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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
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Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
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Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Oda
Jōnin
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Narração
A Arte das Chamas


O inverno mudava totalmente o ambiente de Iwagakure. Uma boa parte do clima seco havia sido neutralizado pelo frio que se espalhava pelo País. Uma bruma espessa cobria as ruas de Iwagakure naquele fim da madrugada. Conforme o sol surgia no horizonte, você ainda permanecia sonolenta envolvida em seus cobertores, desacostumada como estava com a mudança de clima. Algumas batidas na porta insistentes e você é interrompida em meio a um sonho.

Alguém havia passado por ali, mas após se cansar de bater, deixou apenas diante de sua porta um pergaminho com algumas instruções. Você havia sido designada para uma missão. Os tempos eram complicados e a necessidade de sigilo era grande, tal qual a urgência. Por conta disso, você não recebe maiores informações, apenas sendo designada para realizar os preparativos para uma viagem e devendo encontrar um dos jonins do vilarejo nos portões em pouco mais de três horas.


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Eu só queria dormir... mas o meu pai veio me chamar em meu quarto. Levantei das cobertas e congelei, estava frio demais. - Merda, por que está tão frio assim? - pensei um pouco travada. Sai do quarto e fui até a sala de casa. - Filha, veio alguém a sua procura, deixou um pergaminho. - já avisava meu pai. - Nossa, tão cedo assim? - perguntei mal-humorada. Ele me entregava o pergaminho que deixaram. Abri-o e li o que tinham escrito ali. - Quem deixou foi bem insistente, bateu na porta muitas vezes. - falou Inaro. - É, pelo jeito é algo importante... É uma viagem. - revelei a ele. - Tenho que ir pai. - dessa vez me apressava em me arrumar.

Tinha três horas para me encontrar no portão da vila. No meio tempo enquanto me vestia em meu quarto, pensava no que seria essa viagem. - Não vi a Tsuchikage desde que voltei da missão com a Momoi. Agora me chamam para uma viagem. Pelo jeito vai demorar para encontrar com ela, espero que Momoi informe o ocorrido para Yamiko-sama. - pensei nas consequências da viagem tão repentina.

Já estava pronta a sair, fui rápida em me despedir de meus pais para não me atrasar. Tudo estava em ordem: bandana, bolsa ninja e outras coisas mais. Assim fui para o portão para me encontrar com os jonins que haviam me chamado. No meio do caminho lembrei de alguém que tinha algum carinho, Jin. - Será que ele vai estar nessa viagem? Seria bom perguntar mais algumas coisas para ele. - criava esperança para ele aparecer. Levou um tempinho até chegar no portão e ver um shinobi no portão, devia ser quem tinha me chamado. Aproximaria dele com um pouco de mal-humor estampado em meu rosto. - Foi você que me chamou? Para onde iremos? - perguntaria de forma rápida.

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Narração
A Arte das Chamas


O shinobi a avista e então faz um sinal positivo, confirmando que fora ele que a chamou. Ele parece despreocupado, mas é firme e sério em sua movimentação e feições. Logo ele a chama com a mão para um pequeno posto de observação a poucos metros dali, onde ele pega os suprimentos para a missão e usa uma mesa para estender um mapa. Ele se apresenta logo em seguida.

- Sou Kemura, sou Jonin aqui em Iwa. - ele diz com uma breve vênia - Preciso da ajuda de um chunnin qualificado para a missão que estamos indo fazer. - ele então indica em um mapa um lugar em ruínas a alguns quilometros da Vila. - Há cerca de três dias nós enviamos um pequeno esquadrão de shinobi para esta localização. A missão deles era simples: caçar um mercenário contratado para assassinar o daimyo. Nós não recebemos mais informações deles e fomos enviados para resgatá-los ou confirmar sua morte.

Ele então fecha o mapa e prende a bolsa de suprimentos junto ao corpo. Após se retirar do posto de observação, ele retorna a sua explanação.

- Devemos partir imediatamente, se houver alguma chance de resgatar esses homens, nós temos uma janela de ação bem curta. - ele diz e então se dirige ao portão.


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O jonin respondia a pergunta com um sinal positivo, com a feição séria demonstrava que não estava ali para brincar. Nos dirigimos para um posto onde ele explicava com um mapa o que iríamos fazer nessa viagem: busca e resgate de shinobis. Seu nome era Kemura. Procurava por um chunin para lhe auxiliar. - Me chamo Nanama. Vou te auxiliar nisso. - falei já me colocando a disposição dele. Ouvia o restante da explicação, com seu alerta para irmos logo. - Entendido. - assim o seguia para o portão.

