[Solo] Mestrado com as Topeiras-Texugo

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[Solo] Mestrado com as Topeiras-Texugo
[Solo] Mestrado com as Topeiras-Texugo

Dumas

[Solo] Mestrado com as Topeiras-Texugo E6fVkdy

4/1/2019, 23:25

[Solo] Mestrado com as Topeiras-Texugo 4wqOcfP

Aquela hora que já estava bem longe do acampamento onde parei junto com a clone da Yamiko e Yumi. Teria seguido o rio até certo ponto e depois adentrei o centro daquela parte do país dos redemoinhos e comecei a andar por morros e ao olhar o horizonte me deparei com ruínas na base de uma montanha. Já tinha levado algumas horas para chegar até ali. Então resolvi descansar nos arredores daquela ruína.

Encostei-me a base de uma estátua engraçada, não me recordaria de imediato o que era, mas a única coisa que daria um senso de perigo para aquele animal eram suas garras. Sua gêmea estava a alguns metros à frente fazendo companhia uma a outra por muitos anos, ao que parecia. Eles deveriam ser os guardiões daquele lugar ou seriam as suas mascotes?! Não daria para dizer. Minha curiosidade me levava a olhar para as ruínas e observar seus detalhes.

Apesar de a minha curiosidade estar acentuada naquele lugar misterioso. Minha mente trabalhava ainda uns pontos levantados pelas conversas que tive anteriormente. E uma preocupação séria. E talvez uma escolha a ser feita muito em breve. Uma frase em especial soava em minha mente: “Como chegamos a esse ponto?!”. Suspirava. Depois fui levado às preocupações com Iwa e o tempo que já estaria fora. Marin deveria estar cuidando de toda a papelada dos ANBUs enquanto eu estaria ali, aproveitando uma viagem para o país dos Redemoinhos e uma longa caminhada a beira das ruínas. “Marin e o Ikarus vão soltar aqueles sermões todos que eles têm no repertório quando eu voltar. Que saco!”. Me lembraria também do ser mascarado. "Como deve ser as habilidades dele!? Preciso já arquitetar uma estratégia contra ele e medidas contra... bem... esse deixamos para depois".

Enquanto pensava e olhava os detalhes das ruínas percebi uma movimentação quase no topo. O que fez me assustar e me fez levantar rapidamente e me colocar de prontidão. Minha atenção ficou totalmente focada naquele local e ao que me circundaria. O vulto que vi adentrou os domínios das ruínas e não mais o vi. Tentei buscar através da minha habilidade inata, mas tinha alguma coisa estranha. Como se todo o lugar tivesse a mesma assinatura de chakra. Desta forma, não conseguiria determinar uma posição exata.

Não demoraria muito tempo e seguiria a passos cautelosos para dentro das ruínas, iria descobrir mais sobre aquele lugar.

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Dumas

5/1/2019, 13:18

Entraria nas ruínas. Como estava a noite foi muito difícil visualizar alguma coisa, poderia dizer que o cheiro daquele lugar era meio mórbido e a aparência a noite assustadora. Ainda mais com uma sombra perambulando por aí. Decidi então, fazer uma tocha com os materiais que fui achando e com os que eu possuía. Iluminando uma área de cinco a dez metros ao redor. A entrada daquela ruína era imensa e toda ornamentada, mesmo que o tempo tivesse deteriorado o seu interior.

- Uau! – Vislumbrava o local e minha voz acabou por fazer eco para mais fundo das ruínas. – Que lugar é esse?! – Comentaria comigo mesmo. Olharia ao redor e procuraria por rastros no chão. Se havia uma sombra, ela deveria deixar pegadas por aí. Então fui entrando ainda mais naquelas ruínas. Passando por salões grandes e pequenos. Achando uma pegada leve aqui e outra acolá. O silêncio pairava naquele lugar e só conseguia ouvir os meus próprios passos e o crepitar do fogo. O cheiro ficava mais intenso a cada passo para dentro do lugar. Minha curiosidade e atenção estariam aguçadas, pois não saberia o que poderia acontecer e nem se tinha armadilhas naquele lugar. E quem seria a sombra?

