A carta!

Eu estava sentado na cama, tinha acabado de acordar. Olhava pela janela do meu quarto e podia observar algumas pessoas caminhando, cada um com sua rotina. Fiz algumas coisas antes de ir para a cozinha tomar meu café. Meus passos eram lentos, eu ainda estava com um pouco de sono. Quando adentrei na cozinha peguei algo na geladeira e me sentei na cadeira junto à mesa. Tinha uma carta ali! Fiquei um tanto curioso e resolvi checar seu conteúdo. Abri a carta e me pus a ler. Percebi que não haviam muitas informações para serem lidas.

Parecia que era uma missão mas não consegui saber sobre o que se tratava ou aonde seria ou como seria. Julguei que a carta fosse para mim. Eu era o único shinobi na casa. Uma das poucas informações contidas nela me informava para ir até o portão da Vila. Julguei ser algo importante e sigiloso pela falta de informações escritas.

Voltei para meu quarto com um pouco de pressa. Ia me questionando sobre o que queriam comigo, se teria acontecido algo com a aldeia, se eu demorei muito para ler a carta e já não necessitavam mais de mim. "Chega!" disse para mim mesmo e vesti meu uniforme shinobi de Suna. Sai de casa com mais pressa ainda e fui direto para o local que indicava a carta: portão da Vila.

HP:400/400 CH:350/350

Bolsa de Armas:

Considerações:

Ficando cada vez mais próximo do portão, pude observar três pessoas paradas ali. Antes que eu pudesse iniciar algum diálogo ou especular sobre se eles estavam ali para alguma missão como eu ou outro motivo qualquer, todos saíram andando sem dizer absolutamente nada. Eu fiquei parado por alguns momentos, observando eles iniciarem a caminhada, sem entender muita coisa. Não quis começar a me questionar nada naquele momento e apenas comecei a caminhar atrás deles, tentando alcançá-los.

Estávamos todos caminhando um próximo ao outro, menos de um metro de distância. Eu ia um pouco mais atrás, por ter sido o último a sair, quando percebi uma garota correndo no meio do deserto e um homem correndo atrás dela. Virei minha cabeça para as outras pessoas que estavam comigo e esperei alguma atitude ou palavra por parte deles. Nada. Não falaram nem fizeram absolutamente nada com a intenção de intervir, além de apenas observar a cena.

Com a aparente falta de apatia dos que me acompanhavam, resolvi tomar a frente no acontecido. — Ei, garota! Venha cá... O que está acontecendo? — falei num tom mais alto que o usual. Antes de tomar alguma atitude precipitada, resolvi checar com ela o que exatamente estava acontecendo. Por via das dúvidas, deixei que minha mão direita sorrateiramente ficasse próxima da minha bolsa de arma, para tentar evitar qualquer contratempo que pudesse vir a ter.

HP:400/400 CH:350/350

Bolsa de Armas:

Considerações:

Após chamar a garota, não pude evitar o que aconteceu em seguida. O homem a assassinou com uma kunai contra sua cabeça. Um golpe letal que a fez despencar no chão imediatamente após o ataque. Pude ver com o canto dos olhos as pessoas que me acompanhavam simplesmente se afastarem de mim, se colocando a uns 30 metros da minha posição.

Meus olhos já estavam focados no assassino. Era assim que eu iria tratá-lo, como um lixo que merecia ser exterminado. Depois eu iria cuidar daqueles que nada fizeram e cometeram um crime ao observar alguém ser morto e nada fazerem para impedir ou prender o assassino. Todos iriam pagar por aquele ato. Meus olhos estavam atentos aos movimentos do homem. Percebi suas ações em multiplicar suas armas e a arremessar na minha direção.

Certamente que eu estava em uma grande enrascada. O ninja por um momento sumiu do meu campo de visão e reapareceu embaixo de mim. Quando percebi seu corpo começar a sair do chão, realizei um movimento de alta velocidade, saindo do alcance do ataque e me locomovendo oito metros à minha direita após o uso de uma técnica de movimentação similar a um teleporte para quem observava. Fora do alcance do ataque das kunais, shuriken, cuspi duas bolas de terra no chão. Uma a 10cm do meu pé esquerdo e outra a 10cm do meu pé direito. Cuspi a 10 cm de mim, para frente no chão. Ergui meu braço direito na altura do meu peito - à minha frente - e cuspi mais uma contra meu braço. Imediatamente todas se fragmentaram e criaram uma grande cortina de terra que cobria os meus movimentos para o adversário.

