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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Primavera
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Convidado
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– Muito bom, Haseo. – Concluiu a Dra. Miya. Apreensivo, balançando meu pé esquerdo, fitava seus belos olhos enquanto estes estavam distraídos, lendo o formulário preenchido; não era bem um formulário, na verdade, mais se assemelhando com uma espécie de teste. Eu já estava estudando na clínica por algumas semanas, e, desta vez, aprendia sob a tutela da doutora mais sobre psicologia. Meus períodos de estudo no hospital já deveriam ter acabado, mas devo confessar que o teor do conhecimento a mim exposto não saciou minhas faculdades intelectuais, tendo na verdade o feito oposto. Portanto, passei cerca de duas semanas com alguns doutores que Tenma-sama me indicou pessoalmente: Imunologia, Dr. Fukumaru. Cardiologia, Dr. Furuta. Homeopatia, Dra. Sayuri. Hematologia, Dra. Suzuki. E, por fim, psiquiatria: Dra. Miya. Era uma pena meus curadores serem tão atarefados e não disponibilizarem o tempo que almejava, mas me contentei com o que dispunha, de quaisquer formas. Para ser sincero, Dra. Miya fora a mais solícita dentre todos, alterando sua agenda e sacrificando dias de descanso para se certificar de que eu tinha certeza da porcentagem de energia corpórea que o cérebro recebe ou as teorias acerca do estresse oxidativo, por exemplo. Com o passar dos dias, portanto, me senti mais confortável com ela, confiante o suficiente para aprender mais rapidamente as informações que me passava, e ela, notando meu progresso, incumbindo-me com mais responsabilidades.

Removi de seu rosto delicado meus olhos, voltando-os para a janela atrás dela. Toda a parede neste lado, inclusive, havia sido substituída por janelas, muito bem adornadas e mantidas numa condição impecável. Além dos ocasionais sons emitidos pelas folhas se desdobrando e virando por suas mãos alvas, nada mais se podia ouvir. Corri meus olhos, então, pelas outras paredes que podia enxergar; em minha esquerda, além da porta, uma linda moldura embelezava e protegia seu certificado. “Mestre em psicologia”, numa bela caligrafia. Ao meu lado direito, um tipo de balcão branco, daqueles que se espera ter numa clínica. Mantendo o padrão, tudo ali era mantido em ordem e limpeza invejáveis. Com nada mais para distrair meus pensamentos, entretanto, pude sentir o ar se principiar a voltar-se contra meu corpo num tom pesado e desconfortável em meio ao silêncio prolongado. Por providência, uma rápida inspiração de ar antecedeu a conclusão de suas análises: – Bem, não tenho do que reclamar. – Inclinou-se para frente em sua cadeira de couro escuro, virando a folha para mim com uma mão e apontando alguns locais escritos com a outra, segurando uma caneta. – Como você pode ver, tem alguns erros, mas não acho que são tão importantes assim. – Franziu o cenho enquanto me fazia, com o auxílio de sua caneta, notar alguns círculos em vermelho na folha que, por contexto, compreendi que se tratavam de meus erros. Em sinceridade, não fiquei tão decepcionado assim, mas como todo perfeccionista que se preze, permiti que minha mente começasse a martelar o quão óbvios eram esses erros e como eu tinha a obrigação de tê-los acertado. Aparentemente, meu semblante foi demasiadamente transparente: – Não tem problema, Haseo. – Altercou Dra. Miya, agora num tom de voz suave, quase materno. – Você só está aqui há duas semanas. É o aluno que mais rapidamente fez progresso aqui. – Talvez ache que eu não cairia por um truque tão barato de consolação, mas me dei a este luxo dessa vez. Havia sido uma longa e cansativa semana de quaisquer formas, então estava disposto a aceitar uma desculpa. Desta vez. Contanto que isso não se repita.

