Passaram-se cinco dias após a graduação e finalmente tornei-me genin, o primeiro passo em busca do sonho. Não podia ficar no marasmo, parado sem progredir mais. Era hora de buscar algumas missões, ganhar dinheiro e experiencia. Espero que seja uma missão importante. Pensei já a caminho do quadro de missões localizado na academia. E eu pensando que nunca mais veria esse lugar de novo. Sorri, olhando pra faixada avermelhada. Na recepção dei de cara com meu antigo professor. Eles estava encarregado de entregar as missões pros novados Genin's da vila. Por sorte, eu era o único ali naquele horário. Pude escolher uma de várias missões, e pra minha felicidade, de muitas apenas uma tinha de fato alguma ação. Optei por pegar a de maior dificuldade, independente da taxa de vitória ser baixa. Tem alguma informação sobre esta aqui, professor? Perguntei com tom de respeito. Pelo jeito essa é uma missão complicada, Ryu. Eu não aconselharia um Genin iniciante começar por esta, mesmo você tendo um futuro gigante pela frente. A descrição da missão é a seguinte; Soube-se que um grupo de bandidos anda roubando os moradores das pequenas vilas próximas, sua missão é encontrar e enfrentar o grupo. Escutei com atenção todas as palavras proclamadas pelo professor, mas elas não seriam suficientes para que eu desistisse da missão. Vou querer ela mesma, professor. Fique tranquilo, eu dou conta. Dizia sorrindo no final e por sua vez o professor consentia balançando a cabeça. Te desejo boa sorte, Ryu. Sorria pra ele, pegando o papel com a descrição da missão e seguia rumo a saída da vila.

Já no portão principal da vila, acenei para um dos guardas de plantão, aproximando-me cada vez mais perto dele. Senhor, estou em uma missão e preciso de uma pequena informação sua. Preciso achar um pequeno grupo de ladrões que estão atacando as pequenas vilas próximas daqui, será que o senhor tem alguma informação de onde eles foram vistos pela última vez? O homem que media cerca de um metro e noventa, pele escura e cabelo afro armado apontava na direção em que eu deveria seguir. Agradecia acenando para ele, rumando rapidamente na direção apontada.

Cerca de duas horas depois, pude notar no horizonte uma grande quantidade de fumaça provavelmente originada por uma grande quantidade de fogo. Apertei um pouco o passo, acelerando mais meus movimentos. Chegando no local da fumaça, dei de cara com uma grande quantidade de fogo se espalhando por algumas casas de palha na região. Mais uma pequena vila sendo atacada? Pensei tentando fitar de longe as pessoas ali presentes. Quatro? Só isso? Ficava espantado com o pequeno número do grupo arruaceiro que continuava ateando fogo proveniente de tochas. Pareciam se divertir com aquilo, o que me deixava cada vez mais puto. Gritos podiam ser escutados, além de algumas pessoas correndo em desespero. Movi-me rapidamente na direção dos bandidos, procurando ser o mais cauteloso e discreto possível. Pelo jeito vocês não parecem ser ninjas, né? Proclamava já desferindo uma cotovelada na nuca do primeiro sujeito, fazendo ele desmaiar na hora. Os outros agora voltavam as atenções apenas pra mim, e um deles, o mais alto entre todos presentes corria na minha direção em uma velocidade bem baixa. O típico gigante lerdo. Segui os movimentos do mesmo, defendendo o soco que ele tentava desferir com facilidade e contra-atacando com um chute médio com força considerável na posição da costela seguido de um soco forte no queixo, fazendo o gigante desmoronar na hora. Os outros dois, nada amedrontadores após verem metade de seu grupo desabar, seguiram juntos em minha direção na tentativa de um ataque combinado. Um deles com uma tocha em mãos. Em movimentos totalmente dessincronizados, os dois atacavam, um utilizando a tocha na tentativa de acertar meu rosto e o outro um chute baixo, visando minha coxa esquerda. Movi-me para trás quando percebi o ataque dos dois, pegando impulso em uma das pedras que ali estavam. Executei um salto com o impulso, parando atrás deles. Dois chutes simples e rápidos eram feitos na direção do homem que portava a tocha e enquanto o homem da tocha caia no chão com a força dos dois golpes, executava rapidamente um soco simples visando o nariz do outro bandido. Com a situação devidamente resolvida e os bandidos abatidos, voltei em direção a vila para completar a missão e receber a devida recompensa.

Já no local de entrega das missões, recebi com sorriso no rosto meu pagamento em dinheiro pelo sucesso na missão. Com sensação de trabalho feito, fui em direção de casa para dormir e descansar.


Considerações: Não descontei estamina nem nada pelo fato de assim que acabou a missão, fui dormir. Missão rank D.

Seu progresso era constante, e Ryu já via a diferença. Já havia descansado um pouco dos treinamentos que passou por dois dias seguidos, e iria em busca de uma nova missão. Após um bom café da manha o garoto arrumou sua bolsa, e foi até o homem que disponibilizava missões aos membros da vila. Chegando lá, pediu-lhe uma missão e se retirou. A missão era caçar um Urso que estava atormentando a floresta ao redor de Kumogakure, agindo de maneira estranha. Pra Ryu, isso era um tanto quanto simples. o ninja ia até a floresta, em busca do tal Urso.

Já nos arredores da floresta, Ryu subia em um tronco de árvore, e ia pulando de árvore em árvore, em busca do Urso. Sem muita demora, o gennin avista o Urso devorando um pequeno cervo. De longe, dava pra ver uma aura vermelha emanando do animal, e isso meio que assustava Ryu. Ele aproveitava a chuva que caía sobre a floresta, e lançava precisamente uma Senbon na cabeça do bicho, com força o suficiente para fazer o urso parar na hora, e cair ao chão, e o jovem salta, cravando uma kunai na cabeça do bicho, matando-o na hora. Ele retira um pouco do pelo do bicho, e guarda em sua bolsa, levando até o homem que lhe deu a missão.