Já tinha perdido noção do tempo que passei ali dentro, e onde estava tinha perdido completamente o contato com o mundo exterior. E pelo que tinha sentido antes meu Kanchi tinha se tornado uma bússola sem direção, o que me deixou mais apreensivo, já que isso nunca tinha acontecido.

Foi quando eu localizei uma escada que estava caindo em pedaços e levaria ao andar de cima. Subi tomando cuidado, mas mesmo assim algumas partes se soltaram e caíram no chão fazendo barulho. Parei observando para ver se ninguém apareceria. Nada. Continuei a subir até alcançar o segundo andar e ao andar por ele, me deparei com algo surpreendente, mas também nauseante. Uma antessala que um dia poderia ter sido arquitetada com plantas e flores, agora guardavam uma espécie de flor negra e púrpura, que emanava um cheiro intenso. O que me fez tossir um pouco embrulhado. Ouvi um barulho vindo da próxima sala. Então não perdi tempo e segui para o salão seguinte e lá me deparei como se fosse um grande salão para eventos, com uma mesa ao centro e de um buraco no teto que deixavam a luz da lua entrar.

E nesta mesma mesa, havia duas figuras que pareciam absortas em sua tarefa, um jogo de tabuleiro, ao que dava a deduzir pela distância. E duas figuras com roupas negras, e seus cabelos alvos que se destacavam ao restante.

- Com o tempo você acostuma com o cheiro, garoto! – Afirmava uma voz grossa, rouca e envelhecida.

- Faz muito tempo em que não recebemos visitas, velho! Deveríamos recebê-lo ou expulsá-lo agora mesmo?! Devo chamar os guardiões?– Falava uma voz feminina aguda, mas também envelhecida.

- Não venho com intenções hostis. Só ia descansar sobre as sombras dessas ruínas. Elas me aguçaram a minha curiosidade. Sou novo nestas terras e vim explorar um pouco... E arranjar um lugar para treinar. Suas terras são densas. – Explicava e pegaria algumas balas de café para degustar o seu sabor e me acalmar um pouco.

- As intenções dele são verdadeiras, e posso presumir que ele é um ninja sensor, senti quando você tentou rastrear o lugar. – Falava o velho enquanto fazia um movimento no tabuleiro.

- Ele só está fazendo a gente perder nosso foco no jogo, olha o movimento que você fez velho gagá! – A velha de cabelos longos e voz aguda se pronunciava e também fazia um movimento rápido no tabuleiro. – Mas o que acha que conseguiria treinar por aqui? Destruir nossas ruínas? Com a sua força? Ou com o seu chakra... Hum... Interessante! Possui três vertentes além de ter uma boa quantidade de chakra. – Comentava a velha.

- Sim, já tinha percebido. – Respondia o velho. – Mas será que ele aguentaria um treino conosco? - Questionaria o velho.

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Dumas

5/1/2019, 17:04

Não tinha percebido o sensoriamento do velho, mas percebi quando aquela velha começou a sondar. Estaria ligado no movimento dos dois velhos e sua conversa. Antes a senhora o velho se adiantou e fez uma pergunta para a sua parceira de jogo. Era uma dupla de velhos estranhos.

- Não vim destruir nada. Só vim passar a noite... Mas para um ninja – e um Zoldyck – sempre é bom se manter em forma! – Daria uma pausa. – E se quiserem posso dar uma melhorada aqui e ali. Abrir uma varanda maior para sair essa catinga que está aqui! – Ironizava.

- Aquele pirralho? Nãããooo... – A velha respondia ao senhor a sua frente. – Mas...

- Foi o que pensei também, vamos testá-lo. – O velho cortava sua companheira enquanto faria mais uma jogada no tabuleiro, após seu movimento ele apoiou sua mão direita na mesa de pedra. Criando uma ondulação no chão de pedra que partiria de onde estavam com o intuito de me acertar.

Agachei-me e colocando a mão esquerda no chão tentaria manipular o chão para bloquear o ataque, porém não conseguia infiltrar o meu chakra no solo. Por isso eu sentia somente um chakra naquele lugar. Um dos dois estava controlando toda a ruína. E era poderoso. No último instante eu me impulsionei e num salto para trás para parar no teto e com uma técnica básica me fixar à parede.

