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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Primavera
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Hyuna Marin
ライフコブラ

Era manhã quando eu me levantei, hoje estava animada, tomei um café da manhã reforçado e limpei a casa, varrendo e passando pano em algumas partes da mobília com pó, minha mãe acordou e com um comentário sarcástico a respeito de minha atitude, foi assistir televisão. Decidi que minha energia devia ser mais bem gasta, e com isso subi vestindo meus trajes ninjas e me aprontando para ir ao quadro de missões solicitar algo.
O caminho já era um pouco familiar para mim, e nele sabia uma loja certa para passar antes de chegar lá, "CandyCandy" possuía diversos tipos de doces, contudo havia uma placa pendurada avisando que hoje eles não abririam por comemorar o aniversário do proprietário.

— Ugh, droga... Mordi o lábio e decidi tomar um rumo diferente, passei por uma rua de fora que estava esburacada e mal feita, alguns homens trabalhavam nela, todas as lojas estavam fechadas graças as obras naquela área, mas havia uma sorveteira que eu não conhecia por ali.
Chegando no quadro de missões, fui até um atendente, era uma jovem muito atraente, de cachos dourados e olhos piscina, possuía um sorriso sincero e gentil, sua pele branca e delicada me fez perder a compostura, meu coração acelerou um pouco e comecei a suar, olhei para os lados, entretanto não havia nenhum outro atendente.

"Uhhh, tá, é só falar normal Iris, aja normalmente..."

Me aproximei da jovem de beleza estonteante, ela soltou uma risadinha e me fitou, após alguns segundos de silêncio ela finalmente quebrou o gelo.
— Está perdida? Era tátil sua intenção com a pergunta, ela sabia muito bem que eu não estava perdida, e sim envergonhada.
— Não, eu... uhm, vim solicitar uma missão. Ela continuou me olhando, com aquele sorriso provocador, então se levantou e inclinou na mesa, usando os braços de apoio para a cabeça me perguntou — É sua primeira vez?
Meu coração congelou, sua proximidade me deixava muito confusa, envergonhada e até excitada, mordi o lábio de nervosismo enquanto sentia meu rosto queimar e tentei manter a respiração normal, algo que não parecia possível; — Qual seu nome?
— Ih... Iris. — Engoli a saliva e tentei tomar finalmente uma atitude. — Iris Jiyūna, e o seu? Perguntei rapidamente, ela soltou uma risadinha e se desapoiou, mexendo em alguns arquivos e rapidamente puxando uma pasta, ao abrir era possível ver que se tratava de mim.
— Uma missão Rank D e uma C? Acho que você quer outra rank D, certo? Ela mexeu em alguns papéis e me entregou uma carta com o emblema fechado, suspirei e peguei a carta, me virando para sair, quando escutei sua voz suave atrás de mim — Hyuna Marin.
Sorri e segui em frente, abrindo a carta, minha missão era auxiliar a reparar uma rua, e então soltei uma risada ao perceber que era a mesma rua que havia passado próxima a sorveteria, fui apressada até lá.

Todos homens continuavam a trabalhar eficientemente para pavimentar o local, me apresentei e segui as instruções deles, primeiro carregando algumas pedra num carrinho de mão enquanto eles grudavam ela no chão, e quando perceberam minha agilidade para carregar aquele peso com facilidade, decidiram alocar minha força em outro lugar, ajudando a girar a massa de cimento para maior aderência dela.

O trabalho braçal não me era de tanto esforço, e fiquei feliz de ajudar eles, era um processo simples e sem riscos, mas que traria muitos benefícios para a área em um curto período de tempo, é engraçado como não damos valor para aquilo que temos desde sempre.
Em menos de 2 horas a calçada estava pronta, os homens se organizaram de maneira espetacular, aproveitando de minha força, conseguiram montar a calçada como se fosse simplesmente grudar peças de lego. Uma senhora agradeceu o nosso trabalho, prometendo-nos uma recompensa, e logo voltou com um pote cheio de picolés para cada um de nós, todos pegaram um aproveitando para refrescar o calor e aproveitamos a sombra descansando, antes deles me despedi, pois ainda pretendia realizar mais uma missão.

