Belfast.

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Belfast.
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Convidado

Qui 06 Jul 2017, 19:42

Milhas de distância dali repousava algo, não sabia o que era, apenas imaginava as possibilidades dentro do que lhe era conhecido. A folha não era por essas bandas, a névoa repousava numa ilha afastada e ele não tinha cruzado por águas, apenas pela que era trazida pela chuva. Poderia ser a pedra, ou a nuvem, já que a geografia de ambas em muitos aspectos eram semelhantes e a areia sequer fora cogitada, havia uma umidade agradável no ar, que gelava suas estranhas quando ele respirava.

Sequer notou com perspicácia a mudança súbita a qual fora submetido, apenas sentiu aquilo quando seus pulmões lutavam contra o ar rarefeito, abriu a boca de um modo extravagante, no qual podia se ver até mesmo sua garganta e tudo isso numa tentativa falha de tentar capturar mais oxigênio. Naquela altitude só lhe restava sucumbir a natureza. Por mais que soubesse das dificuldades tinha essa estranha sensação de bem estar, como se seu corpo se comportasse normalmente. Também tinha essa mudança sua confiança, sentia-se mais forte, o que era incomum para um covarde como aquele.

O mundo ao redor dele girava e sua cabeça acompanhava estranhamente a movimentação, não era natural que a paisagem girasse daquela maneira, parecia estar embriagado ou coisa do tipo, mas em sua viagem não bebericou um copo de álcool sequer, apenas água e uma comida embrulhada em pedaços de pano o abasteceram em sua caminhada, não havia dúvidas de que ele continuava - e continuaria indefinidamente - a perder aquele duelo com a mãe natureza. Levou uma das mãos a boca, mas como não estava em seu melhor cobriu apenas uma porção dela, o que não fora suficiente para impedir que o vômito saísse e sujasse o solo rochoso.

Por outro lado ele tinha conseguido seguir caminhando durante todo aquele período de infortúnios, o que era uma coisa boa, já que o levaria a algum lugar. Cambaleou, conseguindo manter-se de pé por alguns longos metros, até que tropeçou e se chocou com o solo, caindo no sono. Quando acordou já haviam se passadas boas horas, pois o Sol estava no mesmo local de anteriormente. Os efeitos que sentia antes haviam se amenizado a um ponto onde quase não eram mais notados, o que o fez presumir que dormira por um dia inteiro, tendo sorte de não ter sido encontrado com aquela bandana riscada.

Desordenado e sem rumo, mesmo assim foi capaz de encontrar algo, um oásis dentre as montanhas, com casas, hospitais e tudo mais que se existe em uma das cinco grandes potencias deste mundo, as características não o enganavam, mesmo sem nunca antes ter visto conhecia: Kumogakure no Sato. Não sabia nem mesmo o motivo de estar ali, já caminhara muito e sofrera demais com aquela coletânea de sintomas, pensou em extravasar somente, liberando uma fusão de duas técnicas do elemento água, uma seria o objeto de ataque, enquanto a outra serviria apenas como um suporte, para aumentar o porte da primeira.

—— Está pronto para o que começou? —— fitou a si mesmo.

hp: 745 ck: ~~1000~~ 900

Importante:

Não tão importante:

Togusa

Chūnin

Sex 07 Jul 2017, 18:09

Kasumi não estava totalmente certa de seu destino naquele dia; seu corpo nu estava em calafrios; talvez fosse o clima mais gélido hoje do que nos outros dias. Ela buscou um cobertor e voltou a dormir, sua habilidade não muito convencional não permitia que ela ingerisse um café da manhã de qualidade como já havia visto outros o fazerem, mas não sentia ainda nenhuma fome, o que lhe era reconfortante. Passou algumas horas naquele local: era conhecido como casa.

Quando a vontade lhe bateu a porta a jovem vestiu-se; uma roupa preta como de costume, suas luvas características estavam em uniformidade com sua blusa a qual a manga longa cobria toda a extensão dos braços quase transpassando-a; o tamanho era um pouco maior que o corpo da jovem cuja barra terminava um pouco abaixo da cintura encobrindo o adorno branco e detalhado de sua calça. “Hm....”, ela olhava-se num espelho admirando a si mesma; a vaidade de uma mulher é sempre foco de conversinhas.

As calças e a sandália seguiam o mesmo padrão, mas obviamente eram de um material que lhe deixava móvel, seu objetivo era uma mera patrulha, estava certa de que algo grandioso estaria por vir, talvez um pressentimento, Kasumi gostava de chama-lo de “intuição feminina”.

“......” O tempo passou depressa; ela estava atenta, observando o que ocorria ao redor de si. Como uma rugaru ela podia ver apenas carne, comida, caminhando de um lado para o outro, uns com pedaços menores de carne. Geralmente já haveria de ter seus olhos entorpecidos por aquela “excitação”, mas naquele dia ela parou um pouco e se concentrou, o sol das três estava erguido, mas o frio incomum incomodava o corpo da moça que mesmo encoberto por um sobretudo ainda sentia os calafrios de uma brisa ou outra.