Quando terminei meu movimento a velha fez o seu movimento no tabuleiro e pôs sua mão na mesa, no instante seguinte a parede começou a se mover também, só que dessa vez criando estacas. Desviei de duas e uma terceira quase me pegou, mas só causou um arranhão na minha perna esquerda enquanto eu saltava para voltar ao chão. Então por segurança me banhei com meu chakra Doton criando uma proteção contra os ataques daqueles dois.

- Suas manipulações são muito boas. Vocês controlam todo este lugar! – Finalizava de falar e avançaria contra dos dois. Que por sua vez criariam barreiras de pedra pelo caminho, o que me forçaria a desviar e perder terreno. Contudo, tinha uma ideia em mente.

- Eu controlo você quer dizer! Só há um chakra certo? – Contrapôs o velho. Fazendo com que a velha risse.

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5/1/2019, 19:06

Pensei por um momento e realmente o velho estava certo. Só havia sentido um chakra. Então como não conseguia sentir a presença daquela velha?! Seria uma técnica para ocultar a sua presença... Ou... Não teria tempo para pensar naquilo, precisaria superar as barreiras criadas pelos dois desafiantes.

Desviei de algumas placas de pedra de dois metros enquanto fazia selos, criaria dez raposas fantasmas que investiriam contra os dois velhos por cima das barreiras em diferentes pontos. Ao mesmo tempo em que sobrepujaria as defesas criadas. Por mais que desviasse, pulasse por cima, o velho criaria mais barreiras, mas com isso ele perdia a visão do que eu estivesse fazendo. Pulei uns três metros, ao mesmo tempo em que forcei a explosão de duas raposas levando algumas barreiras com ele e revelando a posição dos anciões. Era o que eu precisava. O velho fez mais uma jogada e a velha mais um. Quando ambos colocaram as mãos a mesa mais barreiras foram feitas.

Quando cheguei ao solo, controlei as raposas para que fossem pelas beiradas e explodissem, chamando a atenção dos velhos para as pontas. Contudo sacaria minha Nuibari. Preparando-me para arremessá-la em sincronia com as explosões. Quatro estouros de cada lado e mais muralhas ao chão, e Nuibari arremessada de forma a alcançar a mesa de jogo dos velhos. A minha espada agulha fez um ótimo serviço e foi perfurando as barreiras de pedra até chegar à mesa a uns dez metros. Perfurou o seu alvo, e com o chakra que tinha criado a linha reuni toda a minha força para puxar.

Um estrondo foi ouvido de onde estava à mesa e em seguida mais alguns barulhos indicando o retorno da arma até as minhas mãos. Após a chegada da arma, as barreiras desceram. E uma poeira enorme me separava dos anciões. Mas o silencio pairou novamente por um pequeno período de tempo.

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5/1/2019, 21:06

Após o longo silencio, ouvi passos pesados vindos da outra direção. Quando a poeira e fumaça baixaram vi que a mesa estaria destruída pelo ataque da Nuibari. E o velho olhando diretamente para mim seriamente. E a velha às suas costas. E ambos com armaduras feitas totalmente de pedra. O velho continuou a passos firmes, estava impressionado com o velho já que estava carregando uma armadura daquele calibre veio em minha direção. Estava parecendo um cavaleiro com uma armadura completa.

- Você é um pouco direto demais! Mas foi uma boa estratégia. – Daria uma pausa. – Vamos ver como se sai utilizando o chakra Doton... Talvez eu consiga te ajudar em um treinamento. – Afirmava o velho passando por mim. Indo em direção das flores negras e púrpuras. E além delas estaria outra escada, mais oculta. A armadura foi se desfazendo pelo caminho e quando a velha estivesse ao meu lado, ela tocaria em meu ombro direito.

- Está pronto?! Se conseguir sobreviver te garanto uma bela refeição! – Finalizava com um sorriso irônico e banguela. – Olha velho, ele conhece um dos jutsus de terra que forma uma armadura! – Reconhecia a vovó.

- Mal posso esperar por esse momento! – Responderia à senhora da mesma forma.

Subimos vários lances de escadas até chegar ao topo das ruínas. E de lá uma vista lindíssima. E conseguiria definir a direção de onde tinha vindo. O rio brilhando a luz da lua e um misto de terreno que englobava aquela parte da ilha.