Cheguei no centro de missões e lembrei da Hyuna, se ela ainda estivesse ali, me veria toda suada e suja, envergonhada fiquei parada por um tempo bolando uma solução, até que ela apareceu atrás de mim, usando um tom carregado de malícia.
— Está perdida, Iris? Meu coração novamente congelou, me faltava ar, constrangida o que podia fazer era morder meu lábio e me encolher, sequer conseguira virar para olhar ela nos olhos, mas isso não era necessário, ela colocou seu rosto ao meu lado e próxima de minha orelha disse — É por aqui, me siga. e com uma piscadela, tomou liderança.
Fui atrás dela e notifiquei do sucesso da missão, ela me parabenizou e informou que o valor seria logo depositado em meu banco.


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Habilidades usadas:
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Missão D [Solo — One post] OA6REfD
Missão D [Solo — One post] OA6REfD
@ - Recompensa máxima (dobrada pelo mês do up).
Emiya
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t65777-f-emiya-2-0#479953
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Coragem, Iris!
ライフコブラ

Hyuna mantinha seu olhar em mim, e eu fiquei paralisada lá, sem falar nada, a situação me deixava muito nervosa, queria falar algo, mas não conseguia.
— Vai solicitar outra missão, mocinha? Perguntou com um sorriso no rosto, colocando uma mecha de seu cabelo atrás da orelha, sentou-se e arrumou a blusa no busto, meus olhos se fixaram em suas mãos por alguns instantes, então tentei falar algo.
— N-na verdade... eu queri, ehm, você... Meu nervosismo não me deixava sequer formar uma frase direito, engoli seco, desesperada para não prolongar aquela situação patética falei rapidamente — Sim,outramissão. Fechei os olhos por um momento para tentar me acalmar, ao abrir ela estava se esticando, o corpo todo jogado para o lado, tentando alcançar uma carta longe demais para pegar daquele lugar. [Hyuna]
— Ughnn, vamos... Seus dedos tateavam o ar, enquanto seu corpo balançava tentando alcançar o envelope, em um súbito grunhido, ela saiu da cadeira, quase caindo, alcançou a carta e se arremessou para trás, voltando para o banco. — Uffa! Aqui está. Ela me entregou o papel como se nada houvesse acontecido, se fosse eu em seu lugar, estaria extremamente desconfortável com a cena, como ela podia ter tanta confiança? Sorri em sua direção, pegando a carta e respondendo com um "Obrigada!", sai apressada, e de fundo ouvi um suspiro dela, com um " Não foi dessa vez.

Abri a carta, e minha missão era auxiliar na patrulha de um campo médico um pouco distante da vila, guardei o papel em meu bolso e rumei ao sol, donde era localizado o tal acampamento, passando pelos portões mostrei a missão que eu estava fazendo e fui liberada.
O acampamento em si era simplório, algumas cabanas brancas, mesas envolta, uma fogueira apagada no centro e isso, me aproximei de um dos transeuntes e perguntei onde poderia encontrar o responsável pelo acampamento, ele apontou apressadamente para uma cabana e seguiu seu caminho, mexendo numa prancheta, entrei na cabana branca indicada e me surpreendi com o que havia dentro, diversos frascos e equipamentos médicos, eles certamente estavam fazendo experimentos ali, mas por que não na vila?
— Olá, estou em uma missão para auxiliar na defesa do acampamento, poderia me informar um pouco mais sobre a situação? Tentei ser o mais formal possível, o homem tinha cabelo ralo e ruivo, usava óculos e tinha uma barba mal feita Doutor
— Olá moça, prazer, me chamo Tetsuki Yamuro, pode me chamar de Yamuro-sensei! Antes de tudo, gostaria de saber seu nome.
Engoli o ar ao perceber que sequer havia me apresentado, envergonhada disse a ele meu nome e cargo, pedindo desculpas pelos meus modos rudes.
— Nada disso, não se preocupe, ha ha ha! Bem, há alguns dias estamos avistando pessoas ao longe, e quando qualquer um de nós tenta se aproximar, eles fogem. Não temos certeza se trata-se de inimigos ou não, e por isso sua missão é apenas identificar eles, certo? Nada de entrar em combate, se for mesmo renegados, reporte imediatamente aqui e iremos despachar uma solicitação de missão com Rank superior.