Realizei os selos necessários e criei um clone de mim mesmo. Ambos saímos correndo de trás da nuvem de terra e corremos até o local que o homem estava quando me atacou. Paramos a dois metros dele da esquerda dele. Meu clone e eu realizamos os mesmos selos. Apenas eu iria realizar o jutsu mas a tentativa era de confundir meu adversário. A terra começou a se rachar ao redor do homem e formar grandes estruturas de rochas que iriam se fechar em torno dele e tentar esmagá-lo até a morte. Eu colocava uma grande força no jutsu não demonstrando a menor piedade. Com minha posição à esquerda do homem que me atacou, eu consegui também visualizar os outros três que estavam comigo, a uma distância de 32 metros de mim..

HP:400/400 CH:315/350

Bolsa de Armas:

Considerações:

Jutsus Utilizados:

Eu não havia percebido anteriormente que três shurikens haviam me acertaram de raspão. Uma raspou em minha mão, outra na coxa e outra em meu ombro. Provavelmente o tecido da minha roupa foi rasgado nas regiões que foram cortadas de raspão. Eram apenas pequenos cortes. Nada que pudesse me distrair naquele momento da luta. A adrenalina tinha feito eu quase ignorar que qualquer dano tivesse me acontecido. Minha visão se mantinha no jutsu que eu estava realizando. Meu clone ainda estava ao meu lado, menos de 45cm de mim imitando meus movimentos para tentar confundir o adversário.

Eu já começava a achar que meu adversário tinha morrido e iria depois poder lidar com as outras pessoas que nada fizeram para ajudar a menina e nada fizeram agora para me auxiliar. Mas ainda estava atento pois não tinha certeza de nada. Quando algo surpreendente aconteceu! Pude perceber o ninja que julguei morto surgindo atrás do meu clone e iniciar um movimento para golpeá-lo na cabeça com uma kunai em mãos. Rapidamente deslizei minha mão direita para minha bolsa de armas e saquei uma kunai. Dei um passo para o lado oposto do meu clone, me afastando mais 30cm deles enquanto arremessava a kunai na direção da cabeça do oponente, sem esticar totalmente meu braço para não ficar a uma distância menor que 50cm deles, tentando causar uma perfuração em seu crânio e pôr fim naqueles momentos de terror no meio do deserto.

HP:385/400 CH:315/350

Bolsa de Armas:

Considerações:

Meu oponente ao perceber que o alvo dele não era o meu "eu" real, jogou sua kunai na minha direção antes que a minha atingisse sua cabeça. Um ataque certeiro da minha parte. Seu ataque, que foi simultâneo ao meu, atingiu meu abdômen de raspão mas causou grande corte do meu lado esquerdo.

Eu não me deixaria enganar outra vez e fiquei atento ao meu oponente que aparentemente havia morrido com a kunai em sua testa. As pessoas que estavam comigo antes e que ainda estavam em meu campo de visão, começaram a se afastar. Fiquei por alguns momentos ainda olhando o homem caído no chão. Eu não parecia acreditar se ele tinha morrido e estava desconfiado disso. Pois ele havia escapado de dentro do meu jutsu de esmagamento antes.

Comecei a caminhar na direção das outras pessoas, mantendo uma distância de 30 metros delas, por pura precaução. Meus olhos estavam atentos a qualquer movimento. Os acontecimentos anteriores me afloraram a desconfiança sobre as pessoas que não falavam nada e também sobre as suas intenções. Eu cuidava mesmo meus passos, atento ao chão para tentar notar alguma armadilha. Mas sempre com a atenção principal neles mais adiante de mim (30 metros). Pensei que se eu deveria morrer para proteger um companheiro meu, eles também deveriam morrer por mim e não o fizeram anteriormente.

HP:355/400 CH:315/350

Bolsa de Armas:

Considerações:

Nossa caminhada foi longa, durou algumas horas. Ela parecia ter terminado quando notei uma diferença na paisagem. Estávamos em uma área cercada de florestas. Eu continuava um pouco mais atrás dos três, mantendo a desconfiança para com eles. Vi que um deles se virou para mim e disse algo, me convocando a lutar contra ele ou adentrar à floresta da morte, como ele nomeou.