– Presumo que, com isso, poderei receber um paciente, então? – Indaguei-a. Ela, que estava no processo de guardar os formulários numa gaveta, interrompeu por meio segundo seus movimentos diante de minha pergunta antes de terminar de organizar a papelada. Um sorriso no canto de minha boca se formou ao notar seu disfarçado ato esquecidiço; esticando seu braço esquerdo, seu relógio de pulso tornou-se visível enquanto ela o fitava. – Sim, é claro. Você foi melhor do que eu esperava... Na verdade ele já deveria estar aqui. Espere só mais alguns minutos que ele deve chegar. Lembra-se da ficha dele? – Enquanto questionava, buscou de outra gaveta o documento ao qual se referia e me entregava. Eu já havia memorizado-a, é claro, uma vez que o prospecto de me conectar num nível psicológico com um canibal era aterrorizante e extremamente interessante. A combinação de medo e curiosidade era forte, e nunca deveria ser subestimada. Koga Washu. Como não havíamos aparentemente mais nada sobre o que conversar pelos próximos segundos, decidi reler seus documentos enquanto me afundava na confortável cadeira de frente para a doutora, aguardando a chegada do homem com a estranha condição.

HP [500/500] | CH [500/500] | ST [0/7]
Anonymous
Convidado
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Era mais um dia normal e assim como todos os outros me encontrava em cima do detalho de minha residência. Apesar de ser um dos piores bairros pra se morar na vila da folha o visual de cima era incrível, diga-se de passagem. — Puta que me pariu, to atrasado de novo. — Levantava de forma rápida sem nem pensar duas vezes. — Dessa vez ela me mata, tenho certeza. — Infelizmente pra mim estava na hora de ir ao hospital encontrar a Dr.Miya, minha psicóloga particular. Apesar de ser uma mulher simpática, odeia atrasos e comigo tudo parecia ser pior. Talvez pelo meu jeito antissocial de ser ou pela extensa ficha ''criminal'' ela precisasse manter pulso firme. No fundo do coração ela é uma excelente pessoa, sendo um dos principais motivos para me segurar nessa merda de vila. — Queria tanto faltar... — Murmurava suspirando fundo e começando a lenta caminhada na direção do hospital, localizado ao centro da vila. — Acho que mais alguns minutos não farão diferença. — Pensava levando um dos braços pra trás da cabeça despenteando os fios negros.

Depois de aproximados vinte minutos observava o portão do hospital com suas listras avermelhadas e arquitetura moderna, pelo menos em comparação a maioria dos prédios próximos. Uma das atendentes me recebia de prontidão no saguão do hospital aonde diversas pessoas esperavam, sentadas, por atendimento. Eu tinha passe livre, afinal, ser um canibal proporcionava certas vantagens. A atendente me acompanhava tomando a frente. Ela evitava falar comigo, talvez por medo do que eu pudesse fazer com ela. Não a culpava já que possuía um belo par de coxas ''apetitosos''. Além das coxas, uma pele bem cuidada e rosto angelical faziam dela um dos meus alvos favoritos. Os cabelos rosados em corte chanel chamavam menos atenção que o par de coxas, mas também pareciam ser bem cuidados. Um simples sorriso de canto de boca podia ser visto em meu rosto e meus olhos não tiravam o foco dela.

— Doutora, antes de mais nada, não foi culpa minha. Tive que ajudar uma velinha a carregar compras. A senhora sabe como eu sou, não posso ver uma pessoa necessitando de ajuda. — Debochava da situação antes mesmo de observar um homem de estatura média, um pouco magro e cabelo cinza com uma mecha negra destacada dos demais fios. — Então a senhora me trocou por outro? Pensei que nossa relação fosse mais do que paciente e médico. — Dizia caminhando na direção da mesa, sentando em uma cadeira acolchoada ao lado do homem desconhecido. De forma despreocupado levava os dois braços pra trás, apoiando minha cabeça transparecendo estar bastante relaxado.          