A raiz para aquele autocontrole era desconhecida à menina, mas não durou muito tempo, a vila que era encoberta por diversos prédios começou a chacoalhar e ela abriu os olhos, não demorou muito a perceber uma das ruas principais encherem-se d’água. Seu primeiro pensamento ao ver a enorme quantidade de pessoas arrastadas era mergulhar contra eles e arrebata-los. Seu sorriso repentino não era muito comum visto que a principal característica de Kasumi é seu mau humor.

A jovem impulsionou-se para trás em saltos, mas ainda mantinha visão sobre as ondas. Notou movimentos súbitos n’água percebeu que grande parte dos corpos estavam em pedaços. “Essa onda não é tão comum assim, huh? ” Movimentou-se ainda mais veloz aplicando força aos movimentos. Estava praticamente sempre a alguns metros da água que se aproximava rapidamente. Kasumi em um de seus saltos jogou-se para um dos prédios e subiu, sentiu a estrutura estremecer, mas resistir ao impacto que já estava menor. A rugaru estava no topo daquele lugar e aproximou-se de uma das extremidades.

A kunoichi colocou as mãos na frente dos olhos, numa forma improvisada de binóculo a qual lhe permitia mesmo que ao custo de uma pose ridícula focar-se mais longe. Não avistou nada em comum então saltou pelos destroços dos prédios evitando o que ela achou ser um “jutsu” de algum possível oponente.

Seus movimentos certeiros combinados com uma mente trabalhando em seu estado de alerta total evitavam de a jovem cair em alguma armadilha. Ajustou seus movimentos e trajetórias para os obstáculos que podia ver e perceber. “Devo estar perto do portão...”, ela pensou enquanto observou um tubarão comer uma família. “Tsc”, a cena fez com que seus olhos mudassem; ela tornou-se uma caçadora.

A cor vibrante e pulsante era o auge de sua “fome”, mas também era visível quando seu Kagune estava ativo. Os fios avermelhados como sangue saíram de uma única vez rasgando suas roupas, mas eram necessários para um possível combate.

O corpo invisível da jovem que havia ativo sua habilidade ficaram parados alguns metros do portão num amontoado de destroços que outrora foram chamados de prédio. Ela possuía uma visão parcial do que parecia ser uma pessoa, tinha um manto negro, era o que podia perceber a menina a qual se pôs a matutar alguma coisa.

Kasumi: 425 de 450; 900 de 1025

Considerações:

Jutsus/Itens:

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Ficha de Personagem :

Convidado

Sex 07 Jul 2017, 22:07

Kumogakure era um lugar engraçado para aquele homem, veja, sua visão acostumara-se com o verde da folha, com o brasão em vermelho realçado, em destaque por todos os lugares que seus olhos podiam alcançar. Com ele iam seus metafóricos baldes de tinta, não lembrou de trazer o verde, mas o vermelho tinha de sobra.
-

De sua boca as ondas de água limpa e pura saíram, tinham um longo caminho a percorrer e não tardariam em seu trajeto. Os tubarões famintos não hesitariam, era o trabalho deles não faze-lo, ele sabia que não iriam, seriam esses os grandes pintores, levando a tinta vermelha que corrompeu a pureza da água, erguendo-se até os pilares de rochas naturais que serviam como suporte para as grandes e altas estruturas. Entre elas estavam prédios importantes, hospitais, moradias e assim por diante, todos alvos em potenciais e o garoto já visava aquilo, pois sentia falta de algo.

Gritos, é claro. Nada agrada mais um covarde do que a sensação de vitória absoluta, por mais momentânea que fosse - e quiça não fosse outro fruto da alta altitude em sua mente fraca. Mas que estúpido era ele para pensar em gritos, os civis, burros e inocentes, estão ocupados demais com suas fugas desordenadas, afogamentos e ataques de tubarão, como poderiam ter tempo sequer para forçarem um grito suculento garganta a fora? Não pensaria em secar a água, não, não faz muita coisa senão controlar essa com exímia maestria, porém suas habilidades não muito excedem isso, é brevemente iniciado em outras coisas, apesar de contar com alguns trunfos.

Aproveitou o ambiente úmido para conjurar uma técnica, uma torrente de água que surgiria acima do nível atual que se encontrava alagado e encharcado de tubarões, visando aquelas estruturas logo acima, algumas moradias e nada mais, porém a queda daquela espiral não provocaria somente a destruição das casas, aquela água toda também cairia e se juntaria ao nível mais baixo, servindo para agitar ainda mais a área de domínio dos tubarões, criando ondas indesejáveis com aquele impacto, atiçando os animais. Mas, só isso? Não imbecil, outra rodada de tubarões com uma incontável quantidade de água seria servida aos ninjas de nuvem, esperava-se que aproveitassem bem o oferecido.

hp: 745 ck: ~~950~~ 875

Importante:

Não tão importante:

Togusa

Chūnin

Sex 07 Jul 2017, 23:36

Kasumi estava numa clara desvantagem; seus aliados mortos, o considerado “mais forte” do vilarejo ainda não havia dados as caras o que fez com que a moça pensasse que ele havia morrido ou algo do tipo. O fluxo d’água que tomou conta do vilarejo parecia começar a se amplificar com outra das técnicas do invasor. A rugaru não demorou a traçar uma estratégia em sua mente para contornar a situação.

