-se de maneira gradual recompondo minha massa corpórea junto a porta. "São jornais sobre os atentados!" Movia-me em um silêncio raro sobre o chão pálido de rochas. A lâmina que se assemelhava à uma katana abandonou seus aposentos de forma lenta enquanto passos tão vagarosos quanto me guiavam na direção da luz ao fim do corredor. "Está na hora de me divertir." Observei em porções o ambiente aceso conforme avançava e angulava posicionamentos diferentes para acha-lo ali dentro. O quarto possuía apenas um colchão jogado abaixo da janela; um criado mudo com pilhas de papéis sobre ele, um saco que julguei ser de algum material explosivo e um mapa de metodologia neural muito semelhante ao utilizado por Chie, preso à parede. Analisando tal mapa, que tinha um esboço em carvão sobre pergaminho centralizando as vias formadas pelos traços de caneta, estava o homem que me guiou até ali. "Esses rebeldes apenas morrem pela causa, os peões não parecem ser shinobis, mas e os superiores?" Com certeza havia uma rede revolucionária em Iwa que transcendia aquele apartamento, porém, a chave para rompe-la poderia estar ali.

Fui rápido ao avançar tirando proveito pelas suas costas; visei neutraliza-lo já que o plano era um: "Ele precisa falar." Enquanto meu corpo se movia envolto por origamis na direção do terrorista, meu braço canhoto que carregava consigo a kusanagi e cruzava o peito carregando-a de forma transversal, desferiu um golpe preciso e baixo o suficiente para aproveitar-se do fator surpresa. A lâmina cortou o ar e viajando de forma lateral, em um angulo horizontal, rompeu ambos os tendões do homem. O grito foi agudo como antes havia escutado no País da Neve. "Uma época boa onde eu era um guerreiro completo." No entanto, a doença havia retroagido e pensamentos como aquele não impediam que eu o arrastasse pela arcada dentária até a cômoda e envolvesse seu pescoço com o um cordame que por ali estava, ao lado da vela. -Vamos conversar. Sentei-me sobre o criado mudo e acendi um cigarro. Meu pé direito tencionava sobre uma extremidade da corda que o sufocava enquanto minha mão canhota segurava a ponta oposta.

-Cada resposta que eu achar que você esteja falando a verdade... Um longo trago no fumo. -Você terá direito a me responder com sinceridade uma nova pergunta. Puxei de forma lenta e firme a corda enquanto aproximava meu rosto do dele, soltando em sua direção aquele véu enigmático e sombrio que fluía de meus pulmões. -E isso significa que você tem mais tempo respirando. Sorri irônico; me afastei.