Do portão partimos as ruínas que Kemura apontava em seu mapa. Ali eu precisava saber mais algumas coisas sobre o time perdido e sobre o próprio jonin que estava acompanhando. - Preciso saber mais sobre o time perdido e sobre você. Suas habilidades e as habilidades deles. Já poderia traçar algumas estratégias para diversos casos. - falei para ele enquanto andavámos. - Eu tenho afinidade com Katon e sou habilidosa em ilusões. - revelei ao jonin. Esperaria a resposta de Kemura para já planejar alguma coisa quando chegarmos lá.

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Narração
A Arte das Chamas


- Minhas habilidades? - ele diz assentindo em seguida - Minha afinidade também é o Katon. Na verdade, eu sou um Perito no uso do Katon, mas minha especialidade é o ninjutsu. - logo você recebe uma informação útil sobre as habilidades de seu companheiro de viagem - O time que foi perdido era composto por um iryo-han, um shinobi especializado em medicina, dois Doton e eram liderados por um outro Perito em Katon. - Ele fala e ao citar o último membro desse time, parece consternado. - O líder deles era meu irmão. Deve entender então minha urgência...

Vocês prosseguem pelo trajeto da estrada até se distanciarem de Iwa. É possível ver com a passagem do tempo, algumas nuvens se formando no céu e a temperatura caindo levemente. Vocês logo chegam a uma passagem com um imenso rio. Ele cruza essa parte rochosa dos arredores, mas não parece vigoroso o suficiente para fazer florescer  vida ao redor, além de uma vegetação rasteira bastante pobre. O rio de sua perspectiva parece bastante raso, mas a voz do jonnin lhe avisa de um perigo.

- Refração. - Ele diz, acostumado com o terreno, talvez mais acostumado do que você, tendo passado tantos anos em complicadas missões. - Este rio é mais profundo do que parece. - Ele concentra o chakra nos pés e atravessa.

A viagem prossegue tendo ultrapassado o rio. A partir desse ponto, o solo vai ficando mais rochoso e menos plano. Começa a ser necessária pequenas escaladas para avançar e conforme se guiam pelas rochas, se faz necessário subir alguns paredões de pedra. Com seu controle de chakra, não é tão complicado, mas o céu começa a ficar negro, conforme a noite se aproxima.

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- Iwagakure tem muitas pessoas com habilidade em Katon, hein. - comentei quando havia terminado de falar. - Seu irmão com certeza sabe que você está indo para salvá-lo. A equipe é forte pelo que você disse. - falei com a feição séria.

Nossa viagem prosseguia com nós dois pelos arredores do país. O céu se escurecia e a temperatura caia, meu corpo sentia isso, mas as roupas que eu estava trajando conseguiam segurar um pouco o frio. O frio não era algo recorrente para mim, somente quando eu fiz o exame de graduação chunin que presenciei temperturas baixas no alto das montanhas. Seguimos viagem, pela urgência da ocasião não falamos muito. Em um determinado ponto encontramos um rio. Quando se há um rio, o normal seria ter vegetação viva e florescendo, mas o que tinha ali era somente tristeza.

O rio parecia raso, dava para andar sem maiores problemas, mas Kemura me avisava de um fenômeno que fazia com que um rio fundo como aquele parecesse raso, uma armadilha natural. O jonin andava pelas águas sem dificuldades. Somente o imitei e o segui.

Após o rio o solo começou a ficar inconstante, bem parecido com o terreno que presenciava no exame, aquilo me lembrava a época do exame, e isso me dava mais confiança em continuar. Só que o local que estavámos era bem mais desafiador que as áreas do teste, com Kemura nós não paravámos para descansar, era urgente nossa presença para salvar o time. Andamos por estradas ingrímes onde era necessário escalar com ajuda de técnicas básicas. Grandes paredes eram nossos obstáculos. Ainda conseguia acompanhá-lo. Horas e horas escalando enquanto a noite caía sobre nossas cabeças e a escuridão tomava a paisagem.

Precisaríamos passar a noite num acampamento. Depois de pararmos um pouco, eu olharia para o jonin. - Me ajude a montar um acampamento, não podemos passar a noite viajando. - pediria a ele. - Passamos o dia inteiro andando, estamos perto? - perguntaria enquanto preparava algo para dormir. - Já passei por lugares como este na época do meu exame chunin, mas isso está a um nivel acima do terreno de lá. Não estou acostumada com tais aventuras. E esse frio? Me lembra as montanhas do exame. - desabafaria para Kemura. Assim que terminassemos o acampamento, eu me ajeitaria para dormir e esperaria pela luz do sol nos acordar para prosseguir no nosso caminho.

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A Arte das Chamas


O jonin a ajuda a montar seu acampamento, montando junto contigo duas tendas de lona. Elas ficam firmes no solo, mas devido a sua característica rochosa, não é possível cavar as estacas muito fundo sem perder alguma quantidade de tempo. Ele parece contente em conversar um pouco com você, apesar de suas preocupações serem grandes para com a vida de seu irmão, isso parece distraí-lo.