Pensei por alguns instantes "se até o momento nenhum deles me ajudou, não é agora que eles vão começar. Eu não tenho nenhuma garantia que ele não irá me matar na floresta ou mesmo antes de eu entrar nela. Não tenho muitas opções de escolha e nem alternativas ao proposto. Vou ter enfrentá-lo." Ao concluir meus questionamentos, informei minha decisão ao homem que me questionou — Ok. Eu escolho te enfrentar. —

Nem terminando de concluir a frase, saltei para trás, me colocando a 25 metros dos três. Separei um pouco minhas pernas, firmando meus pés no chão para caso fosse necessário me movimentar rápido ou realizar saltos. Deixei minhas mãos próximas uma da outra, já pronto para realizar algum selo no menor dos movimentos do meu novo oponente. Eu estava disposto a não ser surpreendido igual tinha sido no embate anterior contra o outro oponente. Por isso mantinha meu olhar no meu adversário mas ainda conseguia olhar os outros pois estavam muito próximos um ao outro.

HP:340/400 CH:315/350

Bolsa de Armas:

Considerações:

Jutsus de Preparação:

Estratégia:

Meus olhos estavam atentos em meu oponente principal. Eu já me preocupava com os outros dois caso vencesse esse primeiro adversário. O meu adversário relevou a mim seu rosto junto com uma gargalhada horripilante que percorreu meu corpo me paralisando por um momento. Engoli em seco lutando comigo mesmo para reagir aquela situação que nunca havia sentido.

Eu tentava me manter calmo. Antes de enfrentar meu adversário, primeiro eu teria que me enfrentar. Mas a sensação de medo era poderosa, eu quase podia ver minha própria morte e não conseguia até aquele momento fazer nada para desfazer esse medo ou vai saber o que meu adversário havia feito que me causava aquela sensação. Eu deveria retomar o controle de mim! Tentei me concentrar em coisas positivas e lembrar dos meus propósitos. Quando lembrei da promessa que havia feito a meu pai de proteger a todos quando me tornasse forte, aquilo me fez voltar à luta a tempo de perceber meu oponente mostrar suas marionetes.

Recuperando o controle de mim e retornando ao combate pude perceber as marionetes começarem a se movimentar na minha direção. Em meio segundo realizei 2 selos e bati com minhas mãos no chão, elevando uma parede de terra na minha frente, suficiente para ser três vezes o meu tamanho em altura e largura e tentar me defender das senbons que vinham em minha direção. Enfiei minha mão direita na bolsa de armas. Peguei uma Kemuridama e a joguei a no chão. Quando a fumaça começava a subir, tentei usar isso como distração para tentar desviar do próximo ataque que se aproximava.

Uma das marionetes ao atingir poucos metros de mim (02), liberou lâminas do seu corpo e começou a girar. Tentando me aproveitar da distração que a fumaça de kemuridama poderia ter causado, tentei utilizar o Kawarimi no Jutsu. Tentando deixar que um tronco de madeira recebesse o efeito do ataque por mim e isso causasse outra distração na explosão branca, enquanto eu saquei e joguei duas shuriken contra a kunai que vinha do meu lado direito, tentando desviar sua direção e jogá-la de volta na direção de quem a lançou.

Tentei realizar uma técnica de movimentação rápida para correr 20m à minha direita, lateralmente. De lá, olhei para o local onde eu estava e vi a kunai da esquerda tocar o chão e explodir. Uma gás de cor estranha saiu de dentro dela e cobriu uma área de 5m². Longe para me atingir, pois eu estava a 15 metros dali e também 15 metros do meu adversário.

Ele estava retornando ao chão após o seu salto. Juntei ambas as mãos e realizei alguns selos, invocando um rio de lama. Logo o rio estava brotando do chão e correndo na direção do meu adversário, tentando desequilibrá-lo e prendê-lo quando ele tocasse os pés no chão.

HP:325/400 CH:284/350

Bolsa de Armas:

Considerações:

Jutsus Utilizados:

Meu ataque havia falhado contra meu hábil oponente. Meu rio de lama foi lento demais para conseguir causar os efeitos que eu desejava. Atentos aos movimentos do meu oponente, no momento em que ele saltou à sua esquerda, eu saltei a minha direita 5 metros (*) para tentar bloquear alguma tentativa de fuga da sua parte indo para o mesmo lado que o dele.

Ambos havíamos nos movimentado e estávamos a 12 metros um do outro e 30 metros das marionetes. Olhei rapidamente para os lados, buscando perceber algum ataque das marionetes. Vi que começavam a vir na minha direção. Retornei meus olhos ao manipulador e pude perceber ele já iniciando sua corrida frontal a mim.