Acenei com a cabeça, ainda um pouco envergonhada, minha cabeça não estava exatamente no lugar, a todo momento acabava pensando na atendente do quadro de missões, ao sair da tenda bati com ambas mãos no rosto, tentando tirar a distração da minha mente e iniciei a ronda.
Andei envolta do perímetro três vezes, já haviam se passado duas horas e eu começava a ficar com fome, quando finalmente percebi dois vultos próximos as pedras, notei que eu havia saído do perímetro envolta da cabana e já tinha me distanciado bem mais, e por isso estava atrás do campo de visão dos invasores, e bem distante para poder pedir reforços.
— Ótimo Iris, distraída durante uma missão... Murmurei enquanto pensava no que fazer, eu ainda não havia identificado as figuras, se entrasse em combate, acredito que consiga escapar, eram apenas dois e pareciam pequenos, me aproximei furtivamente e os semblantes ficavam claros, eram crianças, fui em direção a elas chamando-as, e elas começaram a fugir, iniciei uma perseguição que acabou com eles encurralados em uma montanha.
— Quem são vocês e por que estão fugindo?! — Questionei com autoridade, os garotos explicaram que estavam tentando ver o progresso dos médicos, pois sua mãe estava doente e estavam preocupados, expliquei a eles o que suas ações causaram e eles ficaram envergonhados, acabaram atrapalhando com suas atitudes descuidadas e prometeram não voltar a atrapalhar, antes de sair, peguei uma bela flor e decidi que iria dar ela a Hyuna quando voltasse.

Fui até o acampamento e rapidamente informei o Yamuro-Sensei do que havia ocorrido, ele fez "Hm, hm." acenando com a cabeça, porém estava mais distraído com o que eu carregava, o que se confirmou com ele perguntando se podia ficar com aquela flor, tímida disse que sim, e considerei que fosse um sinal para não passar vergonha.

Voltei até o quadro de missões para confirmar o fim da missão, e Hyuna já não estava mais lá também, um pouco decepcionada, passei os dados necessários a um homem bem comum na casa dos 30 anos e retornei para casa, enquanto pensava naquela garota.


Acampamento Médico
Descrição: Existe um acampamento médico muito próximo de nossa vila, eles estão fazendo estudos de campo, para encontrar novos medicamentos, vá até lá e auxilie-os na defesa do acampamento, pois há suspeitas de Ninjas Renegados nos arredores.


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Delusions
ライフコブラ

Estava deitada na cama, tentava me animar, mas não conseguia tirar a garota loira de olhos azuis que havia conhecido no quadro de missões, me contorcia de um lado para o outro enquanto mordia meu lábio inferior, o calor me deixava sem fôlego e molhada, passei a mão pelo meu torço até o pescoço, buscando ar, abria a boca em vão, sem fazer um ruído, com um suspiro decidi me levantar e tomar uma ducha, entrei no banheiro e liguei o chuveiro, deixando a água gelada esfriar minha cabeça, olhava para cima, observando as gotas caindo em meu rosto e lavando as impurezas do meu corpo, ainda um pouco ofegante tentei me distrair daquilo, fechei os olhos e a imagem dela falando perto de meu ouvido veio a mente instantaneamente, em um surto gritei "CHEGA IRIS!" me sentei no chão do box e fiquei pensando

"É sério? Eu... eu realmente estou pensando nela desse jeito? Nunca tive esse tipo de sentimentos por uma garota... Não, não deve ser isso, eu só to confusa."

Terminei o banho e me sequei, coloquei uma roupa, ainda um pouco cansada de ficar deitada, desci até a cozinha para comer algo, conversei um pouco com minha mãe sobre nada e tentei enrolar, porém quanto mais eu desejava evitar pensar naquilo, mais vinha a minha mente, eu precisava por um basta nisso.
Mãe, eu vou aproveitar e fazer outra missão, tô no pique hoje! Tentei disfarçar e me levantei em direção a porta, então percebi que não estava com meus trajes, subi e vesti quase tudo dele, a camisa e saia amarela escura, as sandálias ninjas e uma malha por baixo, porém dessa vez não coloquei a fita escarlate que fecha entre a saia e a blusa, cobrindo meu umbigo, com um sorriso de confiança desci as escadas e sai em direção ao quadro de missões.