- Na minha época, uma das fases do exame chunnin foi no subsolo. Você ficaria espantada em quão frio pode ser embaixo da terra em alguns pontos.
- Ele falava e começou a esfregar as mãos por conta do frio. - Mas não é sempre frio lá, na verdade, alguns pontos podem esquentar e muito rapidamente. - Ele acrescenta e parece por um segundo se perder em memórias. Seu olhar fica estático por um instante, mas volta a normalidade em seguida. - Vamos descansar.

Após um sorriso e um cumprimento, ele segue em direção a sua tenda e se aloja ali, ficando então em silêncio após alguns instantes. A noite avança e Nanama pega no sono naturalmente. Contudo, o clima que já dava prenúncios de mudanças, completa então a mudança de maneira abrupta. As nuvens de tempestade formadas sobre vocês se desmancham não em forma de chuva, mas de neve.

Uma ventania violenta começa a cobrir o solo, varrendo a poeira e por poucos instantes quase cria uma neblina de pó. Ainda é possível dormir, apesar da agitação do tecido que recobre a tenda. Todavia, isso não dura muito tempo, quando a neve começa a cair e cobrir as pedras dos arredores de Iwa com um manto branco, a ventania apenas piora. A temperatura começa a cair continuamente, caindo abaixo de zero e além, mudando radicalmente o ambiente a sua volta.

Em um dado momento, visto a ventania intensa da nevasca que chegou sobre vocês, as tendas do acampamento se desmontam, se soltando do chão e então se soltam, carregadas pelo vento. Uma boa parte das provisões dentro das barracas tem o mesmo fim, carregadas no meio do monte de tecido que antes formava sua proteção. Vocês se veêm sob uma poderosa e intensa tempestade de neve. Tamanha é a modificação do ambiente, que a visão de vocês está restrita a pouco menos de duzentos metros e está diminuindo. O mundo parece ter sido engolido ao longo da madrugada por uma imensidão de brancura.

Apesar de já ter enfrentado o frio das montanhas, você não estava preparada para tamanha adversidade. Com a maior parte dos alimentos perdidos e também das roupas que sumiram na brancura distante, a sobrevivência agora é uma preocupação muito mais complexa do que anteriormente. Nanama já sobreviveu algumas batalhas contra outros shinobi, mas poderá sobreviver a uma batalha contra a própria natureza?


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Era legal ver Kemura me ajudando e conversando comigo, pelo pouco que soube de sua história e de seus motivos de estarmos nessa missão, queria muito salvar seu irmão, ele amava sua família.

Montamos ali nosso acampamento e fomos dormir. O frio do momento não era tão ruim, a tenda que estava conseguia segurar a temperatura baixa... Bem, isso que pensei no momento antes de cair no sono. Enquanto dormia a natureza parecia nos pregar uma peça. Durante a noite a temperatura começou a cair numa escala absurda. Dentro da barraca eu não sentia os efeitos da temperatura, nem da neve que começava a cair. Brisas congelantes entravam na tenda e me faziam encolher para me esquentar. Isso era nada para o que veria a seguir, a tempestade de neve piorou e a primeira coisa que fez foi levar nossa tenda num impacto repentino, o que me acordou na hora. - Mas que merd- QUE FRIO É ESSE? - gritei para Kemura assim que percebia a temperatura extramamente baixa. Levantei com certa dificuldade, o frio me paralisava um pouco. Não tinha visão dos arredores, só via tudo branco por causa da neve. Precisavámos nos esquentar naquele momento. - KEMURAAAA! USA UM JUTSU DE FOGO! PRECISAMOS NOS ESQUENTAR SE NÃO MORREREMOS DE FRIO. - gritei para ele. Aquilo parecia um apocalipse, pessoas acostumadas a clima quente enfrentando uma tempestade de neve. O destino nos colocavamos juntos ali para enfrentar isso juntos, dois usuários de Katon. Começaria a tecer selos até surgir chamas em meus dedos na mão direita. - Isso tem que dar certo... - rezaria mentalmente. Os dedos com as pequenas chamas tocariam o chão e um grande cilindro de chamas surgiria ao redor de mim e do jonin de Iwa. O que eu queria era evitar a tempestade em nosso corpo ao mesmo tempo que nos podemos se aquecer. O frio era tão grande que teria que ficar com a mão no solo para manter a defesa. - Precisamos nos aquecer mais, eu acho que consigo segurar o cilindro. - diria para ele.

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Narração
A Arte das Chamas


A natureza era a principal antagonista de tais ninjas, o jounin e a chunin se defendiam como podiam da forte e imensa nevasca que os atingirá, o ninja de graduação mais alta até supunha que isso era obra de algum malfeitor que usasse do elemento Hyouton, mas tal pensamento vão logo passa.