Ch; 2575 l Hp; 2075 l St; 0/7

- Aparência da atendente; link.
- Aparência da Dr.Miya; link.
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Busquei disfarçar minha surpresa em relação à chegada daquela estranha figura, limitando-me a sorrir em sua direção enquanto fechava a porta atrás de si. – Por favor, Koga. Nós dois sabemos o jeito que você come mulheres. – Retrucou rapidamente a doutora, fechando seus olhos ao abrir um sorriso para mim; foi o suficiente para eu compreendê-la. Então esta era sua estratégia, Miya-sama. Estranha, talvez, inconvencional também, mas, sem dúvida, funcional. Fitando seu belo sorriso, refletia na astúcia necessária para fazer com que um canibal descontrolado compareça todos os dias requisitados numa reunião psicológica. Incrível. – Então, Haseo, você pode levar estes documentos para casa. Amanhã pode vir aqui no mesmo horário, sim? – Rapidamente mudou o tom da conversa minha mestra, sem dúvidas mais uma de suas estratégias melindrosas que eu não compreendia. Apenas sorri, assenti e peguei os documentos de suas mãos. Coloquei o de Koga Washu no meio da papelada, recebendo um piscar de um dos olhos da doutora assentindo; talvez eu estivesse começando a acompanhar suas estratégias, no final das contas.

– Ah, sim, senhor Koga. Como você chegou atrasado, não vou ter muito tempo sobrando para você. – Ergueu o queixo e os olhos a doutora, passando sua visão por cima de mim para fitar seu paciente com certa curiosidade. Ainda não tendo certeza do melhor procedimento, mantive-me sentado, fitando-a enquanto dialogava. – Mas não se preocupe. Como você pode ver, confiarei você ao meu... assistente. – Agora, sem dúvidas, eu deveria fazer alguma coisa. Enquanto ainda inclinada para ver seu paciente, me levantei, colocando-me do lado da cadeira e efetuando saudação, curvando minhas costas; uma das minhas proficiências era a diplomacia, isto provavelmente deveria ir bem. – Prazer em conhecê-lo. Chamo-me Haseo. Haseo Yamanaka. – Endireitei novamente minhas costas, permitindo que pudesse ver meu sorriso sincero diante de seu rosto. – Haseo é muito qualificado. Tenho certeza de que vocês irão se dar bem. – Concluiu a estrita e terna voz da doutora Miya-sama. Ainda apreensivo, aguardei a resposta de meu novo paciente.

[...]

– Agora... saiam da minha sala, sim? Vão brincar lá fora. Tenho algumas pendências para resolver. – Enunciou novamente minha curadora. – Sim, Miya-sama. Nos vemos amanhã. – Formalmente concluí, dirigindo-me com meu companheiro para o lado de fora da sala. Incerto de que rumo tomar, mas ciente de que deveria fazer alguma coisa, acabaria dizendo algo remotamente pertinente que viesse em minha cabeça. – Gosta de doces, Koga-san? – Despreocupadamente convidei-o. Diante de todas as respostas que ele me proveria, eu teria um panorama melhor para ter certeza de que rumo tomar a partir de então.

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A doutora mostrava em sua feição um pouco descontente não ter gostado muito do meu atraso, mas afinal, quase todos os dias acontecia o mesmo. A minha falta de interesse em conversar acabar se transformando em atraso pelo menos cinco vezes na semana. — Pra ser sincero eu comeria você de outras formas, doutora. Afinal, o que seria de mim sem você, não é mesmo? — Emitia um sorriso em meu rosto tentando deixar o clima mais amistoso possível, não pretendia levar esporro na frente de um qualquer, meu ego não permitiria. Ela por sua vez dava algumas orientações ao homem que sentava na cadeira ao meu lado. Haseo? Nome estranho. Pensei sem querer demonstrar meu interesse em saber quem era e o que fazia ali, roubando minhas horas de terapia. — É mais um daqueles estagiários? — O tom de desprezo era evidente. Desde quando havia começado o tratamento com a Dr.Miya, diversos estagiários tinham o desprazer de me conhecer e todos não aguentavam muito tempo ao meu lado. Talvez pelo gênio difícil ou por ser um canibal bem filho da puta. A doutora por sua vez evitava responder, preferia manter a pose de boa moça na frente do homem.