Com o aumento do fluxo d’água assim como o tornado, a moça avistou seu algoz. Ele parecia estar subjugando a água com um ninjutsu básico para se manter acima dela. A caçadora teve seu alvo em vista. Usou de seu kagune para locomoção atirando-o contra um prédio destruído e cravando o fio contra ele. O alcance daqueles fios era vantajoso para a moça que se ergueu num impulso.

Era detentora de diversos daqueles “tentáculos” que a mantinham segura ao mesmo tempo em que as ondas destruíam o local. Seu rosto sério e ao mesmo tempo de “saco cheio” fez com que seu ataque tomasse um formato certamente “estranho”; ela usou daquele apoio para lançar-se contra o muro o qual a distância percorrida já não seria possível sem aquele auxilio.

A rugaru encostou os pés ao solo, um espaçamento de pedra a mantinha suspensa. Ela se manteve quieta, pois sabia onde estaria o inimigo. Apoiou o pé sobre o relevo e teceu selos de mão disparando cinco balas de vento contra o adversário. Elas eram essencialmente invisíveis a olho nu, assim como a própria Kasumi, o que daria certa vantagem para ela. A elevação naquele ponto tornara as coisas mais simples, o adversário estava cerca de quinze metros de sua caçadora, o que daria a vantagem necessária para que ela o abatesse como um animal comum. A jovem utilizou de seus fios invisíveis para tentar ceifar a vida de seu alvo caso o primeiro dos ataques não funcionasse.

Em realidade ambos os golpes estavam conectados, quando as balas fossem disparadas uma atrás da outra, os vários fios pontiagudos já estariam se locomovendo logo atrás para tentar penetrar todo o corpo do homem. Eram três secções sendo em duplas, ou seja, seis fios, cada fio mirando penetrar uma parte do corpo, o primeiro grupo nas coxas, o segundo no peito, o terceiro como um suporte que ficariam mais abertos e caso o adversário fugisse ou algo do tipo seguiriam-no para tentar evitar movimentos como saltos ou esquivas.

Kasumi: 425 de 450; 875 de 1025

Considerações:

Jutsus/Itens:

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Ficha de Personagem :

Convidado

Sáb 08 Jul 2017, 14:09

Ergueu uma das mãos e levou a sua nuca, já começava a se tornar exaustivo ficar parado naquela posição, mas era uma questão estratégica, para poder ver e ouvir com clareza o que se aproximasse, qualquer um adentrando ou tentando fugir do pandemônio teria de passar necessariamente por ali, era o local mais próximo da entrada, afinal e ele sabia daquilo. Tentava não se focar de maneira alguma no barulho das ondas e nem mesmo naqueles que conseguiam algumas forças para gritarem, era algo que acontecia relativamente longe de sua posição, portanto não era de suma importância.

Coçou levemente atrás de uma de suas orelhas, sentia que algo estava por vir. Um sentimento bom? Não exatamente. Caçou em seus bolsos uma pequena bala de café, adicionando-a na boca e então fitou os horizontes, mas o que acabou por achar não era o que procurava.

Viu e ouviu a morte, não tinha a forma que esperava, aliás, era ainda mais sorrateira e misteriosa do que pensou. O que viu? As deformações no ar, as pegadas no chão, os furos no corpo, o fim em deformação. O que ouviu? O pousar de um pássaro, suas ciscadas pelo chão, o brandir violento de suas asas, o ímpeto abrupto para me encher de lágrimas.

De fato chorou, mas chorava não porque o sentimento de desistência batia em sua porta, não, lidava com esse a muito tempo já, apenas o ignorava, diante de toda adrenalina uma coisa como aquela sequer o afetava, chorava pois era necessário, para encharcar de lágrimas o solo infértil e para afastar dele a morte e suas artimanhas, dando a ela também um presente, agradecendo a visita inoportuna.

hp: 745 ck: ~~875~~ 725

Importante:

Não tão importante:

Togusa

Chūnin

Sáb 08 Jul 2017, 21:42

morri, foda-se, é nois. GG WP Luccao.

Hp: 0.

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Ficha de Personagem :

Convidado

Sáb 08 Jul 2017, 21:56

Batia panelas, saudava os Deuses. Seu trabalho ali estava feito, achou tudo muito fácil, não tinha o que reclamar. Recolheu o cadáver e partiu, seria consumido em breve.

hp: 745 ck: ~~875~~ 725

Importante:

Não tão importante:

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