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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Convidado
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O sossego do laboratório subterrâneo de Konohagakure era algo qual fazia falta ao jovem. Os corpos em tanques de vidro chamavam atenção, em especial o recém obtido no país do vento. Desta vez, porém, ele não estava ali para isto, utilizaria do DNA do Yuki que outrora recebeu, e de um outro corpo.

Lenta e delicadamente o homem adaptou o DNA, manejando-o delicadamente conforme era necessário. Retirou uma seringa da gaveta à sua esquerda, e colocou o cultivo nesta, posteriormente injetando-a em seu próprio braço, finalizando o processo.

— Isto é... — interrompeu-se, sentia-se estranho devido a recente adição de DNA a si mesmo. Por fim, deitou-se numa maca que estava ali por perto e pôs-se a dormir. Esperava não ser interrompido - nem mesmo pela espada tubarão que grunhia de vez em quando.

1750, 2045.

http://narutorpgakatsuki.com.br/t50851-bingo-book

Samehada
Rank: S
Descrição: Samehada (鮫肌; literalmente significa "Pele de Tubarão"): A mais terrível das sete espadas, que tem a aparência de uma faca gigante coberta de escamas de tubarão. É uma arma viva e consciente. Ela também é chamada de "Grande Espada" (大刀, Daitō)

Liberação de Gelo (氷遁, Hyōton; Panini "Estilo Gelo") é a kekkei genkai de natureza avançada do clã Yuki, e permite que os usuários combinem o chakra à base de vento e água para criar e manipular gelo, formando-os em várias estruturas.

Essa kekkei genkai tem sua origem no clã Yuki. Devido ao seu poderoso uso denta linhagem, o clã passou a ser perseguido e chamado de "clã maldito". Quando o usuário libera o seu chakra, as proximidades circundantes se tornam frias o suficiente para provocar a queda de neve.

O gelo produzido por Haku criava ataques resistentes à base de fogo, apenas derretendo um pouco ao entrar em contato com as chamas de Sasuke. Como demonstrado por Haku, como uma criança, ele também poderia manipular a forma de água nas proximidades. Além disso, qualquer água por perto é uma vantagem, já que o usuário pode simplesmente congelar a água para criar gelo. Usando sua habilidade especial, Haku foi capaz de utilizar a técnica secreta de seu clã, o Espelhos Demoníacos de Cristais de Gelo, o que lhe permitiu criar qualquer número de espelhos flutuantes feitos de gelo para usar como um escudo ou prender um adversário. Com a Liberação de Gelo, Haku também podia criar uma cúpula em torno de si, que era capaz de bloquear vários selos explosivos de uma só vez, mantendo-se praticamente intacta.

Usando a Liberação de Gelo, é possível criar armas, como uma espada de gelo ou envolver os punhos com gelo, para se defender de ataques ou complementar seu poder ofensivo. Kahyō foi capaz de criar uma técnica de aprisionamento (禁錮術, kinkojutsu) que lhe permite, eficazmente, neutralizar seu oponente, uma vez que ele teria que dedicar todo o seu chakra para manter-se aquecido e evitar morrer congelado. Essa técnica lhe garantiu a ocupação como mestre do Castelo Hōzuki.
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❝ This is for long-forgotten
Light at the end of the world
Horizon crying
The tears he left behind long ago ❞
CH: 1150/1150 HP: 800/800 ST: 00/05

O que certamente muitos não sabiam sobre Akemi, é que sua maior ocupação quando não estava em missões, era se dedicar a aprimorar seus conhecimentos e capacidades na área da medicina. Por este motivo, a jovem Uchiha transitava de um lugar ao outro, através das ruas e becos escurecidos de sua vila a passos apressados, a hora era muito avançada naquela altura da madrugada, a escuridão só reforçava a dificuldade de atravessar algumas vielas, mas não desistiu de chegar ao seu destino final, o laboratório de Konoha. Depois de algum tempo de caminhada abaixo da luz do luar, a Kunoichi chegou à porta do destino que escolhera outrora, adentrando-o sem delongas para o interior já melhor iluminado por luzes brancas e artificiais. "Espero encontrar algum médico de plantão ou algum especialista de desenvolvimento de remédios." Suas intenções pareciam ir além de uma mera pesquisa ou curiosidade habitual, a urgência de sua ida era justificada a saciar algo que a destruía de dentro para fora, talvez uma possível doença que lhe roubava a visão gradativamente. Desde seu recente descoberto poder ocular e, também graças a um trauma emocional fortíssimo, ao despertar o Mangekyō Sharingan, a Chunnin estava perdendo pouco a pouco a visão e, graças a sua inteligente dedução, ela considerou este fato aos olhos especiais, levantando suspeitas que eles a prejudicavam. Mesmo convivendo com Mordred, a Uchiha mais forte no mundo todo, jamais teve esses questionamentos, afinal seu passado era bem diferente do atual momento, era branco como a neve e agora, bem... Carmesim como sangue. A dor sobre os globos oculares eram de fato muito exaustivos, a visão limpa outrora se prejudicava sem qualquer outro motivo aparente, mesclando uma visão turva a uma mais nítida sem avisos prévios, embaçando as vistas e lhe causando desespero por não entender o que se passava. Sedenta por encontrar algum ninja capaz de ajudá-la a encontrar um antídoto a sua dificuldade, a moça não deixaria de tentar uma saída de seus problemas, em seu pensamento era possível desenvolver uma medicação que impedisse talvez que se entregasse a escuridão total. Os pés a guiaram por entre corredores repletos de salas, mas também bem iluminados, entretanto um lhe chamou a atenção, pois foi quando passou pelas escadas, adentrando ao andar subterrâneo que ao passar por uma porta fechada, pode ouvir grunhidos estranhos... Curiosa e afim de encontrar respostas, seus olhos negros tentaram encontrar algo no quarto, olhando pela abertura de vidro da porta, entretanto mesmo na ponta dos pés, por conta da baixa estatura e falta de iluminação, a menina resolveu ser um pouco mais direta, pois não conseguia ver nada.