A tempestade de neve continuava de modo que desmanchava todos os jutsus que foram feitos por ambos, o vento impetuoso fazia o cabelo da ninja mais nova balançar violentamente quase a machucando, detalhe esse que foi notado por Kemura – eu vou nos tirar daqui, fique tranquila – palavras essas que foram ditas somente para tentar acalmar a sua subordinada, se funcionará ou não, só o tempo dirá.

O vento junto da neve se provaram os inimigos mais ferozes da jornada de ambos, olhando ao seu redor Kemura conseguiu se lembrar de ter visto antes de dormir uma caverna, ele não se lembra muito bem onde ela estava pois a sua visão estava limitada a somente 2m a sua frente, o jounin anda um pouco e encontra tal caverna, o único problema é sua entrada, estava coberta por neve, o jounin calcula que morreriam congelados antes de conseguir entrar dentro de tal caverna se tentassem cavar, ele então num pensamento simples utiliza de um jutsu do elemento fogo em direção a tal entrada, o barulho causado pelo Katon em contato com a Neve não fora agradável, nem mesmo a Neve espalhada pelo impacto, mas Kemura notou um espaço menor do que antes, ele então olha para trás e grita – MENINA, LANCE SEUS JUTSUS MAIS FORTES NESSA ENTRADA, EU NOS AQUEÇO COM UMA MANIPULAÇÃO – ele bradava com esperança da menina tê-lo escutado, e a aguardaria para proceder com seu plano.

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Aquela nevasca era muito mais forte que havia pensado. O cilindro de fogo que tinha feito não era o suficiente para segurar, eu o sentia que estava fraco.

A ventania e o frio desfizeram o fogo como se fosse nada e então tudo aquilo veio a nós. Aquelas correntes de ar fortíssimas queriam levar meu cabelo com elas, a força daquilo fazia doer minha cabeça. - Merda, merda, merda! - pensei desesperada. Kemura então dizia a mim que ele nos ia tirar dali. - Então faça isso logo! - gritei para ele.

O jonin começava a dar passos para alguma direção, eu o segui por precaução, para não o perder de vista, ativava meus olhos para seguir o seu chakra. O olho dava-me a habilidade de ver Kemura mesmo se ele se fosse além da nevasca. Caminhando usando toda minha força consegui segui-lo e chegar aonde ele queria ir, uma caverna. Caverna com a entrada bloqueada por neve, e quando me aproximei dele, desativei a habilidade. Tentava algo, mas falhava de uma forma um pouco vergonhosa. Não havia razão para brincar naquele momento, mas aquilo me deu uma vergonha alheia.

Vendo que não havia mais outra alternativa, gritava para eu fazer o máximo de jutsus de fogo possíveis, para abrir aquela passagem. Estranhei primeiramente, mas depois teria que obedecer. - Tudo bem! - respondi a ele.

Começaria a tecer selos para a primeira técnica. Escolheria fazer pequenas bolas de fogo para abrir mais o espaço que havia ali. - Katon: Hōsenka no Jutsu - pensaria enquanto jogava as esferas de chamas. Faria mais outro conjunto de selos e expelindo uma bola de fogo maior. - Katon: Gōkakyū no Jutsu. Não haveria o por quê de parar, eu faria mais um jutsu elemental. Daquela vez faria um vórtice de fogo indo em direção a entrada da caverna. - Katon: Bakufū Ranbu.

Depois de fazer todos aqueles jutsus, eu esperaria ver se a entrada da caverna seria liberada ou não.

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Narração
A Arte das Chamas

O clima era algo com o qual o sensei não havia se preocupado, o olhar abatido e de desesperança do jounin estava coberto por suas vestes e também pela neve, o frio estava tão grande que as manipulações do jounin não tinham tanta força, a subalterna havia conseguido seguir o jounin e estava sofrendo pelas escolhas que o jounin havia feito – PARECE QUE ESTA DANDO CERTO MENINA – dizia ele quase congelado, a chunin após gastar grande parte de sua energia conseguiu abrir a passagem que dava para a caverna, um suspiro aliviado era dado pelo jounin, mas o problema ainda não havia acabado, ao retirar a neve de tal entrada a menina causou uma avalanche, que viria até eles numa velocidade muito alta, a chunin teria morrido se não fosse os esforços do jounin, ele pula até ela e os joga para dentro da caverna antes da entrada ser soterrada novamente.
Um Silêncio e uma escuridão fora do normal, era isso tudo que havia dentro da caverna – menina você tem de treinar sua velocidade mais, se não fosse por mim você teria morrido – o jounin diz repreendendo a menina – Mas graças a você nós estamos vivos, no fim deu tudo certo – ambos visualmente desgastados, a menina usou mais da metade de sua reserva de chakra, e o jounin havia se cansado de tal forma que apenas desabou no chão, era de fato estranho um jounin ter se cansado tão facilmente, se procurasse bem a menina notaria um machucado no mínimo grave, havia um corte na região lombar do ninja, e também estava ralado devido o impacto no chão, ser herói as vezes não compensa, o ninja quase sem forças diz – Preciso continuar a missão, ele é minha família... – o ninja então desaba ao chão já desacordado, agora cabe a menina o que decidir, ela seguirá pela caverna a procura de algo que possa ajudá-la? Ou ficará com o ninja o ajudando no que puder?