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-S-sh...i A voz dele soava abafada entre o sangue homogêneo com o líquido que escorria de seus lábios. Seus calcanhares alastravam uma enorme poça sobre o chão; para poupar-me o esforço um dos lados da corda havia sido amarrado à janela e o outro ainda era detido por minhas mãos. -Este vilarejo não tem mais espaço para revolucionários, Hyun. Ao menos era o nome que levava o registro que havia tomado de seu bolso. -Nós somos o estágio final da revolta que essa vila causou, de hoje em diante irá reinar prosperidade por essas terras. Seus olhos arregalaram-se em temor, já que o objeto que lhe enforcava se mantinha extremamente firme, no entanto, livre para que falasse. Traguei o tabaco e me mantive pensativo. -Ou você concorda conosco, ou morre sem ninguém saber da sua história. Um puxão, um sorriso irônico; Hyun cuspiu sangue ao afrouxar do cordame. -Quem é G.W? Agonizava de dor ajoelhado aos meus pés, mas até então não tinha o visto tremer frente aos meus olhos, não antes de escutar aquelas siglas. "Você tem mais medo desse sujeito do que de mim? Interessante." Seus olhos buscaram os meus em meio ao negror que nos envolvia naquele quarto. -Eu juro que não sei de nada. Me dei como decepcionado. -Eu lhe avisei, quero respostas verdadeiras. A forma com que passei a estrangular aquele sujeito impotente perante mim foi animalesca. Divertia-me de forma introspectiva ao ver seus tendões dilacerados chocando-se contra o chão conforme suas pernas debatiam-se. Aliviei a tensão. -Você tem somente mais uma chance. Nesta altura seus olhos já lacrimejavam e o líquido, ao atingir seu maxilar, rumava ao solo para abraçar sua energia vital desmoralizada. -Nós apenas recebemos ordens, Shi. Ele nos envia cartas e executamos a tarefa. Alguns pelo dinheiro pago, outros por concordarem com o ideal revolucionário. Busquei o resquício de hombridade em seus olhos e encontrei apenas uma alma fragilizada; ali havia oportunidade. -E você, Hyun, se este é realmente seu nome. O que te levou a concordar com o atentado no banco? Larguei o cabo que o mantinha ajoelhado e preso ao sufocamento, vendo-o cair deitado aos meus pés. -Eu tenho uma filha... Engoliu o choro mas não as relutantes gotículas que lhe corriam o rosto. -Então vou lhe fazer uma única pergunta que irá decidir se sua filha irá o ver novamente. O modo como seu crânio direcionou-se para mim foi rápido e seus olhos arredondados e vermelhos de sofrimento me imploravam clemência. -Uma mulher da Anbu entrou em contato com você? Ele engoliu em seco. -Não! Afirmou convicto fechando os olhos; havia aceitando que o sol não iluminaria sua consciência pela manhã.

Algum tempo dentro daquela residência oculta e estratégica bem ao centro da cidade me renderam um bom número de provas sobre o que aconteceria naquele atentado. Os jornais que havia visto ao entrar foram os primeiros a deterem minha atenção quando, após a execução de Hyun, retornei para averiguar o local. "Há uma certa conexão entre os atos terroristas." Observava aquela manchete com o cenho fechado. Fora os roubos, que provavelmente eram para manter o projeto criminoso, ali saltou algo aos meus olhos que eu ainda não havia percebido antes; a localização geográfica dos locais onde houveram explosões. "Entendo." O whisky que havia ali era barato demais para ser bom, porém, o suficiente para auxiliar naquela linha de raciocínio. Levantei-me e com passos lentos retornei ao quarto, transpassando sobre o corpo do homem de cabelos claros e pele morta. "Você planejava utilizar C4. Fitava o Mapa Mental preso à parede; ali não havia segredo sobre o plano, era ele em sua forma crua. "Genial! Draguei um gole do álcool. "Não fora você que bolou isso, Hyun, eu sei disso." A complexidade exposta ali era excepcional, um planejamento subterrâneo que afundaria o banco e utilizaria barreira de chakra para manter o prédio intacto, para que então toda a operação do assalto ocorresse de forma secreta e abafada pelo caos e pelo sigilo abaixo da terra. "Eles planejavam explodir o lugar, mesmo assim." Havia encontrado uma carta semelhante as outras deixadas para trás por G.W, com ordens explicitas e diretas e sua assinatura sob cera. -Acho que tenho o suficiente. Presumivelmente aquele lugar não me renderia mais nada que não fossem dores de cabeça. Avancei pela porta e sem me despedir do serviço finalizado no cômodo.

Avancei metros pela rua quando os gritos de alerta detiveram minha atenção. Voltei os olhos para o edifício, chamas e uma nuvem espeça de fumaça avança pelas janelas do apartamento no qual estava montado o QG dos criminosos. "Você está me observando, não está?"