Enquanto Haseo arrumava uma papelada que levaria como dever de casa, a psicóloga dizia não ter mais horário pra mim nesse dia e de imediato um sorriso de orelha a orelha surgia em meu rosto, a esperança que ela me dava de não precisar passar duas horas conversando besteiras me deixava muito feliz, até mesmo com tesão de certa forma. Infelizmente a alegria durava pouco, precisaria conversar com o estagiário assim como das outras vezes quando um riquinho mimado aparecia querendo um pouco de experiência no ramo. — Das últimas vezes não deu muito certo, lembra? — Eram as únicas palavras que eu proferia mostrando certa indignação perante a decisão dela. O homem levantada da cadeira ao meu lado realizando um tipo de reverência, apresentando-se. — Que seja, você provavelmente já possui a minha ficha então será desnecessário eu me apresentar. — Assim dizia, fazendo o que sabia de melhor, ser um babaca.

— Vou tentar não me atrasar pra consulta de amanhã, doutora. — Prometia mesmo sabendo que seria quase impossível. Segui o homem de cabelo cinza mantendo uma distância de dois metros, caminhando de forma despreocupada. — Sou um canibal, gosto de comer carne humana. — O trabalho do assistente não seria fácil e eu faria de tudo pra piorar a situação.

Ch; 2575 l Hp; 2075 l St; 0/7
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Já esperava isso por ler sua ficha, portanto não me surpreendi tanto quando ele expressou seu desgosto veemente em todas as oportunidades que teve. Pensando bem, eu deveria ter me planejado melhor para a situação. De quaisquer formas, agora já estávamos aqui, e eu havia me tornado responsável por ele pelos próximos momentos, deveria pensar na melhor alternativa possível. – Bem, Koga-san, se você vai falar de dilacerar humanos, eu preciso estar sob efeito de açúcar para ouvir. – Tratando-o com respeito e endereçando sua condição ímpar como algo normal, estaria ao menos fazendo alguma coisa. Não estava tão sério quando perguntei sobre os doces, mas, agora parecia uma boa ideia. Tão boa quanto qualquer outra que eu poderia inventar agora, de qualquer maneira. – A loja é aqui perto. Eu pago, bobão. – Continuaria a conversa, impedindo que o silêncio se instalasse por muito tempo para dificultar outras interações. Independente disto, esta provavelmente seria a caminhada mais longa da minha vida.

[...]

- Vamos jogar um jogo, Koga-san? – Questioná-lo-ia assim que tivéssemos nos sentado, numa isolada mesa, na loja de doces. Busquei forçar minha animação o máximo possível, para balancear seus olhos de peixe e seu semblante de quem morreu e ainda não sabia. Peguei, entre as sacolas de itens que comprei do balcão, um pequeno pacote de balas. “Blue Pepper” era o nome peculiar gravado na embalagem, e era o doce mais ácido que se tinha no país. Ao menos era isso que dizia na propaganda. – Eu vou fazer uma afirmação sobre você. Uma que não está nos formulários. – Enquanto proferia no meu melhor tom místico, abri a embalagem em questão. – Se eu acertar, você come uma bala super ardida! Se eu errar, eu que como. Que tal?! – Sugeri-o, virando o pacote com a boca aberta para meu companheiro de mesa, sorrindo com a inocência de uma criança. Será que funcionaria?

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Convidado
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Mais uma vez tendo de passar alguns momentos com assistentes despreparados. Este por sua vez parecia ser menos inexperiente e mais interessante que os outros fracassados só pela forma de dialogar comigo. Parecia pelos menos mais corajoso que os outros estagiários, só restava saber se essa coragem era burrice ou não. — Como que vocês conseguem gostar de açúcar? E não me chame de Koga-kun, vai tomar no cu, eu mal te conheço. — Meu paladar não se sentia confortável com comidas comuns dos humanos em geral, somente carne humana me satisfazia e não tinha gosto de merda como os demais alimentos. — Não sei se consta na ficha mas eu odeio comidas normais, meu paladar não suporta. — Apesar de deixar claro que não comeria doces ou qualquer outro tipo de comida, o homem insistia no convite pra lanchonete mais próxima. Eu precisava fazer aquilo caso contrário a doutora Miya me mata. — Tenho escolha? Só não fale comigo como se eu fosse seu amigo, animal. Caso contrário vou te matar da formar mais dolorosa possível. — Seguia ele mantendo os dois metros de distância, observando melhor o homem.