Chegando lá, não avistei Hyuna em lugar algum, decidi então me aproximar de um dos atendentes e pedir informações, era uma mulher de cabelos brancos, na casa dos 40 anos, com seios fartos, seu rosto era muito atraente, mesmo com a idade avançada, usava um óculos e fumava um cachimbo longo e fino preto Atendente
O-olá, eu gostaria... Hesitei por um momento, e isso foi o suficiente para a mulher pigarrear e me lançar uma carta, sem nem olhar para mim
— Não, é que- Ela bateu o cachimbo no canto da mesa e me fitou por alguns instantes, então disse "Serve pra Gennin ou pra Jonnin, tanto faz, vai vai." Encabulada, peguei a carta e fui até a entrada, quando parei por um momento e voltei, determinada a confrontar ela.
— Olha só, eu queria pedir uma informação, a senhora sabe onde posso encontrar a Hyuna? Hyuna Marin. Disse, enquanto meu rosto corava um pouco, ela bateu o cachimbo forte na mesa e me olhou com desdém — Senho... Ugh, normalmente são caras indo atrás dela, ain, qual é o nome daquela moça bonita, loira, de olhos azuis, bláblá BLAH! Uma garota é a primeira vez, ela costuma fazer sucesso, mas não esperava por isso. Disse ela, com um sorriso sádico.
Tomei um choque ao ouvir aquilo, então ela simplesmente era gentil com todos, seu jeito destemido e ousado ganhava o coração daqueles que a conheciam, nada mais. Era só isso, eu havia me iludido naquela situação, cabisbaixa sai e a mulher voltou a fumar.

Além de ter feito papel de idiota, agora tinha uma missão pra realizar desanimada, abri o envelope e ao ler, fiquei surpresa, era a respeito de um ninja delirante que acreditava ter se tornado um vilão de filmes.

"Que ironia, também tive meu momento de delírio hoje..."

Tentei manter a compostura, respirando fundo, por sorte consegui e não piorei ainda mais a cena que tinha ocorrido, amassei o papel e guardei em meu bolso, seguindo rumo até o centro da cidade, onde buscaria informações do louco.
Finalmente em me destino, me disseram que costumavam ver ele próximo ao Set de filmagem de Kumogakure causando confusão, e foi para lá que me direcionei, em um passo acelerado, no meio do caminho, aproveitei e comprei um picolé que se separada em dois, e sorri com o pensamento de não precisar dividir ele com ninguém, mwhaha!

O set de filmagem era grande, diversos galpões numa área mais isolada formavam a parte cinematográfica do nosso país, solicitei a entrada no local, e o segurança riu, dizendo que crianças não podiam perambular por lá, após uma longa conversa, mostrando minha carteira ninja e a missão amassada como provas de que eu estava lá com motivos oficiais, ele me concedeu um crachá "VISITANTE", deixei pendurado em meu pescoço e comecei a busca.
Não foram poucas as vezes que me distrai na missão, hora ou outra achava shows que eu assistia sendo gravados, ou filmes que estava curiosa fazendo uma cena, mas rapidamente era enxotada do lugar, não podendo bisbilhotar, de certo modo, ficava difícil achar ele, então em um cartaz tinha "O documentário do mar - Marine."
Soltei um longo suspiro e olhei pra baixo, por que isso estava me afetando tanto? Que ridículo, eu tinha uma missão a cumprir, mesmo assim, meus olhos enchiam de lágrimas que eu não deixava fugir, acelerei o passo e entrei em um dos galpões sem gravações no dia, era empoeirado, com bolas de feno e pinturas rústicas, tinha umas cercas pra animais, fingindo ser uma fazenda, mas eu sabia bem, aquele Set era daquele gênero que tinha dispositivos que arremessavam mini kunais muito rápidas e usavam roupas bregas com chapéus.

Me sentei em uma madeira cortada em formato de banco e deixei escapar um pouco de choro, era o jeito mais fácil de me recompor, uma voz do fundo disse
Não adianta chorar por seus atos, Heyjay! Irei acabar com todos do velho-oeste pelo que fez com meu irmão!
Ah sim, isso, velho-oeste era o nome. Era bem engraçado até, irrealista, mas tinha umas hist— HÃ? Quem é Hey Jay? E quem tá ai!? Me levantei e virei como em uma cena dramática, com lágrimas ainda no rosto para ver um homem com chapéu tosco com uma caveira de simbolo na frente, jaqueta de couro, camiseta xadrez e uma calça presa com um cinto de estrela.

Spoiler:

— Sim, sou eu! Taisaki! Irei vingar meu irmão e destruir a paz que você tanto preza, maldita Sheriff Heyjay! Você vai morrer sozinha, sem nunca ter realizado seu sonho de ter uma família e criar vacas! Bwahahwahahawahaha!
Sequei os olhos de lágrimas usando meu braço e olhei para ele com raiva, não era nem culpa dele, estava delirando, contudo o que ele disse havia me afetado, ou melhor, parte do que ele disse...