Se eu não fizesse nada, eu iria ser presa fácil para meu oponente que mandava uma de suas marionetes me atacar por trás e ele vinha pela frente. Eu não havia notado ainda a outra marionete. Sem me importar com isso, pensei primeiro em me livrar naquela situação. Me utilizando de uma manipulação da natureza, fiz brotar do chão um pilar de terra sólida um pouco inclinado, em diagonal a partir do chão e embaixo de mim. Ele começou a se erguer rapidamente e eu estava equilibrado em cima dele.

O pilar atingiu 12 metros de altura e tinha 50cm², o suficiente para me manter equilibrado. Enquanto eu ia me elevando, pude perceber a outra marionete vir de um ataque de cima mas que não tinha eu como alvo, pois seu ataque passou por mim e foi direto na direção do chão, próximo a minha posição anterior. Mas ela usou um outro ataque em sequência e da sua boca saiu uma espada. Me utilizando pela segunda vez de uma manipulação da natureza, fiz com que dois longos espetos (5 metro cada com 5cm²,) de terra saíssem do pilar e visassem perfurar a marionete antes que ele tivesse chances de me acertar.

Obtendo ou não êxito em minhas investidas, fiz com que o pilar fosse se curvando até o ponto em que eu pudesse saltar de cima dele com segurança. Já no chão, eu estava a 15 metros do local aonde os ataques haviam sido iniciados e esperava pelo show. q

HP:310/400 CH:271/350

Bolsa de Armas:

Considerações:

Manipulações Gerais:

Eu havia obtido sucesso parcial nas minhas defesas. De todos os males, me sobrou o menor. Quando cai no chão, acabei quebrando duas costelas e meu braço direito. A dor foi minimizada por causa da adrenalina extrema que eu sentia e tentei dar continuidade nos meus movimentos, primeiro me levantando.

Era a minha oportunidade de derrotar meu inimigo quando percebi que ele recuou seus movimentos. Ele aparentava cansaço. Estávamos ainda a 15 metros um do outro e suas marionetes agora estavam ao seu lado, podendo receber um ataque meu junto com ele se fosse bem feito. Corri para frente me utilizando de uma técnica de deslocamento rápido para me colocar a 7 metros do oponente e suas marionetes. Com minha mão esquerda, a movimentei e fiz com que uma terra sólida brotasse do chão e se envolvesse até a canela do manipulador das marionetes, tentando restringir seus movimentos e impedir que ele saíssem dali ou demorasse até que meu próximo ataque o tivesse liquidado.

Imediatamente levei minha mão esquerda até a direita, a segurando, elevando na altura de meu peito e conjurando a minha próxima técnica: Doton: Ganban Kyū! O solo começou a se rachar em torno do homem e das marionetes e formar formas grandes seções que foram se fechando ao redor do manipulador e suas marionetes para tentar esmagá-los até a morte. Eu me concentrava em colocar todas as minhas forças ali para não perder a oportunidade de vencê-lo. Sentia dores em meu corpo mas resistia bravamente!

HP:235/400 CH:240/350

Bolsa de Armas:

Considerações:

Jutsus Utilizados:

Manipulações Gerais:

Estratégia:

Quando o homem saltou para fora do meu jutsu, fiquei um pouco perplexo e sem reação no momento, não podia acreditar e não queria aceitar que depois de tanto esforço e dor, ele conseguia ainda revidar seu ataque. Ele vinha em minha direção mas eu havia me desgastado muito no último ataque e não sabia como reagir se ele me atacasse ou tentasse qualquer ato ofensivo.

Senti ele puxar meu braço, pude sentir a dor se espalhar em todo o meu corpo e principalmente nos locais afetados com maior gravidade. Quando ouvi suas palavras, não esbocei reação alguma, estava com a mesma expressão de cansaço e sem saber exatamente o que estava acontecendo ainda.

Vi que o homem abria um espaço, ele me disse para entrar nele e assim o fiz. Mesmo não tendo certeza, eu não tinha muitas escolhas e fiquei no local indicado. Podia sentir cada parte do meu corpo doer e meu corte ainda arder mesmo depois de tanto tempo do ocorrido. O homem iniciou sua caminhada na direção de Suna pelo que eu poderia perceber e supor.

Chegamos até o local onde o homem me deixou sair. Percebi que eu estava dentro do gabinete da Kazekage. Eu já tinha ido ali algumas vezes e conhecia bem. Ela estava me olhando. Com muito esforço, me coloquei de pé na frente dela e tentei cumprimentá-la. Ela parecia ter algo em mãos mas minha visão estava um pouco turva por causa do cansaço e dos machucados. A adrenalina tinha se dissipado das dosagens anteriores e eu sentia a sua falta agora.

HP:220/400 CH:240/350

Bolsa de Armas:

Considerações: