Preço da Fama
Descrição: Você deve proteger uma famosa atriz até sua vila natal onde encontrará sua família, há indicios de que bandidos foram contratados para a sequestrarem, fique atento!

Especificações:

Serão quatro posts para completar a missão, no mínimo. Comece narrando como você recebeu ela e sua ida para o portão sul da vila.

Lá você se encontrará com a atriz, o nome dela é Mymi. Apresente-se e explique que você será o ninja que a escoltará.

Os livros estavam sozinhos, conquanto estivesse eu sentado junto deles, fisicamente; minha mente desdobrava-se sobre as nuvens da dimensão inconsciente. Representações simbólicas de matéria intelectual, a transmissão do intransmissível. Nenhuma palavra descreveria o ato de evocação de uma egrégora, contudo, empuxo seria o termo correto para definir o ato de inflexão. Passos.
Um vulto bruxuleante foi-se aproximando, quando meus sentidos corriqueiros tornaram-se novamente ativos, ele já havia escancarado a janela, e aquele ar frio apagou a vela sobre a mesa, assim como soprou em meu rosto o gosto amargo da realidade. Um filete de luz áurea iluminou-me mais decentemente num canto estreito da biblioteca.
Encarei o homem, sua aparência remetia ao arquétipo da militância, um tipo que não me era muito agradável. Mas em geral, fora simpático, ele. — Me pareces um tipo único, tu. — Ele disse, sua voz era abafada pela máscara de um demônio símio, não fosse o fato de todo mundo andar com uma parecida pelas ruas, causaria espanto de antemão. Sorri de canto, os olhos desacostumados com a claridade da manhã. Já imaginava o que viria a seguir. — Foste encarregado de uma missão, terás de passar pelo gabinete para buscar os dados. — Ele silenciou-se abruptamente, virou-se de costas e enunciou a saída. — Boa sorte.


O gosto do café ainda estava em minha boca, quente e doce, como um abraço enamorado. Uma bruma gélida pairava entre as casas, sobre as mansardas rústicas de vidro embaçado. Cabeças despontavam de janelas altas e a cidade por fim, renascia. Noite e dia são em geral um ato renascentista, literalmente segundo a verve esotérica. Me aproximava do gabinete, uma construção ligeiramente excêntrica, até mesmo pros moldes de Kumo. O seu formato superior era oblongo, mas uma das pontas era mais fina do que a outra, remetendo a um peão azulado e corpulento coberto por listras finas e pretas, sustentado por entre duas pequenas montanhas de pedra. Havia flora ao cume, arbustos orvalhados. Caminhei até uma entrada, ao térreo. Estava mais frio lá dentro, envolvi-me ainda mais no casaco de lã cinza, observando com cautela o interior daquele monumento histórico. Todavia, um dos guardas veio até mim, rápido demais. — Peço desculpas meu rapaz. — Falara, numa rigidez milica convencional, a firmeza não anulara entretanto o nervosismo. — O homem que contatou-te o fez às pressas, por isso tivesses de vir até aqui.
— Não faz mal, aproveitei o caminho pra tomar um copo de café. — Não era costume meu falar demais, mas eu não gostaria de deixá-lo chateado por não cumprir perfeitamente o seu serviço - ele deveria ter esquecido de avisar o homem que levasse até mim o pergaminho, algo assim. Haja visto que por parte desses malucos, ser obcecado com o trabalho era um dever supra-divino. Ele assentiu, retirou do sobretudo obscuro um pergaminho fino e passou-o às minhas mãos. Saí observando a escritura, na rua o sol se esgueirava de uma quadrilha de nuvens de algodão, queimava-me o rosto pelas brechas do branco borrado.

A tarefa seria proteger uma atriz. Vai ser bem desinteressante. Esse exército de pessoas famosas e pseudo-famosos são o pior tipo de pessoa possível, no geral. Não obstante, não gosto normalmente de julgar tudo mediante rótulos - apesar de ter um prazer singular em catalogá-los -, então esperaria que estivesse errado e que por sorte, essa tal de Mymi fosse no mínimo gente boa.


Pela primeira vez sentia sono, xinguei baixinho, não deveria ter passado a noite toda perscrutando os livros de Mme Blavatsky; mas a sede me matava aos poucos, e o sincretismo alquímico-hindu parecia-me uma fonte respeitável.

De longe, com os olhos semicerrados observei um pequeno grupo de pessoas. Deve ser lá, apresentar-me-ei. Direi: Olá, chamo-me Ikki, e posteriormente justificarei minha chegada; tudo sairá bem. Por favor, que tudo saia bem.

Sangue e energia completos.
Equipamentos comigo.
Achei que seria melhor tu definir aparência, personalidade e esses pormenores, concernente à atriz. Obrigado;

Não demorou para que o jovem ninja de Kumo chegasse até o portão, local onde estava a mulher que deveria proteger. Ela aguardava pacientemente enquanto distribuía risos e autógrafos para seus fãs. Assim que o viu chegar, pediu licença para os demais e foi-se apresentar ao seu protetor.

— Bom dia, você deve ser o ninja que irá me levar até minha família, certo? É um prazer conhecer-lhe. — Estendeu sua mão num cumprimento ao qual esperava ser correspondida, enquanto um sorriso perpassava-lhe os lábios.