Tem alguém aí? — As mãos giraram a maçaneta após o questionamento, sua voz ecoou audível e claramente sem qualquer tom brusco ou ameaçador.

Ao abrir a porta a empurrou lentamente, o som parecia ser o resmungar de uma criatura fantasiosa, mas apenas quando acendeu as luzes, através de um interruptor na parede, pode ter uma visão clara - ou nem tanto, visto a dificuldade em enxergar - a figura de um homem e de... Alguma coisa próxima a ele - esta sendo a Samehada. Esperava que ele não estivesse morto, ou melhor dizendo, esperava que a "coisa" próxima a ele não o tivesse matado.


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O sono tranquilo do homem findou-se no momento em que a espada tubarão grunhiu devido a indagação daquela voz distante, suave e feminina. Ponderou do porque alguém incomodaria-o naquela altura do campeonato, era visível que estava dormindo, se bem que, estava num local infestado de cadáveres.

— Sim, estou aqui. Eu e esta espada falante. — apontou para a arma, e bocejou, levando a mão direita à boca. Samehada grunhia, dizendo para seu dono que muitas horas haviam se passado desde a última vez que ele a alimentou, e que ela estava com fome. Togata ergueu-se, sentando na maca onde se encontrava; Samehada rastejou até seu mestre, tocando-o, e sugando uma porção de seu chakra. Ruía de felicidades.

— E então, o que a trás até aqui... quem é você mesmo? — perguntou, curioso. Não podia enxergar claramente, afinal, seu olho direito ainda estava fechado.

1750, 1645

Samehada
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Seu corpo ficou atrás do batente da porta, escorada sobre a parede com as mãos em frente ao seio, relutante em talvez entrar sem ser convidada, portanto ainda ficou ali, sem entrar. Em todo caso, seus olhos se focaram no objeto ao qual o mesmo havia apontado há pouco. "Uma espada?" A dúvida lhe trouxe pensamentos diversos, imaginando se talvez aquela resposta fosse algo irônico ou não pela falta de conhecimento. Levando em consideração que apenas possuía treze anos de idade, saber sobre a existência de armas que podem simplesmente tomar atitudes de seres vivos, como realizar sons e até mesmo movimentar-se um pouco como um animal esgueirando-se, tomou a menina de surpresa.

Ora... Isso é mesmo uma espada? — Ainda possuía traços de menina inocente que excediam a personalidade forte de seu clã maldito, nem sempre era apenas Uchiha, permitindo-se ser criança ainda, em alguns momentos.

O objeto permaneceu grunhindo mais intensamente e, logo após alguns segundos, foi na direção de uma das mãos de seu portador misterioso. Ao olhar em volta, vários cadáveres pareciam preservar-se a decomposição graças ao líquido esverdeado no qual estavam mergulhados, em sua maioria, dentro de grandes recipientes de vidro grosso. A aparelhagem do local era sofisticada e uma sala como aquela não era recomendada para se tirar uma noite de sono, ainda mais sobre uma maca de alumínio típica para manuseio de corpos para autópsias.

Eu? Bem, eu sou Akemi Yuki, sou uma Chunnin e estava passando nos corredores à procura de algum médico disponível a atender minha urgência, na verdade, não é bem urgência... — A timidez se mostrou, pois estava sem jeito por tê-lo acordado sem querer. — Em todo caso, acho que te atrapalhei no cochilo... Me desculpe. Como se chama? — Olhava com bastante atenção o homem, mas ainda mais atenta a espada misteriosa. Estranhamente Akemi estava maravilhada com o objeto, chegando ao ponto de imaginar que aquele seria um bom animal de estimação, visto suas características peculiares e engraçadas.


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Da mesa, pôde-se ver a jovem ruborizar conforme observava a espada tubarão, que ao lado do seu mestre, ainda ruía de felicidades; havia saciado sua fome, afinal. Enfim, não se tinha muito o que fazer, o cochilo do garoto já havia sido interrompido, portanto, só restava-lhe responder as perguntas da Akemi Yuki. Aliás, Yuki? Seria esta uma criança da linhagem que horas atrás Togata implantou em seu corpo? Tinha lá suas dúvidas.

— Oh. Não confia em mim? Aproxime-se e veja com seus próprios olhos a graciosidade de tamanha lâmina. — a mão direita que repousava sobre o joelho correu pelo cabo da arma, que no instante seguinte, fora arremessada à garota. — Só tome cuidado, ela suga chakra ao contato. — avisou, mas sabia que ela não o faria, pois já havia saciado sua fome momentos atrás.