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O uso de três jutsus de fogo havia me cansado um pouco, principalmente no gasto de chakra, mas podia ver que tinha dado certo o que Kemura havia proposto. A entrada se abriu, mas consequências eram óbvias: uma avalanche começara a ocorrer. Como um herói, o jonin me segurava e me jogava para dentro da caverna. A entrada se fechou novamente. - Obrigado... - agradeci antes de tudo, e na escuridão ele me repreendia. - Sim, tenho que treinar velocidade.

Levantei-me rapidamente, a queda não foi tão danosa, somente alguns rasgados em minha roupa. Já estava pronta para seguir caminho adentro. - Vamos, Kemura. - o chamei. Estranhei o fato dele estar pior que eu, caímos do mesmo jeito dentro da caverna. Se eu não me machuquei, ele também não. Respondeu tentando se levantar, mas sua voz parecia fraca e então ouvi um barulho dele caindo de novo. Naquela escuridão só havia um jeito de vê-lo, Sharingan.

Os olhos vermelhos apareceram, e ali consegui ver que o jonin estava desacordado. - Ei... Acorda. - somente chamava. Sem resposta. Alguma merda havia acontecido. Procurei por seu corpo, o virei com dificuldade e consegui ver: um ferimento, e dos grandes. - Por que ele não falou sobre isso antes? - perguntei para mim mesma, arrumando seu corpo. Meus olhos voltaram ao normal e a escuridão tomou conta, mas ao fundo tinha uma pequena luz vermelha. - Não tenho outra escolha. - falei. Assim segui a caverna na direção da pequena luz.

Vinte minutos andando buscando a luz escarlate. Cada vez mais ela aumentava. Quando cheguei no limite eu descobria onde nós estavámos, com um lago de lava a minha frente, me surpreendi: um vulcão.

- Puta merda...

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A Arte das Chamas
A menina tomava novamente um decisão sábia, pouco ela poderia fazer ali naquele lugar para com Kemura, ela então rapidamente toma seu caminho para dentro da caverna, e o que menos ela esperava aconteceu, eles estavam dentro de um vulcão, fato esse que seria um pouco preocupante pois el não seria rapida o suficiente para sair da caverna antes de ser derretida, mas não havia sinais de que ele iria entrar em erupção, olhando para o lago de chamas a menina conseguiria sentir o cheiro de enxofre, ficaria muito tonta se continuasse por mais tempo perto do lago, olhando para sua frente haveriam três portas, cada uma diferente da outra, a primeira porta era vermelha e tingida de vermelho, a segunda porta era tingida de azul, e a terceira era tingida de preto, um momento duvidoso para a menina mas ela saberia o que fazer se usasse de sua inteligência

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O fato de estarmos dentro de um vulcão me preocupou, aquilo poderia explodir em chamas e matar nós dois. O exalar de um cheiro estranho me fazia querer sair dali imediatamente, mas conseguia resistir um pouco. Ficar ali me faria tonta aos poucos.

Haviam portas a minha frente, três ao total. Uma vermelha, uma azul e uma preta. Teria que escolher uma delas rapidamente. - Vermelha me remete a lava. Azul me remete ao gelo. Só me sobra a porta preta. - raciocinei. Sempre gostei de preto para falar a verdade.

Com a escolha feita, tentaria abrir a porta e entraria.

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A Arte das Chamas
A escolha da ninja se provaria um pouco intensa, ao abrir a porta ela poderá notar que aquilo é um salão vazio, e não há nada nele, era isso que ela veria se usasse apenas seus olhos normais, mas como era uma ninja com olhos especiais, não seria problema para ela notar objetos específicos na área, havia um interruptor perto da porta ela a encontraria se procurasse um pouco, ao ligar tal interruptor ela notaria que era uma sala de medicina, e havia aparatos cirúrgicos, seria sorte da ninja? Algum ser divino estaria olhando por ela? Tudo que se sabe é que o sensei precisa de aparatos médicos o quanto antes