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Retirei as horas que me restavam para repousar o intelecto. O esforço físico exercido naquela missão contra os atos ativistas era o padrão que costumava empenhar em qualquer ocasião, no entanto, Chie havia me jogado numa conspiração que mostrou-se ser muito mais larga e enraizada do que imaginava. "Isso está se tornando cansativo." Meu endereço era sigiloso, apenas King sabia onde ficava; dali podia ter uma vista ampla de todo o vilarejo e era cercado por luxo como nunca antes havia sido. -Enfim um whisky bom. Murmurei em tom de reclamação, embriagando-me sobre a poltrona que posicionava meus olhos frente aquele mar de pedra. O cigarro queimava e o cinzeiro com as siglas de Iwagakure em dourado repousava sobre a mesa ao meu lado. "Você está brincando comigo, não está?" A Yamanaka levantava questões inquietantes em meu intimo. "Como você chegou tão longe nessa investigação em tão pouco tempo." Virava as páginas dos jornais obtidos no apartamento de Hyun. "Você sabe quem ele é..." Haviam pontas soltas por mais que outras fossem se unindo de maneira gradual conforme avançava naquela união de passado e presente.

Aquela provavelmente seria mais uma noite que não dormiria nem comeria; já havia me acostumado com aquela rotina. Estar preso naquele jogo era divertido. -A graça de se jogar é ter alguém a altura para isso. Movia as peças de shogi sobre o tabuleiro; jogava contra aquele eu em cárcere. "Pensando sobre a versão facilitada deste jogo." O xadrez tinha a dama como sua peça chave, poderosa e imponente, a arma cuidadosa de todo bom jogador. Se move em todas as direções, subtrai peças, abre e encerra caminhos. Sorri. "Não pode ser." Um único movimento a mais havia sido feito. -Acabou! Exclamei à mim mesmo jogando o rei oposto e derrotado dentro da caixa.

Vestido saí madrugada adentro, ignorando aquilo que havia me movido ao conforto e abraçando novamente a conclusão acelerada que as coisas tomavam com um ímpeto cruel de brincar com as linhas temporais. "Eu gosto disso."

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O sol ainda não se erguia aos céus mas sua fraca luminescência ao fim da madrugada e início da manhã era vista no horizonte surgindo por trás das inúmeras cordilheiras que nos protegiam do destino avassalador. Meus passos eram serenos e costumeiramente guiados por pensamentos tranquilizados pelo tabaco; o desfecho que as coisas haviam atingido não me irritavam. "Parece que no final, como tudo em minha vidas, as coisas estavam interligadas." Necessitava alcançar Chie, mas a certeza de que ela já estava passos afrente naquele ato anulavam minha pressa. "Faz tempo que não vejo o dia nascer." Aquela monotonia estava me comovendo e aquilo me afligia. Dobrei pela rua principal do vilarejo e avancei. O frio era típico daquela época do ano e me surpreendeu o fato de não chover naqueles últimos dias. Apesar de não crer tanto assim em preságios, os céus nos acompanharam até a Neve, após isso abrir nosso lar em Ame, e então quando invadimos e tomamos Iwagakure. "Nossa sorte está mudando?"

A floricultura permanecia na mesma esquina de sempre, simplória e elegante ao público. "Interessante!" Ali estava o segundo motivo, além da Yamanaka, de ter me movido pela madrugada; o simbolo em frente a loja. Analisava-o de forma muito mais cautelosa do que da primeira e última vez que estive no local. Determinado, avancei pela janela. O interior já era de meu conhecimento e ao adentrar foram em pouquíssimos instantes que a manopla em minha mão transformou-se em uma foice conjurada parada o conflito. "Espero que baste." Chie sabia que eu estava ali, já havia chegado a conclusão de sua sensitividade quanto a presença de outrem, e ao atingir o interior da residência e avançar até o cômodo tido como sala de operações onde tivemos nossa pequena reunião a última vez que nos vimos, a vislumbrei sentada me aguardando sob a luz da vela e a fraca ultravioleta que irradiava-se pela janela.

-Não imaginei que viesse tão cedo novamente, Tunize. Primeiramente foi a força motriz que escapou pela lâmina da foice e avançou na direção da kunoichi chocando-se contra seu corpo. Seus olhos arregalaram-se. Em seguida, através do corredor que nos separava e avançando pela porta, rompendo a mesa de pinho e prendendo seu braço contra a parede forçando-a a ficar de pé; a própria arma arremessada. -Agora está na sua vez de falar, e apenas a verdade!