— Então, senhora Yuki, qual seria sua urgência não-urgência? — levantou-se da maca, firmando os pés no chão - cambaleou a princípio, mas manteve-se firme, ainda não se sentia muito bem - e caminhou em direção a criança. — Me chamo Togata Mirio, ou melhor, Togata "Uchiha" Mirio. Um integrante da linhagem extinta que há muito viveu por aqui. — estendeu a mão num gesto amigável, fitando a jovem de cabelos negros.

Estava em seu vilarejo, portanto, não tinha preocupações quanto a sua linhagem sanguínea.

1750, 1645.

Samehada
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Ora, embora Mordred sempre a chamou de garota confusa e imprevisível, na realidade, salvo alguns em momentos, era bem simples, na verdade, era simples até demais, pois se entretinha com pouco, sua atenção e curiosidade eram grandes para justificar isso. Togata estava sentado à beira da maca, aparentemente observando a Uchiha que estava hipnotizada com a espada, a menor mal teve tempo de vê-lo a encarar, pois Samehada parecia muito mais atrativa no momento do que o rapaz. "Ela parece um cachorro feliz..." Estava bem animada em continuar apenas ali, observando-a, mas a voz do rapaz mais uma vez a despertou de seu breve passatempo e sua atenção foi roubada.

Ah, confiar? Bem, não é que eu deva ter medo, mas você estava dormindo numa sala cheia de corpos e com uma espada que é uma graça... Eu só fiquei receosa. — Quando entrou no quarto iluminado o viu tomar em punho a espada e a lançar através do manuseio do cabo da mesma, de modo que girou 180 graus no ar, deixando o lado do cabo para que a menina a empunhasse antes de sua queda. — Mas... — As mãos se esticaram, a espada era maior que ela, deveria se preparar para apanhá-la, entretanto os olhos lhe pregaram uma peça de mal gosto. No instante que calculava a forma de se prostrar da melhor maneira e aparar o objeto, sua vista se desfocou imediatamente, com isso o objeto passou ao lado da garota, caindo no chão enquanto grunhia, aparentemente, Samehada não gostou muito do vácuo. De forma cômica a menor permaneceu com as mãos à frente do corpo, esperando o objeto, que só pode ser visto momentos depois de cair no chão e sua visão retornar a forma nítida. Corou imediatamente, mais do que antes. — Eu acho que calculei mal... — Ironicamente estava explicito que era esse o problema, sua visão prejudicada, não de cálculo, talvez já saciando a curiosidade sobre a "urgência não-urgente" de a qual Togata se referiu.

Mesmo depois de sua falha miserável, a menor abaixou-se, tomando o cabo da arma em mão e a sentindo entre seus dedos da destra. A pele das bochechas ardiam, mas tentou não demonstrar que ainda estava sem jeito. A textura similar a escamas pode ser sentida facilmente ao tatear a lâmina, embora ao levantar o objeto próximo do rosto pode confirmar que se assemelhava a uma espécie de peixe, um tubarão com a pele áspera e grossa. Como visto, a arma não lhe proporcionou qualquer investida feroz a fim de tomar seu Chakra, embora alertado por aquele rapaz, então ela tentou levá-la ao homem novamente, muito embora a espada parecia ser fiel ao dono e já começar a "andar" sozinha em direção a ele.

Desculpe, ela talvez não tenha gostado de eu deixá-la cair. Na verdade é bem este o meu caso urgente... Estou tendo dificuldades em ver em alguns momentos... Sempre que posso venho ao laboratório para tentar encontrar alguém que possa me ajudar em meus treinamentos médicos, achei que iria encontrar a resposta para esse meu problema. Talvez eu precise mesmo de óculos... — Cessou ao vê-lo erguer-se em pé, a sua frente. As palavras a seguir a surpreenderam mais do que qualquer outra coisa nos últimos dias, ele era um Uchiha, afinal. — Queria ser igual a você e ter essa coragem de assumir esse Clã tão abertamente... — Pronunciou distraída já vendo a espada indo em direção aos pés de seu proprietário, a alguns passos de distância dela.


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— Receio, huh? — murmurou, fitando-a ainda com a mão estendida. A lâmina outrora arremessada caíra no chão, a garota Yuki havia se posicionado, porém, calculou mal, muito mal. Samehada esbravejou-se, e rastejou de volta para seu dono, chateada com a situação. Mirio, apesar de debilitado, viu claramente do que se tratava a urgência não-urgência da criança: cegueira.

— Bom, não ligue tanto para esta espada. Vive reclamando, e uma queda de vez em quando não faz mal a ninguém. — soltou um riso, e Samehada grunhiu em resposta, esbravejando-se novamente. — Não se irrite, ela está ficando cega, não te deixou cair por mal. — disse, envolvendo a mão outrora estendida no cabo da espada, e desta vez, entregando-a para a pequena Akemi.

— Pois bem, vejamos o que se pode fazer quanto esta cegueira parcial. Aliás, nem sempre é bom assumir possuir tal linhagem, nosso clã é problemático, e nossos olhos cobiçados por muitos. — falou, e caminhou para a maca que outrora deitou. — Venha até aqui e veremos o que fazer quanto a esta cegueira. — concluiu, forrando-a para a criança. Foi neste momento que Mirio percebeu que sua temperatura estava mais fria que o habitual.

Um dos efeitos dos genes Yuki, eu presumo.

1750, 1645.