Theme:

— Ah é? Vamos ver se você consegue me impedir de criar meu gado, Taisaki! VENHA!
O homem apontou as duas pistolas para mim, fazendo bang bang com a boca, por um momento fiquei sem compreender, balancei a cabeça, ignorando o fato dele estar tentando me derrotar com algo que não existia e investi em sua direção, ao chegar perto dele, aumentei ainda mais minha velocidade e teleportei para o seu lado, com um chute alto golpeei seu rosto em cheio
— Toma iss- A,AAAH Ele havia bloqueado o golpe com um braço só, e num movimento rápido agarrou minha perna, me impossibilitando de sair, me tirou o equilíbrio com um giro me jogou para longe no cenário, girei no ar e ao alcançar o teto me apoiei, dando um forte impulso de volta para ele, que continuava a fazer bang bang com as pistolas, agora com um soco tentei acertar seu tórax, mas ele apenas girou o corpo para o lado, me fazendo passar em branco.
— Já esperava por isso! Usei a mão de impacto no chão para dar um giro, dando dois chutes em sua direção, um deles passou em branco, já o segundo acertou uma de suas pistolas, que despedaçou no ar.
— MALDITA JEYHAY! MORRA! BANG BANG BANG BANG! C-COMO?! O homem não conseguia entender por que seus tiros não funcionavam, e isso me deu a oportunidade de me reerguer, agora próxima dele, tentei outro soco em seu tórax, ele se agachou e o chapéu voou longe, soltando o esqueleto.
—NIII-SANNN!!! Com um rápido movimento, ele avançou em minha direção, acertando um chute em minha barriga, fiquei sem ar e cai no chão, de joelhos, por sorte ele foi atrás do esqueleto que havia partido do chapéu.
— Malditos, profanando os restos do meu irmão assim, irei destruir TODOS!

Seus olhos estavam determinados, me ergui tentando puxar o ar, não podia ser derrotada aqui, usando ambas mãos, criei uma kunai de osso em cada e arremessei na sua direção, ele tapeou ambas no ar, como se fossem aviões de papel e então começou a vir até mim correndo.
— Droga, o que eu faço?! Não conseguia combater ele mano-a-mano, e minhas chances só existiam porque ele acreditava no pers... —É ISSO! Com um sorriso, esperei ele se aproximar e golpeei sua outra arma com uma cotovelada, acabou pegando de raspão e ele me agarrou com a mão, me sufocando, agora com um chute consegui pegar a pistola e quebrar ela, mas ele não parecia se abalar.
Não preciso mais delas, você vai morrer por minhas mãos, JEYYYYHAYYYY! Ele apertava mais forte e sentia que logo iria perder a consciência, ele ainda acreditava no personagem, eu tinha uma chance, precisava tentar!
Usando minha manipulação de ossos, criei uma pistola mequetrefe e apontei para sua cabeça. — Eh u cof fim.
O ninja acreditava no delírio e me soltou, erguendo as mãos, tossi forte tentando recuperar o ar enquanto mantinha ele na mira, peguei algumas cordas e amarrei ele, e então o levei amarrado para fora, onde os seguranças logo viram seu rosto e o pegaram.
Antes mesmo de perguntarem se eu estava bem ou como havia encontrado ele, eu desapareci em direção ao quadro de missões.

"Agora eu sempre vou sentir esse frio na barriga indo lá? Só por ter chances de encontrar ela... Ugh, eu preciso superar isso logo, eu tinha intenção de descontar minha frustração em um cara fora de si... Além do mais, eu não sei nem bem se tem algo pra superar, era muito confuso, eu sempre achei caras gatinhos... mas eu não conseguia parar de pensar nela na cama..."