- Conte-me alguns jutsus que conhece. – Pedia o ancião. E então ele continuou a andar para o outro lado, em direção à montanha que dava suporte às ruínas. No caminho fui contando alguns jutsus que conhecia e os que eu mais usava, inclusive, os jutsus que eu mesmo tinha criado. O velho se interessou mais quando tinha chego à parte do Doton.

- O estilo Doton pode ser usado de várias formas, tanto ofensivo quanto defensivo. Porém, ambas são fortes e duradouras! – Explicava o sênior. – Então, para usar de forma mais eficiente, deve-se esperar o momento certo para atacar e quando tiver a oportunidade, agir decisivamente. – Você entende isso garoto? – Questionaria.

- Sim. Mas por que está me perguntando isso? – Respondi de imediato.

- O que acha? – O velho se dirigiu a sua companheira de jogo.

- Ele pode aprender ou não. – Respondia seca. – Se passar da primeira etapa eu prometi comida. Nessa fase eles precisam de muito combustível para se manter de pé. – Completava.

- Então vou te ensinar como controlar melhor o seu chakra Doton. Se você for capaz de aprender... – Desafiava o velho.

- Eu quero muito aprender! Vou me esforçar! – Prometia, mesmo porque precisaria comer mais tarde.

- Então assuma a postura do cavalo. E estique os braços para frente. – Falava pegando dois pesos para os braços e dois para as pernas que estava em um canto da montanha. – Então vamos ver se será capaz. Daremos-te um dia para se acostumar a ficar nesta postura. E no segundo dia terá que ficar três horas inteiras nesta postura. – Se conseguir você passa para o próximo passo.

Então logo comecei o primeiro treinamento.

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5/1/2019, 23:09

O primeiro teste seria de resistência com todos aqueles pesos. Com a minha força atual eu percebi que conseguia aguentar até uma hora e meia sem descanso. Precisaria aumentar para o dobro. Descansei um pouco e comi algumas balas de café para fortalecer a minha vontade. A noite estava avançada quando resolvi dormir um pouco. Peguei as minhas coisas, encostei-me a uma parede de pedra, e me cobri com meu manto. Dormi durante umas cinco horas.

Estava descansado, só com algumas dores musculares por causa do treinamento do dia anterior. Entretanto, não poderia ceder ao desejo de descansar. Assim, continuei na postura do cavalo e com os pesos nas pernas e braços. Com o tempo, eu moldei meu chakra para aquelas correntes e aos pouco fui dominando os pesos. Depois de olhar com mais cuidado percebi marcas de fuuinjutsu naqueles cadeados. E conforme ia treinando e acrescentando chakra doton ao cadeado, mais leve o peso ficava. Cheguei a conclusão de que aquele treino não era só físico como também de domínio do chakra de terra, pois com as outras formas de chakra não teria o mesmo efeito.

Estava naquele treinamento por duas horas e ainda estava no meio do treinamento. O dia já tinha chego ao seu ápice. Parei para descansar, comecei a pensar em formas de manter aquele treinamento sem me desgastar tanto para o teste final. As horas passando e eu progredia lentamente. Teve uma hora que o desgaste foi tanto que quase cheguei a desmaiar. Larguei-me ao chão e acabei por dormir.

Duas horas tinham se passado. E de vez em quando alguns dos anciões vinham me ver. Às vezes me traziam alguma coisa para engolir e um pouco de água. Após as duas horas e meia mantendo a posição e a distribuição de chakra, percebi que se mantivesse o mesmo consumo de chakra os pesos ficariam muito pesados. Ou seja, além daquele período o fuuinjutsu exigiriam mais chakra para continuar com o treinamento. O que me beneficiava era que meu enorme controle de chakra e minha habilidade com ninjutsu. Se não fosse por isso, eu levaria meses para aprender a controlar esses pesos.

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6/1/2019, 01:10

O dia que findava o meu prazo chegou e a noite os dois anciões apareceram. E se postaram de forma que mesmo sem dizer nada eu pudesse entender que era para começar. O velho manipulou a terra e montou duas poltronas e ambos se sentaram para apreciar meu sofrimento. Tirei a parte de cima da minha roupa, ficando somente de calça e com os pés tocando o solo. Até dar uma hora todos ficaram em silencio. Mas a partir daí o velho se pronunciou.