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Seria muita sorte minha se, na porta que eu tinha escolhido para entrar, tivesse luz. É claro que não, estavámos num vulcão afinal de contas. Era um espaço totalmente escuro, mas... será que a mesma estratégia de usar o meu poder ocular também funcionaria? Eu tentei. Ativei-os e percebi que havia objetos pela sala, mas gastar energia com aquilo era besteira. Comecei a procurar algo para gerar luz... E, pásmem, havia um interruptor. Apertei o botão sem exitar. A luz elétrica surgiu clareando toda a sala. Os objetos que tinha visto somente vulto, na hora já podia ver o que era: diversos aparelhos médicos. - Por que isso está aqui? - questionei a mim mesma. Adentrei mais a sala e fui olhando tudo que havia. Algumas coisas pareciam ser utéis, principalmente para a situação de Kemura.

Enquanto procurava algo estranho aconteceu em minha mente, ouvia uma voz de um menino. O menino era o assistente da Tsuchikage, e pedia pelo relatório da minha missão com Momoi. - O local que nos informaram havia sangue e mortes, enfretamos uma ninja muito habilidosa, encontramos um buraco florido e por último, uma cabana. Nessa cabana, estava o nosso alvo procurando por algum livro, mas na realidade era um clone. O verdadeiro se matou em nossa frente para não nos dar nenhuma informação. Isso foi o que aconteceu. - passava mentalmente o relatório.

Depois dessa interrupção, voltei-me a olhar pelos objetos ao redor. Procurava por algo que serviria para cobrir machucados, algum kit de primeiros socorros. Vasculhava a sala o mais rápido que conseguia até achar o que definia como necessário para o jounin. Saí da sala e voltava para Kemura.

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A Arte das Chamas
A jovem Shinobi dos olhos rubros tomava escolhas quase que inconscientemente mas por sorte ou azar ela estava em uma situação ruim, após achar providencialmente equipamentos e aparatos médicos, a menina estava com outro problema que no começo parecia pequeno mas que no fim era um problema maior do que imaginava, a escuridão, a escuridão a impediria de realizar qualquer procedimento médico, a ausência de luz, nem mesmo seus olhos rubros tinham a capacidade de ver os detalhes dos ferimentos do ninja, as opções da menina eram tentar realizar os procedimentos no escuro e correr o risco de até causar a morte do jounin, ou carrega-lo até o quarto onde ela encontrou os aparatos, um pouco se passa até a decisão da ninja, ela ouve alguns grunhidos de Kemura, - esse é o templo... – ele diz como se quisesse falar ou avisar algo a Nanama, mas ele não consegue continuar a frase e então desmaia novamente, a menina tem todo tempo do mundo para escolher sua opção, mas talvez Kemura não tivesse o mesmo tempo.

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Não sabia o que fazer… Tudo bem, peguei o kit de primeiros socorros, mas o que eu faria para salvar o meu superior? A escuridão era minha inimiga. Tratar o jonin no escuro era arriscado, tinha que levá-lo para a sala de cirurgia que havia achado. Enquanto pensava num jeito de salvá-lo, ele tentava falar alguma coisa. – Como assim “esse é o templo”? - perguntava para ele mesmo sem saber se ouviria ou não. – Preciso te tirar dessa escuridão, se não morrerá, seu babaca. Devia ter me falado quando saímos da vila que estava machucado já! – reclamava com ele.

Raciocinei um pouco e descobri algo que poderia me ajudar. Em um selo especial, criei quatro cópias de mim. – Temos que levá-lo para a sala de cirurgia que está lá para a frente. Vamos! – dizia para as clones de mim. Com toda nossa força, carregaríamos o corpo de Kemura até lá. Se desse certo, assim que chegássemos à sala, começaria a tratá-lo com o kit que havia achado.  

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A Arte das Chamas
  Mais uma ideia genial da ninja foi traçada, ela fez quatro clones para lhe auxiliar em carregar tal ninja, mesmo assim não adiantou muito, pois os clones são até talvez mais fracos que ela. Passando-se algumas tempo carregando tal ninja Banana percebe a presença de alguém no entorno do lago, essa pessoa havia entrado na sala de porta preta, o que a ninja faria a seguir, as opções eram várias mas ela teria de pensar em Kemura e também em sei cansaço pois não descansa faz algumas horas, o homem em si tinha uma capa preta e não se podia ver muito sobre ele, além de que era bem alto e de um porte físico bem grande..

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Tentar carregar Kemura era uma tarefa difícil. As clones não conseguiam fazer muito, apesar de serem quatro de mim. Levamos muito tempo para chegarmos na metade. — Vamos lá, estamos quase lá. - incentivaria no meio do caminho. Eu original permaneceria olhando para frente, para enxergar qualquer coisa.