Por fim, o jovem explicou para ela o caminho que deveriam fazer naquela jornada. Afinal, rotas comuns podiam ser perigosas e por isso fariam um percurso diferente.

Deram, então, inicio em sua trajetória.

Especificações:

Muito bem, seu modo de narrar é excelente. Você mora aqui no Brasil? Sua narrativa é um pouco diferente das que estou acostumado a ver, não que isso seja ruim, pelo contrário.

Agora, quanto a missão, será simples o que você terá de fazer. Basta narrar sua conversa com à Mymi, depois explicar para ela o caminho que deverão fazer. Este será por meio de rotas escondidas por entre as montanhas, pois pelas estradas principais existem alguns perigos.

Mymi não é uma mulher egoísta e orgulhosa, ela tende a ser muito gentil e humilde, além de sua enorme bondade. Sua aparência é esta.

Por fim, termine seu post ao dar inicio ao caminho. Daí eu continuarei.

Minha aproximação deu-se sorrateira, as mãos iam ao fundo do bolso do casaco sopitando os ânimos, era somente uma criança, mas gostaria de passar autoridade. Sempre tive a ideia distorcida de que indiferença transparecia-a, mas no meio do caminho percebi o quão besta isto era e cheguei à multidão com os braços estirados ao lado do corpo e um olhar circunspecto. Entrementes, vi Mymi, a atriz parecia quase absorta conforme escrevia, contudo, sua imagem ia contra todas as marés de pensamentos já por mim estereotipados. Deixou-me aturdido, de imediato. Era uma mulher de beleza ímpar, seus traços carregavam não somente uma simetria singular, mas tipos de matizes que à vista, pareciam sobrenaturais. Principalmente os olhos, não saberia a minha simples poesia descrevê-los, eles não lacrimejavam o desdém, não haviam neles o abismo pueril do ego. Havia outra coisa qualquer que dali exauria-se infinitamente, parece que nada é como a gente realmente imagina. De fato, quando espero eu encontrar-me com malditos habitantes do umbral biltre, dou de cara com um tipo de pessoa de natureza tão contrastante que me causa atônito; e vice-versa. As vezes me pergunto se o universo é algum tipo de ser vivo, tenho impressão de que ele quer me passar uma mensagem. (...)

Voltando a si, percebi que ela avistara-me, aproximamo-nos em consonância - as pessoas abriram caminho, mas continuaram ao redor. Eu, ainda esboçando aquela distância no olhar. Ela apresentou-se, sorriu, os lábios em carmesim abriram-se revelando dentes bem feitos e uma aragem fresca açoitara de leve o adorno que levava à cabeça. Os cabelos esvoaçaram ternamente.

— Exato. — Falei, retribuindo o aperto de mão, a pele era macia e sútil. — Sou Ikki, irei acompanhá-la, senhorita. — Em seguida expliquei os detalhes da rota, mediante um mapa acoplado ao pergaminho que me fora dado anteriormente. — Em relação a viagem, só gostaria de dizer que optaremos por um caminho alternativo, pois seria uma completa displicência seguir uma rota comum. Seguiremos maior parte do tempo próximo a orla de uma floresta situada entre as montanhas que se estendem ao leste. Demorará certamente um pouco mais, pois a rota é em formato de arco. Espero que entenda. — Ademais, acreditando que haveria uma carruagem para levá-la e que seguiria viagem em torno da sege, calculei que as chances de problema eram nulas. Todavia, como fora-me provado, as coisas nem sempre andam como imaginamos. Por isso, estaria preparado também para o pior. Partiríamos.

Sangue e energia completos.
Equipamentos comigo.
Opa, sou brasileiro mesmo, cara. Agradeço os elogios. Sobre os detalhes da missão, não deixei explícito o inicio da viagem, por que fiquei um pouco em dúvida de como será ela conduzida, a pé ou de carruagem, haverão guardas normais não-ninjas, ou coisas do tipo? Desculpa, sou um pouco chato com esse lado. ;-;

O caminho era uma rota considerada segura, ainda mais com o apoio do ninja de Kumo. Contudo, ainda fora mandada uma carruagem para que a dama fosse levada em total resguardo. Seria consternante ela se machucar, afinal, seus novos trabalhos começariam em breve.

O cocheiro os guiou até o local em que se encontrava o veículo. Dessa forma, o ninja de Kumo se ajuntou com ele no banco do lado de fora da cabine da carruagem, pois de lá poderia avistar os perigos de um angulo melhor.

O caminho fora tranquilo até sua metade, no entanto, de repente surgiram três homens em volta do veículo. Todos carregavam espadas em suas mãos, não deixariam que continuassem caminho por ali. O objetivo deles era sequestrar Mymi.

Estava na hora de Ikki protege-la.

Especificações:

Muito bem. Narre o encontro com o cocheiro, ele está junto de Mymi, apesar de não ter se apresentado no post anterior. O nome e aparência dele ficam a seu critério, assim como sua personalidade, caso queira dialogar com o mesmo.

Narre um pouco como foi o caminho até o local em que vocês caíram na emboscada. Por fim, dê um jeito nos bandidos e continue o trajeto. Não se preocupe com as habilidades deles, pois não passam de simples trambiqueiros. Qualquer dúvida me mande uma mp.