— Jogo? — A gargalhada em sequencia da fala podia ser escutada por todos presentes na lanchonete. — Eu não sei se você realmente é capacitado pra isso, Haseo, mas se eu hipoteticamente aceitar, sobre o que seria esse jogo? — Sentava na cadeira de forma relaxada colocando a mão destra em cima da mesa mexendo em um copo circundando o indicador na borda dele. Haseo por sua vez colocava um saco do que ele havia comprado no balcão de doces. O logo estampado na sacola pouco me chamava atenção, mas o que vinha a seguir sim. — Então vai ser uma competição? Sabe, gosto de competições ainda mais quando o prêmio é algo idiota e infantil. Que tal mudarmos um pouco essa regra? — Começava diminuir o tom de voz, sussurrando. — Se eu ganhar você ajuda a me alimentar, que tal? Talvez eu te dê um pedaço de carne da mais suculenta pra experimentar também. — A contraproposta era feita mesmo tendo certeza de que ele não aceitaria. — Caso contrário poderemos seguir seu joguinho, só não me culpe quando vomitar na sua cara se eu de fato perder. — Fitava as balas ardidas que ele tanto mencionava e a cor esverdeada delas não me impressionava muito.

Ch; 2575 l Hp; 2075 l St; 0/7
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Mais ameaças, grosserias e rispidez, como era o de se esperar. Entretanto, mesmo que sua má vontade buscasse se tornar tão aparente, ele sucumbia às minhas sugestões. Ótimo, pensei, ciente de que este era um passo importante que ele havia tomado por mim sem saber. Com atenção e calma, ouvia suas respostas aos meus questionamentos, indagações e convites, reagindo de acordo, colocando minha melhor máscara infantil para não parecer incomodado com sua atitude ou com seus desejos psicopatas. Acreditei estar fazendo um belo trabalho até agora; pensando bem, havia o atraído para um local movimentado para melhor compreender seus padrões de comportamento diante de uma multidão. Pelo que havia compreendido desde então, não havia mostrado exatamente uma inibição em seus impulsos, mas era capaz de inibi-los de acordo com a situação. Interessante. Um sociopata seria um termo que descreveria melhor meu paciente.

Enquanto ele abaixava seu tom de voz, lentamente curvava minha coluna também, colocando-me mais perto de sua boca para ouvir o que tinha a dizer. – Então você está elevando as apostas, Koga-kun? – Fiz questão de mencionar novamente o honorífico que havia o desagradado; estava surtindo efeito, afinal de contas. – Muito bem! – Inocentemente concordei com sua proposta, abrindo um legítimo sorriso. – Se você ganhar, nós vamos à caça. Permito que canibalize quem desejar. – Confirmei ao ninja agora com um sorriso menor, sem mostrar os dentes, nunca resvalando meus olhos para longe dos seus. – Entretanto, se eu acertar... – Reclinei-me na cadeira, cruzando os braços e fitando o teto multicolorido da confortável loja de doces em busca duma proposta interessante para a situação. Qual seria a melhor proposta para o momento? – Você irá me encontrar de novo semana que vem. E terá que responder todas as minhas perguntas desta vez. Combinado, canibal-kun? – Indaguei-o novamente, restabelecendo meu sorriso alvo enquanto recolocava meus olhos sobre os dele. Indubitavelmente ele detestava estas consultas, então, por colocar seu compromisso na aposta, ele teria tanto a perder quanto eu. Na verdade, não era bem assim.