Samehada
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O fracasso a desconcertou tão fortemente que sequer reparou a mão estendida do homem, não foi por mal, entretanto, pouco pode fazer para consertar sua gafe depois, visto que ao ouvi-lo pronunciar-se, o viu levando a mão a espada novamente. Samehada parecia ter sentido o baque da queda e não gostado nada disso, resmungando em seguida, estava em seu direito, mas ela deveria relevar a situação, se fosse possível uma espada "reconsiderar". A mão canhota foi a altura do rosto, precisamente indo em direção aos olhos e os massageando levemente por cima das pálpebras, a dor lhe possuiu em intensidade moderada, incomodando-a. Dois segundos depois os abriu, a visão lhe havia retornado em cem por cento, ficando tudo mais nítido do que outrora, o incomodo também cessou parcialmente. Desta vez o homem entregava a arma diretamente nas mãos da Chunnin. "Pesada..." concluiu, ao sentir o peso desta sobre o punho destro. Sua gafe pelo menos rendeu ao homem uma gargalhada, revelando que mesmo em situações embaraçosas, ele não tinha receio nenhum de rir do infortúnio alheio.

Bem em todo caso... Foi mal aí espada... Não queria te derrubar. — Acariciou a pele áspera sem muito atrito, pois não queria ferir-se com seus dentes afiados. Quando se deu conta que havia acidentalmente revelado um pouco de informação demais ao comentário do homem sobre sua linhagem, ficou claro que ele já havia notado que ela também era uma amaldiçoada. — Eu não costumo dizer essas coisas, mas acho que acabei falando demais devida a vergonha que senti há pouco. Eu na realidade sou uma Uchiha também, muito embora meu sobrenome não represente meu real clã. — Pegou a espada e delicadamente a soltou para que esta voltasse ao dono mais uma vez. Pode notar que um olho do homem estava fechado desde o início da conversa e isso só reforçou uma dúvida que se instalou em sua mente. Mais do que depressa, ativou o Sharingan em seu nível 3, pois queria provar-lhe algo. — Como pode ver, eu realmente possuo o tal laço sanguíneo do Clã... Poderia fazer isso com seus olhos também, por gentileza? — Sua intenção não era atacar, mas provar uma teoria e acabar de uma vez por todas com sua dúvida.

Ver Tokaga preparar a maca para uma possível consulta médica também não a preocupava, ela apenas queria que ele fizesse como pedido, não importando qual seria o nível desperto por ele, ela tinha dúvidas que, sem Mordred por perto para lhe auxiliar, talvez aquele homem pudesse revelar respostas. "Espero que minha intuição não esteja errada sobre este homem." Caso o homem fizesse o que a menina pediu, ela apenas desativaria o Doujutsu e se sentaria sobre a maca, como indicado por ele.


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O movimento sutil da criança momentos antes da arma ser posta em sua mão revelou que seu problema ocular era mais sério do que se imaginava. A perda parcial da visão era um dos problemas do Mangekyo Sharingan, porém, Mirio não sofria de tamanho problema; seu corpo possuía as células daquele homem. Ainda sim, era um cenário que não achava confortável, sabia que podia recuperar a visão da criança, mas sabia dos problemas que isso poderia acarretar para si caso fizesse aquela coisa. Se perdeu em pensamentos por um instante, mas o resmugo da espada-tubarão chamou sua atenção, felizmente.

— Bom, somos da mesma linhagem, aliás, sua verdadeira linhagem... Yuki, correto?  — estendeu a mão destra, e desta surgia uma réplica da arma de outrora, de tamanho inferior, desfazendo-a em seguida. A mão esquerda, que segurava a lâmina, livrou-se desta a colocando no solo e, no instante seguinte, fora em direção ao olho direito, abrindo este. O vermelho carmesim predominava.

— Pois bem. Aqui está a prova de que sou um Uchiha, e bem, metade Yuki. O motivo de eu estar aqui embaixo dormindo, bem, você viu agora pouco. — falou, tirando os dedos da área ao redor do seu olho direito, coçando-o em seguida. Por fim, a jovem havia deitado na maca como fora instruída, restava-lhe apenas ser tratada por Togata, que permaneceu de pé por alguns instantes.

— Não surte. — sussurrou, e fitou Akemi nos olhos; uma ilusão seria iniciada, e ela saberia todos os segredos sobre o Sharingan.

1750, 1595.

Spoiler:
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Notavelmente, mesmo após seu pedido, o homem mergulhou em um pequeno momento de imersão em pensamentos, visto a pausa que fez para de fato a responder algo posteriormente. A criança não tinha medo, sinceramente, sua vida estava um caos e embora ainda transparecesse uma simplicidade infantil, a ausência de Mordred e Yuzuriha, sua namorada e melhor amiga, respectivamente, a tirou de seu mundo perfeito, lançando-a a uma profunda falta de razão de certo ou errado. Já fazia um mês desde que sua vida mudou, de Yuki para Uchiha, de bem acompanhada por amante e amiga, a solidão absoluta em um quarto de hotel... Não era fácil ser usuário dos olhos carmesim, ainda mais quando boa parte de sua história não fazia sentido. O questionamento dele não lhe trouxe boas lembranças, pois afinal ser Yuki, coisa que imaginou realmente ser durante treze anos, era impossível de trazer lembranças, tanto boas quanto ruins. Antes de deitar-se na maca ela o olhou nos olhos, ainda em tom vermelho.