Em meio aos pensamentos e confusões, já havia chegado ao quadro de missões, reportei para a mulher dom cachimbo que a missão tinha sido completa, ela bateu duas vezes o cachimbo na mesa e me chamou enquanto eu saia.
— Você parece bem cabisbaixa, burrinha. Me virei para ela, fitando-a, não tinha energias para discutir, meu pescoço ainda estava doendo do estrangulamento, além de tudo, havia feito diversas missões hoje, tanto fisicamente quanto mentalmente estava exausta. — Você ouviu bem o que eu disse? A maioria dos homens vem aqui sem sequer saber o nome dela, acho que você tem vantagem, huh. Explicaria o porque ela nunca deu bola pra eles. Ela deu uma longa puxada no cachimbo, jogando fumaça ao alto, e então terminou dizendo — E isso explica o porque eu não faço tanto sucesso quanto ela, as pessoas querem o que não podem ter, mesmo que não saibam. Isso significa que eu ainda estou linda e atraente, tititi!
Era evidente que tudo aquilo que ela disse era pra afirmar a si mesma que era bonita, e não em meu prol, mas ainda sim, aquilo me fez abrir um leve sorriso, não significava nada, de verdade, contudo ainda era um raio de esperança... de algo que eu não sabia direito o que pensar ou fazer... e que só me deixava mais confusa.

No fim das contas, pensar não ia me ajudar muito mais agora, precisava ver no que ia dar, e no exato momento, a única coisa que eu precisava era dormir, e isso eu faria, indo rapidamente para casa e apagando na cama, apenas trajando meu pijama antes de apagar.






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Missão noturna
ライフコブラ

Era noite quando ouvi o bater em minha porta, olhei pela janela e identifiquei pelo semblante na escuridão vestes brancas e o brilho metálico de uma bandana ninja, por dedução lógica devia se tratar de um Iryō-nin, da janela avisei que já estaria descendo e rapidamente percorri as escadas em direção da entrada, abrindo a porta um pouco aflita.
— Olá, aconteceu algo? Meus olhos se acostumavam com o ambiente quando reconheci o rosto do homem a minha frente, era Yamuro-sensei, um dos médicos que eu havia conhecido na patrulha ainda mais cedo.

"Sorte, não se trata de nada sério."

O Iryō-nin pediu para adentrar na casa, abri a porta e o deixei entrar, pedi um momento e subi até meu quarto, colocando vestes mais apropriadas, agora sem o pavor de que alguém próximo estivesse mal, percebia que a situação que havia acabado de passar era muito constrangedora. Logo desci e ele me explicou o motivo de sua visita, a flor que eu havia visto era necessária para o medicamento que estavam produzindo, e precisavam que eu fosse até o local e trouxesse o máximo possível, pois iriam cultivar elas geneticamente para mais fácil processamento e criação dos remédios, e como só eu sabia a localização, a missão caía em meus ombros, porém o motivo de ele vir no meio da noite era a urgência de buscar as flores, quanto antes tivessem em mãos, mais rápido poderiam curar alguns enfermos.

Acenei com a cabeça, ainda com as maçãs do rosto avermelhadas por ele ter me visto de pijama, e com a roupa simples que eu me encontrava o guiei até fora de casa, rapidamente subi para meu quarto, trajando minhas vestes ninjas e avisando minha mãe que iria sair, ela grunhiu em concordância e eu sai.

A noite estava bela, o céu estrelado me acompanhava na minha jornada monótona, em um passo acelerado, ia em direção ao acampamento médico, e de lá seguiria rumo até onde havia encontrado as flores. O vento costuma me entreter nessas ocasiões, balançando o cenário e meu cabelo, me dando toques e atenção, contudo suas mãos estavam geladas, e cada brisa era uma sensação forte, que me deixava com frio, um pouco inconfortável, só que ainda sim, melhor que uma viagem sozinha.
Logo avistei o acampamento médico, e virei rumo donde havia visto a flor, em questão de alguns minutos de caminhada achei a montanha que havia me chamado atenção, procurei em sua margem as flores, e consegui juntar um total de dezessete delas, eram escassas e bonitas, seria uma pena acabar com seu habitat natural, por isso deixei duas lá, voltei até o acampamento e entreguei as flores, Yamuro ficou contente com a quantidade que eu havia encontrado, e ao explicar a ele que havia deixado algumas, ele sorriu e concordou com minhas ações, agradeceu novamente e pediu desculpas pela solicitação em tal horário.

— Absurdo, este é meu trabalho, fico feliz de poder ajudar a curar nossos aliados. Ele abanou com a cabeça, ainda sorrindo, e me entregou o dinheiro da missão diretamente, já que não havia sido solicitada pela burocracia da vila visando a velocidade do cumprimento dela.

Voltei no mesmo ritmo que vim, pois mesmo que a noite fosse bela, eu estava exausta do dia de hoje e precisava de uma boa noite de sono.

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