Ele tinha muito mais a perder do que eu. Eu era um Jōnin, e, portanto, qualificado o suficiente para estar integrado em missões importantes. Uma delas era ter acesso a um dos membros do temido e implacável clã Washu. Pressupus que meu paciente não soubesse disso, é claro. Uma vez que eu o alinhasse corretamente à hierarquia da vila, os esquadrões militares poderiam utilizar um canibal na coleira para se arriscar em missões suicidas no lugar de ninjas mais... sãos. Portanto, em outras palavras, se eu perdesse, ele iria canibalizar um dos criminosos da Folha. Benéfico para a vila. Se eu ganhasse, ele iria me reencontrar, o que facilitaria o processo de realinhamento moral. Igualmente benéfico para a vila. Eu estava, entretanto, interessado em sua condição peculiar – como qualquer estrategista, eu suponho – e, por isto, iria me manter na promessa de que não utilizaria as informações do formulário para fazer as afirmações do jogo.

– Muito bem. Eu começo. – Enunciei, enquanto cerrava meu sorriso que lentamente se transformava num dos componentes do semblante compenetrado e sério que esbocei. – Você... perdeu seus pais quando era jovem. – Assertivamente afirmei, sem piscar e sem desviar do contato ocular que fiz questão de estabelecer. No formulário, a doutura Miya-dono fez algumas suposições nesse respeito, mas não chegou a nada conclusivo. Entretanto, eu já vi este tipo de pessoa. Traumatizou-se em tenra idade e supõe que ninguém mais passou pelo sofrimento que ele passou, assim desenvolvendo em sua psique, por algum motivo tosco, a sensação de que é superior aos demais por erroneamente acreditar que sofreu mais. Ainda sério, aguardei sua resposta.

HP [500/500] | CH [500/500] | ST [0/7]
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A reação do homem com relação as minhas palavras foi diferente do que imaginei. Assim que eu fazia minha contraproposta ele não hesitava e logo de cara concordava com tal pra minha surpresa. — Fácil assim? — Devolvi o sorriso que por sua vez era um pouco mais macabro que o do homem a minha frente, Haseo. — Antes de mais nada, minha vítima da vez é a assistente da Doutora Miya, aquela mina de cabelo rosa e um par de coxas excepcionais. Sabe, ela é o tipo de pessoa que qualquer canibal se interessaria. — Deixava claro ali que não aceitaria qualquer pessoa, seria seleto pelo menos dessa vez. Meu tom de voz se mantinha baixo, quase como um sussurro. — Você realmente precisa ficar botando ''kun'' em tudo? Que bagulho bizarro, mano. — A forma com que ele se expressava era estranha pra dizer o mínimo.

— Boa sorte. — As palavras vinham acompanhadas de um sorriso egocêntrico desdenhando das possíveis habilidades do homem. Assim que ele dizia sobre meus pais meu semblante que antes era de um homem despreocupado e que estava pouco se fodendo pra tudo, transformava-se em um semblante de preocupado e interessado nas habilidades de leitura de Haseo. — Digamos que eu não perdi, mas sim, perdi eles faz um bom tempo. Apesar de não falar sobre isso nem mesmo com a doutora, acho que você se mostrou digno de saber. — Antes de começar com os detalhes respirava de forma lenta tomando coragem pra relembrar o momento que deu uma guinada na minha vida. — Meu pai além de um filho da puta era um bêbado e abusador que batia em mim e na minha mãe quase que todos os dias. Farei um resumo, certo? Em um desses dias chuvosos, meu queridinho papai chegou em casa bêbado como sempre. Ele caminhou até meu quarto, batendo diversas vezes na porta. Eu não pretendia abrir e isso pelo jeito deixou-o mais furioso ainda. Não que uma porta de madeira fosse parar aquele homem, então, ele simplesmente arrombou a porta e partiu pra cima de mim. Uma sensação diferente, uma raiva dentro de mim apareceu de forma com que eu não conseguisse controlar, partindo pra cima dele, o matando e canibalizando-o, comendo cada pedaço dele, ainda vivo. Os gritos agonizantes do meu velho me traziam uma sensação absurda de prazer. Foi ali que tudo começou. Depois de comer boa parte dele, perdi meus sentidos acordando um bom tempo depois com sobras de minha mãe perto da minha cama. Deduzi que matei ela também, claro. — Parava pra respirar mais uma vez, tomando coragem pra concluir a simples história da minha vida. — Depois disso fui capturado e condenado por comer meus pais, sendo obrigado a viver aqui em Konoha. — Pausava, criando um pequeno suspense. — Acho que é essa a história da minha vida, carinha. Não que seja muito legal ou importante, afinal, é o esperado de um canibalista, não? — Gargalhava olhando diretamente pros olhos do estagiário.  