Na verdade, é meio estranho o que vou dizer, mas descobri que sou Uchiha não tem nem mesmo um mês direito... — Se fosse analisar friamente a situação, a jovem havia desperto a linhagem e despertado o Mangekyō Sharingan num curtíssimo tempo de intervalo, poderiam chamá-la de prodígio, mas a verdade era outra, as experiências em seu corpo, ainda quando jovem em Kiri, fizeram com que suas habilidades hibernassem por anos e, assim que libertas dos efeitos das técnicas nela utilizadas, evoluíram muito mais rápidas do que em pessoas comuns. — Incrível manipulação de Hyoton, eu adorava fazer esculturas como essa quando possuía essa capacidade... Em especial eu sabia fazer coisas bem perigosas. — Pausou ao vê-lo abrir o olho com o Sharingan ativo. Como proposto, ela não teve intenções secundárias, apenas desativou os seus próprios olhos especiais e finalmente posicionou-se sobre a maca. — Eu só pedi para ativá-los pois sabia que se fosse um falso Uchiha jamais o conseguiria ativar quando quisesse... Foi só pr-... — A voz cessou em meio a frase, o rapaz a induzia em uma ilusão aparentemente reveladora, permitindo assistir parte de suas memórias e experiências. Ao final destas, mesmo que ainda estivesse sobre a indução da técnica ocular de Togaka, poderia ver no canto dos olhos da garota pequenas lágrimas se formando. — Ela é especial para você? — Sussurrou levando a mão destra aos olhos, antes de qualquer exame, enxugando-os emocionada. Parte pela cena proposta pelo Genjutsu, parte por lembrar-se dos jantares com Mordred. Mesmo sendo uma ilusão, não questionaria a veracidade dos fatos, o convívio com a Sannin da folha a ensinou a ver através até mesmo de ilusões como aquela, não eram mentira, confiava nos ensinamentos de sua amante.


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As imagens de um passado não tão distantes açoitaram a mente do homem, e da jovem. A informação que estes continham foram passadas um para o outro, em segundos, mas que para eles, pareceram horas. A história de Akemi chocou Togata, que, engoliu a seco quando viu a face daquela mulher. Inquieto, permaneceu imerso em pensamentos sobre Mordred, até que a voz da mulher o tirou de tal estado, estático.

— Eu adquiri esta capacidade de manipulação recentemente, algumas horas atrás, na verdade. E bem, sim. Ela era especial para mim. Morreu em minhas mãos, por estas mãos, na verdade. — olhou de soslaio para ela e sorriu-lhe torto, estava triste. — Mas isto não é um assunto para agora. Aliás, porque chora? Ela é especial para você? — Indagou, levando a mão direita ao olho da criança, limpando a lágrima que escorria pelo canto de seu rosto.

— Ah, quanto a sua cegueira; o único meio de anulá-la é com a troca de nossos olhos. — as três tomoes sumiram, e uma shuriken de quatro pontos deu lugar; seu dojutsu estava ativo em máxima capacidade.

1750, 1595.

Mangekyo Sharingan
Descrição: O Mangekyō Sharingan (万華鏡写輪眼; Literalmente significa "Olho Copiador Giratório Caleidoscópico"), observado ser os "olhos celestiais que vêem a verdade de toda a criação, sem obstrução" (天壌の理を掌握せし瞳, tenjō no kotowari wo shōaku seshi hitomi), é uma forma avançada do Sharingan, só foi ativado por poucos membros do clã Uchiha. E também por Kakashi Hatake, que não possui sangue Uchiha.

Samehada
Rank: S
Descrição: Samehada (鮫肌; literalmente significa "Pele de Tubarão"): A mais terrível das sete espadas, que tem a aparência de uma faca gigante coberta de escamas de tubarão. É uma arma viva e consciente. Ela também é chamada de "Grande Espada" (大刀, Daitō)
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❝ This is for long-forgotten
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A garota permaneceu deitada, os olhos negros estavam abertos e olhavam diretamente para o teto branco daquele laboratório, na verdade, o branco e a luz forte eram predominantes ali, deixando um excelente contraste aos grandes cilindros transparentes borbulhando com líquido verde em seu interior, com corpos e experiências. Aquela cena lhe trouxe uma nova lembrança de quando era torturada em Kiri, por cientistas loucos, revirando suas células e objetificando seu corpo. O homem lhe parecia ser bem gentil, trazia inclusive um cuidado diferente, de alguém preocupado com emoções de uma garota tola, era quase como se alguém não importasse apenas com o que ela é, mas sim o que ela sente, tal semelhança era algo que lhe despertava saudades, afinal Mordred era exatamente assim para com a menor. "Morreu em minhas mãos, por estas mãos" repetiu mentalmente, certamente trazia peso a ele e Akemi sentiu isso.

Choro porque não a vejo há muito tempo e antes de nos afastarmos, eu não agi bem, lutamos e a enchi de desgostos com minhas atitudes, foi no dia em que descobri que tinha ligação aos Uchiha... — Fechou os olhos num instante, ouvindo a resposta sobre a cegueira, os resultados não lhe eram favoráveis. Por mais que não tivesse motivos para desconfiar de Togata, trocar seus olhos com os dele a deixava com medo, era uma cirurgia que poderia ter seus riscos. — Eu enfrento um dilema... Se eu não o faço, ficarei cega e nunca mais a verei, se eu os troco bem... Eu só seria mais uma Uchiha na história, agindo com egoísmo. — Refletia ainda com seus olhos levemente fechados.