- Fez um bom tempo e sem suar muito. Além de ter bons conhecimentos, tem um ótimo controle de seu chakra. Mas vou ter que dificultar. – Finalizava e usou um jutsu para fazer o solo tremer, um pequeno terremoto ao meu redor. – Precisa ser estável também! – Afirmava.

Se não estava suando até ali, comecei a suar frio. Manter a criação de chakra elemental, controlar o fluxo da manipulação de terra, manter a posição e agora me manter estável. Eu queria matar aquele velho, quem sabe arrancar o seu coração. Depois de meia hora acabou aquele episódio tenso. Ele me deixou meia hora descansando. Para seguir para a próxima etapa.

- Vamos testar a sua força agora. – Falando isso o peso expandiu um pouco a sua massa, dobrando de tamanho. A velha riu e o velho a olhou com interesse.

- Já estava fácil! Mas pode facilitar ainda mais a minha vida! – Ironizava a segunda etapa do teste daquele velho que durou meia hora. Meu corpo já estava gritando com o esforço físico e espiritual. Mas sabia que estava acabando e iria abusar da minha grande resistência para aguentar até o fim. Contudo a última tarefa duraria os trinta minutos restantes.

- A última tarefa é resistir a minha manipulação. Vou pegar leve com você! – Avisava o velho. Em seguida senti brotando do fuuin outro chakra. O velho estaria irradiando seu chakra através do fuuinjutsu. Como se fosse um cabo de guerra, quanto mais controle ele tinha, mais pesado os pesos ficavam.

Foi meia hora intensa, já tinha me tornado uma bica de suor com tamanho esforço que estava fazendo naquele teste. Quando minhas forças reduziam, eu me curvava para frente por causa dos pesos, me esforçava para conquistar meu espaço novamente com minha manipulação o que me exigia espiritualmente, e ficava oscilando entre força e chakra, mantendo ao máximo de tempo a postura intacta.

Lágrimas já escorriam pelo meu rosto de tamanho esforço. Meus braços e pernas queimavam como se os pesos as estivessem queimando. O cansaço estaria no limite, meu corpo já estava dando sinais de exaustão e não poderia perder logo nos últimos minutos.
- Faltam cinco minutos garoto! – Ao finalizar ele duplicou a força da sua manipulação. Quase achei que ele tivesse usado um jutsu como o Doton: Chōkajūgan no Jutsu. Foi aí que tive uma ideia. Aliás, meu último recurso.

Reuniria minhas últimas forças para um ataque concentrado da minha manipulação contra o chakra daquele fuuin e o chakra do velho. Ao mesmo tempo em que me banharia com o jutsu Doton: Chōkeijūgan no Jutsu. Decidi a hora do ataque e na hora certa, ataquei com tudo e quando o chakra do velho cedeu, fiz o meu chakra circular pelo meu corpo e me deixar mais leve junto com os pesos. E ainda mantendo o ritmo do ataque quase anulando o chakra do velho.

Percebi que o velho se levantou e a mulher o seguiu. Eu só os vi se aproximando e os pesos largando os meus membros como se tivessem sido abertos. Tinha passado do meu limite. E aos poucos fui apagando. Senti meu corpo bater contra o chão e vi os pés dos dois se aproximando, e nada mais. Somente a escuridão até perder completamente os meus sentidos, adormecendo.

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6/1/2019, 13:52

Os meus sonhos me levaram para bons momentos em Iwa, com a minha família, o haras, minhas missões e companheiros da Vila. Alguns membros de outros países também se fizeram presentes. Várias recordações que se misturavam e se bagunçavam todo. Aliás, são sonhos. Contudo, um tempo depois os sonhos foram se tornando neutros, e por fim, pesadelos. Mortes, sangue, perdas e conflitos. Alguns que eu simplesmente não queria encarar. Mas meu subconsciente queria achar logo uma solução para aqueles problemas. E, por fim, apareci numa estrada que se dividiria em dois. Mais uma vez me achava em uma encruzilhada. Pensamentos seguiram tensos, de forma que meu corpo se debatia na cama. A velha pediu ajuda ao seu companheiro para me segurar, mas antes que ele o fizesse, eu levantei meu tronco, acordando muito assustado e encharcado de suor.