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– Não brinca! Você quer devorar a Momu-chan? – Interpelei meu ouvinte, questionando-o com um curioso semblante enquanto detinha minha atenção em suas respostas. Ótima jogada. Então, minha resposta foi incisiva e certeira. Pude ver, antes de ele me contar sobre, por seu semblante quando fiz a afirmação sobre seu passado. Nos momentos seguintes, após seu desconforto visível ter sido amenizado pelo clima do local, ouvi com atenção sua pequena história de vida. Era macabra, de fato; isto é, se for verdade. De acordo com os dossiês que possuíamos a respeito de seu clã, um frenesi canibal não era tão longe assim da verossimilhança. Não obstante, as emoções que seu rosto delineava enquanto sua voz tracejava toda a sua história vazava autenticidade, em meu ver. Parcialmente certo de que ele estava falando a verdade, não tive outra escolha se não compadecer meu espírito diante de seu passado sanguinário. Nestes momentos, não controlei meu rosto para emular sentimento algum; olhando para o chão, à minha esquerda, genuinamente esbocei tristeza mesmo sem perceber.

Refletir emoções negativas em meu rosto poderia causar um efeito igualmente negativo em meu paciente, contudo. Com isto em mente, decidi mudar os rumos da conversa o mais rápido possível para que ele não tivesse que revisitar esta memória mais uma vez através de meu olhar. Voltei meus olhos para os dele enquanto, simultaneamente, reformava meu sorriso sincero. – Bem, eu acertei, estranhão. Se eu acertei, eu ganhei. Se eu ganhei, você vai ter que me encontrar aqui, de novo, às três horas daqui a exatamente uma semana. – Enquanto ainda pronunciava meus últimos dizeres, empurrei a cadeira para trás com meu torso, levantando-me da mesa e despejando algumas moedas de ouro para pagar pelos doces que escolhemos, enquanto pegava o saco de balas ardidas e colocava duas delas em minha boca, levando o pacote em minha mão. – E sem reclamações, estranhão. Ainda faltaria mais uma hora se estivesse com a doutora Miya. Até mais! – Posicionando minhas mãos no bolso, permiti que o lado desigualmente comprido de meu cabelo tampasse o sorriso que se formava em meu rosto enquanto eu caminhava para fora do estabelecimento.

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— Claro que quero, você já viu aquele par de coxas? Não consigo me segurar com uma mulher daquelas, Haseo. — Conforme ia contando toda a minha história de vida e como tinha virado um canibalista, percebia na feição de Haseo que ele se importava, pelo menos um pouco, com o que estava acontecendo. O semblante dele parecia além de triste, estar com medo do que ouvia. — São águas passadas, eu diria que foi libertador aquele momento, carinha. Saber que nunca mais sofreria de maus tratos como se fosse um animal qualquer com certeza foi um dos motivos por qual eu continuei a dilacerar meu pai. Mas não se preocupe, não vou fazer nada com você ou com a Dr.Miya, a não ser que eu perca o interesse em vocês como pessoa. — Sorria tentando disfarçar os reais sentimentos por aquele fatídico dia. Não que eu me importasse com a morte de meu pai mas sim com da minha mãe que ao menos lembro de te-la matado. Único momento do qual eu me arrependia daquele dia.

— Você tem alguma habilidade de ler mentes, né? — Gargalhava acenando com a cabeça confirmando que estaria no mesmo local e mesmo horário sete dias após. Via o estagiário recolhendo seu saco de balas e largando na mesa algumas moedas douradas para pagar o pacote. — Já reparou que sou menos estranho que você? — Apesar de odiar estagiários ele se mostrou ao menos competente e interessante, coisas que me chamavam atenção. Acabei por fazer o mesmo que ele, me retirando do local.        

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