As lágrimas teimavam em sair tímidas do canto dos olhos, porém em alguns instantes o líquido transparente e salgado deu lugar a algo mais vivo e quente. Sangue brotou do olho esquerdo, correndo em abundância numa linha fina que desceu pela bochecha e foi para o pescoço, devida a posição. A decisão estava feita, entre a escuridão e o egoísmo, mais uma vez os sentimentos lhe fizeram optar pelo caminho que a beneficiava e, quando abriu os olhos, seu Doujutsu estava ativo, com uma luz intensa e carmesim que fitou o homem decidida. Com o Mangekyō estampado em seu rosto, ela o olhou de volta, deixando claro seus sentimentos.

Eu não posso esquecê-la, eu tenho que encontrá-la, eu sei que vou estar me amaldiçoando ainda mais por isso, mas eu preciso vê-la novamente. — As mãos foram para as laterais da maca, segurando as beiradas com força, como se já estivesse preparada para canalizar a dor que eventualmente sentiria caso ele optasse por dar seguimento ao que foi sugerido. — Se é o único meio e estiver disposto a fazer... Eu aceito... — Estava carregada por receio, a experiência não lhe parecia ser agradável, afinal era uma cirurgia complicada.


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O desenrolar da conversa com a criança por algum motivo nos levou até aquele momento, onde nossos "passados recentes" haviam sido revelados um ao outro em meio a conversa no laboratório subterrâneo de Konohagakure no Sato. Infelizmente, para Mirio, a saudade de Kitare era inevitável, e o pesar de sua morte também. Culpou-se por ser fraco, amaldiçoou os olhos que possuía, mas tinha consciência de que sem eles não seria o herói que desejava; fazia aquilo por Kitare, e por seu sonho.

— Nós, Uchihas, somos seres que possuem muito amor para dar, e por causa disso, somos amaldiçoados. Amor e ódio são dois lado da mesma moeda, e você sabe bem disso. — teceu selos, e uma cópia surgiu ao seu lado, preparando-se para o processo de remoção dos olhos da criança. — Adormeça. — falou, injetando uma seringa no pescoço da mesma. O líquido transparente perpassou a agulha, e adentrou o corpo de Akemi, que dormiu no ato. Togata e sua cópia arrumaram outra maca, colocando-a perto de Akemi. O clone repetiu o processo em seu original, que também dormiu.

...

Com os preparativos concluídos, era a hora da operação. Ambas mãos eram necessárias para iniciar o processo de remoção dos olhos de Akemi. Lenta e delicadamente, com uma das mãos, fizera incisões nas laterais dos globos oculares enquanto a outra mão permanecia utilizando de uma técnica medicinal, regenerando-a a nível celular. Com o processo concluído, colocou os olhos num cilindro graduado cujo interior estava repleto de um líquido esverdeado preparado anteriormente. Com Togata, porém, fora mais fácil, uma vez que este possuía células regenerativas devido a Kekkei Genkai que possuía em seu corpo e as habilidades de cura que desta provinha. Os olhos destes, porém, foram postos num segundo vidro.

Com a primeira parte do processo concluído, restava apenas finalizar o mesmo. A princípio, o clone de Togata catou os olhos de seu original e os transplantou nos olhos da criança Uchiha, curando-a com a técnica de outrora e tendo êxito no transplante. Não obstante, fizera o mesmo com o seu mestre; catou os olhos da Uchiha e os transplantou, deixando sua regeneração cuidar disso.

— Acordem. — falou o clone, tocando ambos em seus ombros e extinguindo-se em seguida. Mirio havia despertado, e notado que seu olho direito ainda permanecia fechado, todavia, sentiu um novo poder fluindo por este.

1750, 1210.

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Ouvir as palavras daquele homem não trouxeram muito efeito ao tranquilizá-la, mas mesmo assim, aparentemente, ele também parecia afetado pelo assunto, ambos estavam feridos, cada um de seu jeito. De qualquer jeito, não demorou muito para que o produto injetado em seu pescoço a consumisse, as mãos afrouxaram à beira da maca, fazendo com que todo o corpo desfalecesse pesadamente sobre esta. Não poderia sentir mais nada, seu corpo estava entregue a qualquer capricho que o homem quisesse, entretanto havia confiado a ele, afinal de contas, o desejo de não deixar sua luz se apagar e rever Mordred a motivou a correr os riscos. Não se perdoaria se não tivesse tentado, ao menos, recobrar a saúde dos olhos. Quando adormeceu, lembranças e sonhos puderam ser reproduzidos em sua mente, mas não teve sequer alguma força para esboçar reação no mundo real, estava naquela altura, em meio a cirurgia, porém a única imagem que pode lembrar, era a dos olhos de Mordred, de alguma forma a protegendo de longe, de pensamentos ruins.