- Até que enfim, acordou! – Dava um suspiro de alívio. –Já não sabia mais o que fazer com você! – Completava.

- Dois dias já se passaram e você dormindo! Tu és preguiçoso, hein garoto! – O velho brincava comigo, mas ainda tinha um resquício de medo em seu rosto.

- Ficaram com medo né! – Terminaria de falar com um sorriso amarelo enquanto as dores do desgaste voltavam a se manifestar.

- Falei para não se empolgar, Miles. Você é um mestre e ele não! – Criticava a senhora. Que tiraria alguns panos da minha cama.

- E não é por isso que ele está aqui? – Respondia o velho com um olhar irônico para os dois. – Não está aqui para treinar?! - Me questionava.

- Sim, se precisar faremos de novo! – Rebatia convicto, mesmo sabendo que não aguentaria outro treino daquele por uns bons dias. – Podemos começar de novo! Ou você não vai pedir arrego, velho?! – Indagava insinuando que ia levantar, mas minhas pernas bambearam e sentei na cama.

O Miles e sua senhora riram daquela conversa e me fizeram rir também. Não estaria em condições, mas não ficaria por baixo. Depois desse episódio os dois me levaram para uma parte das ruínas, que estavam em perfeito estado e deveria ser tão lindo quanto nos tempos áureos daquele lugar. Tomei banho e fizemos uma baita refeição. O velho me explicaria alguns pontos para a próxima etapa do treinamento.

Passado algumas horas fomos à montanha novamente, numa arena de pedra. E do lado oposto estava uma criatura enorme. O que me foi dito ser uma Topeira-Texugo e foram eles que mostraram o caminho para o velho melhorar as técnicas do elemento terra. E que eles também me ajudariam nos próximos passos.

- Agora vamos aumentar a resistência das suas manipulações. – Dava uma pausa. Enquanto o Texugo gigante batia no chão e três pedras de dois metros se levantaram. – Cada uma tem uma resistência diferente, a da esquerda é fraca, a do meio mais resistente e a última é o seu objetivo conseguir destruir. – Finalizava indicando que poderia começar.

O primeiro teste foi fácil mesmo. A manipulação de rocha do Texugo era fraca e quando lancei algumas estacas de pedra ela se desfez rapidamente, conforme dito pelo Miles. No segundo caso eu levei umas duas horas condensando meu chakra para conseguir bater com a pedra do meio e conseguir destruir. No terceiro caso, precisei que o velho me aconselhasse como fazer. Ele me mostrou que o treinamento anterior de resistência se aplicaria, mais a determinação da hora certa do ataque. Criando camadas densas sobre camadas ainda mais densas. Depois de treinar pela manhã e o início da tarde eu consegui alcançar o nível desejado pelos meus dois instrutores, humano e animal.

Depois teria mais um tempo livre de descanso com os velhos e aparentemente ele conseguia se comunicar com o animal e me repassava às informações. Aquela interação entre eles era engraçada, mas não poderia dizer nada, já que meu animal de invocação era uma lesma.

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6/1/2019, 16:01

Depois dos treinamentos demos uma longa pausa. E ajudei Miles e Aveline com algumas tarefas domésticas. E por fim, jantamos e não demorou muito para eu ir para o meu dormitório e pegar no sono. O cansaço dos últimos dias era nítido. Contudo estava progredindo bem no treinamento com o Texugo-Topeira, ou Topeira-Texugo?! Enfim, o Miles traduzia bem os treinamentos e ambos eram muito pacientes. Mesmo eu tendo minhas crises de ironias e ataques verbais. Pois é o cansaço insistente me deixava irritado boa parte do tempo. Mas Aveline sempre sabia contornar a situação e me convencia com comida boa.

Na manhã seguinte, começamos o treinamento novamente. Agora a Topeira – Texugo se juntou com o Miles para ambos atacarem com lançamento de pedras, enquanto eu iria criar barreiras de terra e pedra para defender utilizando das teorias anteriores. Inicialmente minhas muralhas não conseguiam deter as pedras dos dois e eu acabei por desviar com minha velocidade. Se não seria esmagado. Eles não pegavam leve. Passamos horas com aquele treinamento. Depois trocaríamos e eu teria que lançar rochas por meio das minhas técnicas. E em alguns casos tive até que usar minha floresta de pedra para ter poder suficiente para abalar as muralhas mais fortes dos dois.