Considerações: Não descontei estamina nem nada pelo fato de assim que acabou a missão, fui dormir. Missão rank D.

As vezes nascemos com um dom natural, em outros casos apenas nascemos como pessoas normais, tendo que se adaptar ao mundo com sua própria força e determinação, como treinar arduamente mesmo sem saber muito Ninjutsu ou Genjutsu, tornando-o uma pessoa com uma história de superação, diferente das pessoas que já tem um dom desde sua nascença, como um clã famoso, ou um não tão famoso, mas que conceda habilidades ao membro desde seu nascimento, porém no meu caso é diferente, nasci sem clã, tendo que me adaptar apenas a mim mesmo, acreditando apenas em mim, que poderia superar qualquer coisa que viesse na minha jornada, qualquer obstáculo, e no futuro ensinar isto as pessoas promissoras a ninjas.Com estes pensamentos ouço batidas na minha porta, e logo vou verificar, após abrir noto ninguém lá, então disse a mim mesmo -Acho que foi só a minha imaginação...Devo estar pensando em coisas - .Olho para o chão e noto uma carta familiar, talvez as mesmas que me enviam para fazer missões, então peguei e li, me chamava para fazer uma missão de rank D, e que eu precisava dar uma aula por um curto período em uma academia ninja.Aquilo era uma clara coincidência, eu queria ensinar minhas habilidades aos mais jovens, e aquilo seria uma oportunidade perfeita, mas me senti que não estava preparado, mas mesmo assim estava confiante que faria bem a missão, e me preparei, após tal parti até a academia ninja, seguindo o trajeto que a carta me dizia.
Seguindo o trajeto cumprimentava as pessoas que eu via pelo caminho, enquanto pensava em oque ensinaria as crianças do local, sem perder o foco.Chegando lá notei as crianças alegres brincando e bagunçando a academia, sem se importar com nada ao seu redor, sem ao menos me notar, cheguei lá calmamente, e baixo falei -Olá, crianças, sentem-se - .Elas notaram minha voz e logo ficaram quietas, sentando-se em suas cadeiras, me questionando de quem era eu e oque eu ensinaria, eu disse -Ensinarei uma técnica básica, é o Bunshin no Jutsu, conhecem?É uma técnica de clonagem, que o clone que a pessoa faz não passa de uma mera ilusão, que não faz nada, além de confundir o inimigo e te dar vantagem.Sobre minha pessoa, eu me chamo Bruce, prazer em conhecer vocês. - Eu logo fazia alguns selos de mão demorados, pois eu não era muito de Ninjutsu, e logo fazia um Bunshin comum, e comecei  a explicar a respeito dele, e lá continuei até o fim do dia.Chegando no fim do dia, eu disse para eles -Treinem bastante o básico, e se tornarão excelentes ninjas no futuro, eu acredito.Eu também estou treinando para superar todos os meus limites, e quero que vocês também.Meu trabalho por agora acabou, mas um dia eu virei aqui novamente, talvez.Adeus, e esforcem-se. - .Após me despedir fui até o gabinete de missões pegar a minha recompensa, após isso fui para casa, tendo em mente que cumpri minha missão com maestria.      

Era um belo dia ensolarado no qual Ryu aparentava estar bem disposto. Levantou-se de sua cama, tomou seu café, após apressou-se para o gabinete do Raikage, com intuito de pegar uma missão, pois tinha consciência de que se trava de uma mal necessário para sua evolução. Com um pergaminho entregue-lhe, Ryu retirava-se da sala do mesmo com intuito de finalizar o que lhe fora entregue como tarefa. Caminhou até que parava frente a uma floricultura, logo em seguida adentrando no local. Vim pela missão. Disse o jovem. Ah sim, você deve ser o Ryu. Respondeu uma mulher que se encontrava atrás de uma bancada, aparentava estar tomando conta do local. Estou de saída, tenho que resolver alguns assuntos. Bom... Tem algum trocado no caixa caso precise, não demorarei muito. Complementou ela, saindo do ambiente em seguida. Ryu caminhou para de trás do balcão. Horas e mais horas se passavam, a pequena loja não aparentava ser muito movimentada. Ainda bem que não recebo por vendas... Pensou o jovem. Depois de um longo tempo apenas sentado atrás do balcão, um cliente adentrava no estabelecimento. Gostaria de buque de rosas meu jovem. Dizia uma senhora que aparentava ter uns trinta anos. Aguarde um momento. Respondeu. Aqui esta, são 50 ryous senhora. Repassando o buque. Segundos após a senhora retirou de uma pequena bolsinha uma certa quantia em dinheiro e entregou para o garoto e saiu da loja com um belo buque avermelhado como sangue. Um dia calmo em um ambiente de certa forma calmo, algo fora do habitual de sua vida, porém é bom sair da rotina, embora o jovem Ryu não fosse lá uma pessoa muito atrativa. A responsável pela loja retorna, um sorriso era visível em seu rosto. Contente? Talvez, embora o jovem  Ryu não se atreveu comentar. Vendi um buque de rosas... O dinheiro esta no caixa, acho que vou indo, somente assine aqui. Então abriu um pergaminho com informações da missão e um local para a senhora assinar como forma de finalização. Obrigada. Respondeu a dona da loja. Ryu retirou-se, passou no gabinete, pegou sua quantia de ryous e voltou para sua vida pacata em sua casa.