Quando pode sentir o toque da mão de alguém sobre seu ombro já havia se passado algum tempo, aparentemente era a deixa para que despertasse, contudo seu tratamento era um pouco mais minucioso do que o homem, portanto antes que abrisse os olhos, a jovem possuía uma faixa e gases sobre os orbes oculares, de modo que os protegessem do clarão do quarto mesmo cobertos por suas pálpebras. Lentamente começou a se erguer, primeiramente sentando-se sobre a beira da maca, a faixa permaneceu sobre o rosto mais alguns instantes enquanto a menina repousava as mãos sobre o ombro direito de Mirio, quase que acidentalmente, ao tatear para se localizar. Sem jeito, o frio do corpo do homem, lhe trouxe certeza que era o Uchiha, afinal há pouco tempo atrás, ele havia dito a respeito de um transplante de células em seu corpo.

D-Desculpe... — Recolheu as mãos e as trouxe junto ao seio. Por baixo dos panos, seus olhos permaneciam fechados, levando-a escuridão, era apenas um tempo a mais que precisava para se recuperar da cirurgia, era tudo que precisava. Mesmo ainda sem experimentar a nova visão limpa que adquiriu, o poder que emanava através de seu corpo, trazia a menina a sensação poderosa de que não era mais a mesma, tinha uma força diferente e absurdamente complexa. Era quase que todo seu corpo tivesse aceitado que o auge de seu poder ocular finalmente amadureceu. — Você está bem, Togata-San? — Respeitosamente o questionava, pois ainda não o viu para tomar suas próprias conclusões.


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O som do metal sendo tateado recobrou a consciência de Mirio, que estava imerso em pensamentos acerca dos novos olhos que possuía. O cansaço outrora obtido em seu olho direito não findou, todavia, sabia que este estava funcional, mas ainda sim, perguntava o por que deste permanecer fechado. Seria um dos efeitos colaterais do Sharingan? murmurou para si mesmo enquanto ajudava a criança enfaixada.

— Está tudo bem, Akemi-Nii. —  as mãos gélidas foram ao encontro da cabeça da criança, afagando-a. Não sabia muito bem o que fazer naquela situação, afinal, um dos seus olhos estava funcional, enquanto os da criança, bem, enfaixados. De toda forma, tinha de ir embora dali, mas não podia deixar sua companheira; deu alguns passos, e catou uma cadeira de rodas que repousava no canto da sala, levando-a até Akemi. — Que tal irmos embora daqui? Creio que terá de ficar com estas faixas por uns dias... — Indagou, pegando na mão direita de Akemi. Não obstante, caçou uma bala de café no bolso de sua calça; fazia tempo desde que saciara seu vício.

— Ei, você tá bem? — concluiu.

1750, 1210.

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Ao ouvi-lo falar e responder o questionamento, a menina sorriu de canto, ainda mais ao sentir o toque da palma da mão lhe afagar as madeixas em tom negro e pontas em tintura ruiva. Felizmente, havia ocorrido tudo bem, porém sua capacidade regenerativa, embora fosse uma ninja médica, a impediria de fazer com que experimentasse a luz tão cedo. Ou pelo menos, era pra ser assim, pois mesmo na escuridão momentânea, sua audição não a enganava, e podia ouvir algo que era puxado até ela, algo que ela conhecia muito bem, por trabalhas às vezes na área hospitalar da folha. Ao ouvir o metal chocar-se no alumínio ao pé da maca, confirmou-se o que ela tinha imaginado, era uma cadeira de rodas. De fato deveria repousar sobre a cadeira e ir embora dali, mas sua teimosia era digna de uma criança da idade.

Eu já estou bem. — Se ergueu um pouco mais, deixando as costas eretas enquanto as mãos iam de encontro a nuca, precisamente procurando os nós que mantinham as faixas sobre os olhos. — Não posso te pedir que se preocupe tanto comigo, você deve ter coisas a fazer... — A menina realmente não queria atrapalhar mais, talvez ele realmente estivesse à procura de outra coisa para fazer, era melhor arriscar atrasar a recuperação, do que vir a prejudicá-lo.

Sem mais delongas, os nós foram desfeitos, tamanha foi a precisão em desatá-los que logo começaram a desenrolar em torno do rosto pálido da jovem. Cirurgias como aquelas, geralmente não apresentavam muita perca de sangue, mas diga-se de passagem que ela estava mais fraca que o habitual, pois devida a tristeza dos últimos dias havia deixado de comer com regularidade. Ao finalmente se livrar de todas as ataduras, retirou dos olhos as gazes. Como esperado, não foi tão fácil se adequar a luz do laboratório e, em meio a um pouco de sensibilidade e dor, seus olhos começaram a se abrir, já com o Doujutsu vivo em sua capacidade máxima em ambos os olhos.  Com um movimento rápido saltou da maca, ficando em pé em uma postura convincente de que estava bem, porém alguns segundos depois levou as mãos ao apoio da cadeira, sentando-se debilitada pela tontura. Deveria ir há algum restaurante em breve, ou para casa, no hotel, para se alimentar.

Togata-San, desculpe te segurar mais. Eu preciso me reabastecer, fui imprudente esses dias... — Levou a mão a testa, fazendo sombra aos olhos, cansados pela luz branca e intensa. — Aqui. Este é o endereço de onde eu vivo atualmente, se precisar me encontrar lá, caso queira conversar mais, me procure aí. — Retirou um cartão do bolso lateral do casaco negro, o cartão era o do hotel, com informação relevantes, como horário aberto, dias disponíveis, localização e até mesmo preço da diária.