Após esse treinamento eu estava pegando o jeito de como aumentar a resistência do Doton tanto para o ataque quanto para a defesa. No final da tarde paramos. Descansamos e eu comecei a jogar com o velho enquanto a Aveline trazia uma garrafa com café e alguns copos. Logicamente eu caí de cara no café dela, não era dos melhores igual era feito em Iwa ou pela minha mãe, mas era café.

Miles depois de um breve descanso me elogiou pelo processo, mas ainda teria mais alguns passos para seguir com o treinamento. Eu já tinha o conceito da durabilidade, força e resistência. Agora precisaria aprender sobre a hora e velocidade. E lá se foi mais uma hora de conversa e aprendizado. Depois do jantar sentei-me à mesa reconstruída e que era banhada pela lua. E observaria os dois anciãos jogando partidas seguidas. Até que resolvi descansar porque sabia que o velho iria exigir ainda mais de mim amanhã.

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Dumas

6/1/2019, 18:03

Na manhã seguinte, após toda a higienização e o belo café da manhã eu subi sozinho para a montanha. Primeiro para apreciar a vista, controlar a minha respiração para depois começar a meditar. Após acalmar o rio bravo que estava oculto aos olhos dos demais, revisaria todos os conceitos desde o início.

Estava um dia agradável e o Sol começou a iluminar as ruínas até alcançar o topo da montanha. A brisa leve balançava meus cabelos brancos e me ajudava a tranquilizar. Não sabia o porquê, mas às vezes era difícil tirar a imagem da Ishikawa da cabeça. Contudo, aqueles pensamentos me levavam a pensar em ficar mais forte, para também protegê-la. O que seria uma tarefa difícil defender dois pontos distintos em cantos opostos.

De olhos fechados balançaria a cabeça para afastar todos aqueles pensamentos. Voltava a focar no treino. Até que senti e ouvi a presença do velho. Em seguida, ouviria os passos da Toupeira – Texugo chegando. Mas me surpreendi que tivesse outro animal junto com o primeiro.

- QUE ISSO?! Vamos fazer uma festa?! – Ironizava.

- É claro! – Dava aquela pausa. – Que não! – Finalizava. – Os três irão te ajudar nesta etapa. – Completava e explicaria os próximos passos. Eu teria que executar meus jutsus Doton sem realizar selos ou com pelo menos um. E para isso minha defesa teria que ser rápida, se não eu seria pego pelas manipulações de terra dos três.

Iniciamos o exercício de uma forma lenta e com somente os dois enormes animais seriam os atacantes enquanto o velho ficaria ao meu lado me passando o passo a passo. E quando eu não conseguisse executar os selos a tempo ele que me defenderia. As rochas viriam sem estar muito densos para não dificultar inicialmente. Fizemos uma, duas e até três vezes, sendo que eu fazia todos os selos para levantar as muralhas de terra. Aos poucos os dois animais reduziam segundos de seus ataques me forçando a realizar menos selos e concretizar o jutsu. Depois que o velho saiu da minha defesa levei quase uma hora – Com muito suor devido aos desvios que tive que realizar para não ser esmagado – para reduzir um selo da realização da muralha.

Muitas horas se passaram, idas e vindas da Avelina nos trazendo comida e café. No almoço uma parada mais longa e um tempo para ajudá-los com tarefas que eles tinham dificuldade para fazer e como uma forma de pagamento pela estadia e treinamento. Depois voltamos para junto das toupeiras para continuarmos. O avanço foi gradual, mas até o final da tarde eu consegui realizar duas muralhas sem fazer nenhum selo. E uma defesa realizando somente um selo. O que me fez me pular de alegria e uma das toupeiras lançar uma pequena pedra em minha cabeça para voltar a focar. O velho riu sem parar até cair da cadeira. E o galo apareceu na parte de trás da cabeça e lágrimas escorriam. Mas continuamos, pois depois eu teria que mudar para a parte ofensiva e juntar todos os conceitos de antes.