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Enfim tudo aquilo havia acabado; a peça mais perigosa do jogo não era o rei, ele só era a mais valiosa. A dama não tinha mais para onde se mexer, presa à parede pela lâmina da ceifadora de almas e impossibilitada de utilizar sua energia espiritual pelas propriedades desta mesma arma. Puxei a cadeira próxima da mesa e me sentei frente a ela. Era estranho, apenas tranquilidade habitava em seu olhar. "Você sabia que eu viria." Saquei um cigarro do maço e acendi um para ela; joguei aos seus pés e longe do alcance daquele seu braço imobilizado e vertendo em sangue. O diabólico e costumeiro sorriso. -No começo não julguei que fosse tão inteligente. Minha fala soava ríspida, cirurgicamente imoral. -Mas os pontos começaram a se juntar. Muito por eu não confiar nas pessoas, confesso; costumo chamar isso de sexto sentido. Ela riu e eu a encarei como um exército. -Me diga, Chie, você armou tudo isso para jogar comigo, a troco de que? Ela deu de ombros em seu silêncio insistente. Sabia que me restavam movimentos necessários. -As cartas enviadas com as siglas G.W me chamaram a atenção a partir da segunda. Elas soavam como se fosse você falando; estranho, não? Alguém propositalmente escrevendo como se fala. Gesticulava entre rastro de fumaça e confiança exacerbada. -Bom, após isso veio o posicionamento dos atentados a bomba do grupo ativista. Primeiramente relacionei a lótus da floricultura com o símbolo Yamanaka, no entanto, deduzi que os assaltos que envolviam ryous ou jóias eram para bancar a milícia; mas observando melhor, as localizações pareciam tracejar uma flor. Meu semblante mirou o chão. Ri de forma irônica e inconformada. -Era o símbolo Yamanaka verdadeiro. Levantei e andei até ela, meus passos cautelosos e o olhar fruto das profundezas da vida. -Um homem perdeu a vida e a oportunidade de ver a filha pela última vez, para proteger sua identidade. Dela não surgia espanto e de mim nenhuma surpresa. "Ela irá jogar até o último segundo."

-Você era muito novo quando foi mandado para aquela casa Reken. Recordava-me das tardes sozinho e alheio ao passado fatídico que havia me atingido; minha mente rondava zonas conflituosas de agressão e dor. -Eu adentrei na Anbu alguns anos mais velha que você e fui enviada para observa-lo e não permitir que você deixasse aquela zona. Meus olhos buscavam o mais íntimo e temeroso dentro dela; havia muito pouco. Chie era fria e talvez fosse esse o motivo de ter posto suas peças tão bem sobre o tabuleiro. -O que foi dito sobre mim naquela época? Seu braço sangrava e ela provavelmente perderia ele, parecia não se importar com aquilo no momento. -Disseram que você era o próximo projeto particular da vila, que ia revolucionar o campo de batalha no futuro. Ela riu. "Tudo isso se tratou de querer ver do que eu era capaz? Chie!" Tornou a me olhar de forma fixa. -Era uma espécie de condicionamento psicológico, eu não sei muito sobre. Mas creio que seja o suficiente para você descobrir o que fez você derrubar esta vila para descobrir. Ela fechou os olhos. -Bom jogo, Shi. Ela sabia o que estava por vir. Ali, quem havia ganhado o momento era ela, mas a vitória do contexto me satisfez tanto que vê-la separar-se pela abdômen, escorrendo seus órgãos sobre a lâmina curva da Shinigami no Kama. -Estavam tentando me adestrar! Mesmo quando se vence pode acabar se afundando em cólera. Aquela noite dormiria como ha muitas não vinha fazendo, sabendo da responsabilidade de dar como resolvido aquele caso no Quartel General no dia seguinte, não era algo que me atrapalhasse antes das três.

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