Independente do que ele optasse por fazer, a Uchiha não o questionaria ou julgaria em sua decisão, ele aparentemente havia vindo de Suna há pouco tempo, informação que ela absorveu durante a ilusão, e talvez estivesse esperando a oportunidade para resolver seus assuntos na vila da folha.


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Imprudente, a criança levantou-se da maca e forçou seu corpo cansado para mostrar ao homem que estava "bem", o que não era bem verdade. As pequenas e frágeis mãos correram pela faixa em seus olhos, desatando os nós e revelando o carmesim em sua forma amadurecida. Um sucesso. Togata pensou, sorrindo.

— Bem? Longe disso, você não está bem. E quem mandou retirar as faixas? Não seja imprudente. — A mão outrora estendida serviu como apoio a Akemi, que cambaleou e acabou sentando na cadeira para recuperar-se. Togata caminhou em direção a uma mesa metálica e desta, retirou mais faixas e gazes para cobrir os olhos de sua paciente. — Não tire estas faixas até eu dizer que o possa fazer. — repetiu o processo de outrora, enfaixando os olhos da pequena Uchiha. Com a mão livre, pegou o cartão estendido, lendo-o.

— Por enquanto eu não tenho nada a fazer, então, levarei-a para casa. É minha paciente, afinal. — disse, empurrando a cadeira de rodas para fora do laboratório. Samehada estava de volta ao local que pertencia; costas de seu mestre.

1750, 1210.

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CH: 1150/1150 HP: 800/800 ST: 00/05

Dentro de suas limitações, seu corpo estava mais frágil naquele momento, podia sentir que lá fora o dia já poderia ter raiado e se, realmente já fosse dia, a luz do sol talvez estivesse muito forte, logo mesmo que tentasse parecer durona, não conseguiria aguentar sair daquele quarto sozinha tão cedo e ir pra casa. A luminosidade a incomodava e, aparentemente, Togata sentiu-se na obrigação de lembrá-la que não estava em cem por cento, sendo assim, apenas relaxou sobre a cadeira enquanto as mãos pequenas correram até as laterais acolchoadas para apoiar os braços enquanto o ouvia reclamando por parte de sua teimosia. "Eu acho que estou exagerando mesmo... Ele me lembra a Mordred, sempre preocupada... Chega a ser engraçado, pois isso faz dela a melhor pessoa... Ah sua idiota, que saudades, onde você está?" A comparação era inevitável, ainda mais pelo simples motivo de serem Uchihas, e como o próprio homem ali presente disse, Uchihas amam demais, por isso acabam sendo vítimas de seu próprio sentimento, amaldiçoados.

Ora, eu não sou criança. — Resmungou enquanto o via dar-lhe as costas, em busca de novas ataduras e gazes para seus olhos fragilizados. — Eu preciso encontrar aquela mulher que você viu na minha mente... Não vou mentir, estou muito preocupada com o sumiço dela, faz muito tempo desde que não a vejo... — Cessou quando este a colocava numa posição para que seus olhos fossem levemente cobertos por gaze e, depois de posicionar os panos, colocar ataduras em volta. Voltou a escuridão. — Eu... Bem, se não for pedir demais, já que está disposto a me levar pra casa eu preciso te perguntar uma coisa enquanto vamos indo... — Obviamente, ela não perguntaria ali, esperaria para que chegassem ao hotel e precisaria de alguns momentos a sós com o shinobi. Na verdade, ela tinha um motivo muito grande para não demonstrar que estava com os olhos enfaixados.

Depois de alguns instantes, ambos saíram dali, Akemi era auxiliada por Togata, o destino seria o hotel onde a kunoichi vivia.


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CH: 1120/1645 HP: 1250/1250 ST: 00/05

O retorno ao laboratório para a criação do remédio era algo necessário para anular o excesso de chakra que o jovem Emiya consumia em suas missões ou treinamentos. Estava um tanto quanto receoso, apesar de ser um gênio, não sabia se aquilo daria certo, e se desse, bem, era uma vitória. A arma tubarão grunhia, há muito seu dono não a alimentava, portanto, ele o fez antes mesmo de começar todos os preparativos para a criação da pílula que outrora imaginou.

Veloz, o garoto tateou os objetos necessários para a criação da pílula enquanto pensava nos acontecimentos recentes de sua vida, e o fato de ter abandonado Akemi em meio ao desconhecido. — Mas ela estava junto de Mordred... — pensou consigo mesmo, observando o teto do laboratório. Aquilo não o reconfortava de jeito algum, mas querendo ou não, devia continuar tocando sua vida, com ou sem Akemi nela.

Enfim, terminou as arrumações e deu inicio à sua criação.

A pílula militar que Emiya possuía fora o único item essencial para a criação de uma nova. Esta, usada como receptor para o chakra, misturada com diversos outros químicos, fora modificada para diminuir o gasto exorbitante de chakra que o homem utilizava em suas técnicas provenientes dos transplantes em seu corpo, principalmente o de Mokuton. O processo, apesar de fácil, possuía variáveis: na primeira tentativa, o chakra do homem fora suprimido por completo. Em sua segunda tentativa, o gasto fora reduzido pela metade. — Eureka! — comemorou, desfazendo a técnica que utilizada e seguindo para a maca para dormir.

A espada tubarão permanecia a seu lado, atenta.



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CH: 1645/1645 HP: 1250/1250 ST: 00/05

Acordou, e rumou para a casa de sua amiga. A espada tubarão o acompanhava.



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