Em um determinado momento, conseguia enxergar que nos não estávamos sozinhos: havia mais uma pessoa ali no lago e tinha entrado na sala que tinhamos que ir. Com gentileza colocava Kemura no chão com as clones e as fazia explodir para o chakra voltar para mim. Em silêncio, comecei a andar para a porta preta.

Olhando de canto para dentro da sala podia ver um homem ali, ele era grande e forte, o tipo de pessoa que não queria encontrar. — Merda, merda, merda! Por que logo agora aparece alguém para atrapalhar? - pensei.

Eu não sabia se aquela presença era hostil, mas entre contar com a sorte que poderia ser um aliado e acabar morrendo, preferi por permanecer quieta e continuar observando o que aquela pessoa ia fazer naquela sala.

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A Arte das Chamas
 A presença de um ninja não significava algo bom para Nanama, seu cansaço extremo não deixaria ela lutar com todas as suas forças, e talvez até nem houvesse uma luta, pois ela teria de se preocupar com o líder e a si mesma, após alguns segundos a menina que se aproveitou da escuridão escuta algumas palavras do homem - não, aquele idiota só esta me dando trabalho, acho melhor matar ele de uma vez antes que algum time de resgate venha e isso se torne um evento de guerra - o homem dizia em sua maior seriedade e então trancava a porta preta que outrora serviria para ajudar a ninja, após tranca-la ele lança a chave em direção ao lago de fogo, um movimento um tanto curioso feito por tal ninja, a pergunta talvez se instauraria na mente a Uchiha, "por que ele lançou a chave fora" questão essa que seria respondida logo, após lançar a chave ele segue em direção a porta vermelha e entra nela, a menina agora deveria decidir o que fazer novamente, abrir a porta preta a força ficar parada ir atrás do homem, ela teria tempo de pensar em várias soluções, mas o líder dela não.

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Estar ali estava se tornando uma armadilha, por que diabos teria um homem daqueles dentro de um vulcão? Observava com bastante atenção o que ele fazia ali na sala da porta preta. O estranho começou a falar sozinho, palavras sobre matar uma pessoa, time de resgate e evento de guerra.

Não é da Vila das Fontes Termais então, se não saberia que já está em guerra com Iwa. - pensei, ligando os pontos. — Mas de quem ele está falando de matar, será que é de Iwagakure? - pensava nas alternativas.

De repente o homem se movimentou para fora da sala, retirei a cabeça do canto da porta desejando que ele não tivesse me visto. Camuflada na escuridão não fui vista, ufa. Observava o homem, em extremo silêncio, trancando a porta. Ele caminhava até o lago de lava e… jogava a chave da porta lá. — Não acredito nisso. - amaldiçoava ele mentalmente. O estranho do manto negro se movia para outra porta, a vermelha. — A porta do fogo? Por que? - questionei a mim mesma. Decidi por segui-lo até ficar na beirada da porta, que nem tinha feito na porta preta. Quanto mais aproximava da porta, a temperatura parecia aumentar. — Realmente era uma porta que remetia a calor. - concluí.

Tentava ver o que teria ali, será que tinha a pessoa que ele queria matar?

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A Arte das Chamas
 A nossa protagonista não passava pelos seus melhores dias, ela havia conseguido recuperar um pouco de seu fôlego graças aos momentos em que não precisava usar de toda sua durabilidade, uma coisa inusitada havia acontecido com tal ninja, a porta na qual havia os medicamentos necessários, estava trancada e sem as chaves, mal sabia a ninja, mas o homem havia jogado a chave como parte de seu protocolo, o local estava prestes a entrar em erupção, mas a menina precisaria descobrir por si mesma de alguma forma, talvez com a lava borbulha do próxima dela, ou talvez até a temperatura que havia aumentado gradativamente, mais uma situação de ultimato acontecia com a menina, o seu líder de missão ainda estava bem avariado, e ela não tinha muitas energias restantes, agora mais uma vez a menina deveria decidir e não havia muito tempo sobrando, seu sensei estava em um estado péssimo e agora outro problema surgiu, o lugar logo seria uma pilha de lava.

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A situação era... desesperadora. Um jonin morrendo perto de mim e minha melhor alternativa era a sala da porta preta, o homem do manto havia jogado a chave da porta no lago de lava. A temperatura ia aumentando numa velocidade absurda e o suor começava a cair de minha testa. Estávamos dentro de um vulcão e aumento de temperatura não era muito agradável para mim e Kemura-san. Tinha duas portas para entrar: a azul ou a vermelha. O que eu havia pensado sobre as portas estaria correto: a azul levaria-me ao gelo e a vermelha levaria ao fogo. O extremo frio não era benéfico para mim, nem mesmo o fogo. A porta preta era o único caminho possível. Corri até a borda do lago na esperança que a chave ainda estava inteira, e estava. — A chave! - surpreendi-me ao olhar ela ali. Voltei até o Kemura. — Kemura, acorda! Sua salvação é a chave que está no lago. Tenta fazer alguma coisa para pegá-la de volta... Eu sou inútil agora. - pediria para o jonin se levantar e me ajudar.