Informações:

Considerações:

Habilidades:

Bolsa de Armas:

Jutsus:

Roupas::

Noah Zoldyck:
HP: 2.725/2.725 CH: 3.375/3.375 ST: 0/8 VEL: 05/22 m/s
Byakugou no In: 500/500

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"We can all be kings and queens
If we can just learn to believe"

Ficha de Personagem :

Dumas

6/1/2019, 20:23

Já no início da noite tinha completado o sistema de defesa, criar jutsus sem selos e com toda a resistência que eles tinham me ensinado. Foi um dia intenso e com os três me atacando de uma vez, me deixando sem tempo para erros, e quando acontecia tive que rolar pelo chão ou saltar para o lado para evitar as bolas de pedra ou discos que os três lançavam contra mim. Depois que consegui defender uma série inteira das duas Toupeiras – Texugo e do Miles. O velho resolveu mudar a posição. Eu assumiria os ataques agora e os três a defesa.

Primeiramente ao invés de ativar o jutsu eu realizei uma manipulação contra a barreira do velho, que, por sinal, nem se quer arranhou. As duas Toupeiras – Texugos se entreolharam e eu poderia dizer que riram. Se é que aquilo seria considerado riso. E não perderam tempo para lançarem um disco de pedra em minha direção. Reuni muito chakra de uma vez e criei cinco muralhas de uma vez usando o jutsu Doton: Tajū Doryūheki, bloqueando o avanço dos discos. Na defesa eu tinha aprendido muito bem, agora estava pegando o jeito com os jutsus ofensivos.

Após a defesa contra as toupeiras, ataquei o velho e os dois animais com minha floresta de pedra. Um defendeu abrindo uma fenda no chão que engoliria a estaca, outro uma barreira, por fim, o velho contra-atacou com estacas que se quebraram ao se chocar. Então começou a batalha e toda vez que eu falhava em fazer jutsu sem selos, tive que desviar dos projéteis ou estacas ou lama. Aqueles dois animais eram bem criativos em seus ataques e uma vez até fizeram um rio de lama. Que tive que conter abrindo uma fenda no chão. O outro se aproveitou para criar outra fonte de lama as minhas costas e lançar várias bolas de lama. Criei uma barreira por meio de manipulação, pois fui pego de surpresa, que serviu somente para retardar o avanço das bolas de lama e o rio tempo o suficiente para eu escapar por um segundo. O velho por sua vez fez a terra abaixo de onde estava descer uns cinco metros e em seguida subir muito rápido. Neste trajeto eu perdi o ar e não tive reação, só restando ficar suspenso no ar, um alvo fácil. Só que não.

Criei clones de pedra que serviram como escudo e para mudar a minha trajetória. Pegando os três de surpresa. E com um selo fiz com que a montanha criasse um dragão de terra que iria pela lateral dos três. O velho se esquivou a tempo, e percebi que ele fez um selo e em seguida um enorme golem de pedra surgiu para lutar contra o meu dragão. Os animais criaram uma cúpula que me prendesse. Eu aproveitei que eles acharam que tinham me prendido para tomar um ar, pois já estava cansando usando tanto chakra de uma vez, sem descanso e contra três oponentes. Com duas manipulações e o jutsu Doton: Doryūha eu consegui abrir uma abertura na cúpula de pedra. E eles já estavam me esperando.

O treinamento prosseguiu mais alguns minutos. Até que Miles se pôs entre os dois animais. Estava com um sorriso no rosto. E os animais também estavam com uma cara de satisfeitos.

- Creio que conseguimos te passar o que sabíamos! Cabe a você agora continuar o seu treinamento sozinho. Os conceitos você aprendeu e consegue realizar a maior parte dos jutsus de terra sem selos e com a força e durabilidade que passamos para você. – Completava. – Então podemos dizer que está graduado meu rapaz! – Afirmava e depois me daria os cumprimentos e as últimas dicas.

Em seguida fomos para o grande salão para uma pequena comemoração, e o mais importante estava presente: a comida. A Aveline tinha preparado muitas coisas diferentes e saborosas. Conversamos bastante e aprendi até sobre o jogo daqueles dois, e até tentei jogar umas duas partidas, mas perdi nas duas vezes. Depois de satisfeito e de banho tomado fui para a minha cama, apreciar a minha última noite naquelas ruínas. Na manhã seguinte, eu voltaria para o acampamento onde deixei a clone da Yamiko e a Yumi.

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