O ar estava pesado e eu sequer sabia o porquê de estar ali. Ou melhor, o que era ali? Uma escuridão extensa nos envolvia e eu não podia ver nada. E quando digo nós, me referia à mim e a alguém mais, algo cujo não soube descrever perfeitamente; uma presença sublime e ao mesmo tempo inalcançável.

Acordei.

Soei frio. Inspirei. Respirei. Baforei. "Mas.. o quê?" Antes deste pensamento frívolo encontrar seu fim, minha mão atingiu o ponto mediano de meu peito, apertando-o com uma força que sequer sabia que tinha. Envolvendo-no com sua ternura, percebi que, instintivamente, eu me abraçava à dor e ao desespero que não sabia ao menos ter sentido. O que é que eu vivi? Me perguntei, por fim.

Afastei os cobertores encharcados e pus-me de pé mais uma vez, sendo unicamente alvejada pelos raios solares que transpassavam a janela ao meu lado. Um dia que começou repentinamente e por algum motivo, tinha perdido a noção do tempo e não sabia exatamente qual dia era aquele.

[...]

By the way, eu tinha me esquecido de algo muito importante. A amnésia sem razão e as dores de cabeça repentinas talvez fossem cicatrizes de uma vida prévia. Não havia porquê me concentrar naquilo, não era uma novidade, e não iria parar com meus pensamentos também. Uma carta na caixa de correios dizia a hora e o lugar. A missão que solicitei em outro momento teve seu início dado. Não tinha tempo a perder.

O centro de registros de Kumo era um lugar solitário visivelmente falando. As paredes cobertas de tijolos vermelho-escuros junto às janelas impertinentemente grandes relembravam uma construção ancestral. Se fosse adivinhar, diria que fora construída a séculos. Fora me dito para aguardar alguém, mas tudo o que vi foram pessoas ocupadas passando de lá para cá, sem se preocupar com a minha existência em frente à porta principal. Ironicamente, o lugar que julguei calmo e solitário não era exatamente assim. Meus objetivos se estagnavam uma vez que eu precisava dele para prosseguir. Me perguntei trivialmente como ele se parecia; uma imagem amorfa era moldada em minha mente, imaginação que logo encontrou seu destino em no vão da memória.

BOLSA DE ARMAS
Kunai: 6un. [6]
Shuriken: 5un. [5]
Fios de Aço: 20m. [4]
Hikaridama: 1un. [1]
Kibaku Fuda: 8un. [2]
Kemuridama: 2un. [2]
Total: 20.

Yuki-chan; HP: 200, CK: 200.

-Aqui não me parece ser um lugar para garotinhas ... Deve ser Yuki certo?- A voz vinha de poucos centímetro atrás de Yuki, assim que a jovem se virou a figura que viu não era nem um pouco comum, uma mascara ANBU e um manto negro não deixavam nenhum rastro de sua identidade -Me chame de 34, fui mandado pelo Raikage para te ajudar com os registros ... - O ANBU disse e saiu caminhando na direção de uma mesa, nela pilhas e mais pilhas de papeis, ele puxou uma cadeira e fez um sinal para Yuki se sentar. Ele simplesmente ficou parado na frente da mesa, como que protegendo a mesma de qualquer coisas que pude-se aparecer.