Caso Kemura conseguisse recuperar a chave, o ajudaria a chegar a porta preta e nós entraríamos na sala o mais rápido possível. A partir dali começariamos a cuidar de seu ferimento de alguma forma.

Caso ele não conseguisse se recuperar, eu teria que largá-lo, infelizmente. Sua situação não era favorável para mim, seria uma decisão difícil, mas teria que ser feita. Entraria na porta azul, esperando gelo. Veria que o "conteúdo" da porta estaria trocado, então iria na porta vermelha.

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A Arte das Chamas

Os problemas que a menina tinha pareciam somente aumentar e se acumularem, a porta trancada, a lava se espalhando, o sensei ferido, mas os céus pareciam ter ouvido as preces de tal garota, Kemura se levanta e vai até nanama, ele não consegue se mover direito, mas algo no seu inconsciente não deixaria aquela situação permanecer, ele então usa de uma manipulação em suas mãos e diz - fique tranquila menina, já te disse - ele então toma fôlego e muita coragem, momentos se passam, ele sente uma dor terrível, urra de dor mas consegue pegar a chave, antes de sentir algum tipo de dor sua adrenalina fala mais alto, ele então vai em direção a sala preta, ele havia visto que o homem saiu dela, não estava completamente desacordado, num ato quase heróico novamente o sensei livra nanama da morte, novamente, ele abre a porta rapidamente e se lança junto dela para dentro enquanto fecha a porta com os pés, finalmente ele poderia ser devidamente tratado.

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Em um ato milagroso e de heroísmo, Kemura usava de suas últimas forças para salvar a nós dois. Quase em estado de desmaio, usava de seu ninjutsu para recuperar a chave que tava na lava.

Não é possível que ele conseguiu. - pensava rapidamente. No momento que pegava a chave a erupção do vulcão começava a ocorrer. Em desespero, nós dois começamos a correr para a porta preta, onde abria a porta e me jogava para dentro. Pulava junto a mim, e fechava a porta com os pés.

Conseguimos... - disse para ele. — Temos que dar um jeito nesse machucado seu. - comentei.

Respirava pesado por causa dos últimos acontecimentos, mas ainda levantei-me para procurar os aparatos médicos para ajudá-lo a se recuperar do ferimento que tinha.

Buscaria por aquilo que seria útil para curar aquele machucado. Gazes, alcool e alguma pomada.

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A Arte das Chamas


Parece que os céus ouviram as preces da menina, a situação começou a melhorar para ela, Kemura com alguma dificuldade conseguia se curar, provavelmente seria repreendido pela menina, ele agiu de maneira irresponsável e seria cobrado por tal, ele já conseguia conversar e tinha consciência, ao menos mais do que anteriormente.

A menina se olhasse ao redor mais um pouco acharia um "Bento" mesmo não sabendo do que se trata se ela entregasse para o ninja ele iria produzir um remédio para uma melhora rápida - Parece que estamos vivos, isso já é uma vitória, após minhas ações creio que nossa missão ficará difícil, mas somos fortes, ficamos vivos até aqui, acho que conseguiremos se seguirmos mais um pouco - ele dizia enquanto ainda estava deitado se curando.

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Procurando por aparatos médicos, pensava sobre tudo que havia acontecido com nós dois. Desde a nevasca até nossa corrida pela vida com Kemura machucado, só de pensar naquilo me deixava irritado.

Como um jonin como você pode me esconder sua situação? - repreendi ele enquanto olhava nos balcões e gavetas da sala. — Quase que a missão vai por água abaixo, ou já foi né.

Um pouco mais incisiva na busca, acabei por achar um pote. Sem saber o que era, dei para Kemura. — Sabe o que é isso? - falava enquanto entregava para o mesmo. Olhou e olhou... Depois de um tempo começou a produzir um remédio para ele. — Bom que conseguiu se recuperar. - dizia ao ver ele conseguindo se curar. — Claro que somos fortes, você está vivo. Só não sei o que é tudo isso... Salas dentro de um vulcão e um homem de manto... - eu falava enquanto andava mais pela sala, investigando e olhando ao redor, até que olho para cima e vejo uma marca estranha. — ... Mas que merda é essa, Kemura? - perguntei enquanto chamava sua atenção e apontava para cima.

No momento em que ele olhou a marca, ficou assustado de forma quase imediata. Dizia para nós saírmos de lá imediatamente. — Calma aí, me explica o que está acontecendo... O que significa essa marca?! - exclamaria para ele, em busca de respostas.

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